sexta-feira, 1 de março de 2013
Ora nem mais...
Países africanos querem eleições na Guiné-Bissau até ao fim do ano. A CEDEAO, Comunidade Económica de Estados da África Ocidental, quer eleições gerais “livres, justas e transparentes” na Guiné-Bissau, até ao fim do ano de 2013. A decisão saiu de uma conferência de chefes de Estado e de Governo em Yamoussoukro. AAS
Alpha Condé vai retomar a sua mediação na Guiné-Bissau
O chefe de Estado Costa marfinense, igualmente presidente em exercicio da Comunidade Economica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), Alassane Ouattara anunciou quinta feira em Yamoussoukro que o seu homologo conakry-guineense, Professor Alpha Condé vai retomar a sua mediação na crise guineense. "Antes de partir, o presidente Condé disse-me que vai retomar de forma activa a sua mediação na Guiné-Bissau", declarou o presidente Ouattara aquando de uma conferência referente 42ª cimeira ordinaria da CEDEAO, que teve lugar em Yamoussoukro, a capital politica e administrativa da Costa do Marfim. Segundo o presidente costa-marfinense, o seu homologo conakry-guineense tinha « cessado temporariaemente » a sua mediação por outras razões que não têm a ver com a 'recusa' por lado de certos actores da crise guineense.
Fontes diplomaticas explicam porém que o Presidente Alpha Condé foi recusado por certos actores da crise na Guiné-Bissau que o acusam de ser uma ligação do presidente Angolano, José Eduardo dos Santos e ser prochimo do ex-premeiro ministro guineense, Carlos Gomes Junior. "O Presidente, Condé foi recusado pelos militares e o antigo presidente Kumba Yalla", segundo um analista politico guineense contactado pela APA. O Presidente Alpha Condé foi designado a 2 de abril 2012 como mediador da crise da Guiné- Bissau pelos chefes dr Estado da CEDEAO aquando da Cimeira Extraordinaria da organização, tida em Dakar à margem da investidura do Presidente do Sénégal, Macky Sall.
Durão Barroso pede "regresso à normalidade constitucional" na Guiné-Bissau
O presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, pediu, numa mensagem lida em Timor-Leste, à Guiné-Bissau para regressar à normalidade constitucional com um relacionamento entre civis e militares que obedeça aos princípios democráticos. A mensagem de Durão Barroso foi lida pela representante da União Europeia Sylvie Tabesse, na sessão de encerramento da nona reunião dos ordenadores nacionais do Programa Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), Timor-Leste e União Europeia. "A União Europeia continua um parceiro empenhado, solidário e responsável na cena internacional", afirmou Durão Barroso, na mensagem. Segundo o presidente da Comissão Europeia, se todos continuarem a trilhar o caminho da consolidação da democracia, a "União Europeia continuará a ser o parceiro constante, fiável e presente que tem sido ao longo das últimas duas décadas".
"Estes são também os votos que fazemos para a Guiné-Bissau. Para a União Europeia urge também que este país retorne à normalidade constitucional com um relacionamento civil-militar que obedeça aos ditames dos princípios democráticos e que possa participar em pleno no esforço comum dos PALOP e Timor-Leste", disse na mensagem. Na reunião, que decorreu entre segunda-feira e hoje, foi também aprovada a Declaração de Díli, na qual os PALOP e Timor-Leste reafirmam a sua vontade política para prosseguir a cooperação com a União Europeia no âmbito daquele programa regional.
