sábado, 8 de dezembro de 2012

Venham mais cinco...


'Presidente de Transição' promove cinco oficiais a brigadeiro-general. São dos Ministérios do Interior e das Forças Armadas. Nô pintcha... AAS

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Corrupção: As consequências


A Organização Não Governamental (ONG) Transparência Internacional publicou, na quarta-feira, 5 de dezembro, o seu relatório anual sobre a corrupção no mundo. Este ano, tal como no passado, o continente africano está mal classificado. A Somália, o Sudão do Sul e o Tchade encontrão-se no fundo da classificação. A organização constata as consequências da corrupção na zona euro, onde a Itália e a Grécia realizaram resultados inferiores relativamente certos países africanos.

Cada ano, desde 1995, a Transparência Internacional edita uma espécie de mapa do mundo da corrupção, desta feita abrangendo 176 países. O indice de percepção da corrupção (IP) é estabelecido a partir dos dados recolhidos por treze instituições internacionais, entre eles o Banco Mundial, os bancos asiático e africano de desenvolvimento, e o Fórum Economico Mundial. O indice vai do zero (para os países «altamente corrompidos») e 100 (para os países considerados como «muito sérios»).

Os mal classificados do continente africano

O primeiro país africano da classificação, é a Namibia, na 68a posição, seguido do Ghana, do Lesotho e da África do Sul. Nota-se os progressos registados por Cabo-Verde, Burkina-Faso. Bem no fundo da classificaão encontram-se a Somália, o Sudão e o Tchade.

Os países africanos melhores classificados, mesmo os primeiros, estã globalmente na média da classificação. Dito de outra forma, mesmo no caso desses países, «há ainda esforços a fazer», pois não ha nada de novo, diz a TI. Por enquanto trata-se de «uma tendência estrutural», confirmam as fontes dessa ONG. Salienta-se o acento dado sobre Cabo-Verde, que sai do lote e é hoje na linha da frente. Igualmente os esforços do Ghana e do Burkina-Faso foram reconhecidos. Os resultados obtidos pela Transparência Internacional, explica as ligações que existem entre o nível da corrupção e o desenvolvimento económico dos países.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Ah, ah, ahhhhh


Olá Meu caro Aly

Sou um dos colaboradores de uma das associações da comunidade guineense em Portugal, na nossa reunião da Direcção fomos informados de que terá lugar na nossa Embaixada de Portugal, uma reunião convocada com único ponto de trabalho " Troca de Impressões" como se pode ler no documento em anexo.

Gostaria de chamar a atenção ao Governo de Transição no sentido de mudar a sua estratégia para com a diáspora guineense radicada em Portugal, e principalmente para com os seus dirigentes associativos; pois com os inúmeros pronblemas que existem neste país de acolhimento, é absurdo e intolerável convocar uma reunião com o teor pouco diplomático e sem carácter, facto que não dignifica de maneira alguma a nossa representação Diplomática em Portugal.

Aliás, na última reunião (27 de Outubro de 2012) que se realizou na Embaixada convocada pelo Encarregado de Negócios Sr. Carlos Edmilson (Nony), além de ter chegado com 1 hora de atraso, como se não bastasse, depois da reunião ter começado, passou-se horas a fim a ler o Seu duvidoso Curriculum Vitae. Todos os presentes ficaram estupefactos e desiludidos para além de discussões infundadas entre o Nony e o representante da AGUINENSO - Associação Guineense de Solidariedade Social, dirigida por Fernando Ká.

Abaixo a ditadura da cocaína na Guiné-Bissau


A acusação feita à Guiné-Bissau, no recente relatório do Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, é grave e não pode passar despercebida. A Guiné-Bissau, lendo o relatório, tornou-se na maior base de operações do narcotráfico na sub região da África Ocidental, e ponta-de-lança neste negócio da morte. Desta vez, as acusações foram transversais – para além dos militares, aparecem agora os agentes da Segurança e...os políticos, pois claro. ESTÃO TODOS METIDOS ATÉ AOS CABELOS no negócio do tráfico de drogas, o principal instigador e financiador do golpe de Estado de 12 de abril em Bissau.

