domingo, 14 de setembro de 2014

Nani, bala sobra...Fassi kê?!: Com que então eu "tenho os dias contados". Fazes-me um desenho?!



PM Domingos Simões Pereira quer "redimensionar" função pública guineense


O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, pretende "redimensionar" a administração pública do país em que diz reinar "a improdutividade, a inoperância, o desleixo e o absentismo", referiu num artigo escrito para uma publicação estatal.

"Vamos modernizar a nossa administração pública (...). Propomos redimensioná-la, redefinindo a sua missão e os seus efetivos, bem como as funções necessárias", refere.

Segundo o chefe de governo, em conjunto com os sindicatos há que escolher entre "o recrutamento daqueles que são melhores e mais competentes" ou "continuar a ter uma função pública onde reina a improdutividade, a inoperância, o desleixo e o absentismo".

No dia-a-dia da Guiné-Bissau, a maioria dos serviços estatais funciona de forma limitada ou não funciona de todo, entre outras razões devido à contínua instabilidade política e militar do país.

No entanto, de acordo com fontes governamentais, a folha de salários não tem parado de crescer e ainda não há números definitivos sobre os compromissos assumidos. O novo executivo, eleito em abril e empossado em julho, iniciou a regularização de salários em atraso na função pública, encarando a medida como uma prioridade para normalizar setores como a saúde e educação.mNo entanto, Domingos Simões Pereira defende uma reorganização geral.

"Se formos capazes de concordar em que é pertinente o aumento das horas de jornada de trabalho", entre outras medidas, "não restarão quaisquer dúvidas de que o Orçamento Geral do Estado representará uma melhoria substancial do salário, bem como das condições laborais dos servidores do Estado".

No mesmo artigo publicado na edição de setembro da revista "Nô Administraçon", do Ministério da Função Pública e Reforma Administrativa, Domingos Simões Pereira aponta como objetivos "instituir o princípio da meritocracia nas nomeações públicas" e "estabelecer contratos por objetivos".

No âmbito das regalias, o líder do governo promete "implementar carreiras profissionais, apostando na formação contínua" e "melhorar gradualmente a remuneração salarial".

Tenho mais balas: Agora, é um alcoólico - e pedófilo - o João Galvão Borges


É uma trabalheira, mas alguém tem de o fazer...Assim, cá vai disto:

ATENÇÃO: Este escroque que responde pelo nome de JOÃO GALVÃO BORGES é pedófilo (para além de alcoólico). Cuidado com as vossas criancinhas...

Este imbecil persegue-me há muito tempo. Alguém que eu não conheço, que nunca vi na vida? Não admito!!! Se o senhor meu Pai fosse vivo, talvez soubesse a razão...leiam:







"Você é um alcoólico em fim de vida - pelo menos alguns dos seus sobrinhos assim apregoam. Eu dou-lhe um desconto, sabe porquê? Porque você é um escroque, um traste na verdadeira acepção do termo. E, ao que julgo saber, tem inclinações PEDÓFILAS...as histórias que se descobrem, não?
Vá tugindo e mugindo, pois não perde por esperar, seu grandessíssimo filho da puta sem vergonha. Meta com gente da sua laia - os alcoólicos (anónimos ou não) e trate da sua vida e vá vivendo os seus últimos dias com a segurança social europeia. Tenho dito, seu cabrão."

Peço desculpa, mas eu não sou Jesus Cristo, que levou um estalo e deu a outra face. AAS

NÃO SE GASTA CERA COM RUINS DEFUNTOS: Bem, agora é o mandinti - o macaquinho de imitação e da irritação - a querer ser engraçadinho...Doentes?, não, obrigado. Não estou! E o hospital de Júlio de Matos nem fica assim tão longe de Mafra...Foda-se! AAS

sábado, 13 de setembro de 2014

OPINIÃO/100 DIAS GOVERNO: Um País 'mon di simola'


"Decorridos cem dias de governação, os unicos sinais de destaque com repercurssões na vida socio-politica guineense, foram os anuncios sobre os celebrados pagamentos de salarios da Função Publica, como se desses actos de elementaridade governativa, fosse, o exclusivo das preocupações e dos ensejos do povo guineense.

