quinta-feira, 21 de maio de 2015
diPÓma
"Tinha-me esquecido, o Conhé tem problemas com o seu diploma de licenciado em Direito. Cheguei a ter uma copia que ele entregara na Ordem dos Advogados, onde se via que fora grosseiramente falsificada.
Alias à altura muitos advogados levantavam incidentes no processo pondo em causa a sua legitimidade para advogar. Nunca provou a sua licenciatura apresentando um diploma original.
Mantenhas"
Farra em Brasília: Petição para a substituição da embaixadora e outros
Assine a PETIÇÃO (copie e cole, pois não estou a conseguir): https://secure.avaaz.org/po/petition/PR_PM_PANP_Imprensas_e_Midias_Sociais_Sites_da_Rep_da_GuineBissau_Mudanca_da_embaixadora_e_Consul_na_Embaixada_da_GuineB/share/?new
DENÚNCIA: Primeiro-Ministro, ponha a sua sensibilidade social em prática
"Entre viagens, e obras inacabadas e mal adjudicadas sem interesse nenhum, é preciso apurar o que se passou - e se passa - no INSS.
Sr. Primeiro-Ministro:
Exija aos responsáveis a prestarem contas, e, já agora comece pelo extinto secretariado de Estado da Segurança Social do Governo de Transição. Existem vários indícios e provas de má gestão do dinheiro dos Contribuintes e Beneficiários do sistema da Segurança Social...
E mais…o dito Ex-secretário de Estado Alípio (Conhé) continua a RECEBER até à data presente no INSS, a título de quê não se sabe...
BÔ PARA ÉS BRINKADERA DI BRINKA KU KÉ KI DI DJINTIS BÓ!!!
T.N."
CUIDADO, MUITA ATENÇÃO: Há dois dias que recebo chamadas e SMS destes números: 6288705, 6607928 e 6850997 (Vitória e Ligia). Insultam, insultam, insultam e ameaçam matar e esfolar... São familiares do AGRESSOR...Volto a deixar um alerta às autoridades da Guiné-Bissau: se atacar desta vez vai ser muito, mas muito feio. Para já, vou à PJ denunciar e entregar as mensagens. MINISTRO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA, PRIMEIRO-MINISTRO: Ponham ordem no país. Se eu quiser VIRO ESTA MERDA KABEÇA BAS PÉ RIBA...AAS
Greenpeace denuncia pesca ilegal chinesa nas águas guineenses
A Greenpeace apresentou hoje em Pequim, China, o resultado de um grande inquérito que revela que as frotas chinesas pescam ilegalmente na África Ocidental, incluindo na Guiné-Bissau.
De 13 em 1985, o número de navio de pesca com pavilhão chinês ou propriedade de empresas chinesas aumentou para 462 em 2013, refere a organização ambiental. Em oito anos, a organização não-governamental identificou 114 casos de pesca ilegal realizados por aqueles navios em águas da Gâmbia, Guiné-Conacri, Guiné-Bissau, Mauritânia, Senegal e Serra Leoa.
HOJE no CCFBG - Concerto Kimi Djabaté
O Movimento Cultural UBUNTU, em parceria com a CABAZ DI TERRA, organizam um concerto, no dia 21de Maio do corrente, pelas 21h00, no Centro Cultural Franco-Guineense, com o objectivo de dar a conhecer o djidiu guineense Kimi Djabaté.
Concerto com Kimi Djabaté
Data: 21 de Maio de 2015
Local: Centro Cultural franco-guineense
Início: 21h00
Ingresso: FCFA 3.000
Teatro:
Karam - Agrupamento Cultural UBUNTU
Músicos convidados
Binhã
Iragrete
Nelson Bomba
Super Camarimba
Mariama Djabate
Tino Trimó
Zé Manel
Nino Galissa
Nota: bilhetes à venda no Centro Cultural franco-guineense.
quarta-feira, 20 de maio de 2015
Carta Para os Meus Amigos da Guiné-Bissau
"Li algures que a melhor idade é aquela que nos permite o luxo de já não termos que provar mais nada a ninguém, nem que somos inteligentes, nem que somos cultos, nem que somos capazes, nem que somos bonitas nem coisa nenhuma. Isto vem a propósito de ter sentido, nos últimos tempos, a necessidade de contar as minhas histórias sem qualquer resquício de medo ou sequer desconforto com as críticas, quem escreve expõe-se, sobretudo quem escreve sobre si mesmo.