Agora que os estilhaços acertaram em cheio e pela primeira vez, pedimos humildemente ao Conselho de Segurança da ONU uma tomada de posição FIRME e clara, sem subterfúgios nem ambiguidades, no que diz respeito ao conteúdo do referido relatório do Secretário-Geral da ONU, de 6 de dezembro de 2012. É necessário, é urgente mesmo o envio de uma FORÇA INTERNACIONAL DE INTERPOSIÇÃO, ESTABILIZAÇÃO, chame-se-lhe o que se quiser, para salvar o Povo da Guiné-Bissau.

Eu alertara, era preciso, imperioso mesmo, sancionar também os políticos que tomaram o País de assalto e se arvoram em governantes, sujando o nome de milhões de guineenses. O Mali não será nem mais nem menos do que a Guiné-Bissau, corre nas veias do Povo maliano sangue, tal como corre nas veias do Povo guineense sangue. O Povo do Mali sofre com a dor do Povo da Guiné-Bissau e vice-versa. Perguntem-lhes e eles dirão se sim ou se não... Abaixo a ditadura da cocaína na Guiné-Bissau.
António Aly Silva

Presidente de Cabo Verde condena sem ambiguidades golpes de Estado na Guiné-Bissau


O Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, reafirmou, perante o novo embaixador da Nigéria na Cidade da Praia, que Cabo Verde condena "sem ambiguidade" os golpes de Estado perpetrados na Guiné-Bissau e Mali, defendendo uma solução "simpática" para a crise guineense, noticia a AFP. Citado pela agência Inforpress, Jorge Carlos Fonseca, ao receber as cartas credenciais que acreditam Ahmed Maigida Adams como embaixador extraordinário e plenipotenciário da Nigéria em Cabo Verde, justificou a posição por razões de princípio e respeito de valores, defendendo o retorno à ordem institucional e à legalidade.

No caso específico da Guiné-Bissau, onde reside o novo embaixador da Nigéria, o chefe de Estado sugeriu uma "solução simpática", na qual se associariam todos os actores políticos guineenses envolvidos no quadro do mandato conferido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas e monitorizado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e União Africana. "Esta é a estratégia indispensável para pôr termo à situação de instabilidade que prevalece (na Guiné-Bissau). Só num clima de paz e estabilidade a sub-região poderá reunir condições para avançar rumo ao desenvolvimento dos seus países-membros e do bem-estar efetivo das suas populações", afirmou. Na sua intervenção, Jorge Carlos Fonseca propôs à Nigéria a institucionalização de um mecanismo permanente de consulta bilateral ao mais alto nível para manter a sub-região africana livre de pirataria marítima, de acções terroristas, de ameaças do tráfico e do crime transnacional.

Destacando o importante papel que a Nigéria tem vindo a desempenhar na CEDEAO, Jorge Carlos Fonseca justificou a intenção para combater os fenómenos nocivos e manifestou disponibilidade do país para, no âmbito da organização sub-regional, cooperar "lá onde for possível". Jorge Carlos Fonseca exortou os dois países a relançarem a cooperação, sobretudo nas áreas de assistência técnica, pesca, comércio e indústria, principalmente na aviação civil e energia, enquanto "setores estratégicos" da economia. O Presidente cabo-verdiano sublinhou, por outro lado, que Cabo Verde vê com "grande interesse" o desenvolvimento de uma "cooperação frutífera" com a Nigéria nos domínios da aviação civil e energia, para inaugurar uma "nova etapa" nas relações bilaterais, que abrandaram nos últimos anos.

