segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
OPINIÃO: PAIGC, confusão ou desordem nas conferências regionais?
«Ou é efeito de um desespero agudo que está originando loucura ou então deve ser um fim de semana bem passado que leva a que alguns anunciem a vitória do candidato à Presidência do PAIGC, Domingos Simões Pereira, com 132 votos e já agora contra 0 votos de um derrotado que nem sequer existe, simplesmente porque em nenhum momento e apesar de duas tentativas nenhuma repetição da Conferência Regional de Bafatá teve lugar.
Vamos ainda mais longe, existem 161 delegados que simplesmente estavam do outro lado da rua, face a face com os delegados apoiantes de Domingos Simões Pereira, todos eles equipados de camisolas brancas estampadas com a foto de Cabral e que nunca puderam entrar sequer dentro do hall da Sede Nacional e muito menos no Salão Nobre "Amílcar Cabral" e quando num acto de desespero o indigitado Supervisor da Comissão Nacional Preparatória, Simão da Silva, que nem a lista dos Delegados à Conferência Regional possuía, tendo-a solicitado sem resultado ao cessante Presidente da Comissão Política Regional Fodé Manafá, acabaria por desistir e abandonar a Sede Nacional.
O mais grave, quando esses delegados apoiantes do candidato Domingos Simões Pereira resolveram fazer o seu piquenique, apareceu de novo o dito Supervisor, mandatado por alguém, com a missão de validar essa paranoia. É este o PAIGC que nós temos, em plena deriva.
Quando eram 18 horas e com o enorme aparato policial em dispersão, uma delegação constituída por cerca de 12 delegados, representando a fação de apoiantes de Braima Camará foram a residência de interposta pessoa, saber o como ou quem se responsabilizaria pela sua permanência em Bissau em termos de alimentação, alojamento e transporte e receberam simplesmente duas respostas: uma de que ele não tinha mandado chamar ninguém a Bissau e a outra, quem o enfrentasse despacharia à bala uns tantos...
O recurso aos tribunais afigura-se agora como uma solução e o PAIGC pode não estar em condições de participar nas próximas eleições gerais marcadas para Março, a menos que o bom senso regresse e duvidamos sinceramente que assim suceda.
B.M.»
domingo, 8 de dezembro de 2013
É assim
«É jornalista, e é com a palavra que, todos os dias, nas páginas virtuais do blog “Ditadura do Consenso”, procura combater a situação real prevalecente na Guiné-Bissau, um país que, no momento em que completa 40 anos de independência, ainda passa a vida “na intriga e na matança”. Chama-se António Aly Silva, e é conhecido em todo o mundo como um dos principais opositores ao regime militar, vigente naquele país lusófono na sequência do Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012. Contundente na palavra e convicto dos próprios princípios e ideias, lança, nesta entrevista exclusiva a “O País”, um olhar de mágoa, tristeza e revolta, sobre a actualidade guineense, um país geograficamente distante mas muito próximo, em cultura, afectividade e afinidades históricas, do povo angolano. António Aly Silva, cujo blog conta já mais de 9 milhões de visitas, identifica, denuncia e acusa, sem papas na língua, os que considera serem os culpados pela situação do seu país que, avisa com tristeza, “vai voltar a sangrar”. O PAÍS/ANGOLA
Invictus
Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado a lado
Agradeço aos deuses que existem
Pela minha alma indomável
Sob as garras cruéis das circunstâncias
Eu não tremo e nem me desespero
Sob os duros golpes do acaso
Minha cabeça sangra, mas continua erguida
Mais além deste lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores da sombra.
Mas a ameaça dos anos,
Me encontra e me encontrará, sem medo.
Não importa quão estreito o portão
Quão repleta de castigo a sentença,
Eu sou o senhor do meu destino
Eu sou o capitão da minha alma.
William Henley
OPINIÃO: Kumba Yalá verga a comunidade internacional
"Não há outra maneira de ver ou de entender a questão.