Porém, o paradoxo em tudo isso, é que dessas duas lufadas de ar fresco que foram dadas aos nossos cronicamente falidos funcionarios publicos (FP), resultaram, uma, das diligências e bons oficios encetados pelo Presidente da Republica junto às instancias da UEMOA que culminou no desbloqueamento de 28 milhões de euros que cobriram cerca de três meses de salarios da FP e, a outra, resultou, de mais um gesto de magnitude e de solidariedade do povo irmão de Timor Leste, para com o povo da Guiné-Bissau.

Nos entretantos da realização dessas acções de grande alivio para os servidores do Estado, ressalta-se pela negativa, a ausência gritante até agora, de quaisquer diligências relevante do governo no sentido de colmatar essa crônica demanda dos servidores do Estado. Mais grave ainda, é que, para além de não se pro-activar nesse sentido, nenhuma acção, propostas ou perspectivas foram ainda feitas ou apresentadas pelo governo que consubstanciam alguma preocupação do executivo na senda da resolução dessa missão primaria e elementar de governabilidade. Alias, missão ja antes resolvidas com certa perenidade e sem grandes parangonas por executivos anteriores do mesmo campo politico.

Paradoxalmente, ao invés, o governo parece alheado de tudo, perdido e omisso na resposta as demandas mais prementes do povo..., quiça na busca de um rumo, cujos esboços começam a deixar traços poucos encorajadores.

A nosso ver, o que fica mal, em tudo isso não é o facto de sermos um pais pobre, mas sim, o facto de não se fazer nada para ao menos sair dessa situação de indecência que roça a mendicidade de Estado. E triste admitir que, nesses cem dias de governação sob a alçada do novo governo, o guineense funcionario publico e suas familias, sabem que não é o Estado que eles servem que lhes paga o seu salario, ajudando-o a alimentar a sua familia e pagar a escola e a saude dos seus proximos. Eles sabem que são pagos, pelas acções de solidariedade comunitaria/regional e pela caridade de um pais irmão.

Por este andar, fica-nos-a sempre mal esta postura, muito mal mesmo, pois quem sempre estende a mão para pedir ou receber, perde a sua dignidade. E isso, que não queremos e não devemos aceitar a que governo fôr e, para isso devemos exigir ao governo que assuma as suas responsabilidades basicas de governabilidade de, ao menos pagar o que deve aos que o servem.

Contudo, nesse deserto de ideias e de acções de governação que se possa dar algum crédito ou aplausos, emerge felizmente um potencial interessante nesse governo arido e seco, trata-se do Secretario de Estado dos Transportes cujo homonimo ja fez historia na Guiné-Bissau, o jovem e promissor, JBV. As nossas felicitações e encorajamento.

A bem da Guiné-Bissau, "Grupo de Reflexão, Cidadania e Democracia"

REGRESSO AAS/LGDH reage


"Caro Aly,

A LGDH acusa a recepção da sua Carta aberta às autoridades publicas da Guiné-Bissau. Decorre dos dispositivos constitucionais que todos os cidadãos são iguais perante a lei e, por conseguinte, devem todos sem excepção, poder gozar de todas as liberdades inerentes à condição de ser humano incluindo residir e viver tranquilamente no seu próprio país.

Com a retoma da normalidade constitucional, o regresso em condições de segurança de todos os cidadãos em asilo forçado, deve constituir uma prioridade absoluta de todos sobretudo das autoridades nacionais.

Da nossa parte, queremos reafirmar a inequívoca determinação em prol dos direitos humanos na Guiné-Bissau, defendendo e protegendo todos quantos se sintam ameaçados ou impedidos de exercer esses mesmos direitos. Para terminar, queremos assegurar-lhe que iremos, no quadro das nossas relações institucionais com as autoridades nacionais abordar o seu caso e demais outros que se encontram nesta mesma situação.

Obrigado

Liga Guineense dos Direitos Humanos"

Obrigado



Filinto E.

REGRESSO (I)


"Caro Aly,

Tenho a agradecer a forma como muito simples denunciou e reclamou os seus direitos junto das autoridades do nosso país.

Se os criminosos estão fora e têm direitos de estar à solta, porque é que você tem de ficar privado de estar e participar à sua maneira no desenvolvimento do seu país?

Que precipitação tem o nosso presidente em libertar os presos se há casos quentes no país para atender?

