quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

PARA MEMÓRIA FUTURA



12 MILHÕES DE ANGOLA: O DIA EM QUE O ABDÚ MANÉ MANDOU JOMAV PARA A PRISÃO

OPINIÃO AAS


Quanto a alguns, muito poucos, comentários à notícia da tendência muçulmana que se está a compor nesta crise política - agora judicial, apraz-me dizer algumas coisas.

Vocês não são mais muçulmanos do que eu! A minha avó materna era muçulmana (fula de Gabu), rezava virada para Meca e quando morreu foi levada para a mesquita antes de descer à terra como muçulmana. A minha Mãe nasceu em Gabu assim como a dezena e meia de irmãos dela. O meu pai falava fula e mandinga fluentemente e eu mesmo nasci em Quebo!

Poupem-me a merdas, e não se armem em virgens ofendidas. Eu não disse que a terra é triangular! Não - o que disse, e repito, é isso mesmo: há uma tendência de voto na Relação. Ponto!

Não se trata de 'guerra étnica', coisa nenhuma. Aliás, no meu blogue NUNCA se escreveu sobre raças ou etnias até porque nunca deixei. Mas dezenas de pessoas escreveram a falar sobre os golpes 'dos' balantas e a minha resposta sempre foi: nada de separação de etnias. E até no PRS brincávamos com isso dizendo que iríamos criar o PRS da praça. E nunca passou disso.

Agora, se alguém entende que por ser de uma determinada etnia pode ter vantagens aqui e ali...na nossa Guiné-Bissau acontece todos os santos dias. O guineense é mau a esse ponto - eu não!!! Já me disseram até que uma certa etnia controla o ministério Público, outra, os tribunais; que os papéis é que são os 'donos' de Bissau e não sei que mais. Portanto, não me voltem a incomodar com patranhas dessas.
AAS

Estratégias e embustes


É unânime que o juiz Saido Baldé está no terreno a executar o plano ambicioso do golpista Serifo Nhamadjo, 'presidente' da desastrosa transição que espancou e matou dezenas de guineenses depois do golpe de Estado que depôs Carlos Gomes Jr. ATENÇÃO: "Nhamadjo quer voltar ao PAIGC e tomar os destinos do partido nas mãos", confidenciou ao DC alguém próximo.

E o Saido não está parado. Com uma eventual queda do Governo de Carlos Correia, e num hipotético governo de 'iniciativa presidencial', Saido Baldé poderá voltar a ocupar a pasta de ministro da Justiça. O presidente da República, José Mário Vaz, apurou o DC, não quer nenhuma aproximação ao Serifo, mas quer o trabalho sujo do Saido nos corredores da justiça.

"O Saido sabe a posição dos colegas no Supremo, que ali não haverá nenhuma dissidência, nenhuma hipótese de nada passar ilegalmente", palavra de um magistrado ao DC. Assim, Saido decidiu instrumentalizar as instâncias pequenas e principalmente o tribunal da Relação.

"A confirmar-se a presidência da República e o PRS, mais os 15 expulsos, o impacto brutal de tal posição vai de certeza abalar as posições de firmeza do PAIGC e do presidente do STJ, Paulo Sanha, que recusa alinhar nestes joguinhos", adiantou o magistrado ao DC, embora ache que este plano "será mais para ter um efeito psicológico, pois sabem que o processo, chegado ao Supremo, não passará". AAS

CRISE POLÍTICA/NOTÍCIA DC: Perigo no ar


Neste momento, Bissau está pela hora da morte. DC apurou que os juízes muçulmanos posicionam-se ao lado do Lassana Camara e estão dispostos a tudo - os juízes da Relação são quase todos muçulmanos.

Há forte probabilidade do tribunal da Relação confirmar a decisão do juiz Lassana Camará. O juiz Saido Baldé está no terreno, e os juízes da Relação são os 'rapazinhos' do Saido - como se diz na Guiné-Bissau.

Há extremar de posições na classe com firmes posicionamentos. Entretanto, o Lassana Camara já foi notificado pelo Supremo Tribunal de Justiça para ser ouvido. Por estes dias, correm rumores de que, nos corredores do tribunal, o juiz tem desancado os juízes do STJ em voz alta, e terá mesmo dito que não vai ao STJ. "Eles não fazem nada lá no Supremo", terá dito. AAS

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Trovoada alerta para "cansaço" dos países com as crises na Guiné-Bissau


O representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau disse que no país “começa a haver inquietação” porque a situação de impasse político está a durar muito tempo.