Kumba disse, em conferência de imprensa, em 12 de Abril de 2012 (uma ou duas horas antes do golpe de estado), que não haveria nem segunda, nem terceira ou quarta volta das eleições presidenciais (desse ano). Disse que nem haveria campanha eleitoral e que, quem se atrevesse a fazer campanha teria pela frente a "máquina" do PRS que, para o efeito, já estava posicionada.
Depois dessas palavras toda a gente sabe o que se passou a seguir.
Kumba sabe desde 2008 (depois da maioria qualificada conquistada pelo PAIGC, sob liderança de CADOGO Júnior), que Carlos Gomes Júnior se tornou na sua barreira intransponível para o regresso ao poder. Engendrou desde então uma estratégia que consistia, numa primeira fase, em lançar todo o tipo de suspeições sobre o CADOGO Júnior relacionando-o com todos os assassinatos e outros crimes que tenham surgido ou a surgir. Numa segunda fase, se necessário, elimina-lo fisicamente ou, pura e simplesmente afasta-lo do país.
Todos os guineenses sabem que CADOGO Júnior nunca perdeu nas urnas. Aliás, nunca perdeu qualquer tipo de eleição. Porque precisará ele então de recorrer a outras vias para aceder ao poder?
Kumba, ele sim, é um perdedor nato (só ganhou uma vez, na confusão dos confusos e turbulentos momentos do 7 de Junho). Perdeu em 1994, perdeu em 2005, perdeu em 2009 e perdeu na primeira volta em 2012. Percebendo que uma segunda volta com CADOGO Júnior seria uma tremenda humilhação e o seu DESAPARECIMENTO DEFINITIVO da cena política posicionou a sua "máquina" e interrompeu as presidencais desse ano.
Agora, Kumba usa de novo a sua "máquina" (com a qual muita gente do PRS não se identifica) para impedir o regresso daquele que é, politicamente falando, o seu"carrasco", Carlos Gomes Júnior. Para isso alia-se com todos os dilinquentes que, assim, encontram também oportunidade de chegar ao poder e usa-lo como cobertura para as suas façanhas.
Qual é o papel da Comunidade Internacional em tudo isso? Ela tem responsabilidades a partir do momento em que faz o diagnóstico político e social e constata que:
- há medo generalizado no país
- há perseguição política
-ha espancamentos e assassinatos políticos
- há interferência dos militares e da polícia na vida política
- não há liberdade de manifestação
- não há liberdade de imprensa
- não há respeito pelos direitos humanos etc, etc, etc, e mesmo assim quer forçar eleições.
Em que parte do mundo já se viu fazerem-se eleições DEMOCRÁTICAS num clima desses? Se querem entregar o ouro ao bandido entreguem-no mas, por favor, tenham dó, não usem o pobre povo guineense para legitimar tamanha vergonha.
Voltarei,
Unsai Wek"
sábado, 7 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
Tudo bom corte
"Caríssimo Aly,
Antes de mais as minhas felicitações pelo teu incansável e corajoso trabalho que tens feito em prol da defesa da verdade e da reposição da democracia no nosso martirizado pais.
Vi a tua noticia sobre a apreensão de drogas levada a cabo pelos nossos valorosos agentes da PJ. A estes, aproveito louvar a postura e a coragem que têm demostrado apesar das perseguições, ameaças e dos vários constrangimentos e sabotagem que os seus esforços têm conhecido por parte de figuras militares e civis do atual regime de regime que, sabe-se, estão inquestionavelmente ligados ao narcotráfico.
O que acontece porém, é que, enquanto os agentes se esforçam para apanhar os traficantes, pessoas bem colocadas no regime, neste caso concreto, um altíssimo e influente membro do governo de transição, homem de primeira linha da trincheira de defesa da causa golpista, neste momento, é o maior "armazenador" de cocaína do pais. O novo barão de Bissau, é dono de um espolio bem guarnecido de coca, cuja uma parte, foi herdada dos seus cúmplices colombianos que debandaram Bissau face ao aperto da DEA e, a outra parte foi-lhe confiada pelos seus parteners da alta hierarquia militar para colocação no mercado através de compradores vindos do exterior.
