quarta-feira, 7 de outubro de 2015

UA/Frases de Pequeno:


Há mais de um ano que temos vindo a chamar a atenção dos líderes guineenses para os riscos de levarem o país para a situação em que hoje se encontra. Algumas pessoas fizeram ouvidos de mercador e agora estamos nesta situação. Amanhã, espero que não se venha outra vez a responsabilizar a comunidade internacional."

“Quando um doente diz que não está doente, então a comunidade internacional não saberá por onde começar a ajudar." - Ovídio Pequeno, representante da União Africana na Guiné-Bissau


NOTA: Mas...se a UA sabe que a Guiné-Bissau "está doente" porque não aplica logo o antídoto? Ou está à espera que o paciente morra?! AAS

UA/OVÍDIO PEQUENO DEIXA 'AVISO' A JOMAV: UA poderá responsabilizar quem coloca em causa os interesses da Guiné-Bissau


Ovídio Pequeno, representante da União Africana na Guiné-Bissau, disse ontem que devem ser atribuídas responsabilidades àqueles que “colocam em causa” os interesses do povo guineense, aludindo-se à crise política que assola o país vai para dois meses.

Falando aos jornalistas depois de um encontro que os diplomatas mantiveram com Domingos Simões Pereira, primeiro-ministro demitido pelo presidente da República, e líder do PAIGC, o representante da União Africana considerou ser "insustentável" a situação de impasse que se vive no país.

“Há que assacar responsabilidades a todos aqueles que de uma forma ou de outra não estejam a trabalhar para os interesses supremos deste povo. O nosso apelo, mais uma vez, é para que haja um entendimento e que seja urgente e duradouro”, disse Ovídio Pequeno.

"Antes de tudo", salientou o representante da UA, "deve haver um diálogo entre os líderes guineenses na medida em que o país não pode continuar no impasse político em que se encontra."

“O povo está a sofrer, há grandes dificuldades e carências e o mais importante é que as pessoas tenham a capacidade de ultrapassar os problemas que enfrentam”, reforçou. O representante da UA diz que “há mais de um ano” tem vindo a chamar a atenção dos líderes guineenses para os riscos de levarem o país para a situação em que hoje se encontra.

“Algumas pessoas fizeram ouvidos de mercador e agora estamos nesta situação”, acrescentou. “Amanhã, espero que não se venha outra vez a responsabilizar a comunidade internacional”, sublinhou Ovídio Pequeno. O representante da UA em Bissau disse ainda que a comunidade internacional tem dificuldade em apoiar a saída desta crise, na medida em que os próprios guineenses não admitem a existência de problemas.

“Quando um doente diz que não está doente, então a comunidade internacional não saberá por onde começar a ajudar”, defendeu Ovídio Pequeno. As instituições do exterior não pode sob qualquer circunstância substituir os líderes nacionais, as instituições do Estado guineense, concluiu.

ATENÇÃO


OPINIÃO: JOMAV e a moral


"O JOMAV, não é ninguém, não é mais filho da Guiné-Bissau do que Domingos Simões Pereira ou Carlos Correia, é assim tanto que ele nunca fez nada para este país.

O Jomav está desprovido de qualquer condimento moral, para hoje falar de corrupção, aliás a acusação do Processo vertente sobre o caso dos fundos do apoio orçamental provenientes de Angola, em que o primeiro suspeito/arguido, resulta ser o cidadão José Mário Vaz, agora Presidente da República e que se julga senhor dos céus, acusando tudo e todos, dançando como ninguém na Constituição da República e nas leis que a um ano atrás jurou defender respeitar e fazer respeitar.

Em qualquer espectro que se olha para o individuo José Mário Vaz, não se consegue divisar nada que ostente alguma preparação para se ser chefe de Estado; não só porque carece de postura e sentido de estado, mas também, porque ele é uma pessoa compulsivamente mentirosa e traidor.

As eleições não são danças ou desfilhe de Carnaval, mesmo aí, quem for vencedor é premiado; mas porquê que o Jomav julga que o DSP, ganhou o Congresso de Cachéu, o partido por ele presidido, venceu de forma clara as eleições legislativas deve hoje ficar a margem do poder? Porquê?

