quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Guiné-Bissau: CPLP quer adiamento das eleições


Num encontro realizado à margem da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), sete ministros representantes de países da CPLP defenderam que as eleições na Guiné-Bissau devem ser adiadas.

O país africano, que conta com um Governo de transição desde o golpe de Estado que aconteceu em abril de 2012, tem eleições marcadas para o dia 24 de novembro, mas «tecnicamente, não é possível, porque há problemas de recenseamento e de financiamento», afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Rui Machete.

A CPLP é integrada por Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal,Timor-Leste e Guiné-Bissau, porém este último não teve um representante presente nesta reunião, pois a organização não reconhece «a legitimidade deste Governo», disse Machete.

Espanha: Comunidade guineense exige regresso de exilados políticos


A comunidade guineense residente em Espanha começou hoje a distribuir um abaixo-assinado para exigir o regresso ao país de todos os exilados políticos, destacando, entre eles, o ex-primeiro Ministro Carlos Gomes Junior, com o objectivo de participar nas eleições marcadas para o dia 24 de Novembro próximo.

Viva o pensamento politico de Amilcar Cabral.

Adão Nhaga
Coordenador do Movimento "Cadogo Presidente" em Bilbao

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

CRIMES: Um cidadão chinês foi morto no interior do país, e um libanês foi assaltado e levou porrada de militares alegadamente por este não ter trocado um gerador depois de 1 ano de utilização. AAS


40: para rir... e cagar 'djungutudu'


"Oi cara...

Parabéns pela tua entrevista à rádio Morabeza. Gostei particularmente da parte dos analfabetos terem de ir para a escola. Ontem, por ocasião dos 40 anos de independência, houve um acto cerimonial na assembleia. No momento do Hino nacional, os deputados levantaram-se e ouviram a parte instrumental, supostamente eles deviam cantar mas nada fizeram.

A pergunta que ponho é: será que eles sabem cantar o Hino da Guiné-Bissau? E, já agora, será que eles não sabem que além de estarem na assembleia da República devem tirar o chapéu, as boinas (mesmo aquelas com publicidade às cervejas, operadoras de telemóveis) principalmente quando se canta o HINO? Pois é, eles não sabem e se calhar também ninguém os avisou...têm que avisar.

Já agora e mais uma fofoca....os WC's do palácio reconstruído não tem uma única SANITA normal? São daquelas turcas que um gajo baixa-se e mija as calças, (tás a ver né?) já estou a ver o Obama de cócoras a mandar umas. Oh pá, isto vai de mal a muito pior. Ontem, foi um dia triste, esta terra...quem te viu e quem te vê, talvez o ciclo dos F´s acabe e venham os V´s das vitórias.

Falta de água

Falta de luz

Falta de respeito

Falta de carácter

Falta de educação

Abraço di Pitu, nha ermon
"

A agenda de Ramos Horta


Guiné-Bissau, é uma espécie de trampolim para Ramos Horta, o representante do secretário da ONU na Guiné-Bissau cuja ambição maior - e desmedida - é, afinal, ser o sucessor de Ban Ki-Moon na ONU. Por isso, Ramos Horta 'tem' de ter sucesso na Guiné-Bissau, custe o que custar. Seria mais fácil candidatar-se a presidente da associação de feirantes do mercado de Bandim...

Timor Leste parece nem ser um membro da CPLP, uma comunidade que fala a uma só voz na questão de Bissau. E isso notou-se na reunião dos polícias da comunidade, que recentemente teve lugar em São Tomé e Príncipe. A insistência de Timor Leste - o único Estado que fez finca pé para que os representantes dos golpistas de Bissau tomassem parte da reunião, deu em nada: os restantes sete disseram 'nim' e o único representante Bissau-guineense em terras santomenses (que viajou para São Tomé apenas porque tem autorização de residência em Portugal) ficou na pacatez do hotel a comer banana-pão.

Agora, Ramos Horta virou as baterias para as pratas da casa: quer levar Xanana Gusmão e Mari Alkatiri a Bissau. Timor Leste, que tem adormecido em bancos estrangeiros cerca de dez biliões de dólares do fundo soberano do petróleo, investe pouco ou quase nada no seu próprio país - o seu presidente esteve até agora em Lisboa a mendigar ajuda para 'construir' Timor... - decidiu-se pela criação de um fundo de desenvolvimento para 'ajudar' a Guiné-Bissau: 2 míseros milhões de dólares.