Estamos juntos,

Duarte Mandim"

REGRESSO (II)


"Caro Ay Silva,

Não me conheces, nunca nos vimos, estamos em terras bem distantes uma da outra. Em em Moçambique e você meu caro, neste momento em Cabo Verde pelo que nos tem dado a conhecer.

Sei que é Bissau-Guineense e tenho estado a seguir os teus post no blog Ditadura de Consenso com muito interesse como jornalista interessado na causa dos Direitos Humanos do povo guineense.

O meu apelo: Estando proibido de regressar aos seu país, tem a oportunidade de solicitar asilo por perseguição a qualquer país que se preze em defesa dos direitos humanos.

Pondere. Regressar desafiando aqueles que não o querem, pode incorrer em muitos riscos. Oiça a voz dos que te querem bem. Ainda não é altura para regressares à tua pátria amada. Apelar também às autoridades guineenses, que protejam os seu concidadãos.

Melhores cumprimentos.

M. Massundra"

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

RODAPÉ: Doka, pela enésima vez não tenho nada para falar, e muito menos ainda para 'discutir' contigo. Agora sobre o tema em si, agradeço a 'preocupação', mas quero que fique claro como água: não preciso de ti para regressar ao meu País - isso é o que mais faltava!... Para essa gente "pesada" que, nas tuas palavras, está comigo pelos cabelos, tenho um recado que espero lhes faças chegar: QUE SE FODAM. Eles, os 'pesados'. E, já agora, manda cagar os pesos pluma e mosca. Quanto a quereres ser uma "ponte"...Farim bem precisa de uma. E agradece. Ah, e ao contrário do que pregas, nada nos une, nem simples afinidade. Não nos conhecemos sequer. E agora, por favor, agora deixa-me em paz de uma vez por todas. AAS

STOP: Recebi agora um email a pedir que avise "também as Nações Unidas" em Bissau, sobre o meu regresso. Ao contrário do que me aconselham, digo apenas isto: Quero que a ONU se FODA!!! Não mandam na minha terra e nem nunca se preocuparam com o Povo da Guiné-Bissau, que é quem realmente interessa, e é para isso que a ONU está na Guiné-Bissau! Não é para proteger golpistas, branquear bandidos, ocultar assassinos e promover os ladrões do Povo guineense. Disse. António Aly Silva

PARA: José Mário Vaz e Domingos Simões Pereira


"Está decidido:

Senhores:
Presidente da República,
Primeiro-Ministro

Os senhores acabaram de tomar uma decisão, a meu ver, precipitada. Refiro-me à libertação do capitão PANSAU NTCHAMA e dos demais cúmplices na inventona que culminou nos assassínios - AINDA NÃO ESCLARECIDOS - de mais de 20 cidadãos da Guiné-Bissau. Recorde-se que todos eles foram JULGADOS e CONDENADOS pela justiça militar. O que mudou mesmo?

Senhores,
José Mário Vaz,
Domingos Simões Pereira

Fui obrigado a abandonar o meu país em outubro de 2012, depois de ter sido preso, espancado e roubado no dia 13 de abril, na sequência das minhas denúncias sobre o golpe de Estado um dia antes - a 12 de abril. Se entenderam - por motivo de RECONCILIAÇÃO - libertá-los, então não vejo por que razão é que eu, ANTÓNIO ALY SILVA, continuo a ser ameaçado e 'IMPEDIDO' de regressar ao meu país.

Da minha prisão, espancamento e roubo - nada: nenhuma autoridade, na Guiné-Bissau, mexeu uma palha. Isto faz-me pensar que um ASSASSINO é mais protegido do que um cidadão impoluto e incorruptível...

Senhores,
Presidente da República José Mário Vaz;
Primeiro-Ministro Domingos Simões Pereira

Para vossa informação: Tomei a decisão UNILATERAL, enquanto cidadão de um único País, a República da Guiné-Bissau de REGRESSAR AO MEU PAÍS, ficando vossas excelências com a RESPONSABILIDADE da minha segurança a partir da minha entrada em território nacional.

Veremos - o mundo também - se vossas excelências são mesmo a AUTORIDADE LEGÍTIMA da Guiné-Bissau...

