quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Se me perguntarem, direi apenas que…
A conjuntura do País é na verdade controversa e atinge a Nação com dureza que não se lembra a história…e que, neste momento, resgatar a pátria é uma missão quase impossível, mas provável. O sacrifício de uma vida foi mantido pela utopia de um novo começo, tanto pelos que tombaram, como pelos que continuam, e continuarão, afincadamente, na linha da frente do combate por um ideal e um propósito comum. O pesadelo que persegue e sufoca a jovem nação termina quando a responsabilidade que pende sobre os seus filhos, e filhas, se tornar evidente perante o olhar sincero e inocente de uma criança que apenas conta com um País para viver, crescer e amar.
Se me perguntarem, direi apenas que…
Neste momento o futuro das crianças, da juventude, dos mais velhos e da própria Nação está comprometido e requer uma aproximação da Comunidade Internacional e uma decisão clara sobre o que pretende fazer para salvar este País moribundo e sem esperança.
Se me perguntarem, direi apenas que…
Neste momento morrem dezenas de crianças, jovens e adultos por falta de assistência médica e medicamentosa;
Neste momento, mais uma vez, são espancadas dezenas de jovens e adultos, por se atreverem a enfrentar a classe politica e castrense, lutando pelos seus direitos e por um país livre e justo;
Neste momento a população guineense está a esvair-se sem esperança que o dia de amanhã lhe traga boas novas de um país melhor;
Neste momento a floresta guineense está a sangrar com o corte indiscriminado de árvores centenárias engaioladas nos contentores rumo ao destino incerto;
Neste momento os recursos pesqueiros guineenses estão a ser invadidos com as redes ilegais de pesca retirando o pouco sustento das famílias que vivem dessa atividade;
Neste momento os recursos naturais e minerais estão a ser delapidados com saques indiscriminados e sem proveito para as populações;
Neste momento a fome tomou conta do povo de um país abundante em recursos mas apenas no imaginário da sua gente;
Neste momento a Comunidade Internacional olha para a Guiné-Bissau e abana a cabeça como se estivesse a dizer, “isto não é nada connosco”;
Neste momento o povo morre de desgosto porque já não consegue alimentar-se da esperança.
Sobretudo, se me perguntarem, direi apenas que “todos os que ganham poder têm medo de o perder, e quanto mais medo se espalha mais lucro se ganha” LV
Purga no INPS
Numa reuniao de Conselho de Ministros, o Governo de inclusao queria evitar a todo custo a marcha de consumidores de EAGB e resolveu pedir a presença do DG do INPS no sentido que este emprestasse dinheiro ao governo para por cobro a esta situaçao. O DG do INPS disse que o dinheiro que têm é o destinado para pagamento de pensionistas.
Claro que nenhuma pessoa idonea e responsavel pode ou deve admitir tamanha falta de respeito e consideraçao pelo bem dos necessitados. Alguem enviou tropas ao INPS (Instituto Nacional da Previdencia Social) para bloquear (nao deixar entrar) o Director Geral ao seu gabinete de trabalho. Confrontado com esta decisao, o DG voltou a sua casa.
Entao para complicar ainda mais, este DG foi solicitado para que apresente um pedido de demissao ao Senhor Primeiro Ministro, o que este recusou, esperando mesmo que fosse demitido. As tropas ali instaladas nao identificaram o mandante. Recordo que os promotores da marcha prometem nao baixar os bracos enquanto esta situaçao nao for resolvida. O mesmo esta acontecendo junto do serviço de APGB onde o governo exonorou o DG e o alguem la de cima disse que este individuo e intocavel e pronto ponto final.
Perguntar não ofende
Quer dizer: as Nações Unidas, a União Europeia, a União Africana... sancionam, mas o "governo e o presidente" promovem os sancionados. E depois vamos pedir à comunidade internacional (ou seja, a essas mesmas instituições) para nos ajudarem a realizar eleiçoes. É triste.
Voltarei,
Unsai Wek
Mau, tudo mau
Com a forjada mudança do DG do INPS por este nao ceder a empréstimos ao Governo para este entregar a EAGB para fazer cobro as despesas de aquisiçao de combustivel, motivos que tinham levantado alguns protestos e ameaças de marchas por parte de consumidores que pagaram as suas senhas e nao viram a energia fornecida, conseguiram finalmente nomear um novo que logo antes de entrar no seu gabinete de trabalho, mandou mudar todos os fac similes do INPS junto dos bancos em Bissau.