Timor Leste tem de dizer de uma vez por todas se está ou não do lado da CPLP em questões chave, como é o caso da Guiné-Bissau. E deve dizer isso abertamente, sem subterfúgios. Temos de saber com quem contar, conhecer os nossos amigos e saber quem é quem. A agenda de Ramos Horta bem pode esperar... Agora, negociar a Guiné-Bissau é que NÃO - muito menos por interesses pessoais! AAS

40? Para ouvir


ANTÓNIO ALY SILVA na Rádio Morabeza, ontem, a propósito dos 40 anos de independência.

24: Mensagem de Paulo Gomes


"Caros Compatriotas,

Celebramos hoje o quadragésimo aniversário da nossa independência como Nação e como um Povo unido que somos.

Os quarenta anos, caracterizados de altos e baixo...s, foram acompanhados por períodos de instabilidade político-social, acompanhados por oscilações no nosso crescimento económico, mas sobretudo, foram quarenta anos nos quais não nos conseguimos afirmar como um povo com identidade e independência económica e político-social. Impõe-se, por isso, mudar de rumo, garantindo que as melhores políticas públicas associadas à transparência e honestidade na gestão dos bens públicos, permitam acelerar o ritmo de crescimento da nossa economia e aumentar a riqueza produzida e a sua distribuição de forma equitativa para todos. Os últimos quarenta anos foram igualmente marcados pela“briga” em torno de um “bolo”, avaliado em cerca de 1,5 mil milhões de dólares! O novo rumo terá como prioridade fazer crescer esse “bolo” de forma a beneficiar mais pessoas e famílias.

A nossa riqueza reside na diversidade! Diversidade cultural, diversidade étnica, biodiversidade, e sobretudo, diversidade ao nível dos recursos económicos. É essa diversidade que nos distingue e que nos torna únicos entre os povos. Nesse sentido, devemos sempre agir com o intuito de potencializar essa diversidade e fazer dela uma força motriz para a mudança de rumo que é exigida aos Guineenses nos tempos que correm.

Por razões climáticas temos um território fértil, onde chove durante pelo menos cinco meses ao longo do ano, onde existe abundância de terra arável que, infelizmente, apenas uma ínfima parte é ainda aproveitada. A maior parte da nossa população dedica-se à agricultura. Temos, por isso, todas as condições necessárias para a prática da agricultura, com potencialidades para produzir um conjunto diversificado de produtos, quer de renda quer alimentares, produtos aos quais podemos acrescentar valor antes de exportar, mas também que nos podem permitir reduzir o volume de importações (sobretudo do arroz) e travar a saída de divisa para o exterior.

A localização geográfica do nosso território é propícia para o ciclo de vida e reprodução dos recursos haliêuticos. Estima-se uma capacidade anual de captura de todas as espécies em cerca de 700 mil toneladas, sendo que actualmente apenas capturamos aproximadamente 100 mil toneladas por ano. Temos um sector com grandes potencialidades para, se integrado com a economia nacional, podermos criar muitos postos de trabalho para os nossos jovens e mulheres.

Temos um país que inclui um arquipélago constituído por aproximadamente 90 ilhas, classificado como reserva da biosfera e que faz encantar os olhos de qualquer turista, pela fauna e flora. O potencial do turismo para o crescimento económico é enorme. Estamos apenas a umas escassas 4 horas de viagem da Europa, um dos maiores mercados do turismo. Se desenvolvido, o sector poderá impulsionar igualmente o desenvolvimento de um conjunto de outros serviços colaterais, criando emprego, sobretudo para jovens e profissionais qualificados do sector.

Não podemos continuar com o mesmo modelo económico assente na “mono produção/exportação” de matérias-primas. A diversificação é o rumo que devemos tomar por forma a alimentar a esperança dos nossos filho e netos. É imperativo que os próximos quarenta anos sejam benéficos para todos os Guineenses.
Existem, porém, constrangimentos que devemos eliminar por forma a diversificar a nossa economia.

Precisamos de criar condições para incrementar os níveis de poupança de forma a aumentar o investimento interno e, ao mesmo tempo, estimular o investimento directo estrangeiro. Não é por falta de código de investimento que não conseguimos atrair mais investidores. Para atrairmos mais investidores precisamos de reduzir os custos de fazer negócio na Guiné-Bissau. Foram dados alguns passos nesse sentido, mas precisamos de fazer muito mais. Ainda no domínio do investimento, precisamos de políticas públicas que sejam coerentes e que incentivem o investimento privado.

Precisamos, de igual modo, de leis que regem o negócio, que sejam do domínio público, aplicadas, e que o sistema que dirime os conflitos de negócio seja célere, fiável e ao alcance de todos.
Precisamos de dotar o nosso sector público-administrativo com recursos necessários para responder de forma célere e eficaz a todas as solicitações.