Recentemente, o referido barão e governante, conhecido pelos seus bons gostos e requintes burgueses, entrou em contacto com pessoas ligadas com o mercado de negócios da droga afim de negociarem o "dutu" que tem armazenado em Bissau. Alguns dos contactados, são guineenses instalados na europa e bem conhecidos pelas suas ligações a esse mundo obscuro. Em troca, o ministro speaker, pede em troca, camiões e alguns carros de luxo e de alta gama de que ele tanto gosta. Apesar do interesse, manifestado pelos contactados, o negocio esta ainda num impasse, pois o ministro papiadur esta a pedir mais camiões e carros em contrapartida do produto stockado em Bissau a qual daria cobertura para saida de Bissau, não se responsabilizando pelos mesmos além fronteiras. Dado a quantidade, sugeriu a saida por via maritima... a mais Segura segundo as suas garantias.
Por saber dessa manobra, aqui vai o meu alerta para, os valorosos agentes da PJ, à Interpol, assim como para as autoridades portuguesas de combate ao trafico de estupefacientes, para estarem alertas na suas fronteiras sobre alguns movimentos de pessoas, que eles bem conhecem, ligados a esses negócios, tanto os do lado de ca, como os do lado de la. E preciso estar vigilante, pois do lado de ca esta um minsitro kulkadur di dutu (vendedor de droga) avido de fazer rapidamente bons negócios e fechar a loja em grande antes do fim da transição.
Caso não acreditem naquilo que aqui denuncio, aguardem e vejam se porventura, caso o negocio siga bom rumo, o ministro dutero não aparecera brevemente em Bissau a exibir frotas de camiões, tratores-remoques e carros top de gama. Estou certo que se levar avante o seu obscuro negocio, assim será, pois o homem é de tal forma "exibido" que não coibira de se expor e ostentar os seus novos sinais de riqueza. Os militares prefirirão guardar os seus haveres nas suas pomposas pontas longe dos olhares mais indiscretos.
Aguardemos para ver.
N. Plínio"
Golpistas longe da vista...
«Entre hoje e amanhã realiza-se em Paris, no Elysée, uma Cimeira França-África sobre a Paz e a Segurança.
Para o efeito, toda a nata dos dirigentes africanos foram convidados a tomar parte nesse conclave de actualidade marcante dado aos vários conflitos que têm assolado o nosso continente, em particular a África Ocidental, onde a Guiné-Bissau se encontra "infelizmente" encastrado.
Para tornar o encontro sério e responsável, os estados africanos considerados mal comportados, ou seja os estados fora-da-lei não foram naturalmente convidados. Assim, para não fugir à regra o estado-golpista da Guiné-Bissau, tal como o Madagascar e a Republica Centro Africana, não foram convidados, embora este ultimo, eventualmente possa vir a ser representado pelo seu PM devido a actualidade e os acontecimentos emergentes da sua politica interna.
No caso concreto da Guiné-Bissau, o nosso pais, não foi pura e simplesmente convidado, embora os emissários golpistas se tenham feito descaradamente ao convite. O pais, sendo dirigido por golpistas e contrabandistas, foi pura e simplesmente ignorado. Niet de convites.
Mais uma desconsideração para com o pais, o que confirma o principio de isolamento e desprezo internacional a que a Guiné-Bissau esta actualmente confinada devido aos recorrentes desvarios de golpes de estado e matanças cruéis.