O chefe de Estado cabo-verdiano lamentou os "acontecimentos trágicos" que estão a ocorrer na Nigéria, "ceifando vidas inocentes, além de avultados prejuízos económicos", repudiando-os "com toda a veemência". Ahmed Maigida Adams, por sua vez, transmitiu as felicitações do Presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, tendo manifestado a intenção de trabalhar para reforçar "cada vez mais" a cooperação entre os dois países, por entender que a estabilidade com que se vive em Cabo Verde poderá ser determinante para o desenvolvimento. O diplomata nigeriano enumerou as áreas políticas, económicas, cooperação e desenvolvimento como pontos essenciais para que os dois países continuem a gozar de um progresso e estabilidade nesta região africana.

Retrato tenebroso


O retrato da Guiné-Bissau, que o secretário-geral da ONU Ban Ki-moon traça no seu último relatório ao Conselho de Segurança, não deixa dúvidas: o tráfico de drogas registou uma “forte intensificação” e a violência contra opositores e activistas aumentou desde o golpe de Estado de 12 de Abril liderado pelo agora Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general António Indjai.

Um e outro são crime e deviam ser punidos, bem como o desrespeito pela legalidade constitucional, decorrente do golpe, considera Ban Ki-moon no documento apresentado na semana passada, antes da discussão marcada para a próxima terça-feira em Nova Iorque. O relatório de treze páginas pode ser consultado no site da ONU.

Nele, Ban Ki-moon aponta duas datas marcantes. A primeira – o dia do golpe – a partir da qual o tráfico de droga aumentou na Guiné-Bissau. E aumentou num contexto em que a cumplicidade e “o apoio de membros das forças de defesa e segurança e das elites políticas” estão a permitir que os grupos de criminalidade organizada transitem agora mais facilmente pela Guiné-Bissau. “Centenas de quilos de cocaína estarão assim a entrar clandestinamente em cada operação” e cada operação terá lugar “uma ou duas vezes por semana sem nenhuma intervenção dos poderes públicos”, refere o secretário-geral da ONU.

As informações de que dispõe permitem-lhe ainda afirmar que “o modo operatório dos traficantes consiste em encaminhar a droga para a Guiné-Bissau a bordo de pequenas avionetas que aterram em lugares clandestinos ou navios atracados ao longo da costa.”

Acções de militares

A segunda data é 21 de Outubro, dia de um ataque a uma base militar com vítimas mortais e que os críticos do regime viram como uma encenação para justificar uma perseguição de opositores. Desde então, a ONU registou um maior número de perseguições a vozes dissonantes do novo regime, com aumento das execuções sumárias, prisões e tortura. Pessoas pertencentes à etnia felupe, e que tinham sido acusadas do ataque, foram torturadas e algumas mortas, fazendo recear a ocorrência de “violências e fenómenos de dominação fundados em factores étnicos”, lê-se no relatório.

Ban Ki-moon mostra-se “especialmente preocupado” com as “graves violações de direitos humanos e actos de intimidação cometidos pelos militares” nos últimos meses. E receia que “o direito à vida, à segurança pessoal e física, à integridade física, propriedade privada e ao acesso à justiça bem como a liberdade de reunião, de opinião e de informação continuem a ser violados”. Além disso, diz o secretário-geral, "o país permanece paralisado" com "consequências terríveis para a população".

Do lado de um desejado processo para restabelecer a legalidade constitucional, segundo Ban Ki-moon, não há nenhum avanço. Alguns episódios relatados no documento sustentam uma situação contrária no país agora dirigido por um Governo de transição reconhecido por países como o Senegal, Costa do Marfim ou Burkina Faso, no quadro da posição assumida pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) face ao novo poder da Guiné-Bissau. Um dos exemplos apontados é o facto de o procurador-geral da Guiné-Bissau, que entrou em funções em Agosto, não abrir qualquer inquérito sobre os acontecimentos de 21 de Outubro e delegar essa responsabilidade nas chefias militares.