Precisamos de ter um sector energético rentável e que funcione, por um lado, para prestar um serviço de qualidade aos cidadãos e, por outro lado, para reduzir os custos de estruturas das empresas. É necessário também desenvolvermos um sector portuário atractivo e funcional.

No estádio de desenvolvimento em que as economias mais avançadas se encontram, o sector das telecomunicações e das Tecnologias da Informação e Comunicação constituem um dos pilares da competitividade.

E é com o auxílio das Tecnologias da Informação e Comunicação que me dirijo a todos vós neste dia em que comemoramos mais um aniversário da nossa independência. Gostaria de deixar uma homenagem a todos aqueles que sacrificaram as suas vidas em prol desta pátria.

Ganhámos a Luta de Libertação, mas estamos a perder os sucessivos desafios de desenvolvimento nacional.

Caros Compatriotas,

A Guiné-Bissau precisa de um novo rumo e eu preciso do vosso apoio.

A minha vontade é de que os próximos quarenta anos sejam de transformação na nossa nação, através da redefinição da nossa identidade, bem como do nosso reposicionamento em África e no mundo, se respeitarmos três princípios fundamentais: LIDERANÇA HONESTA, DISCIPLINA DE EXECUÇÃO e SUPREMACIA DO INTERESSE NACIONAL.

Juntos no na muda rumo!

Muito obrigado.

Paulo Gomes
"

24: Mensagem de Domingos Simões Pereira


"Primeiro, venho cumprimentar a todos os conterrâneos e especialmente aos militantes do PAIGC. Desejar um feliz 24 de Setembro. Que as celebrações incluam a satisfação pelos anos da independência, mas também o sentido de responsabilidade de fazer mais nos próximos tempos e a confiança de sermos capazes disso, se juntos, se unidos, se tivermos a coragem de escolher a verdade e a justiça.

Depois, referir que acabo de chegar a Maputo, continuando amanhã até Quelimane para mais uma semana académica, a convite das Universidades católicas de Portugal e Moçambique. Com efeito, após Beira e Nampula, amanhã vamos inaugurar a cadeira de «Diplomacia e Cooperação no contexto africano», no quadro de um programa de mestrado em Ciências Políticas e Relações Internacionais.

Prometo notícias e um rápido regresso à Guiné aonde já estarão em alto ritmo a preparação das Conferências de Sector e logo a seguir das Regiões. Grande abraço a todos."

Domingos Simões Pereira
"

Rede dos defensores dos direitos humanos na forja


Entidades e personalidades da Guiné-Bissau vão criar uma Rede Nacional dos Defensores dos Direitos Humanos para dar mais condições de trabalho e proteção a quem lida com o assunto, disse hoje à agência Lusa fonte da organização. A rede vai ser apresentada no 1.º Fórum das Organizações da Sociedade Civil, que decorre na quinta e na sexta-feira, no Hotel Azalai, em Bissau. Este encontro acontece depois de a Organização das Nações Unidas (ONU) ter condenado os recentes interrogatórios de forças de segurança e militares a figuras públicas.

O presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Luís Vaz Martins, um dos organizadores do fórum, foi intimado e questionado pela Policia Judiciária no final de agosto por causa de um comunicado em que desmentiu informações dadas pelo chefe das Forças Armadas, António Indjai. Já este mês, um comentador da Rádio Bombolom FM, em Bissau, foi interrogado pelos serviços de contra-inteligência e levado a tribunal militar depois de ter criticado as recentes promoções de oficiais.

Em ambos os casos, os inquiridos foram ouvidos durante várias horas até serem dispensados pelas autoridades. O fórum de quinta e sexta é promovido por organizações da sociedade civil guineenses em colaboração com o sistema das Nações Unidas e com a Agência Suíça para o Desenvolvimento e Cooperação (Swissaid). A apresentação e discussão dos termos de referência e dos estatutos da Rede Nacional dos Defensores dos Direitos Humanos estão marcadas para a manhã de sexta-feira.

Outros temas serão discutidos já a partir de quinta-feira, tais como "participação política da sociedade civil no processo eleitoral" e "experiência internacional no domínio das eleições e direitos humanos". A abertura do fórum contará com intervenções do representante da ONU em Bissau, do coordenador nacional da Swissaid, do presidente da Assembleia Nacional Popular e ainda de um representante das organizações da sociedade civil guineense. LUSA

Ontem


Caro Aly,

Partilho este texto consigo, em forma de profundo agradecimento por tudo o que é e faz, e sinal de partilha comum na Esperança. Chamo-me Rui S., tenho 35 anos e sou missionário. Nas minhas andanças, a Guiné-Bissau, onde trabalho vários meses por ano em acções de formação, meteu-se-me nas entranhas como um grande amor.