Se podem libertar gente que cometeu CRIMES DE SANGUE, então não vejo a razão para, mais de dois anos depois, eu ainda estar fora do meu País enquanto que os verdadeiros criminosos - julgados e condenados - passeiam nas ruas da nossa terra.

REPITO: Vou regressar ao meu País, e a minha vida estará nas vossas mãos.

Com consideração,
António Aly Silva
Jornalista
CONTACTOS: aaly.silva@gmail.com
Telemóvel: (+238) 9322115
C/C: Liga Guineense dos Direitos Humanos"

EFEMÉRIDE: Se fosse vivo, Amilcar Cabral completaria hoje 90 anos de idade. Cabral ka murri!


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

CRÓNICA: Não Conseguem Matar a Honra


"Quem me conhece bem sabe que não sou pessoa de desistir facilmente. Tenho, de resto, o empenho estampado no rosto. Gosto do meu País. Dez minutos depois de atravessar as suas fronteiras, começo a sentir arrepios. Bom, dez minutos talvez seja exagerado; Que sejam cinco. Mas de certeza que de trinta minutos não passa.

Pessoalmente, tenho dificuldade em orgulhar-me das coisas que me acontecem por casualidade. Fernando Pessoa escreveu: «O lugar onde se nasce é o lugar onde mais por acaso se está» - uma frase com a sua piada.

Eu nasci na Aldeia Formosa (actual Quebo). Já fui ao Quebo umas vezes, passei outras tantas sem parar e confesso que nem de uma nem de outra vez senti grande coisa. Nem um arrepio na alma. Não me vieram - ao contrário dos piegas - lágrimas aos olhos, nem me deu vontade de escrever contos. Nem sequer um poema.

Pouco me importa que milhão e meio de guineenses desconheça onde fica a vila do Quebo, ou quantos habitantes terá ou teve em tempos. Ou sequer se tem tradições, e já agora quais serão.

Trata-se de um sítio, e pronto. Um sítio de merda, como o são aqueles sítios onde por nada deste mundo assentamos arraiais, ainda que por breves momentos. Passámos, e às vezes desviámos o olhar, talvez envergonhados.

O facto de eu ter nascido na Aldeia Formosa, não transformou o Quebo num lugar especial - e é assim que está bem. Um sítio banal, aquele onde eu nasci. Talvez seja por isso que eu vivo de forma espartana. E não me tenho dado mal.

Mas não trocaria o Quebo por nenhum outro lugar. E com a vossa licença vou embora já. Vou para o outro Sul - e será sempre o eterno Sul cheio de estrelas e de noites intermináveis."
António Aly Silva

UE apresenta relatório final sobre eleições


A União Europeia apresentou hoje o seu relatório final sobre as ultimas eleições gerais na Guiné-Bissau do qual constam oito recomendações às autoridades guineenses para a melhoria do sistema eleitoral e da própria democracia. O relatório, que agora vai ser entregue às autoridades, foi apresentado aos jornalistas por Krzysztof Lisek, chefe da missão de observadores europeus às eleições (MOE- UE) realizadas entre março e abril deste ano.

No documento, a MOE-UE recomendou que seja atribuída a independência administrativa e orçamental à Comissão Nacional de Eleições (CNE) através de uma rubrica específica do orçamento do Estado. Pede também que seja revista a distribuição de mandatos por círculos eleitorais a fim de promover igualdade no sufrágio de acordo com a distribuição da população e ainda dar à CNE a competência de supervisão do recenseamento eleitoral.

A missão exorta ainda às autoridades a tomarem medidas no sentido do reforço da presença feminina nas listas eleitorais em lugares em que possam ser eleitas, nomeadamente fixação de quotas.

Recomendou também a adoção de legislação que permita a observação eleitoral por parte de grupos apolíticos da sociedade civil, que seja permitida a propaganda eleitoral paga nos meios de comunicação social privados durante a campanha eleitoral e concedida meios financeiros aos órgãos públicos conforme estabelecido por lei.

Ainda exorta a que as eleições autárquicas - nunca realizadas na Guiné-Bissau em 20 anos de democracia- sejam organizadas como forma de levar o poder político ao nível local.

Confrontado com o facto de as recomendações das missões eleitorais da UE terem sido apontadas nos processos anteriores, Krzysztof Lisek, disse não cabe a sua organização impor o cumprimento das recomendações "que são isso mesmo, recomendações". Lusa