Na declaração, os PALOP e Timor-Leste manifestaram também solidariedade com o "povo irmão da Guiné-Bissau e urgem que as ações definidas pelos diferentes parceiros, incluindo a União Europeia, no processo de estabilização da Guiné-Bissau sejam implementadas" para que o país possa regressar à normalidade constitucional. Participaram no encontro representantes diplomáticos de Angola e Cabo Verde, a ministra dos Negócios Estrangeiros de São Tomé e Príncipe, Natália Neto, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros de Moçambique, Henrique Banze, e o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, Constâncio Pinto. A União Europeia esteve representada por uma delegação liderada pela embaixadora Sylvie Tabesse. LUSA
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Esta é boa
O 'presidente de transição da CEDEAO, Serifo Nhamadjo, foi à Coreia do Sul a convite da "Unification Church", fundada na Coreia do Sul em 1954 por Sun Myung Moon, mais tarde conhecido por Reverendo Mun Son-Myong. Segundo fontes do ditadura do consenso contactadas em Seul, Serifo Nhamadjo não foi convidado para participar na cerimónia de investidura da Presidente Park Geun-Hye, domo foi pateticamente apregoado...
A cimeira mundial da "Universal Peace Federation", organizada pela "Unification Church", decorreu de 22 a 25 e Serifo Nhamadjo já saíu do país, estando na cimeira da CEDEAO. Aliás ele esteve doente lá e teve de ir ao hospital.
As fontes disseram que a visita não foi oficial e nem incluiu contactos governamentais. "Quando ele [Serifo Nhamadjo] foi para Seul aqui [em Bissau] disseram que ele ia participar no Fórum Mundial pela Paz e na posse da Presidente.". Afinal, kafunbam!... AAS
Sory Djaló: Governo de transição "não está a governar nada"
O presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, Ibraima Sory Djaló, acusou hoje o Governo de transição de inoperância e apontou as greves dos trabalhadores da função pública e a falta de energia, de água e de salários como exemplos.
Falando para cerca de uma centena de alunos das escolas públicas que se manifestaram hoje em frente do Parlamento, Sory Djaló pediu calma aos alunos, dizendo-lhes que está solidário com a sua luta.
"Estamos solidários com os alunos e os professores da Guiné-Bissau, porque a única herança que podemos deixar para os jovens de hoje é a formação, não são carros, casas ou quintas. Lamentavelmente neste momento estamos muito tristes e preocupados porque não há aulas", afirmou o presidente do Parlamento guineense. As escolas públicas da Guiné-Bissau estão encerradas há uma semana devido à greve dos professores. A paralisação, convocada para 30 dias, é em sinal de protesto pelo incumprimento do Governo dos acordos celebrados com os docentes em relação ao pagamento de salários em atraso e efetivação de professores novos no sistema.
O presidente do Parlamento apelou aos alunos para que tenham calma, mas acusou o Governo de não estar a dar resposta às necessidades da população. "Não há aulas, não há água (canalizada), não há energia elétrica (da rede publica), não há nada, senão problemas e mais problemas", frisou Sory Djaló, lembrando aos alunos a polémica que opõe o Parlamento ao Governo de transição. "Este Governo não quer se sujeitar ao controlo constitucional do Parlamento. O Governo quer passar sem prestar contas a ninguém, mas que saiba, que fique a saber que isso não irá acontecer. Não vamos desarmar", avisou o presidente do Parlamento guineense.
Sory Djaló disse ainda que não se pode permitir um país sem escolas para os jovens. "Que o Governo pague aos professores. Diz que não comeu o dinheiro (do Estado), então onde é que o dinheiro do Tesouro Publico está?", questionou Djaló, perguntando ainda por que motivo até hoje não foi pago o salário do mês de fevereiro. "Quero pedir-vos calma para vermos o que aí vem, porque este Governo não está a governar nada, porque não tem condições de governar ninguém, sobretudo aqueles ministros que lá estão, oriundos de pequenos partidos", enfatizou o presidente do Parlamento, merecendo palmas dos alunos. Sory Djaló, que recebeu um manifesto de protesto dos jovens, disse que vai analisar o documento na plenária do Parlamento e de seguida fará com que chegue ao seu destinatário. LUSA
Bom dia
Assim que cheguei hoje a Roma, Itália, consultei a minha caixa de correio. Resultado: dezenas de email com "Aly, o Júlio não morreu. Rectifica a notícia." Mas eu não tenho que rectificar nada. Para quem percebe realmente o português, o Aly estaria ilibado. Eu escrevi que segundo informações NÃO confirmadas "o alferes Júlio TERÁ morrido". Não disse MORREU. E ainda bem que o Júlio está vivo, mas a continuar com a greve da fome e sem assistência médica, podemos temer o pior... AAS
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
A distância entre libertadores e opressores
Segue em preparação, mais uma reunião magna, que deverá decidir o próximo líder, logo, o mais que provável Primeiro-Ministro, de um governo por legitimar, pelo partido a precisar de profundas remodelações, que para o bem e para o mal, vai moldando toda a nossa convivência, enquanto sociedade e país. Por isso importa especial preocupação, todas as diligências, dos outrora, libertadores.