Neste momento, estao sendo formados novos recrutas, claro que mais uma vez com base de laços parentescos. Com a falta de dinheiro que todos choram, perguntamos aonde saiu dinheiro para formar estes novos recrutas e em detrimento de que? Ou é mesmo verdade que vai haver guerra?
De recordar que no governo deposto de PRS entre 1999-2003, fomos advertidos e em bom som da BALANTIZAÇAO DO ESTADO da Guine-Bissau, denuncia esta defendida na altura por dois altos funcionarios do Ministerio do Interior (ambos ja falecidos), e mesmo assim nao demos ouvidos e deixamos tudo continuar como sempre está.
E por conseguinte, num dos debates antes da abertura da campanha que nao teve o seu fim (traiçoado pelo golpe militar de 12 de Abril), um dos lideres partidarios chamou a atençao da comunidade nacional e estrangeira da necessidade de ver resolvidas certas questoes que se, deixados de lado, poderia trazer problemas num futuro proximo, caso concreto das mortes ainda por esclarecer atraves dos nossos tribunais (Tagme Na Waie, Joao Bernardo Vieira, Baciro Dabo, Helder Proença - CEMGFA, Presidente da Republica, Deputado e candidato as eleiçoes presidenciais e Deputado de Naçao).
- Assistimos de camarote em conjunto com o nosso Representante da Nobel de Paz ao discurso do proprietario da Guine-Bissau que afirmou publicamente que as etnias que nao têm 1.000 habitantes que se abstenham de candidatar nas proximas eleiçoes.
- Continua a nao haver corrente electrica em Bissau.
- Estradas esburacadas por todo o lado de Bissau
- Casarao e/ou vivendas feitos em tempos recordes
- Bolanhas roubadas a nossa populaçao (zonas de Farato), o proprietario da Guine-Bissau mandou expulsar todos deste perimetro
- Colera ainda a matar pessoas
- Sida a aumentar cada dia, devido a falta de medicamentos antiretrovirais e inexistencia de textes nos laboratoiros
- Ministros com vigias nos seus gabinetes
- Assaltos a mao armada em plena luz do dia
Francamente estamos mal e mal mesmos. MATU KEMA KAU DI SIKUNDI KATEN
Nao ha minimo de segurança para a populaçao e quanto mais, que os mesmos Agentes de autoridades estao desprovidos de Segurança. Nao tem ninguem que è responsabilizado por nada que acontece ca na Terra. So resta pedir ao todo-poderoso que vele por nós.
Obrigado
Dus kurpu, un korçon
DIA 12 - (a partir 18h - AUDITÓRIO)
CONFERÊNCIAS alusivas às razões da amizade entre os povos da Guiné-Bissau e de Cabo Verde
APRESENTAÇÃO PÚBLICA da reedição das OBRAS ESCOLHIDAS DE AMILCAR CABRAL acompanhada de um pequeno recital poético-musical de e sobre Amilcar Cabral.
INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO de artes plásticas com autores da Guiné-Bissau e de Cabo verde.
JANTAR COM MÚSICA AO VIVO (marcação prévia)
DIA 14 - (das 12h às 24h - ATRIUM AO AR LIVRE)
CONCERTO COM MÚSICOS E CANTORES de referência de Cabo Verde e da Guiné-Bissau.
JOGO DE FUTSAL 5 - Entre a Seleção de Cabo Verde e a Seleção da Guiné Bissau.
ARRAIAL com:
Gastronomia, Feira do Livro, Workshops e Jogos Tradicionais da Guiné-Bissau e de Cabo Verde.
Entrada 7.50€
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PROGRAMAÇÃO
Dia de Amizade Guiné-Bissau / Cabo Verde
Liceu Camões
(Praça José Fontana, Lisboa)
Dia 12-Setembro-2013 (Quinta-feira)
A partir das 18:00h
- Abertura das celebrações do Dia da Amizade Guiné-Bissau / Cabo Verde com a presença de personalidades e entidades representativas de Cabo Verde, da Guiné-Bissau e da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa).