Falando a Rádio ONU após apresentar um informe ao Conselho de Segurança, Miguel Trovoada afirmou haver “algum cansaço da comunidade internacional” porque a crise persiste e há pouca vontade política para a sua resolução. Trovoada declarou que a Guiné-Bissau "não tem a ganhar com o tempo que se perde" e os problemas que se vão agravando.

Fevereiro marca o fim do mandato do enviado como representante especial, ao mesmo tempo que o do Escritório Integrado da ONU para Estabilização da Guiné-Bissau, Uniogbis. Trovoada revelou ter “limites” de disponibilidade para exercer as funções nos mesmos moldes.

Na conversa (OUVIR AQUI), o representante fala do "agravamento de crimes como o tráfico de drogas e assaltos na capital" Bissau devido à atual situação política.

Guineenses: orem muito a partir de amanhã e até domingo. Blackout o tanas, riba di bó kabeça, futuceros! AAS

DESAFIO: À CEDEAO, em Bissau, que diga AO POVO GUINEENSE porque é que o seu Representante na Guiné-Bissau, Ansumane Ceesay (um indisciplinado, portanto) RECUSOU COLABORAR COM O GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU a ponto de se pedir a sua substituição. Que diga sem mais demoras. Que diga porque é que o Ceesay foi aconselhado a abandonar o País antes do previsto, para não ter uma denúncia na folha de serviço. RUA! Go home!




Go home, bastard!

EXCLUSIVO DC/REPRESENTANTE DA CEDEAO AO SERVIÇO DA GÂMBIA CORRIDO DO PAÍS: O governo da Guiné-Bissau, pediu à CEDEAO que substitua o seu Representante na Guiné-Bissau, Ansumane Ceesay - o que vai acontecer brevemente. Ditadura do Consenso está em condições de noticiar que o motivo invocado pelo executivo de "NÃO COLABORAÇÃO do Cessay" com as autoridades guineenses tem que ver com o facto do Ansumane Ceesay ser GAMBIANO e de estar a fazer o jogo sujo do JOMAV, via Yahya Jammeh. Pronto, falei! AAS



Ansumane Ceesay, representante da CEDEAO na Guiné-Bissau: o homem que faz o trabalho sujo do Yahya Jammeh/via JOMAV, na Guiné-Bissau vai para casa mais cedo. Para evitar incidentes diplomáticos, o Ceesay foi aconselhado a abandonar o País antes do previsto, para não ter uma denúncia na folha de serviço. RUA! Go home!

Guiné-Bissau quer encontro com parceiros internacionais em março em Nova Iorque


A Guiné-Bissau manifestou hoje, perante o Conselho de Segurança das Nações Unidas, a intenção de organizar em Nova Iorque uma reunião com os seus parceiros internacionais no mês de março.

"O compromisso dos nossos parceiros regionais e sub-regionais, dos nossos amigos e da comunidade internacional tem sido muito útil na construção de paz. É por isso que, em articulação com a CEDEAO e a CPLP, o Governo deseja que a próximo reunião do grupo aconteça em Nova Iorque no final de março", disse Maria-Antonieta Pinto Lopes D`Alva, encarregada de Negócios da missão do país junto das Nações Unidas.

Lopes D`Alva falava durante um encontro do Conselho de Segurança em que o Representante Especial para a Guiné-Bissau, Miguel Trovoada, apresentou o último relatório da ONU sobre o país.

A diplomata disse que o país "atravessa sérias crises políticas que comprometem o normal funcionamento das instituições do Estado e colocam em risco os ganhos conseguidos depois das eleições gerais de 2014 e os sinais encorajadores do encontro internacional de doadores".