Ban Ki-moon inclui na lista de “crimes graves” ocorridos na Guiné-Bissau, e que, quanto a ele, não podem ficar impunes, os assassínios políticos do passado, as violências contra opositores do presente, o desrespeito pela ordem constitucional e o tráfico de droga. Quando, em Outubro, foi questionado pela revista Time sobre o alegado envolvimento das chefias militares no crime organizado e tráfico de droga na Guiné-Bissau, o general António Indjai, líder do golpe e actual CEMGFA, respondeu: “Mostrem-me as provas disso.” PÚBLICO

Na íntegra, o relatório de Ban Ki-Moon


LEIA AQUI

Vota na nova sondagem DC

GUINÉ-BISSAU: Ban Ki-Moon "profundamente preocupado"


O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, manifestou-se "profundamente preocupado" com o impasse político e a degradação da segurança na Guiné-Bissau, "deplorando" as persistentes divergências internas e entre parceiros internacionais. A posição é expressa no mais recente relatório do secretário-geral sobre a situação na Guiné-Bissau, a que a Lusa teve acesso, em que Ban Ki-moon revela ter dado instruções ao secretariado da ONU e à missão em Bissau (UNIOGBIS) para organizarem uma reunião entre as "autoridades de facto" e o governo deposto "tão rápido quanto possível". Sob auspícios da União Africana, em Adis Abeba, esta reunião terá como finalidade um acordo sobre os "próximos passos para repor a ordem constitucional através de um processo de diálogo nacional", conforme dita a resolução aprovada pelo Conselho de Segurança após o golpe de Abril.

O Departamento de Assuntos Políticos foi ainda incumbido de promover a elaboração de um "roteiro" entre União Africana, União Europeia, ONU, comunidade regional (CEDEAO) e comunidade lusófona (CPLP) para apoiar os esforços de reposição da constitucionalidade. "Continuo profundamente preocupado com a persistente falta de progressos na reposição da constitucionalidade na Guiné-Bissau e a deterioração da situação de segurança", afirma Ban no relatório, mencionando o recente ataque contra uma base militar em Bissau.  "O país tem permanecido paralisado com consequências graves para a população e uma degradação da situação económica", adianta.

A situação na Guiné-Bissau será discutida no Conselho de Segurança na próxima terça-feira, 11 de Dezembro, em consultas em que deverá estar presente o representante especial da ONU em Bissau, Joseph Mutaboba. O tráfico de droga e o crime organizado aumentaram substancialmente na Guiné-Bissau desde o golpe de Estado de Abril pelos militares, segundo o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. No seu último relatório sobre a situação na Guiné-Bissau, a que a Lusa teve acesso, Ban Ki-moon reitera o pedido ao Conselho de Segurança da ONU para que, face ao aumento, seja estabelecido um painel de peritos para investigar a actividade e identidade dos envolvidos no tráfico de droga e crime organizado.

"Há provas substanciais de um aumento no tráfico de droga e crime organizado desde o golpe de Estado de 12 de Abril", afirma o secretário-geral no relatório. Ao painel de peritos no Conselho de Segurança, deve ser dado poder de aplicar sanções "direccionadas e punitivas" para "ajudar a inverter o crescimento de actividades relacionadas com tráfico de droga", defende.

O golpe de Abril teve entre os seus principais atores militares ligados pelo Departamento de Estado norte-americano ao crime organizado e tráfico de droga. A situação na Guiné-Bissau será discutida no Conselho de Segurança na próxima terça-feira, 11 de Dezembro, em consultas em que deverá estar presente o representante especial da ONU em Bissau, Joseph Mutaboba.

