terça-feira, 5 de março de 2013
China faz entrega do estádio 24 de Setembro
A China entregou hoje ao Presidente de transição da Guiné-Bissau o Estádio Nacional de futebol, após dois anos de obras de restauro do complexo que havia sido danificado pelos bombardeamentos da guerra civil. O estádio 24 de Setembro (data da independência guineense), foi construído nos anos 1980 e foi sujeito a obras de restauro mais vastas, com câmaras de videovigilância, cadeiras de plástico na bancada central, uma pista de tartan, um placard eletrónico, um novo relvado natural com sistema de rega próprio.
"Tínhamos dois problemas complicados no Estádio, o fornecimento de energia e de água para a rega do relvado. Agora temos dois geradores potentes e um furo de água próprio com o qual passaremos a poder regar o relvado quando entendermos", salientou José da Cunha, diretor-geral do Desporto, louvando o trabalho feito pela equipa chinesa. LUSA
O que a sociedade civil disse ao Ramos-Horta
ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL PROPÕEM AO RAMOS HORTA SUA VERSÃO DE ROTEIRO PARA A TRANSIÇÃO POLÍTICA
Na reunião com as organizações da sociedade civil, que ocorreu nas instalações das Nações Unidas em Bissau no dia 22 de Fevereiro último, o Representante do Secretário-Geral das NU na Guiné-Bissau, o Prémio Nobel de Paz, Ramos-Horta ouviu coisas interessantes e tomou boa nota.
Após uma breve introdução sobre os objectivos do encontro, Ramos Horta falou da visita que efectuou às casernas dos militares e que a deixou perplexo devido ao estado miserável das infra-estruturas que abrigam os soldados. Porém, a reacção não se fez esperar. Eis algumas das coisas que Ramos-Horta ouviu das bocas das diferentes personalidades que estiveram nesse encontro:
- Sr. Representante ficamos todos satisfeitos em saber que o senhor visitou as casernas dos militares e que saiu de lá triste por aquilo que viu. Se as casernas dos militares encontram-se num estado lastimável seria bom que o Senhor Representante visitasse também a casa dos Generais militares e as suas quintas, para ver o estado dessas;
- Se as casernas dos militares encontram-se num estado lastimável, os carros de luxo com que andam dariam para reparar essas casernas;
- Somos controlados mais no nosso próprio país (com inúmeros controles dos militares um pouco por todo o país), do que no estrangeiro, não há liberdade, mas sim abuso de poder;
- Senhor representante, o que vos pedimos, nós os jovens, é para falar com o Senhor António Indjai e o Senhor Presidente da República para que deixem os jovens falar à vontade, não há liberdade, mas sim medo;
- O que queremos pedir ao senhor Representante é que diga a verdade na cara dos políticos e militares que andam a fazer mal ao país. Muitos representantes das NU passaram neste país, assistiram impávidos a assassinatos e crimes, mas ninguém fez nada. Essas pessoas estão por aí a passear de um lado para o outro. O nosso saudoso bispo Ferrezzetta nos dizia “Só a verdade vos libertará”. Portanto não tenha receio e diga-os na cara a verdade porque tem toda a legitimidade para isso;
- Os nossos governantes são todos uns lupens, só conseguem sobreviver a custa do dinheiro e dos bens do Estado;
- As eleições devem ser feitas ainda este ano, pois só um governo legitimado nas urnas pela vontade popular pode fazer as necessárias reformas no aparelho do Estado. Além disso, o país não pode continuar a viver neste isolamento, é preciso pois restituir a ordem constitucional. Este governo não só é ilegítimo como também é incompetente;
- Sr. Representante das NU, avizinha-se a campanha de comercialização de castanha de cajú, num momento em que o país está praticamente parado, a economia familiar está estagnada e os camponeses abandonados a sua sorte, não há investimentos no sector agrário. Estas coisas não são da preocupação do governo, que apenas quer perpetuar-se no poder;
- Sr. Representante das NU, as organizações da sociedade civil estão dispostas a propor a sua visão de roteiro para a transição, porque entendemos que o direito de participar na “renovação da democracia” não é uma exclusividade apenas dos políticos e militares, também as diferentes organizações da sociedade civil e o sector privado têm esse direito.