Fundado por personalidades de uma primeira geração independentista, souberam essas definir claramente, todos os diferentes objectivos, imediatos e mediatos, dessa natural pretensão humana, de conviver em plena liberdade. Enfrentando vários sacrifícios, também souberam ultrapassar as múltiplas consequências, das inevitáveis inconveniências, previsíveis e imprevisíveis, inclusive, o brutal assassinato daquele que para eternidade, será o nosso maior guia; aquele cujo ensinamento passou a ser, um inesgotável património universal, que sem falsos constrangimentos, deverá ser partilhado, por todas as organizações, da nossa esfera política. Partido que sob uma disciplinada orientação ideológica, bastante adequada a nossa realidade de então, e ainda hoje, complexa, conseguiu uma proeza de referência internacional, para tudo culminar na gloriosa independência nacional. Esse bocado dito, para lembrar, quanta responsabilidade carregará o próximo líder do PAIGC, para finalmente, conduzir essa calejada formação política, que paradoxalmente, tem sido para a nossa sociedade, fundamental e calamitosa, rumo a uma modernização, sem mais tempo, para adiamentos.
Num cada vez mais progressivo, abandono das competentes linhas ideológicas traçadas no passado, deixou-se acomodar na dinâmica desse grande partido, (falo da grandeza, na sua vertente volumétrica!) uma prática intriguista, visando unicamente, o sustentar de uma guerrilha feroz, implicando atrocidades de todos os tipos, dentro, e fora dessa organização, tudo, para a garantia do acesso facilitado, aos lugares de destaque, no seu mecanismo, esse, a descaracterizar-se, eles, na procura de um quinhão qualquer, ainda que por alguns dias, para uma miserável sobrevivência pessoal e familiar.
Lugares esses, que também vão sendo cada vez mais desprestigiantes, como tantas evidências, não deixam equívocos. Prática tão sórdida, que com eles, levam para o aparelho estadual, sempre que para a direcção do país, são comprometidos. E é precisamente esse, o mais crucial de todos os desafios, para o líder a surgir, depois do anunciado congresso em preparação. O desafio de devolver ao histórico partido, uma orientação ideológica válida e funcional, e com isso, influenciar positivamente, toda a nossa classe política, para a adopção de uma postura comum, democratizada, para fazer frente, às altas exigências governativas, nesses tempos, em permanente evolução, por mérito de significativos avanços, nas tecnologias de comunicação.
Comunicação, fenómeno essencial e ancestral, tanto quanto, as próprias sociedades; fenómeno do qual, os líderes políticos sempre serviram, e agora mais do que nunca, com o alastrar dessa grave crise económica mundial, com marcantes consequências morais, deve servir, para manter uma afinidade sustentável e convincente, junto dos governados; fenómeno do qual, o dirigente máximo, a resultar da nova escolha dos congressistas do PAIGC, deverá servir com distinção, e com eficiência, na ocasião da disputa política, pela liderança do país, para melhor conquistar mais eleitorado possível, mas sobretudo, um eleitorado jovem, letrado, politizado, muito ansioso por assistir, e também beneficiar, das verdadeiras mudanças qualitativas, a tempos demais, desejadas, na vida nacional.