Cheguei a Portugal logo no início da década de 80, quando os portugueses ainda não tinham tomado a consciência do que realmente tinha mudado com o 25 de Abril, com o devido respeito, penso que muitos ainda continuam sem saber. Por esses dias ainda pairava o medo, de falar, de contestar, de cada um fazer o que lhe aprouver sem ter que coadunar-se ao arquétipo do politicamente correto, do certinho, sobretudo, tratando-se de uma menina.
O problema, é que trazia comigo muitas inquietações, já tinha percorrido as estradas da Venezuela e da Colômbia de dia e de noite, sabia-as de cor, e é impossível passar por aquelas fronteiras sem bagagem. Demasiadas histórias das chacinas das Farcs, dos cartéis de droga, dos índios "Guajiros" dos assaltantes de autocarros, da delinquência comum, e, de todas as vivências que, já nessa altura, estavam ao alcance de qualquer miúda que vivesse em Caracas ou em Cartagena das Índias. Muitas histórias, muitas inquietações e demasiadas certezas.
É neste contexto que pouco tempo depois cheguei a Coimbra com o propósito de estudar direito e tornar-me advogada. Achei a cidade muito calma, tal como já tinha achado o Funchal, ainda bem, não tinha apetência para grandes distrações. Mas, uma pessoa tem que viver, tem que preencher as folhas em branco do seu diário com alguma coisa, para além de marrar, e foi nisto que descobri o magnifico Café Moçambique. Na altura, ícone da cidade.
Durante a noite era frequentado pelos toxicodependentes da zona, e claro, pelos passadores, proxenetas e pelas meninas de conduta duvidosa. Mas à hora do almoço era o ponto de encontro dos estudantes universitários africanos. Simplesmente maravilhoso, de um dia para o outro abriram-se as portas dos convívios africanos, das tertúlias africanas, da gastronomia africana, da música africana, mais concretamente guineense, e a verdade é que tudo se me afigurou um déjà vú.
Os meus genes reconheceram logo o óleo de palma, a manteiga de cajú, o sentido de humor que só o guineense tem, as centenas de sons que fazem sem articular uma palavra, quando as mesmas se tornam desnecessárias pois, já te disseram tudo, já te fizeram rebolar e sentir dor de tanto rir. E a música… tinha aquele meu colega, hoje ilustre advogado, a quem chamávamos Guto, que tocava viola e cantava as músicas de José Carlos, e, é incrível, como ao ouvi-las sentia saudade de um lugar que ainda não conhecia. Com os meus amigos guineenses sentia-me em casa, melhor ainda sentia-me na casa dos meus avós.
O outono de 1990 foi muito duro, voltei de férias da Madeira e quando entrei naquele que era o melhor lugar de Coimbra já não estava ninguém, os meus amigos tinham-se formado e regressado à terra. De repente tudo tinha perdido o encanto. Então em 1991, nas férias da Pascoa fiz a minha mala e abalei para a Guiné. Fui matar as saudades de uma terra que amava sem nunca a ter conhecido, queria abraçar aquele povo de sorriso fácil, de alegria genuína, de hospitalidade única, queria ver os rios, as praias, a savana e os pântanos de que os meus amigos tanto me tinham falado.