Espera-se também um 'briefing' sobre o comité de sanções para a Guiné-Bissau, estabelecido pela resolução aprovada pelo Conselho após o golpe, organismo que é presidido pelo embaixador de Marrocos na ONU. No relatório, Ban Ki-moon frisa que "qualquer solução para a instabilidade na Guiné-Bissau deve incluir acções concretas para combater a impunidade". LUSA

GUINÉ-BISSAU: Thabo Mbeky consulta Macky Sall


O antigo presidente da Republica Sul Africano, Thabo Mbeki, consultou ontem, quarta-feira em Dakar o chefe de Estado, Macky Sall, sobre a situação no Mali e na Guiné-Bissau, dois paises frontaleiros com o Sénégal. "Eu vim fazer uma visita de cortesia ao presidente da Republica e ao mesmo tempo aproveitar desta ocasião para le pedir o seu ponto de vista e apreciação sobre a situação no Mali e na Guiné-Bissau", disse Thabo Mbeki, nas suas declarações difundidas pela Televisão estatal senegalesa (RTS).

Vindo participar na 6a Cimeira das Afrocidades (Sommet Africités) que teve o seu incio, ontem, quarta-feira em Dakar, o antigo dirigente Sul Africano precisou de que se trata de ver ‘’em qual medida é possivel a partir dessas informaçãoes e das apreciações do Presidente Sall nos possamos ajudar a CEDEAO e a União Africana’’ na resolução das crises que afligem esses dois paises.

A Guiné-Bissau e o Mali ambos conheceram este ano golpes de estado militares. Se no primeiro pais (Guiné-Bissau) os soldados interromperam brutalmente o processo eleitoral, no Mali, o derrube do poder de Amadou Toumany Touré precipitou a ocupação do Norte do pais pelo Movimento Nacional de Libertação de Azawad e d e outros grupos Islamistas.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Oscar Niemeyer


FONTE - JORNAL PÚBLICO

O ÚLTIMO GRANDE ARQUITECTO DO SÉCULO XX

MUDEI O MEU NOME PARA ARQUITECTURA

UMA ARQUITECTURA FELIZ

NIEMEYER

"A vida é um sopro", Oscar Niemeyer


VIAGEM TRANQUILA PELA OBRA DE NIEMEYER. De Pampulha a Brasília.

Paulo Henrique Amorim – Mas não no seu caso. As suas histórias são de concreto, ficam para sempre.

Oscar Niemayer – É, enfim. Trabalhei, não posso me queixar. O primeiro trabalho que eu fiz em Pampulha foi tendo sucesso, eu trabalhei para JK naquela ocasião, eu me lembro que Pampulha foi o início de Brasília, não é? A mesma correria, a mesma angústia, a mesma preocupação com prazo, e tudo correu bem, Pampulha com a Igreja assim diferente, coberta de curvas, ele ficou satisfeito. Tudo isso eu acredito, deu ao JK um ânimo assim para tocar para Brasília. Eu me lembro que ele me procurou e disse, "Oscar, fizemos Pampulha, agora vamos fazer a nova capital". E começou essa aventura que durou alguns anos e que deu, pelo menos, ao povo brasileiro a sensação de um pouco de otimismo diante do futuro que agora a gente vê com um certo prazer. A gente sentindo que o Brasil está bem conduzido, que o presidente é operário e está, pela própria origem, ligado ao povo, que o Brasil está crescendo para ser um país importante, a América Latina está se unindo contra essa aventura do império do Bush.

Paulo Henrique Amorim – O senhor não gosta do Bush?

Oscar Niemayer – Eu acho que ele é um merda, sabe.

ÚLTIMA HORA: Morreu o arquitecto brasileiro, Oscar Niemeyer. Tinha 104 anos. Que descanse em paz. AAS



"Não é o ângulo recto que me atrai, nem a linha recta, dura e inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual, a curva que encontro nas montanhas do meu país, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o universo, o universo curvo de Einstein."

oscar

Oscar Niemeyer, Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1907 — Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 2012

Bafatá misti iagu


COMUNICADO DE IMPRENSA

5 Dezembro 2012 – Projecto Bafatá Misti Iagu 1

Lançamento oficial do documentário resumo do projecto

O Projecto Bafatá Misti Iagu, promovido pelo programa Engenheiros Sem Fronteiras da ONG portuguesa TESE (TESE-ESF) em parceria com a Associação de Saneamento Básico, Protecção da Água e Ambiente de Bafatá (ASPAAB), permitiu assegurar um serviço de abastecimento de água mais sustentável na Cidade de Bafatá, na Guiné-Bissau.
Para assinalar o encerramento deste projecto, a TESE-ESF divulga em primeira mão o documentário resumo desta intervenção, realizada entre Janeiro 2010 e Junho 2012. O documentário está disponível em:

 Vimeo HD 720p: https://vimeo.com/53385238
 Vimeo HD 720p: https://vimeo.com/52093049 (Versão com legendas em Inglês)

E será disseminado através de diversos meios digitais.