"Como se pode ver, a instabilidade na Guiné-Bissau não termina com eleições, e a situação agora enfrentada é exemplo disso. Por isso, continuamos a pedir à comunidade internacional que se mantenha empenhada em consolidar as nossas estruturas e a trabalhar com as autoridades nacionais num papel de guia e parte de um dialogo franco e aberto que previna outras crises que ameaçam a paz e estabilidade", defendeu Lopes D`Alva. Lusa

CEDE au, au, au


A Representação Especial do Presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), na Guiné-Bissau, nega informações segundo as quais a missão realiza retirada antecipada da ECOMIB na Guiné-Bissau.

Em comunicado distribuído à imprensa essa representação refere que, o que está em curso é o repatriamento através do Porto de Bissau de alguns materiais bélicos pertencentes à Unidade de Forca Policial de Nigéria cuja ultima rotação aconteceu em Dezembro.

O comunidade acrescenta que não foi possível repatriar os referidos materiais via aérea. “A missão da ECOMIB foi prorrogada para até Junho do corrente ano”, salienta o comunicado assinado pelo Representante da CEDEAO na Guiné-Bissau, Ansumane Ceesay.

Os citadinos de Bissau tem estado a acompanhar com alguma preocupação as movimentações das viaturas da ECOMIB(Missão de Manutenção de Paz na Guiné-Bissau) no quadro do repatriamento dos referidos equipamentos via Porto de Bissau. ANG

NOTA: A notícia do DC (AQUI) não disse que a CEDEAO ia embora, mas sim que o contingente VAI SER REDUZIDO - e vai. Aliás, na mesma notícia DC faz referência à data do final da missão. A CEDEAO devia era ter comentado a SAÍDA do seu representante, Ansumane Ceesay, de resto já pedida pelo Governo guineense "POR FALTA DE COLABORAÇÃO" coisa que não fez por ser verdade. É até uma vergonha para a CEDEAO a indisciplina dos seus num país estrangeiro, ainda que da mesma comunidade! Em nenhum momento o DC mentiu. AAS

Apelos na ONU: "É desanimador ver que o entusiasmo conseguido no ano passado está a perder vapor"


Nações Unidas, António Patriota, que preside ao Grupo de Contacto para a Guiné-Bissau da Comissão de Consolidação da Paz na ONU, pediu hoje aos membros do Conselho de Segurança que financiem a missão de paz da África Ocidental no país.

"Acreditamos que é de extrema importância que o Conselho de Segurança apoie a continuidade da missão da CEDEAO além do fim do seu mandato, em junho. Peço aos membros deste conselho e outros países que garantam suficiente apoio político e financeiro para a extensão do ECOMIB", disse Patriota, num encontro do Conselho de Segurança.

A ECOMIB é a força de manutenção de paz da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) na Guiné-Bissau, que tem tido problemas de financiamento. Na sua comunicação, Patriota falou ainda da situação política no país.

"O falhanço da classe política em alcançar um consenso em determinados assuntos que colocariam a Guiné-Bissau no caminho da estabilidade gerou um indesejado e longo período de incerteza", disse o diplomata.

O brasileiro disse ainda que a situação "é igualmente decepcionante e lamentável porque as condições de estabilidade no país forçaram os parceiros internacionais a adiar consideráveis ajudas financeiras que ficaram prometidas na conferência de parceiros", que aconteceu em março do ano passado, em Bruxelas. "É desanimador ver que o entusiasmo conseguido no ano passado está a perder vapor", acrescentou.

Patriota sublinhou, no entanto, que a instabilidade política ainda "não se traduziu em violência nas ruas" e que "as forças armadas têm respeitado e mantido a ordem constitucional".

O diplomata defendeu ainda que "as dificuldades de governação não devem impedir o país de avançar com oportunidades cruciais de desenvolvimento" e que, para acelerar esse processo, o Grupo de Contato Internacional para a Guiné-Bissau deve reunir-se em breve. Patriota falou depois de o Representante Especial para a Guiné-Bissau, Miguel Trovoada, ter informado publicamente os membros do conselho sobre a situação no país.

Na sua comunicação, Trovoada apresentou as conclusões do último relatório da ONU sobre a Guiné-Bissau. No documento, o secretário-geral mostra-se preocupado com a situação no país, pede a renovação do mandato da missão da ONU, Uniogbis, que termina este mês, e aborda o tema do financiamento da missão da CEDEAO.