Alias, o estatuto da Guiné-Bissau, enquanto pais em crise, é banalizado até mesmo ao nível dos nossos Chefes de Estado e autoridades regionais, nomeadamente a nível cimeiro da CEDEAO. Essa evidência, foi por mim hoje constatada, quando seguia na RFI a entrevista do Presidente Costa marfinense Alassana Ouattara sobre os problemas e os desafios que se debaterão na cimeira de Paris sobre Paz e Segurança. Com amargura constatei que, durante os cerca de 10 minutos que decorreu a entrevista, em algum momento o nome da Guiné-Bissau foi mencionada a que titulo que seja,... como se esse pais vivesse na paz dos anjos e, como se a organização que hoje preside esse ilustríssimo Senhor não fizesse parte do problema que hoje emerge esse pais. O Mali, pais francófono, logicamente, foi referenciado regularmente, formulando e apontando soluções para a saída da crise que esse pais ainda enfrenta. Sobre a Guiné-Bissau NADA, nem uma simples palavra, nem de apreço nem de desfavor. Fomos positivamente ignorados.
Perante essa constatação, que de passagem em nada me surpreende, só vem reforçar a minha convicção de que, a crise guineense efectivamente não faz parte de uma agenda séria e rigorosa da CEDEAO enquanto polo de interesses manipulados pela France-Afrique.
E, é nesse pressuposto, que julgo de cimeira importância, que a CPLP e UA pensem em reenquadrar politica e estrategicamente o problema da crise guineense, retirando-o da esfera de gestão da CEDEAO passando-o para patamares mais elevados, ou da UA ou das NU, porquanto, a não ser assim, o problema guineense continuara ab eternum e com a tendência para se agravar para níveis de conflito com consequências imprevisíveis a curto prazo.
Para já, fica desde já o mau sinal que tem sido a pouca seriedade e profissionalismo com que tem sido encarado o processo do recenseamento no pais que esta está a ser conduzido pelo governo de fachada de Bissau. O recenseamento em curso parece uma parodia de amadores onde o mais elementar desse acto não esta sendo minimamente realizado. Tudo parece propositado e com sinais de sabotagem a nível do próprio Estado, isto, se se atender ao facto de que, a Guiné-Bissau tem quadros com experiência comprovada e o quanto baste para lidar com esse processo de forma imaculada e sem necessidade de "iluminados" timor-orientados.
Contudo, é bom que se saiba que, a ser mal gerido o processo de recenseamento, este repercutirá infalivelmente sobre o bom termo das eleições o que poderá trazer consequências imprevisíveis para o pais, nomeadamente produzir-se umas eleições em bases falseados e partidariamente instrumentalizados, afim de se encobrir mais um golpe de estado, mas desta vez, encapotado de "processo eleitoral", que visara mais do que outro fim, a manutenção do status quo engendrado pelo regime emergente dessa transição envenenada que a CEDEAO impôs ao Povo guineense.
Paradoxalmente, perante tudo isto, não se ouve nenhum queixume da classe politica guineense. Esta tudo calmo, como se nada se passasse. Nem mesmo os partidos mais tarimbados da praça se pronunciam sobre esse descalabro pré-eleições, havendo entre outros, o mais sonante que prefere autoflagelar-se rumo a sua implosão eminente.
"Abram os olhos camaradas"..., cantou em tempos o agora golpista Justino Delgado.
Ambrôsio Kanfom»
Eleições(?) 2014: Carlos Gomes Jr., é a solução
Carlos Gomes Jr., quer queiram quer não, é a chave para a grave crise política que afecta a Guiné-Bissau. Se o PAIGC está disfuncional, isso deve-se à sua ausência; se o País entrou numa espiral de greves há mais de um ano, sem qualquer consenso possível, também. Se a campanha de caju foi o desastre que foi, igualmente. Se o recenseamento corre (melhor, não corre) como sabemos idem idem. A educação está nas lonas? - falta o Cadogo. Se a comunidade internacional abandonou a Guiné-Bissau à sua triste sorte, é precisamente por estarem fartos de pagar, de retirar o dinheiro dos seus cidadãos para dar a impostores. E, para compor o ramalhete, a máquina eleitoral da CNE não está oleada, está escangalhada.