Para mais informações CONTACTE:

David Afonso – Coordenador de País (Guiné-Bissau)
Antigo Edifício da Western Union,
Cidade Velha, Bafatá, Guiné-Bissau
Telf.(+245) 7362641 | 5836620 | 6155308 E-mail: d.afonso@tese.org.pt Web: www.tese.org.pt

O OBJECTIVO do projecto

Este projecto promovido pela TESE-ESF teve por objectivo assegurar um acesso mais sustentável a fonte melhorada de água para a população da Cidade de Bafatá, na Guiné-Bissau.

Quem BENEFICIOU do projecto

Antes da intervenção da TESE-ESF apenas cerca de 20% dos 28.067 habitantes da Cidade de Bafatá possuía acesso a fontes de água melhoradas. O projecto beneficiou directamente a população de Bafatá, contribuindo para que actualmente cerca de 45% da população, aproximadamente 13.375 mulheres e homens, passem a ter acesso a água de forma sustentável e mais segura.

Para além de reabilitar as infra-estruturas, a abordagem da TESE-ESF centrou-se na definição e implementação de um modelo de gestão do abastecimento, que permita ao parceiro local (a ASPAAB) assegurar o funcionamento do serviço de água de forma viável e sustentável, nomeadamente através da cobrança do consumo, redução de perdas e capacidade técnica para a operação, manutenção e gestão financeira.

Quem FINANCIOU e quem IMPLEMENTOU o projecto

O custo total de 436.409€ foi financiado pela Comissão Europeia (324.786€), Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (93.123€), Fundação Calouste Gulbenkian (12.500€) e pela própria TESE-ESF (6.000€).

O projecto foi promovido pelo programa Engenheiros Sem Fronteiras da TESE (TESE-ESF), em parceria com a Associação de Saneamento Básico, Protecção da Água e Ambiente de Bafatá (ASPAAB) – organização a quem o Estado Guineense transferiu a responsabilidade pela gestão do abastecimento de água na Cidade de Bafatá e a Delegacia Regional de Recursos Hídricos de Bafatá (DRRH-B). O projecto contou ainda com o apoio da EPAL – Empresa Portuguesa das Águas Livres, SA.

O que é a TESE-ESF

A TESE – Associação para o desenvolvimento é uma ONGD portuguesa criada em 2002, que procura criar e implementar respostas inovadoras que melhor promovem o desenvolvimento social, a igualdade de oportunidades e a qualidade de vida. O Programa Engenheiros Sem Fronteiras (TESE-ESF) é a unidade da TESE dedicada ao Desenvolvimento Internacional, que foca a sua intervenção nas áreas temáticas do Ambiente e Desenvolvimento, através da promoção do empreendedorismo social e do acesso sustentável a serviços e infra-estruturas sociais nos sectores da Água, Saneamento, Energia, Resíduos, Agricultura, Tecnologia.

Grandes con(v)ivências


O Capitão Pansau N’Tchama, acusado pelas autoridades militares guineenses de ter sido o autor de uma inverosímil tentativa de assalto do quartel do Batalhão de Pára-Comandos, Bissau, afinal convive no quotidiano, em aparente harmonia, com o CEMGFA, General António Indjai. O episódio da tentativa de assalto, considerado uma encenação tosca, culminou com uma também insólita “captura” do oficial – momento a partir do qual o seu rasto se perdeu.