Um abraço e coragem, muita, que bem precisa.

Kassumay


"Ontem foi um dia grande para a Guiné-Bissau. 24 de Setembro, Dia da Independência. Ontem, 40 anos. Foi em 1973 que a Guiné-Bissau autoproclamou a sua independência em relação ao regime colonizador português. Seria preciso mais um ano para que Portugal, entretanto Abrilado, reconhecesse essa declaração. 40 anos de Independência ou, pelo menos, de história para chegar a qualquer coisa parecida com isso. É impossível o meu coração não alinhar estes "40 anos" com outros 40 que eu conheço e me fascinam…

Porque fiz família na Guiné aconteceu-me amá-la e ter Esperança nessa terra. Por isso ando desde ontem a rezar dentro de mim a ladaínha de um Êxodo Novo, na mesma África que viu o primeiro e mais famoso, aquele dos escravos dos Egípcios, mas, desta vez, mais em baixo e na costa ocidental. Desfio nesta ladaínha africana por um Êxodo na Guiné a Esperança de ser hoje o Dia Um. Acabou o período dos 40 anos, acabou o tempo da Travessia do Deserto e do descalabro de ter caído em toda a espécie de tentações. Acabou o tempo dos Bezerros de Ouro que levam à ruína o seu povo para medrarem eles mesmos.

Como os meus antepassados no Egipto há muito tempo, também os meus antepassados guineenses, há 40 anos, escolheram a Liberdade como uma rebeldia, uma ousadia. Onde já se viu a Independência ser proclamada de maneira unilateral exactamente pela parte colonizada? Tantas semelhanças encontro com a aventura antiga das escrituras… Essa indomável Fé na Liberdade! A ousadia no comando, a Liberdade como único destino digno de Fé.

Mas, depois, os tais 40 anos… os do deserto e das tentações experimentadas, uma após outra. É que não se é livre por proclamação. A Liberdade é coisa de construir mais devagar. A independência declara-se. A autonomia aprende-se. A Liberdade constrói-se. Há muito percebi que Deus precisou de uma noite apenas para tirar Israel de dentro do Egipto, mas precisou de 40 anos para tirar o Egipto de dentro de Israel. A libertação é uma cura de paciência.

Mas, ontem, passaram já os 40 anos para a minha Guiné. El kumanda, aos i Dia Purmero, nha familia! Por isso, hoje é o Dia Primeiro! Hoje é o Dia Primeiro da Terra Prometida por Cabral, o Amílcar, apontada logo ali, do outro lado das armas e da força. Mas ainda estamos a atravessar esse Jordão larguíssimo de violência, a última fronteira para darmos de caras com uma Terra da Promessa onde mana leite de coco e o mel dos mangos.

Por agora, o meu coração repousa dentro de mim, no sereno que antecede a manhã junto ao porto de Pindjiguiti. E, nesse sossego, passeiam-se diante de mim rostu di mininus de Suzana, ou de Canchungo, dou de Antula, ou de Santa Luzia ou da Ajuda em Bissau, ou de Cacheu, ou da minha Bula… E são os rostos deles que me garantem que hoje pode ser o Dia Primeiro, e são os olhos deles que, de tão grandes e focados, me enchem e concentram na certeza da Esperança
."

Para o Didi, secretário de Estado das Comunidades


"No preceednte tinha falado sobre o bloqueio, da tua parte, do sistema de Emissão de Passaportes, o "LOGICIEL", na Nossa Representação Diplomatica em Paris, através de uma Empresa que opera Bissau.

Faço-te seguintes perguntas:

- Se fosse o teu filho nos lugares dos nossos que quisessem esse documento, seria tratado os seus documentos?

- Documentos de Circulação para Menores residentes / Nascidos em FRANçA, que querem viajar?

- Não podem porque têm que entregar um Passaporte Vàlido Emitido na nossa Embaixada.

- Obtenção da suas Residências por serem menores. So a partir dos 13 anos que jà podem obter a Nacionalidade Francesa.

- Neste ano não viajaram mais de 500 filhos dos Nativos Guinenses Résidentes aqui em Franca - Por causa de Idelfrides FERNANDES vulgo DIDI, secretario de Estado das COMUNIDADES, membro do Bureau Politico do PAIGC - entraste na cena Politica Guinense para quê?

- Sei, é do meu conhecimento, que tu tens um filho em França, que agora tem a nacionalidade FRANCESA, ele pode viajar quando e como quiser.

- E os nossos filhos?
- Nós mesmos, que através do nosso suor, ajudamos e alimentamos tantos familiares na Guiné-Bissau em todos os sentidos.