Portanto, estará o homem que deverá seguir, perante uma oportunidade singular, na nossa infinita caminhada, enquanto nação, rumo à conquista da felicidade. Mas antes, com extrema coragem, e determinação suficiente, deverá esse líder partidário por escolher, empreender uma perspicaz reforma, no interior da sua formação política, para com doses acertadas de sensatez, afastar dos lugares mais influentes, afastamento esse, que também os deverá deixar, fora das posições elegíveis, para os assentos na Assembleia Nacional Popular, muitos dos elementos desgastados, que por se deixarem depender tanto, das benesses do partido, sobrevivem sabotando, todas as tentativas de regeneração.
A resiliência de uma ideologia nitidamente estabelecida, deverá também servir, para afastar toda a classe política, da dependência de financiamentos ilícitos, oriundos das redes criminosas, em franca propagação na nossa costa continental, e sempre muito bem-dispostas, a corromperem organizações políticas, ou mesmo, apropriarem-se das mais importantes dessas estruturas, nos estados mais debilitados, como é o nosso caso, fazendo eleger, os seus colaboradores directos.
Se antes, em quase todo o mundo, os políticos sem vocação alguma, para a nobreza da classe, deixavam-se usar, pelas redes criminosas, servindo de sarjetas, para uma constante descarga, das fétidas imundícies, provenientes das lavagens de capitais ilícitos, agora é a própria perversidade, a ambicionar as mais decisivas representações, na hierarquia dos estados, sejam esses, fortes, ou fracos, para melhor facilitar uma completa impunidade, e um acelerado enriquecimento dos facínoras.
Restam duas advertências, que são as seguintes:
1 - O próximo líder do PAIGC, logo, o nosso mais que provável, Primeiro-Ministro, não deverá ser um dos militantes, com um apurado traquejo, para melhor manipular consciências, tendo como instrumentos sempre inconstantes, os tais profissionais da intriga, dentro e fora do partido. Mas sim, um dos militantes, com uma visão apurada, para definir melhores linhas de orientação ideológica, para repor em andamento, o já bem planificado, programa máximo.
2 - O próximo líder do PAIGC, logo, o nosso mais que provável Primeiro-Ministro, não deverá ser um dos militantes, com fama empreendedora, como tudo o que isso constitui, numa sociedade como é a nossa, para melhor provocar inveja, aos tais parasitas, dentro e fora do partido. Mas sim, um dos militantes, com dignidade humana, com tudo o que isso constitui, numa sociedade como é a nossa, para servir de modelo, a todos os pretendentes, ao qualquer desempenho de funções, tanto, no sector público, assim como, no sector privado.
Ser, Conhecer, Compreender e Partilhar.
Flaviano Mindela dos Santos
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Muito obrigado a cada um dos leitores do Ditadura do Consenso. António Aly Silva
Um grito para o mundo
"Caro Aly, por favor faça chegar esse meu grito ao mundo. Um Grande Abraço
As coisas vão de mal a pior no ministério da Educação. Há quase um mês, eu e muitos outros jovens estamos a tentar fazer reconhecimento de certificados e diplomas na Direcção Geral de Ensino Superior mas cada vez que nos dirigimos para falar com um funcionário, esse manda-nos aguardar mais uns dias porque ainda está tudo parado porque o Director Geral está suspenso, portanto o reconhecimento do nosso documento também está suspenso.
Até quando? Pelo o que está no despacho o Director Geral está indisponível (deixa subentender que ele está doente ou em viagem) por isso foi nomeado um funcionário para gerir os assuntos correntes. Pelo que apuramos os assuntos correntes não estão a ser geridos porque o DG suspenso levou as chaves de gabinete e jurou não entregar essas chaves porque ainda há-de voltar a ser DG. E apuramos ainda que o DG foi suspenso porque estava a roubar dinheiro...
Pergunto em que país um funcionário do Estado, suspenso, tem a ousadia de trancar a porta do gabinete e recusar entregar as chaves fazendo parar os trabalhos do ministério da Educação por um mês? O ministro e o seu secretário de Estado em vez de resolverem esses problemas candentes, permanecem nas guerrinhas pessoais.