O Povo da Guiné-Bissau precisa do homem que está à frente do PAIGC, porque foi este partido que ele escolheu para governar - e não os impostores que se pavoneiam por Bissau engolindo pó.
A meu ver, o Povo da Guiné-Bissau devia boicotar este recensemaneto eleitoral a conta-gotas que está em curso no País. É por demais evidente que uma fraude em larga escala está em preparação. E a melhor resposta é ninguém se recensear. O recenseamento, para começar, foi mal balizado. E está tudo a correr mal porque ninguém quer saber de umas eleições viciadas e que já se sabe de antemão quem será o seu vencedor. Por este andar, daqui a pouco regressamos aos principios de 2003, onde o Estado foi banalizado, roubado, ridicularizado até aos limites do imaginável.
Porque é que o Carlos Gomes Jr., não regressa ao País para, também ele, se recensear e preparar junto do partido que dirige - o PAIGC? Quem lhe tolhe tal direito? E porquê mesmo? Carlos Gomes Jr., anunciou há meses a sua intenção de regressar ao País e contribuir para a sua pacificação e desenvolvimento, tendo inclusivamente pedido à comunidade internacional "mais uma oportunidade" para a Guiné-Bissau. Cadogo merecia mais esforço, respeito e consideração por parte dos parceiros bi e multi-laterais da Guiné-Bissau, por parte da CPLP, da CEDEAO, da UA, da ONU entre outras organizações a que a Guiné-Bissau pertence.
Carlos Gomes Jr., pediu ainda à ONU a criação de um tribunal ad-hoc para investigar e julgar vários crimes de sangue que aconteceram na Guiné-Bissau. Alguém tem MEDO da criação deste tribunal? Quem não deve não teme.
Como é possível que um 'governo' que deu/apoiou um golpe de Estado não consiga sequer organizar e levar a cabo um processo de recenseamento? Tem um nome: imobilismo. Mas tem apelido também: incompetência.
É preciso ter em devida conta que as eleições gerais na Guiné-Bissau, marcadas para março de 2014, carecem da presença de TODOS os candidatos e não apenas daqueles que o poder ilegalmente instalado em Bissau pretende que sejam candidatos. Seria uma enorme injustiça e será encarado como traição ao Povo mártir da Guiné-Bissau. Carlos Gomes Jr., não poderá recensear-se fora da Guiné-Bissau (nem nenhum outro guineense) pelo que deverá fazê-lo na Guiné-Bissau.
O Povo da Guiné-Bissau, está mais do que claro, rechaçou veementemente este golpe de Estado patético de 12 abril de 2012. A bola, essa, está do lado da comunidade internacional. António Aly Silva
PAIGC: Comunicado do Bureau Político/Secção França
"Comunicado do Bureau Politico do PAIGC, Secção França
O Bureau politico da secção do PAIGC em França, informa os seus militantes que, a declaraçâo emitida em seu nome na quarta feira, dia 4 de dezembro passado, no “blog Ditadura do Consenso”, nâo engaja em nenhuma circonstância a secçâo francesa. O nosso camarada Vice-Présidente e coordenador de todas as actividades internas e externas da secçâo do Partido em França, Sr. Jorge Albino MONTEIRO nâo està ao corrente desta informaçâo, nem das pessoas implicadas na sua emissâo.
Desconhecendo os autores desta informaçâo nâo assinada e nem assumida, decidimos afirmar publicamente que, esta declaraçâo nâo tem nenhum caracter legitimo e nâo foi declarada por nenhum membro da direcçâo do Partido secçâo francesa, tornando assim pùblico a nossa posiçâo em relaçâo aos cadidatos à présidência do Partido PAIGC no seu proximo congresso, ainda nâo decidida e nem definida.