Quem divia ficar a margem do poder é o próprio Jomav, nunca planeou nem imaginou ser PR; e logo que o poder lhe caiu em mãos como uma benfeitoria dos diabos, agora entede jogar todo para baixo, faltando a nação, injuriando o povo e traindo todo um sonho.

Dois meses sem Governo e, o Jomav pura e simplesmente esta-se a borrifar pregando a sua antipatia e egocentrismo.

Da impressão que o Jomav é e funciona como um Caterpillar, vai arrasando sem olhar e sem medir as consequências.

Derrubou o governo a revelia de todos os pedidos, e continua arrasando; fica a ideia que o Acórdão apenas reduziu-lhe a velocidade, porque na realidade, nunca se mostrou consequente com ele e, nunca deu sinal de aceita-lo de uma forma honesta e politicamente correcto.

Agora resulta que só vai para o Governo, não quem o PAIGC quer ou tenha proposto, como partido a quem se devolveu o poder, mas sim, vai para o Governo quem o Jomav entender.

Um indivíduo com esta vestia, só pode ter um nome: DIABO. Meus Senhores, o diabo tem o seu sítio e é para la que o Jomav vai e não demora. O JOMAV QUE VÁ PARA O INFERNO...

Ass: Bongalow da Verdade
"

APENAS 1 ANO DE (BOA) GOVERNAÇÃO...: Guiné-Bissau melhorou avaliação e subiu no Índice Ibrahim de Boa Governação Africana 2015


A Guiné-Bissau melhorou a avaliação feita pelo Índice Ibrahim de Boa Governação Africana (IIGA) e subiu três posições para 45.º lugar, mas mantém-se no grupo dos 10 piores países.

A pontuação somada foi de 35,7 pontos numa escala de 100, mais 3,8 pontos do que em 2014, mas a evolução geral desde 2011 tem sido negativa. Tal como no ano passado, regrediu nas quatro categorias: Segurança e Estado de Direito; Participação e Direitos Humanos; Oportunidades Económicas Sustentáveis e Desenvolvimento Humano.

As subcategorias com piores desempenhos foram Estado de Direito, Responsabilização, Segurança Pessoal, Participação política, Direitos cívicos, Administração Pública, Setor Rural e Bem-Estar. Evoluções positivas foram registadas nas subcategorias de Segurança Nacional, Igualdade de Género, Ambiente de Negócios, Infraestruturas, Educação e Saúde.

A Guiné-Bissau continua abaixo da média geral de 50,1 pontos e da média regional da África Ocidental de 52,4 pontos. Em 2014, a Guiné-Bissau tinha sido classificada na 48.ª posição e caído para o grupo dos cinco países com pior classificação. Este ano, o Índice passou a incluir o Sudão do Sul e Sudão pela primeira vez desde a separação dos dois países.

Criado em 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, o Índice Ibrahim de Governação Africana (IIAG) mede anualmente a qualidade da governação nos países africanos através da compilação de dados de diversas fontes. O objetivo é informar e ajudar os cidadãos, governos, instituições e o setor privado a avaliar a provisão de bens e serviços públicos e os resultados das políticas e estimular o debate sobre o desempenho da governação com base em dados concretos e quantificados.

A avaliação é feita de acordo com quatro categorias: Segurança e Estado de Direito, Participação e Direitos Humanos, Oportunidades Económicas Sustentáveis e Desenvolvimento Humano, divididas por 14 subcategorias. Usa 93 indicadores e informação recolhida junto de 33 instituições globais. Lusa

Presidente da ANP no Togo, com Guiné-Bissau na agenda


Uma reunião restrita aos Presidentes das Assembleias Nacionais do Togo, país anfitrião e de Bénin, Guiné-Bissau, Níger e Gabão foi ontem à noite realizada tendo como assuntos prioritários a situação política actual na Guiné-Bissau, onde os media regionais estão a dar muita atenção e enfâse de que a crise está mais profunda e grave do que nunca e o posicionamento político que a UEMOA e a CEDEAO devem assumir, bem como a União Africana.