- Inauguração da Exposição de Artes Plásticas da Guiné-Bissau e Cabo Verde com os pintores António Firmino, João Carlos Barros, David Levy, Lemos DJata, Rita Fernandes e Sidney Cerqueira.
- Apresentação pública das Obras Escolhidas de Amílcar Cabral (dois volumes, reedição da Fundação Amílcar Cabral, de Cabo Verde). A apresentação estará a cargo do Professor Doutor Julião Soares Sousa e do Dr. Mário Matos e será precedida de um recital de poesia e música alusivas a Amílcar Cabral, com a participação de Elsa Noronha, Filomena Lubrano e outras personalidades.
A partir das 20:00h
- Jantar de confraternização com música ao vivo e pratos típicos da Guiné-Bissau e Cabo Verde.
(Pede-se o favor de fazer a reserva prévia deste jantar. Preço por pessoa com tudo incluído € 15,00 (Quinze euros)
Dia 14-Setembro-2013 (Sábado)
A partir das 12:00h
- Arraial com Colá San Jon , jogos tradicionais, Futsal (masculino e feminino) tendas com comidas, bebidas e doces tradicionais dos dois países e muitas surpresas.
A partir das 18:00h
- Grande Concerto Musical com Micas Cabral, Boy Gê Mendes, Karina Gomes, Jorge Neto e outros grandes Cantores e Músicos Guineenses e Cabo-Verdianos, com a Direcção Musical de Juca Delgado e Palô Figueiredo.
ORGANIZAÇÃO:
ACV - Associação Caboverdeana de Lisboa
Coisas da Terra - Produtora de Eventos Culturais, Recreativos e da Cidadania.
A ver estrelas...

Escrito à mão, no final da lista, estão mais dois nomes
1. Tidjane Djassi (de coronel para Brigadeiro General)
2. Sanha Bidam (de coronel para Brigadeiro General)
AAS
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Outra para rir. À gargalhada
Os militares guineenses anunciaram ontem que um possível regresso de Carlos Gomes Júnior ao país não lhe daria garantias de segurança especial. O porta-voz do Estado Maior General das Forças Armadas, Daba Na Walna sublinhou que nenhum cidadão pode ser impedido de regressar ao seu país, numa alusão directa a Carlos Gomes Júnior, deposto em abril de 2012 atravês de um golpe de Estado que a comunidade internacional se recusa a engolir.
«Carlos Gomes Jr pode regressar, mas com as garantias de segurança como aquelas que têm Serifo Nhamadjo ou Rui Barros, claro que não, mas terá as que qualquer outro cidadão deste país tem», ironizou o mais novo general da nossa conturbada história. Questionado sobre se existe um sentimento geral no seio das forças armadas sobre o não regresso de Cadogo à Guiné-Bissau, Na Walna chutou para canto, dizendo que as FA são compostas por muitas pessoas e que é difícil afirmar quem está a favor ou contra este regresso. AAS
Todos ao Fórum Lisboa
Os dirigentes das associações guineenses na diáspora têm a grata honra de convidar a Vossa Excelência a tomar parte no Encontro da Diáspora Guineense na Europa com o Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau, Prêmio Nobel da Paz, Senhor Dr. José Ramos-Horta, e o Representante Especial da União Africana na Guiné-Bissau, Senhor Dr. Ovídio Pequeno.
O encontro, que terá lugar no “Fórum Lisboa”, sito na Avenida de Roma, n.º 14-L - 1000-265, Lisboa, no próximo dia 7 de Setembro de 2013, a partir das 14:30 horas, visa essencialmente o aprofundamento do diálogo entre a comunidade guineense na diáspora e os representantes das referidas organizações internacionais, tendo em conta o delicado trabalho político-diplomático que está a ser desenvolvido no país e no estrangeiro, em prol da consolidação da paz na Guiné-Bissau.
A sua presença, estamos certos, em muito contribuirá para o enriquecimento do nosso encontro.
A Comissão Organizadora.