Fui profundamente feliz na Guine, ainda hoje consigo fechar os meus olhos e fazer o circuito de Bissau, revejo-me na rua onde fica o Hospital Simão Mendes, com aquelas árvores centenárias, no Porto, na feira de Bandim, seguindo naquela estrada de terra batida e vermelha como o sol de África a fervilhar de vida, da vida dos guineenses que diariamente lutam pelo seu sustento, muitas vezes, tendo para isso que negociar a sua própria dignidade…
Fui feliz na esplanada da gelataria Baiana, na Praça do Império, numa outra esplanada cujo nome extraviei nas notas soltas das minhas recordações, a comer ostras assadas e a beber cerveja sem limites sem medo sem pudor, fui feliz a comer do mesmo prato com outros amigos à sombra de uma árvore a melhor iguaria que jamais provara. Foi lá que eu vi o pôr-do-sol mais belo de todo o planeta.
Agora sim posso dizer com conhecimento de causa que morro de saudades da Guiné, agora posso dizer com legitimidade, porque o amor legitima tudo, que não me conformo com o destino deste país, com a estupidez, com a ignorância, com o menosprezo com que estes políticos de meia tigela os têm mal governado durante tantos anos.
As vezes esmorecemos, as vezes sentimos que inevitavelmente, definitivamente, tristemente perdemos o comboio, mas, graças a Deus, os guineenses para além de todas as suas virtudes tem mais esta, são, definitivamente, um povo persistente. Portanto, a esperança é o único caminho possível.
Quanto a ti, meu mais novo amigo da Guiné, a minha admiração e meu respeito, apesar de não concordar totalmente com o modo e com alguns conteúdos, penso no entanto que, o teu caminho de luta se apresenta demasiado longo, demasiado hostil, que durante essa viagem perdeste demasiado, o que talvez justifique o teu grito. Mas, tem cuidado para que na desolação dos teus dias feitos noites não transponhas a fronteira que inevitavelmente te torne igual a eles.
Um abraço,
Yaneth Torres"
NOTA: Muito obrigado. O Guto de que fala e com quem estudou em Coimbra, é meu irmão. Um abraço. AAS
DÚVIDA: Grelha ou peneira?
À famosíssima TGB, peço apenas que me enviem a 'famosa' e propalada 'nova grelha' de programas que andaram a exibir. Quero-o em papel, com todas aquelas cores do arco íris com que nos cansaram durante duas semanas. Aquilo parece mais um ponto no oceano - aliás, para se ler bem eu teria de ter um ecrã de 1000 polegadas!!!
Mas eu topei logo. A TGB não tem sequer uma grelha. Tem, isso sim, uma grande peneira que, para nossa desgraça, deixa passar tudo que é mau. Filmes em russo, sem legendagem? A TGB tem. Filmes que já passaram há tanto tempo que já só se vê tudo baço? Também.
Mas a TGB tem também coisas boas. Tem um pivot, o Upa Mendes. Tem boa dicção e presença. Não é, portanto, um pantomineiro. Mas neste País, assente literalmente na poeira e na porcaria, parece que ninguém reconhece os valores, ninguém premeia o mérito.
Alguns apresentadores estão tão mal, mas tão mal vestidos que é impossível não olharmos para o lado, de tão envergonhados. É pena que a direcção da TGB não mostre um esforço por agradar. Não custa nada - é só chamar pessoas que sabem - e que tenha vontade (não confundir com ser um soldado) em servir. E em progredir.
Há um programa que se faz sempre debaixo de uma palmeira. O seu apresentador não tem rede. É corajoso, há que reconhecer. Mas o ruído, nomeadamente de um gerador, deita tudo a perder. Quem viu esse programa em especial concordará comigo: parecia que estavam a comer pedra!
Nós temos uma costa fabulosa, uma das mais belas deste continente. Deve ser uma canseira para a TGB oferecer aos seus telespectadores essas belas imagens. A TGB começa o que quer que seja e de repente salta para outro programa, e logo a seguir corta essa sem aviso, sem respeito pelo espectador, para emitir uma telenovela do tempo do Kubistchek. Não não há pachorra.