Os Presidente da AN do Benin, da Guiné-Bissau, o 1º Vice e o Presidente da AN do Togo, e os do Gabão e Níger nesta foto 2

A Imprensa africana dá especial destaque as tensões institucionais existentes entre o Presidente e o novo Primeiro-Ministro indicado pelo PAIGC, que estão derivadas pelo facto do Chefe de Estado guineense assumir num comunicado assinado pelo seu porta-voz que lhe competia não só escolher como nomear os membros do Governo, cuja lista proposta lhe foi entregue na passada sexta-feira pelo Eng. Carlos Correia, que depois de entregar a lista do seu governo e abordado pela imprensa se limitou a afirmar que não podia falar pelo Presidente, embora o alertasse que de acordo com os parâmetros definidos pela Constituição, “quem cria a estrutura do Governo e escolhe os Ministros que integram o Executivo é o Primeiro-Ministro”.

A imprensa togolesa referindo-se as notícias pulicadas pelas agências internacionais, nomeadamente a AFP, News Group, dá conta que esta frase provocou mais uma crise. O canal senegalês News 24 explica que as críticas de José Mário Vaz à nomeação unilateral de um elenco governativo pelo primeiro-ministro revelam que «a crise política não acabou». Por outro lado, variadíssimos jornais desta sub-região africana recordam que, desde a independência, nenhum governo guineense completou o mandato. Também a agência RFI destaca que é provável que esta nova birra institucional seja «novamente dirimida pelo Tribunal Constitucional».

O Presidente da ANP, Eng. Cipriano Cassamá durante mais de uma hora fez uma exaustiva explanação, defendendo a necessidade de haver sempre uma leitura correcta da situação e baseada nos primados da lei e mostrou-se esperançado que apesar das dificuldades existentes o bom senso vai prevalecer, mas reforçou que a ajuda internacional e muito principalmente a regional seria de extrema importância, tendo ilustrado os bons resultados alcançados pela missão recentemente conduzida pelo ex-Presidente nigeriano Olesangum Obasanjo à Guiné-Bissau.

Contudo, o Presidente da ANP guineense fez sentir aos seus homólogos que a situação política interna na Guiné-Bissau se não for tratada com responsabilidade e profundida pode conduzir a uma grave crise com consequências imprevisíveis, daí ter considerado que a comunidade internacional deve e pode desempenhar um papel de primeiro plano.

Cipriano Cassamá, sustentou que os dirigentes guineenses devem sempre tirar ilações sobre os acontecimentos políticos que marcaram os últimos 17 anos da vida nacional e que hoje podem voltar a acontecer novas e perigosas crises, sendo para isso necessário uma actuação baseada no respeito pelas leis e que qualquer tentativa visando subverter a Constituição do país, pode fazer perigar a paz social e política na Guiné-Bissau.

Em relação as notícias que circulam sobre uma eventual detenção do Presidente do PAIGC e ex-Primeiro Ministro demitido pelo Presidente da República, apesar de este Executivo ter sido sujeito a quatro moções de confiança aprovadas por unanimidade, todos os Presidentes das Assembleias Nacionais aqui presentes (Togo, Gabão, Níger e Bénin) expressaram ao camarada Presidente da ANP, Eng. Cipriano Cassamá, suas preocupações perante tal facto e solicitaram as autoridades guineenses que ponderassem sobre tal problema de modo a se manter no país um desejável clima de paz e de estabilidade.

Os Presidentes das Assembleias Nacionais aqui presentes, expressaram total apoio e solidariedade ao Presidente da ANP guineense e solicitaram ao camarada Eng. Cipriano Cassamá que continue a desenvolver os seus esforços para a busca de desejáveis consensos, mas sempre e sempre em consonância com os parâmetros definidos pela Constituição da República e expressaram uma vez mais a sua preocupação ao tomarem conhecimento do comunicado emitido pelo PAIGC, enquanto partido vencedor das últimas eleições legislativas com maioria absoluta em que esta formação política defende a aplicação da lei fundamental para a nomeação do novo Executivo, que prevê que o Primeiro-Ministro proponha a equipa de Governo e que o Chefe de Estado lhe dê posse, anunciou o partido em comunicado.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

ALERTA:


NOTÍCIA DC: Governo 'Terra Ranka' volta a garantir energia eléctrica e água 24h/24h em Bissau


O Governo 'Terra Ranka' volta a Garantir electricidade 24 horas por dia em Bissau. Sob orientação do Primeiro-Ministro Carlos Correia, o Governo de Gestão do Eng. Domingos Simoes Pereira tomou diligências para o retorno da normalidade no fornecimento de energia eléctrica em Bissau.