E tu viajas também, quando e sempre que quiseres, apesar de a União EUROPEIA não ter em atenção as sanções decretadas contra os actuais Governantes do Pais.

- Agora se fosses um bom Pai o que farias?

- Creio que és um 'PADIDA di UM MAMA'

- Te advirto DIDI, tens 72 horas para DESBLOQUEAR o Sistema da Emissão do PASSAPORTES para a Embaixada da nossa querida Pàtria em PARIS.

Se não vou fazer os seguintes:

- Levar todos documentos na minha posse sobre as tuas práticas - "bu fiu manha";

- ao Ministério dos Negocios Estrangeiros de Franca  dito "Quai d'Orsay";

- Um abaixo-assinado pedindo para te proibir de pôr os pés no espaço Schengen;

- Pondo o teu nome e a tua FOTO em todos serviços das Fronteiras de União Europeia.

Didi, pensa bem: não são os senhores que estão na Embaixada que sofrem com isso, somos nós e os nossos filhos. Porque tu nunca conheceste a vida séria, só a burla e a trapaça.

Agora pergunto a quem? Ao Antonio INJAI? O Daba NA WUALNA? O Kumba Yala, o Serifo NHAMADJU, o Nando VAZ, o Rui BARROS, o Delfim da SILVA, o Saico BALDé, a ADja Satu CAMARA, o Aristides Ocante da SILVA e mais homens neste momento de desgraça?

Deram o GOLPE de ESTADO para Castigar até os vossos NETOS na Diaspora? Lembra que o ANTONIO INJAI tem dois filhos em Franca a estudar numa Universidade Privada, até isso os pode afectar.

Ed. BOLANHA"

40 anos: Cabo Verde saúda o Povo guineense e disponibiliza-se para apoiar o País


O Governo de Cabo Verde saudou a celebração dos 40 anos da declaração unilateral de independência da Guiné-Bissau, proclamada a 24 de setembro de 1973, e manifestou disponibilidade para apoiar o país. Num comunicado destinado a assinalar o "aniversário da independência da Guiné-Bissau" e sem se referir explicitamente às autoridades guineenses, o Governo cabo-verdiano, através do Ministério das Relações Exteriores (MIREX), saúda o "povo irmão", augurando os maiores sucessos nas iniciativas em curso para estabilizar o país.

"O Governo de Cabo Verde, atento aos laços privilegiados e inquebrantáveis que unem os cabo-verdianos ao povo irmão guineense, aproveita a oportunidade da comemoração para, em nome do Povo de Cabo Verde, felicitar calorosa e fraternalmente o povo da Guiné-Bissau", lê-se no documento, que deseja "os maiores sucessos nas iniciativas em curso, em concertação com a comunidade internacional, tendo em vista a criação das condições susceptíveis de assegurar o desenvolvimento económico e social perene do país em bases sólidas".

No comunicado, o executivo de José Maria Neves reafirma a "vontade firme" em "não poupar esforços" para o estreitamento das relações bilaterais e na diversificação da cooperação. Saudando também a diáspora guineense residente em Cabo Verde, o executivo da Cidade da Praia garantiu que irá continuar a apoiar os esforços de todos os que escolheram o país para a concretização "de uma vida melhor e digna". A 24 de setembro de 1973, nas colinas de Madina do Boé (leste), foi proclamada unilateralmente a independência da Guiné-Bissau, decisão que Portugal só viria a ratificar quase um ano mais tarde, a 10 de setembro de 1974.

A luta de libertação conjunta das duas então províncias portuguesas foi levada a cabo pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), "fruto da gesta heroica" iniciada em 1956 pelo "clarividente e saudoso Amílcar Cabral", tal como se refere na nota. O Governo de Cabo Verde não reconhece as atuais autoridades guineenses, saídas do golpe de Estado de 12 de abril de 2012 e tem defendido a realização de eleições gerais e o retorno à normalidade institucional. LUSA

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Ainda há quem resiste; quem diz NÃO!


"Uma vez mais, a forma mais eficaz de combater a força é com o poder da palavra. E nesse particular há um homem que se tem distinguido: António Aly Silva, que a partir do seu blogue Ditadura do Consenso tem sido a voz da revolta contra os senhores que insistem em destruir o país que ele tanto ama. Muitas vezes excessivo, o Alyque me dá o privilégio da sua amizade - tem a enorme qualidade de ser autêntico. E essa autenticidade, essa verdade no olhar e nas palavras, tem-no constituído como uma espécie de farol e de portador da esperança para todos os que ainda sonham com uma Guiné democrática."