NOTA: Estiveram presentes no referido encontro 23 personalidades representando 19 diferentes organizações da sociedade civil, desde sindicatos, organizações das mulheres, ONGs, associações juvenis, académicos, juventude islâmica, UNTG, Movimento Nacional da Sociedade Civil, Liga dos Direitos Humanos, entre outras.
segunda-feira, 4 de março de 2013
EXCLUSIVO: Macaugate - Kuma Jing Ku Jon Dja - Ah, podes nam
Esquemas, são coisas que não faltam na máquina do Estado idiota da Guiné-Bissau. Ditadura do Consenso continuou a investigar os esquemas fraudulentos de concessões de passaportes a cidadãos de Macau e da China, quer pelo consulado quer pela embaixada, em Pequim.
O esquema é simples e, até, fácil. E a lama suja tudo, de cima a baixo. Todos recebem a sua comissão, é como se fosse, digamos assim, um negócio de venda de aguardente. Toma lá, dá cá. Os ministérios dos Negócios Esquisitos, e do Interior; a secretaria de estado da Cooperação; mas também, claro, a embaixada da Guiné-Bissau na China e como não podia deixar de ser, o famoso consulado da Guiné-Bissau em Macau. Todos recebem a sua percentagem, e é por isso que o documento atinge os 30 mil dólares. Um negócio da China, portanto.
Primeiro, a secretaria de Estado da Cooperação requisita os passaportes. Leva-os para assinatura no Ministério do Interior, que já negociou a sua parte do bolo. De volta à SEC, aos passaportes só resta dois caminhos. Se, por acaso - por mero acaso - der-se o caso do cônsul John Lo estar na cidade, é-lhes entregues em mão; caso contrário, fazem uma viagenzinha até Dakar, confortavelmente aconchegados na cada vez mais suspeita e desacreditada mala diplomática. O dinheiro é entregue consoante o n° de passaportes emitidos, à razão de 20/30 mil dólares cada um.
Aí, e já na posse dos cobiçados documentos, John Lo preenche os mesmos e entrega-os ao embaixador guineense em Pequim, que lhes emite um certificado de autenticidade - ou seja, torna os passaportes conforme. Previamente, aos candidatos/beneficiarios, é emitido um visto de entrada para "simular" que estes tenham estado na Guiné-Bissau - ainda que nem saibam apontar no mapa onde fica a Guiné-Bissau. O visto é um simples alibi sendo a certificação de autenticidade uma cobertura para encobrir a "viagem virtual" do chinês-guinezado. Mas há ainda um bónus. Uma cereja no topo do bolo - A cada novo guineense amarelo é solenemente emitido um Bilhete de Identidade de cidadão da República da Guiné-Bissau. Não consta que lhes tenha sido ensinado a cantar o hino Esta é a Nossa Pátria Amada...
O esquema está descontrolado, a evoluir e a prosperar. Ditadura do Consenso apurou que o próprio consulado de Macau dispõe neste momento de uma máquina de emissão de passaportes autónomo. Serve para preencher as brancas e, assim, evitar as sucessivas complicações dos nomes chineses. Posteriormente, são encaminhados aos ministros de tutela, em Bissau, para assinatura, dependendo de serem ordinários ou diplomáticos. Passaportes viajados, esses...
E é assim, com este sistema mafioso - e perigoso - que membros do governo de transição da Guiné-Bissau, e até da presidência da República têm financiado os seus vícios de novos ricos, expondo o nome do País às mais sujas e perigosas exposições da sua putativa reputação. Estranhamente, a República Popular da China tem feito orelhas de moucas e fechado os olhos a esta negociata dentro das suas fronteiras... António Aly Silva
Ramos-Horta defende "roteiro" que facilite eleições até final do ano
O representante da ONU para a Guiné-Bissau defendeu hoje, em Bruxelas, um "roteiro" com vista a eleições livres e democráticas naquele país, "em novembro ou dezembro", das quais saia um "Governo inclusivo", que não deixe ninguém de fora. José Ramos-Horta, que falava num debate na comissão de Negócios Estrangeiros do Parlamento Europeu, exortou também a União Europeia a continuar a prestar apoio ao país.