Arrumem a casa. A classe trabalhadora da TGB e o telespectador que vos assiste não merecem nada disto. Estamos a falar de uma televisão com perto de 30 anos! A postura devia ser outra. Ninguém merece. António Aly Silva
INICIATIVA PARA A RESTAURAÇÃO DA IGREJA DE GEBA
Teve lugar no dia 9 de Maio, em Bissau, uma assembleia de Filhos, Netos e Amigos de Geba cujo objectivo centrou-se na sensibilização e mobilização de recursos para a restauração da Igreja de Geba, uma das mais antigas do país e património histórico e cultural da vila de Geba e uma das referências da identidade dos descendentes desta localidade - conhecidos por Kristons di Djiba. A igreja actual foi construída em 1934 e está neste momento ameaçada por uma degradação progressiva que requer a resposta urgente di "djintis di djiba", as quais são reservadas o papel de guardiões deste património.
Esta iniciativa foi lançada pela Diocese de Bafatá e está a ser apropriada pelos seus destinatários, que decidiram assumir o desafio de criar as condições para que dentro de um ano seja realizada as obras de restauração do imóvel e devolver o orgulho que este símbolo representa para a vila e suas gentes.
A assembleia de Filhos, Netos e Amigos de Geba decidiu criar uma organização que vai pilotar a iniciativa, consubstanciada numa Direcção Executiva liderada pelo Embaixador Apolinário Mendes de Carvalho na Assembleia Geral que tem no Sr. Pedro Vaz o seu presidente e no Conselho Fiscal presidido pelo Eng. Nicacio José Pereira. Estes órgãos foram hoje empossados e mandatados para implementar o programa apresentado pela direcção eleita.
A assembleia geral assumiu em nome de todos os filhos, netos e amigos de Geba no país e espalhados pelo mundo, o compromisso de juntarem-se em comunidade e agir colectivamente para a promoção do património, material e histórico - cultural de Geba e os interesses comuns do seu desenvolvimento social. "Fidjus di Djiba Lanta" é o lema escolhido para a mobilização geral de todos os destinados da iniciativa.
Na assembleia foi apresentada uma mensagem do Bispo de Bafata, que se junta a esta notícia - " Kumpu Igreja di Djiba I Kontinua misson di garandis di no djorson" resume o apelo do pastor da diocese, Dom Pedro Zili.
INICIATIVA PARA A RESTAURAÇÃO DA IGREJA DE GEBA: Deus vos ajude
Digníssimo irmão Aly Silva,
Primeiramente gostaria de agradecer pela sua contribuição em prol do desenvolvimento da nossa terra.
Sou Francisco Mendes, pessoal que foi designado para coordenar os processos de recenseamento eleitoral na diáspora, em Cabo-Verde, de Dezembro de 2013 à Fevereiro de 2014.
Em nome da Comunidade dos Filhos e Amigos de Gêba, gostaria que publicasse no seu blog a presente mensagem em anexo e algumas imagens que mostra o estado de degradação da histórica Igreja de Gêba.
Por este motivo, os filhos e amigos de Gêba decidiram criar a partir de uma Assembleia Geral uma Comissão para a sensibilização e mobilização de recursos para a restauração da referida Igreja, uma das mais antigas do país e património histórico e cultural da vila de Gêba e uma das referências da identidade dos descendentes desta localidade - conhecidos por "Kristons di Djiba".
Mais uma vez gostaria de lhe agradecer pela actualização DI NOBAS DI NÔ TCHON minuto à minuto para os guineenses espalhados pelo mundo fora, que actualmente se sentem em casa atraves do seu blog e parabenizar antecipadamente por completar os 20.000.000 de visitas.
Com os respeitosos cumprimentos.
Francisco Mendes
Fidju di Djiba
Tel: 5704447 ou 6704447
Banco Mundial financia MEF com 3,5 milhões de dólares
O governo da Guiné-Bissau e o Banco Mundial assinaram ontem, em Bissau, um acordo de financiamento de 3,5 milhões de dólares para um projecto de reforço da capacidade do Ministério das Finanças. O documento foi assinado por Vera Songwe, directora de Operações do BM e pelo ministro guineense da Economia e Finanças, Geraldo Martins.
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