Já a partir de hoje o Banco Mundial, através do Projecto de Apoio ao Sector da Energia e Água, sob alçada do Ministério da Economia e Finanças, vai apoiar a EAGB na aquisição de combustível nos próximos meses enquanto se avança com a reestruturação da empresa e do sector da Energia.

O processo para a concretização deste apoio foi acelerado nos últimos dias muito graças às diligências do Ministro da Economia e Finanças, Geraldo Martins, junto dos seus antigos colegas do Banco Mundial.

Esta é mais uma demonstração da capacidade do saber fazer bem da parte dos que sabem e só querem o bem estar deste Povo martirizado e constantemente espezinhado pelos seus filhos egoístas, incompetentes e oportunistas como aqueles que estão na Presidência da República.

Aprendam a fazer o bem no lugar de querer resolver os vossos problemas de desvio de fundos públicos (12 milhões de USD de Angola; FUNPI etc), através do controlo do poder Executivo. Nó ka na ceta bós pa bo marano mas mon. Bandidasku passante ohhhh. AAS

DINHEIRO DE ANGOLA, 12 MILHÕES DE DÓLARES?


AQUI

Onde está a ética?


Em nome dos princípios éticos. No caso do desvio dos 12 milhões de dólares de Angola - ler AQUI -, o presidente da República José Mário Vaz é arguido com acusação definitiva; esteve preso, depois colocado sob uma medida de coacção, e estava apenas à espera do julgamento.

Porque é que, e estamos a falar apenas e só em nome dos princípios éticos, manteve a sua candidatura presidencial? Será que esta gente está bem de cabeça?

As mentiras e as manobras dilatórias do PRS


Diz o PRS:

A direcção do Partido da Renovação Social (PRS) manteve na manhã do dia 05 de Outubro, um encontro com o Presidente da República, José Mário Vaz. O encontro realizado a pedido do PRS visava entre outros discutir questões ligadas a prevalecente crise política que o país vive e outras questões que tocam com a integridade física de certos responsáveis políticos.

A saída do encontro, Florentino Mendes Pereira, secretário-Geral do PRS explicou os motivos que nortearam o encontro com, José Mário Vaz. Esclareceu que a possibilidade do PRS integrar o Governo está fora da questão e que as discussões nunca tiveram lugar nesse sentido, mas houve assuntos de interesse nacional que justificavam um encontro daquela natureza. Nas mesmas declarações, Florentino Mendes Pereira revelou que o PRS iria promover uma conferência de imprensa quando conseguir falar com o presidente do PAIGC.


ÚLTIMA HORA/NOTÍCIA DC/COMPLOT: Florentino Mendes Pereira (sec. Geral do PRS), Certório Biote (deputado do PRS), Alberto Nambeia (Presidente do PRS), Martina Moniz (deputada do PRS), estão neste preciso momento reunidos com o Presidente da República, José Mário Vaz, no palácio. AAS

Altas horas da noite no palácio, nesse mesmo dia 5? Anedota, pá! Mais, se está fora de questão a entrada do partido no Governo, para quê reuniões a essas horas da noite? Tenham mas é vergonha porque eu conheço muita coisa sobre o PRS...não me fodam o juízo! AAS

EXCLUSIVO DC: A RAZÃO DO PORQUÊ...é preciso muitooooooooooo descaramento!!!


A resposta do Presidente da República à Comissão Parlamentar de Inquérito a que se referiu no comunicado assinado pelo porta-voz (disparate?!) da presidência... Afinal das contas ele, JOSÉ MÁRIO VAZ, Presidente da República da Guiné-Bissau não quer assumir as acusações que fez ao Primeiro-Ministro DOMINGOS SIMÕES PEREIRA e ao Governo cessante.



Ditadura do Consenso: Mais cedo ou mais tarde, o seu blogue. De confiança e de palavra. AAS

O que diz mesmo o comentário de um dos mais ilustres advogados da nossa praça, sobre o comunicado da presidência?