POR FAVOR PESSOAS DE BOM SENSO CHAMEM A ATENÇÃO DOS DIRIGENTES DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO! NÓS, JOVENS, PRECISAMOS DE BOM ENCAMINHAMENTO PARA PROSSSEGUIR COM A NOSSA FORMAÇÃO.
Fidju di iagu salgadu"
De evolução em inacção
Os chefes de Estado da África Ocidental vão reunir-se, hoje e na quinta-feira, na Costa do Marfim para avaliar, uma vez mais, as crises na Guiné-Bissau e no Mali bem como as condições de segurança na região. A situação na Guiné-Bissau, país gerido por um governo de transição desde o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012. Serão apresentados e debatidos os memorandos do presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a Guiné-Bissau e do responsável pelo grupo de contacto regional, bem como o relatório sobre o encontro extraordinário do Conselho de Mediação e Segurança sobre o país, realizado na segunda-feira. O representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas em Bissau, José Ramos-Horta, irá marcar presença na cimeira, onde apresentará as suas ideias para a resolução da crise na Guiné-Bissau.
O secretário executivo da CPLP, Murade Murargy, confirmou também a sua participação no encontro de chefes de Estado da CEDEAO, adiantando que vai com um "espírito aberto e construtivo". "O simples facto de termos sido convidados já reflecte a vontade política da CEDEAO, que é quem está na frente da batalha, de que a CPLP possa participar efectivamente no encontrar de uma solução para a Guiné-Bissau", disse Murade Murargy à agência Lusa. A cimeira irá analisar também a situação do Mali, onde há 45 dias decorre uma operação militar liderada pela França contra grupos islamitas no norte do país.
Conflito em Nhacra: Cinco feridos, alguns em estado grave
O confronto ocorreu ontem, 26 de Fevereiro, entre a força de ordem e a população de Indam, tendo terminado com cinco feridos, alguns em estado grave, de entre os quais o Secretário de Segurança de Sector de Nhacra, Ensa Faty (Loubo). Armados com catanas e paus, os habitantes de Indam reclamavam a libertação dos seus colegas detidos em Nhacra, na sequência da disputa pela posse da terra entre duas tabancas do mesmo sector.
A situação fez deslocar o ministro do Interior ao terreno, onde se encontravam duas viaturas das forças policiais retidas pela população de Indam, durante várias horas. No local, a PNN registou palavras de jovens relativamente à detenção das viaturas policiais. «Loubo não sai daqui enquanto os nossos irmãos não forem libertados a partir de Nhacra» diziam, exibindo catanas e paus. No interior das viaturas da polícia estavam Loubo e outros três indivíduos, que foram agredidos no confronto pela posse da terra.
Dirigindo-se aos presentes, o ministro do Interior, António Suca Ntchama, advertiu os jovens dizendo que as suas iniciativas já atingiram níveis de desordem. «O Estado tem o poder de agir para repor ordem em certas circunstâncias. Caso se coloquem frente a frente com as forças de ordem vão aguentar com os vossos paus», referiu António Suca Ntchama, alertando os moradores de Indam em relação aos seus comportamentos perante a comunidade internacional. «Estamos perante a comunidade internacional, como é do vosso conhecimento, que não admite que sejam instigados para que o mundo possa concretizar os seus objetivos em relação a nós, como foi dito, que a Guiné-Bissau é um país de conflito», disse o governante numa clara alusão à presença da força da alerta da CEDEAO (ECOMIB) na Guiné-Bissau.
Ensa Faty, Secretário de Segurança do sector de Nhacra e uma das pessoas agredidas pelos populares, disse à PNN que se deslocou a Indam com um reforço de agentes, em perseguição de uma das pessoas, tendo sido agredido com paus mesmo na presença da Polícia da Intervenção Rápida. «As pessoas que foram agredidas inicialmente apresentaram queixa no Comissariado do sector. Tomámos iniciativa em busca dos agressores e fui espancado», referiu Ensa Faty. Durante o clima de desordem da população de Indam, foi confiscada a arma do Secretário de Segurança de Sector de Nhacra. PNN
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