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PROGRAMA
ENCONTRO DA DIÁSPORA GUINEENSE NA EUROPA COM O REPRESENTANTE ESPECIAL DO SECRETÁRIO-GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS E O REPRESENTANTE ESPECIAL DA UNIÃO AFRICANA NA GUINÉ-BISSAU
7 DE SETEMBRO DE 2013
FÓRUM LISBOA
AVENIDA DE ROMA, N.º 14-L
LISBOA
14:30 – Recepção & Registo dos Convidados
15:00 – Sessão de Abertura / Intervenção da Organização
15:25 – Intervenção - Dr. Ovídio Pequeno - Representante Especial da União Africana na Guiné-Bissau
15:40 – Intervenção - Dr. José Ramos-Horta - Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau
16:00 – Sessão de Debate / Perguntas & Respostas
17:50 – Encerramento
Organização: Associações Guineenses na Diáspora
Para rir
O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, António Indjai, prometeu hoje a subordinação dos militares ao poder político. O líder dos militares guineenses, que protagonizaram um golpe de Estado a 12 de abril de 2012, falava hoje aos jornalistas no final de uma cerimónia na Presidência da República em que recebeu novas insígnias, passando de tenente-general a general de quatro estrelas.
António Indjai afirmou que as Forças Armadas guineenses não podem continuar a ser foco de problema na Guiné-Bissau. "Vou-me empenhar mais, vou redobrar as minhas forças para mudar a situação das Forças Armadas, porque temos que nos subordinar ao poder político neste país: não podemos ser sempre motivos de problemas", defendeu, dirigindo-se aos jornalistas em crioulo.
As declarações contrastam com as que Indjai fez há quase três semanas, em que admitiu que poderia vir a acontecer um novo episódio de instabilidade no país. Num discurso em Bissau, a 15 de agosto, lançou o alerta: "não vai haver uma guerra", mas poderá haver "problemas" se as eleições gerais no país não forem bem preparadas. Na mesma intervenção, o líder militar lançou críticas a várias entidades e acusou a comunidade internacional de empurrar o país "para um beco sem saída", referindo-se às eleições marcadas para 24 de novembro.
De então para cá, as palavras de Indjai têm sido questionadas na imprensa nacional e várias figuras públicas apelaram à tranquilidade no país. Entre elas, José Ramos-Horta, que lidera a representação das Nações Unidas na Guiné-Bissau, referiu no dia 21 de agosto que o país "não pode dar-se ao luxo de continuar em instabilidade". Por sua vez, o presidente de transição, Serifo Nhamadjo, também lançou um apelo na terça-feira, dizendo que todos devem colocar "o país acima dos interesses pessoais para que não haja fricções".
Nhamadjo presidiu hoje à cerimónia em que foram entregues novas insígnias a 18 oficiais dos diferentes ramos das Forças Armadas. Segundo explicou, tratou-se de conformar as insígnias com as funções que os oficiais já desempenham há alguns anos e com o vencimento que já estavam a receber. Ou seja, Serifo Nhamadjo referiu que não há custos acrescidos para os cofres do Estado, nem outras pretensões. "Não há nenhuma pretensão de agradar às forças armadas", não se trata de "promover por promover, mas simplesmente conformar [a realidade] com as normas instituídas desde 2000", sublinhou.
Sobre as novas insígnias, o general Indjai disse que em condições normais não seria ele a ser graduado com a patente mais alta das Forças Armadas da Guiné-Bissau. "Se não fosse a situação (do país) não estava aqui hoje a receber esta patente. Não sou eu quem deve ficar com esta patente, devia ser outra pessoa, mas que fazer", questionou. "Tendo em conta a situação em nos encontramos, recebo esta patente. É uma coisa que já saiu no Boletim Oficial", o equivalente ao Diário da República português, afirmou Indjai. LUSA
Assassinato do 'Tiduca' Spencer
Declaração de interesses:
Conheci o Spencer ainda na Guiné-Bissau - somos da mesma idade - e voltei a vê-lo, muitas dezenas de anos depois na cidade da Praia, ilha de Santiago, em Cabo Verde. Chegou com um amigo comum, guineense, e depois de um grande abraço, conversámos animadamente durante mais de uma hora. Voltei a vê-lo, no domingo, antes da minha ida à Televisão de Cabo Verde. Soube da sua morte atravês da imprensa de Cabo Verde, nomeadamente do jornal A Semana - e fiquei chocado.
Agora, sobre a notícia do assassinato
António Aly Silva NÃO escreveu nada sobre o assassinato do Spencer. NÃO. A notícia que publiquei no meu blog foi retirada DAQUI, e fiz menção a isso mesmo no final da notícia: jornal A Semana.