Voilá:



FRASE DO MÊS:


Uma casa de doidos, com certeza...leiam a data que vem na carta da presidência enviada hoje ao PAIGC...




Eu não tinha dito que na presidência só estavam MALUCOS? Pois bem, confirma-se tudo. AAS

JÁ A SEGUIR: Carta aberta ao director do gabinete do Presidente da República, OCTÁVIO LOPES (talvez a pessoa mais lúcida dentro da presidência). AAS

O problema do JOMAV chama-se: Domingos Simões Pereira!!!




FACTO: Alguns dos maiores ladrões do povo da Guiné-Bissau estão na PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA! AAS

ALERTA PARA A COMUNIDADE INTERNACIONAL




ESTRATÉGIA: Os Guineenses - os que não estão a dormir ou a roubar o Povo - deviam começar a atazanar a vida aos 'conselheiros' do Presidente. Vale tudo, menos arrancar olhos...Amor com terror se paga! AAS

ÀS ARMAS: Uma intervenção militar, cirúrgica, punha todos em sentido...quando é preciso, metem o rabo entre as pernas!!! Homens de merda! AAS

Presidente"exige" reformulação da proposta de Governo


Presidente guineense apela ao primeiro-ministro a ter em conta os motivos que o levaram a demitir o Executivo de Domingos Simões Pereira. O Presidente da Guiné-Bissau pediu ao primeiro-ministro que reformule a proposta do elenco governamental apresentada por Carlos Correia na passada sexta-feira.

Na carta enviada nesta terça-feira, José Mário Vaz justificou a sua posição com o número excessivo de pastas do Executivo e o facto de 80 por cento do novo elenco ter integrado o Governo de Domingos Simões Pereira, exonerado a 12 de Agosto.

“O senhor primeiro-ministro deve levar em conta as razões que levaram o senhor Presidente da República a exonerar o anterior Governo”, disse à VOA uma fonte da Presidência da República. Por outro lado, o Presidente da República considera elevado o número de 34 pastas “para o Tesouro da Guiné-Bissau”.

A nossa fonte não revelou os nomes que José Mário Vaz pediu para serem substituídos, mas nos meios políticos guineenses é ponto assente que Domingos Simões Pereira, apontado como ministro da Presidência do Conselho de Ministros, é um deles.

O primeiro-ministro não reagiu ainda à carta de José Mário Vaz, mas ontem, depois de um encontro com o Presidente da República, Carlos Correia voltou a reiterar que cabe ao chefe do Governo formar o Governo e não o chefe de Estado que apenas deve nomear os ministros.

Esta posição foi reiterada hoje pelo PAIGC, em comunicado, no qual acusa o Presidente da República de tentar subverter a Constituição do país.

O partido maioritário revela uma tentativa de "subverter o espírito do estabelecido na alínea i) do artigo 68.º da Constituição da República em que ao Presidente da República compete ‘nomear e exonerar os restantes membros do Governo, sob proposta do primeiro-ministro, e dar-lhes posse'" VOA

EXCLUSIVO DC/ÚLTIMA HORA: PR recusou a lista de Governo apresentada pelo PM Carlos Correia. Alegou que "são os mesmos do Governo anterior". Mas não são, não... AAS

ALERTA: Basta de MEDO, basta de ARMAS, basta de HUMILHAÇÃO; diz não à DITADURA de José Mário Vaz. Viva a REPÚBLICA! Viva a GUINÉ-BISSAU!!!




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ÚLTIMA HORA: PAIGC acusa PR de tentar subverter a Constituição


O PAIGC acusou hoje o Presidente da República da Guiné-Bissau de tentar subverter a Constituição do país, que prevê que o primeiro-ministro proponha a equipa de Governo e que o chefe de Estado lhe dê posse, anunciou o partido em comunicado.

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) recorda que o primeiro-ministro, Carlos Correia, entregou na sexta-feira ao Presidente, José Mário Vaz, a proposta de Governo.