Referindo-se aos programas que beneficiam diretamente a população, sublinhou que, não havendo confiança nas atuais autoridades nacionais, a Europa pode fazê-lo através das próprias Nações Unidas ou de organizações não-governamentais (ONG) ou da igreja. LUSA
"Transição", pelo menos até final de 2013
A “transição” na Guiné-Bissau durará, pelo menos, até ao final de 2013 – mais de um ano e meio depois do golpe de Estado que depôs as autoridades eleitas. Esta foi a principal decisão sobre a crise guineense saída da cimeira de chefes de Estado da CEDEAO que decorreu na semana passada na cidade de Yamoussoukro, na Costa do Marfim.
De acordo com o comunicado oficial deste 42º encontro da organização, “a cimeira decidiu prolongar o período de transição na Guiné-Bissau até 31 de Dezembro de 2013, tendo em conta o processo em curso na Assembleia Nacional Popular (ANP)”. Órgão soberano onde o PAIGC detém a maioria qualificada nos assentos, a ANP é a única instituição que não foi dissolvida após o golpe de Abril. Ao parlamento guineense foi recomendada a adopção do referido documento “o mais rapidamente possível”.
Na cimeira, Manuel Serifo Nhamajo, presidente interino da Guiné-Bissau foi encorajado a remeter à ANP um projecto para a preparação de “eleições gerais livres, equitativas e transparentes” antes do fim do ano. Defendeu que a equipa de transição na Guiné-Bissau é legal, emanada pela Constituição da República guineense. “Este regime não é um regime militar”, sustentou.
O apelo feito à União Africana foi de reconhecimento da transição em curso na Guiné-Bissau e de levantamento das sanções contra o país. O comunicado afirma ainda que os chefes de Estado da CEDEAO pedem a todos os parceiros internacionais que retomem os exercícios de cooperação bilateral com aquele país. A CEDEAO mantém uma missão internacional militar na Guiné-Bissau, com mais de 600 efectivos, para apoiar o período de transição.
Segundo o comunicado, a CEDEAO reiterou o apoio à transição na Guiné-Bissau e felicitou a assinatura do Pacto de Transição por todos os principais partidos. O PAIGC só recentemente assinou o Pacto.
Na cimeira da CEDEAO de Yamoussoukro , a representar a Guiné-Bissau estive o Presidente de transição, Serifo Nhamajo. O secretário-executivo da CPLP, o moçambicano Murade Murargy e o representante do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau, Ramos-Horta, também estiveram presentes na Costa do Marfim.
Força militar da CEDEAO dissuade novos episódios de violência
A decisão surge numa altura em que a Guiné-Bissau conhece novos episódios de tensão nos meios políticos e militares. Mas, noticia o Africa Monitor Intelligence, não está em causa uma ruptura violenta da situação, dada a capacidade de dissuasão da missão militar da CEDEAO/Ecomig.
Entre os episódios mais recentes de tensão destacam-se o afastamento coercivo do coronel Júlio Mambali, comandante da guarda do Chefe de Estado Maior General, General António Indjai, juntamente com vários outros oficiais e efectivos subalternos da força.
Mambali foi afastado em circunstâncias consideradas elucidativas das extremas preocupações de segurança que dominam Indjai, que teme ser“um alvo”. O ex-comandante, por uma razão a que terá atribuído urgência, apresentou-se a Indjai sem se sujeitar a normas/procedimentos que implicariam a sua passagem por um núcleo próximo da segurança interna do mesmo. Indjai associou instintivamente a atitude a intenções menos claras em relação à integridade da sua pessoa e agiu em conformidade. Lusomonitor
domingo, 3 de março de 2013
Por inerência de funções
Mais uma vez vou evidenciar a minha célebre frase: MEMÓRIA CURTA NÃO FAZ HISTÓRIA! Quem diria que dez meses depois de ter contribuído para que esta gentalha assaltasse o Poder e de ele próprio ter assaltado a Assembleia Nacional, Sori Djaló voltaria à trincheira dos descontentes, exigindo a reposição de tudo o que um dia ajudou a destruir: competência e transparência na gestão do dinheiro público; pagamento atempado dos salários da função pública; o regular abastecimento de água potável, energia eléctrica, o normal funcionamento do sector de ensino, etc.
Sori Djaló deve estar sobretudo com imensas saudades daqueles tempos em que se podia manifestar livremente contra o Governo. Esta mudança deve-se certamente ao facto de ele ter percebido que assaltou o sítio errado, onde não há como enriquecer ilicitamente. E tudo por culpa da CEDEAO que decidiu que os assaltos deviam obedecer critérios muito rigorosos, ou seja, POR INERÊNCIA DE FUNÇÔES.