Que me importa se alguém não soube interpretar o que lia? Não é culpa minha...ler é uma coisa, perceber o que se leu é outra, completamente diferente.
No que me diz respeito, envio daqui as condolências à família enlutada. Desejo que a alma do Spencer descanse em paz e que as autoridades consigam descobrir por que morreu o Spencer, e quem lhe tirou a vida. AAS
OPINIÃO: As mil colinas do general Indjai (parte II)
"Os termos «balantas», raça, catana, suicidio...foram as palavras, uns mais utilizadas, outros expressos com requintes de malvadez arrepiantes. O espectro de uma guerra tribal sempre pairou no discurso do general cocalero, pois analisando atentamente esse discurso, essa ameaça esteve la sempre bem presente. O general AI, ao longo do seu discurso propositadamente, a meu ver, atabalhoado e de trejeitos comicos (fortemente aplaudida por uma corja de militares e forças de segurança submissos e cobardes), foi deleitando a sua mensagem..., falando friamente da «morte», do «odio» que nutre pelos «outros» que não são da sua etnia, da sua «sede de vingança», para os que não querem o bem da sua etnia, que ele classifica de «discriminada ao longo dos tempos», «injustamente assassinados», «severamente reprimidas», «constantemente desfavorecida»..., enfim o rosario de falsidades de sempre da teoria da vitimização.
Nota-se, quando o general AI fala da morte, o requinte do habito ao feito, a malvadez placida na sua voz imperturbavel e, um olhar maroto de um habitué des faits, e mais... disse ainda, que tinha uma catana guardada e bem afiada, para no momento oportuno fazer uma «festinha» ao Ibraima Sow...
Pergunta-se então. Que fara o general AI ao Carlos Gomes Junior ??. Pois, sobre este, disse que «todos falam que ele (Cadogo) vira, mas ninguém diz nada, a Liga não diz nada, a SC não diz nada, as NU não diz nada... e depois, se algo vir a acontecer, dizem logo que, é o Antonio Injai»... Mas, quem tem duvidas de que É o general ?.
O general tarimbado carniceiro, fez todas essas declarações com a calma e placidez de um anjo, não lhe faltando no fim, um sorrisinho cinico de maldade, como que, lembrando uma cena de morte selvagem que ocorreu num passado recente no quotidiano guineense, a qual, decerto atormenta e invade recorrentemente a sua mente morbida.
Em toda a linha do seu discurso, o general AI, mostrou claramente de que, é um tribalista primario, um xenofobo da primeira linha, um complexado social e um racista assumido. Fala da sua etnia, como se fossem os pre-destinados e os unicos a ter o direito de pertencer as FA e a dirigir a Guiné-Bissau. Quando adverte de que, «quem quer ir as eleições, primeiro, que conte as pessoas que tem a seu lado (quis dizer da sua etnia), pois se não chegarem a 100, não vale a pena irem as eleições». É elementarmente assacavel de que, o general cocalero quiz dizer, que estas eleições gerais sera uma guerra de etnias, umas eleições de cariz tribal, pois quem não pertence ou tem uma etnia a seu lado que não se aventure a ir as eleições.
Contudo, é preciso ter em conta de que, quando o general AI manda contar o numero dos seguidores dos pretensos candidatos, seguramente que ele, não se esta a referir a um mero exercicio matematico que pretensamente lhe garante uma supremacia numerica da sua etnia sobre as demais, pois estou certo e convencido de que, o general cocalero, esta sim a referir-se indirectamente ao contar das armas, isto é, quer demostrar que, quem detem o poder das forças armas e o poder bélico na Guiné-Bissau é que detera o poder. Esse poder real das armas e que desequelibra o jogo democratico esta nas suas mãos e da sua etnia. Eles é que detêm o controlo das armas e o poder nas FA. Esse poder é eterno e impartilhavel pela etnia balanta e da qual nunca se desembaraçarão pacificamente na Guiné-Bissau, porque é so através dela é que poderão com seguraça deter o poder..., por isso fica assim o aviso à CEDEAO e a CI sobre as pretensas reformas nas FA e nas FS.
Policarpo Silva Té - CONTINUA
terça-feira, 3 de setembro de 2013
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