Para a nossa secçâo, nós alinhamos a nossa posiçâo com a do partido, respeitando a legalidade interna do partido de acordo com os seus “Estatutos”. Qualquer candidato escolhido pelos militants de base no proximo congress ordinario do Partido serà o nosso Présidente e o seu projecto serà também o nosso.
Os interesses superiors do Partido està a cima das ambiçôes pessoais, porque reflete os interesses fundamentais do povo “Màrtir” da Guiné-Bissau.
Brévemente, vamos tornar pùblico a décisâo da secçâo francesa do PAIGC sobre o proximo congresso que deve refletir as diversas sensibilidades no seio dos nossos militantes.
Paris, dia 06 de dezembro de 2013
Bureau Politico do PAIGC
Secção França
2° Vice-Présidente
CANTE Dembo"
Direito de Resposta: PRENDA DE NATAL AOS CIDADÃOS DE BISSAU
"Os cidadãos da República da Guiné-Bissau podem, sem qualquer consequência, passar a conformar-se com a incompetência dos que perdem as causas num processo judicial, procuram à imprensa para faltar com a verdade difamando este ou àquele magistrado.
Assim no processo Rádio Mavegro versus Acácio Pinto Mendonça. Assim sendo, Carlos Vamain, advogado, não sabendo que a advocacia é a prática de Direito, vem considerar de Jurisprudência uma decisão proferida pelo Tribunal de 1ª. Instância – o Tribunal Regional de Bissau.
O desconhecimento dos expedientes processuais terão levado ao advogado da Mavegro e à direção da Rádio Mavegro a imputarem as suas responsabilidades para ao Ministério da Função Pública, de um lado; e à Juíza de Direito (que julgara o caso com isenção e imparcialidade, obedecendo apenas à sua consciência e à lei), de outro.
Todavia, é de se referir que a sentença do processo em causa fora decidida há mais de quatro meses, transitou em julgado e não fora a tempo, objeto de recurso da parte contrária. E nem recomendada na altura, a intervenção do Ministério da Função Pública.
Agora, espanta-nos saber que a parte contrária, na vã tentativa de denegrir a imagem dos magistrados guineenses e, ao mesmo tempo, torná-los dependentes das manobras dos advogados, tenta justificar o injustificável.
É de se referir ainda que alguém teria, na qualidade de titular do Ministério da Função Pública, tentou mudar, por várias vezes, o salário mísero dos magistrados de 400 euros para os 200 euros. Com isso, acreditava ele, poder tornar aos magistrados dependentes das manobras daqueles que não querem uma justiça sã e célere. É bom lembrar que o poder interventivo desse Ministério, o qual está a ser solicitado pelo autor da carta publicada no blog da Ditadura do Consenso, não fora invocado quando o advogado era titular daquele pelouro.
Quero aqui reafirmar que a Dra. Elsa Maria António é uma magistrada profissionalmente constituída pelo Centro de Estudos e Formação Judiciário, em Lisboa, Portugal, com referências plausíveis. Além disso, ela é uma pessoa respeitada no seio dos colegas da profissão.
Lúcio A."
Morte de Nelson Mandela - a singela homenagem de Carlos Lopes
«As partidas para mim são uma espécie de sono profundo de olhos abertos que velam pelos que neste mundo caminham. Sono perpétuo, de vigilância atenta aos meus sonhos de olhos abertos.
Os meus sonhos de hoje encontram-se com os teus, Madiba, por caminhos de um continente que ambos desejamos com a ardência de quem se apaixonou por terra quente, verdejante de um futuro promissor. Sinto-me triste por não te ter perto respirando, mas traço pela minha vida o teu caminhar. E esse, acompanha-me sempre, de olhos fechados, não de morte, mas de um sono profundo. Obrigada, Madiba, não por teres existido - mas por estares sempre connosco, guiando os que sonham de olhos abertos para o Mundo.
Carlos Lopes
Executive Secretary of the United Nations Economic Commission
for Africa, headquartered in Addis Abeba, Ethiopia.»
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