"Quero também reconhecer o importante papel do ECOMIB e pedir aos estados membros que considerem prestar à CEDEAO a assistência financeira que lhe permita continuar a desenvolver a sua missão", escreve o secretário-geral. Após estas conclusões terem sido apresentadas, os membros do Conselho de Segurança prosseguiram para um encontro à porta fechada. O Conselho de Segurança deve votar a extensão do mandato da Uniogbis a 26 de fevereiro.

DESMONTAGEM DC: Aí, o JBV 'fugiu' do País? Ma nfala...



Mentira tem perna curta...JBV foi para ser agraciado, isso sim! Quem pode, pode!

FFGB vs SECJD


"Aly,

Sobre o assunto da FFGB, enquanto conhecedor da matéria (como te fiz ver), esclareço o seguinte:

Demitir, exonerar, despedir...contratar (antónimo), assim:

Quem contratou o Paulo Torres foi exclusivamente a Secretaria de Estado da Cultura, Juventude e Desportos. Ou seja: existe um contrato de prestação de serviço como seleccionador nacional da Guiné-Bissau até Dezembro de 2016, entre a SECJD e o Paulo Torres. Paulo apenas presta serviços na FFGB.

Quem paga é a SECJD.

Supostamente, para DEMITIR é necessário CONTRATAR. Quem escolhe e indica é exclusivamente a FFGB.

Um abraço, nas próximas horas, envio-te a cópia do contrato."

ÚLTIMA HORA: Secretário-Geral da ONU preocupado, aponta o dedo aos governantes


O secretário-geral da ONU revelou estar preocupado com a situação na Guiné-Bissau e pediu a renovação do mandato da missão da organização no país (Uniogbis).

No relatório apresentado ontem ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, Ban Ki-moon aponta o dedo à “crise no principal partido político, PAIGC, e na liderança política da Guiné-Bissau” que, para ele “tem impedido o país de avançar com a sua agenda nacional de reforma durante mais de seis meses”.

Por isso, o secretário-geral apela "aos líderes da Guiné-Bissau, incluindo o seu Presidente, primeiro-ministro e líder do parlamento, que cumpram o compromisso de trazer estabilidade política no melhor interesse da nação."

“A estagnação põe em risco as perspetivas brilhantes para o país que existiam depois da reunião de parceiros que aconteceu em Março" de 2014, escreve o secretário-geral da ONU, destacando que “neste contexto, é o povo da Guiné-Bissau quem ainda não teve oportunidade de beneficiar das vantagens prometidas pelo seu Governo democraticamente eleito",

O relatório de 18 páginas será apresentado aos membros do Conselho de Segurança pelo representante especial do secretário-geral da ONU para a Guiné-Bissau Miguel Trovoada nesta quarta-feira.

O Conselho deverá renovar o mandato da UNIOGBI por mais um ano porque, como diz o relatório, “muito trabalho continua por fazer, inclusive no apoio a uma solução sustentável para a continua crise política”.

OPINIÃO AAS


Guiné-Bissau não tem estado à altura dos acontecimentos, e a comunidade internacional nunca esteve. Hoje, para não variar, voltaremos a ser escrutinados na ONU, como se a própria ONU nada mais tivesse para fazer que não aturar egos desmedidos e loucuras de uns quantos guineenses que nada mais sabem fazer que não estar num Governo.

Guiné-Bissau vai sangrar não tarda nada. E voltaremos a juntar à nossa prateleira de fracassos mais uns crimes sem castigo iguais a tantos outros, que nos tribunais vão ganhando pó isto quando não são comidos por ratazanas reluzentes.

Um rol de vítimas e sem culpados, a fazer lembrar casos célebres de corrompidos sem corruptores. Depois da poeira assentar, há que tirar ilações sobre a importância efectiva da comunidade internacional, na Guiné-Bissau (o pedido para a substituição do Sissé, da CEDEAO, é um exemplo claro de que a Guiné-Bissau quer mesmo a mudança).

O que faz a comunidade internacional, onde está e para onde vai? O que houver a proteger depois desta crise de doidos em que o nosso Povo se viu mergulhado, vítima do seu próprio Presidente, só estará cabalmente protegido quando se apurarem responsabilidades a todos os níveis. Ser da comunidade internacional na Guiné-Bissau não é crime; crime é não ter vergonha disso!
AAS