Os presidentes dos chamados pequenos Partidos (Partidos Unipessoais, Lda.) que nunca desempenharam qualquer função, optaram pelo assalto colectivo e indiscriminado (ocupar e só depois perguntar: que Ministério é este?) e estão a sair-se muito bem: as obras das casas estão na recta final; já conseguiram colocar os dentes que faltavam e agora amendoim não escapa e o caroço que se cuide; as barrigas estão a crescer muito bem graças a Deus, infelizmente o corpo não está a acompanhar essa evolução, deixando a imagem um bocadinho destorcido e cómico; alguns até pintaram os cabelos e os mais pragmáticos já têm Toca-Tocas a circular; geradores, frigoríficos, arcas congeladoras, fogões à gás, tudo novinhos em folha, só falta mesmo é as esposas aprenderem a usá-los. Estas por sua vez tiveram direito á naftalina para aniquilar os percevejos que só lembram de atacar quando os seus portadores estão num ambiente VIP; as “boqueras” foram tratadas com sucesso para permitir um sorriso mais rasgado que simbolize a bonança, resultante da desgraça nacional; As escamas e as unhas rebitadas dos pés deixaram de ser problemas, a única dificuldade mesmo é andar com os saltos altos e comer com o maldito garfo que faz tremer o braço e quando chega à boca só traz dois ou três grãos de arroz, obrigando qualquer um a perder os estribos – É O PREÇO A PAGAR PARA A INSERÇÃO NA ALTA SOCIEDADE.
De uma forma geral o balanço da transição é positivo, embora por culpa da CPLP e da Comunidade Internacional, não está a ser tão lucrativo como as outras. Mas valeu a pena o estatuto de MINISTERIÁVEL adquirido, que atribui o pleno direito de assumir altos cargos em futuros Governos de Transição, não por acaso, mas POR INERÊNCIA DE FUNÇÕES. Assistimos assim ao surgimento de uma nova classe sociopolítica – OS TRANSACIONISTAS E AS SUAS TRANSAS.
Conta a história que um destes Presidentes de um destes Partidos que proliferam no nosso País, tinha acabado de legalizar o seu Partido e regressava a casa a pé (nem sequer tinha um meio de transporte próprio) e como os Toca-Tocas não circulam no centro de Bissau, caminhava tranquilamente, com os bolsos das calças devidamente abastecidos de amendoim torrado que naquele momento sabia tão bem (passou todo o dia a engraxar aqueles corruptos do Ministério da Justiça e nem sequer tinha almoçado).
Estava naturalmente muito satisfeito por ter conseguido realizar um sonho que vinha perseguindo há muitos anos. De vez em quando abria o saco de plástico (dos supermercados) para dar uma espiadela nos documentos e imaginava-se a negociar um cargo qualquer, com um candidato aflito qualquer, que precisasse do apoio do seu partido, numa eleição qualquer e respirava fundo, convicto de que, com políticos como Kumba Ialá no terreno, não tardaria a haver uma eleição e chegaria finalmente a sua vez de resolver os seus problemas. Lembrou-se de um colega seu que nem sequer sabia ler e escrever e que tinha feito o mesmo que ele fez agora e foi eleito Deputado num Círculo eleitoral qualquer e hoje vive à Francesa.
Quando chegou ao Alto Crim, viu tanta gente aglomerada com cartazes e dísticos. Aproximou-se daquele que parecia ser o Maestro da Banda (e que actualmente manda no Parlamento) e perguntou-lhe qual era o objectivo daquela concentração. E este, muito calmamente, respondeu-lhe que era uma manifestação DE AFLIÇÃO E DESESPERO, organizada pelos Partidos de Oposição, com o objectivo de derrubar o Governo Democraticamente eleito de Carlos Gomes Júnior, que com o seu desempenho, constitui uma terrível ameaça à existência dos Partidos de oposição, ameaçando desta forma atirar para o desemprego milhares de POLÍTICOS PROFISSIONAIS, que por conseguinte poderão transformar-se em autênticos vira-latas, já que nunca aprenderam a fazer mais nada, senão farejar nos bastidores do Poder.
O nosso amigo estremeceu de alto a baixo e começou a suar copiosamente. Abriu o saco, retirou os documentos que mostrou ao outro, dizendo: Acabei agora mesmo de legalizar o meu Partido de Oposição! Este, por sua vez, voltou-se para um jornalista que se encontrava à uns escassos dez metros de distância, a entrevistar um dos manifestantes e gritou-lhe: Sr. Jornalista, acrescenta mais um Partido, já não são 15, mas sim 16 Partidos que querem a demissão deste Governo! Voltou-se então para o nosso amigo e disse-lhe para arranjar uma folha de papel ou uma cartolina qualquer, escrever uma frase insultuosa qualquer contra o Governo, melhor ainda, contra Carlos Gomes Júnior e entrar na manifestação.
Hoje, quando escrevo estas linhas, este homem faz parte do Governo de Transição. Mas não pensem que houve ilegalidades ou favoritismos na sua nomeação – ELE ESTÁ ONDE ESTÁ, POR INERÊNCIA DE FUNÇÕES. ALIÁS, COMO TODOS OS OUTROS.
Sori Djaló tem razão quando afirma que este Governo (o tal de transição para a desgraça nacional), não tem estofo para governar nada e ninguém. Entretanto, convém não esquecermos que esta associação nacional de pelintras, mentirosos e saqueadores surgiu em consequência de um golpe de Estado que teve como pano de fundo as manifestações encomendadas por Serifo Nhamadjo para desgastar a imagem de Carlos Gomes Júnior e em que o próprio Sori Djaló, aproveitando-se da sua posição de Presidente Interino do maior Partido de Oposição (o PRS), para dar um cunho étnico ao mano Serifo, fez questão de dirigir pessoalmente, até á exaustão – Antes de entrarmos num buraco, devemos certificar que é possível sairmos dele quando nos apetecer!
Cotó Sori, a política pressupõe alianças, mas não com toda a gente – Ansumane Mané, Veríssimo Seabra, Domingos de Barros, Baba Djassi, Lamine Sanhá e muitos outros, infelizmente, não tiveram tempo suficiente para perceber este princípio tão elementar que rege os bastidores da vida política.
Bô djanti bô sai pá inerência de funções.
Rui Manuel Djassy (Bá Djassy)
PORTO
sábado, 2 de março de 2013
À atenção do Sr. Ramos-Horta
SONDAGEM DC
Pergunta: A Guiné-Bissau deve tornar-se num protectorado da ONU, a exemplo do que aconteceu com Timor-Leste?
Respostas:
SIM: 944 votos, (88%)
NÃO: 101 votos, (9%)
TALVEZ: 23 votos, (2%)
NÃO SEI/NÃO RESPONDO: 4 votos, (0%)
Votaram 1072 leitores
Onde está o Júlio?
l'adjudant Julio Man Bali, commandant de la garde rapprochée du général Antonio Injai, chef d' état-major des forces armées de Guinée-Bissau, est mort en prison, a rapporté jeudi le Journal Ultima Hora. Selon le journal, Julio Mam Bali qui avait débuté une grève de la faim la semaine dernière, a succombé de sa longue privation volontaire de nourriture. L'adjudant Julio Mam Bali, accusé de trahison par le général Antonio Injai, avait été roué de coups lors de son arrestation, puis incarcéré il y a deux semaines dans la prison de la caserne de Mansoa (50 kms au nord est de Bissau).
Mam Bali qui avait dirigé, selon la presse, les opérations des événements du 1er avril 2010, lorsque le Premier ministre d'alors Carlos Gomes Junior a été séquestré pendant des heures, puis lors du coup d'Etat du 12 avril 2012. Par ailleurs, le colonel Latche Na Mam, commandant du bataillon de Gabu (sud est de Bissau), a été arrêté et incarcéré dans la prison de la caserne de Mansoa sur ordre du général Injai, selon des sources proches de la Police judiciaire. Son arrestation est liée, selon des sources dignes de foi, à un malaise au sein de l'armée, notamment parmi les hommes de troupes. (Xinhua)
sexta-feira, 1 de março de 2013
Ora nem mais...
Países africanos querem eleições na Guiné-Bissau até ao fim do ano. A CEDEAO, Comunidade Económica de Estados da África Ocidental, quer eleições gerais “livres, justas e transparentes” na Guiné-Bissau, até ao fim do ano de 2013. A decisão saiu de uma conferência de chefes de Estado e de Governo em Yamoussoukro. AAS
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