No entanto, refere agora assistir-se a uma tentativa de "subverter o espírito do estabelecido na alínea i) do artigo 68.º da Constituição da República em que ao Presidente da República compete 'nomear e exonerar os restantes membros do Governo, sob proposta do primeiro-ministro, e dar-lhes posse'". Lusa

Na Guiné-Bissau a crise política prolonga-se e os sinais de tensão regressam


Primeiro-ministro entregou ao Presidente da República a sua lista de ministros na passada sexta-feira. Há divergências de entendimento sobre competências dos titulares de órgãos de soberania.

Quando o impasse em que a Guiné-Bissau mergulhou há quase dois meses parecia ter sido ultrapassado, com a nomeação para o cargo de primeiro-ministro de Carlos Correia, um prestigiado veterano da luta pela independência, regressaram nos últimos dias os sinais de tensão. O chefe do executivo reuniu-se esta segunda-feira com o Presidente e à saída do encontro disse que vai haver Governo em breve. Mas a demora na resolução da crise política iniciada em Agosto mantém em sobressalto um país com um longo historial de violência político-militar.

Carlos Correia entregou a sua proposta de Governo ao Presidente da República, José Mário Vaz, na sexta-feira. Até ao final da tarde desta segunda-feira não havia indicações sobre a data da posse. Mais do que isso: declarações do primeiro-ministro nomeado motivaram uma reacção do chefe de Estado e deixaram claro que têm interpretações divergentes sobre as competências dos órgãos de soberania no regime semipresidencialista do país africano.

À saída da reunião de sexta, o chefe do Governo disse que a data da posse passava a depender de Vaz, que lhe afirmara ir analisar os nomes e depois decidir. Carlos Coreia afirmou então que gostaria de “fechar a discussão” no próprio dia e, segundo os jornalistas presentes, acrescentou ter deixado um alerta ao Presidente: a competência para propor nomes para o executivo é do primeiro-ministro.

José Mário Vaz não gostou. Num comunicado divulgado horas depois, lamentou as palavras, “numa altura em que se apela ao esforço de descrispação do relacionamento institucional”. E expressou o entendimento de que “a Constituição confere ao Presidente da República a competência exclusiva de criar e extinguir ministérios e secretarias de Estado, bem como de nomear e exonerar os membros do Governo”.

O Presidente afirmou igualmente que lhe cabe “analisar criteriosamente” a equipa de Governo proposta e que é da sua exclusiva responsabilidade “a nomeação de qualquer um dos nomes sugeridos”.

Os dois políticos voltaram a encontrar-se esta segunda-feira e – segundo a RDP África – analisaram a estrutura do executivo e os nomes propostos. Foi depois disso que Carlos Correia disse que a posse ocorrerá em breve. Será o que provavelmente vai acontecer. Mas as trocas de palavras do final da semana passada confirmam que não desapareceram as diferenças de interpretação sobre os poderes dos órgãos de soberania, nem as desavenças que levaram ao afastamento do anterior primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), no dia 12 de Agosto.

José Mário Vaz justificou nessa altura a demissão, entre outras razões, pelas “incompatibilidades de relacionamento institucional” com Simões Pereira, cujo Governo tinha a participação de diversas forças políticas, incluindo o PRS (Partido da Renovação Social) – segunda maior força política do país – e o apoio da esmagadora maioria de deputados da Assembleia Nacional Popular.

Depois de o PAIGC ter insistido em Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro, o Presidente, também membro do partido, tomou a iniciativa de escolher outro político para chefiar o Governo: Baciro Djá, igualmente do PAIGC mas em rota de colisão com Simões Pereira.

Só depois de semanas de contactos o escolhido por José Mário Vaz conseguiu chegar a acordo com o PRS, que integrava a anterior executivo e, num primeiro momento, se posicionara contra demissão do Governo de Simões Pereira, saído das eleições legislativas de 2014, ano em que também foi eleito o Presidente. Mas a equipa de Baciro Djá não chegou a entrar em funções porque o Supremo Tribunal de Justiça considerou que os actos do chefe de Estado foram inconstitucionais. O Presidente viu-se obrigado a convidar novamente o maior partido guineense, que indicou Carlos Correia.

Um dos motivos que terá levado agora José Mário Vaz a sublinhar que é sua a competência de nomear e exonerar governantes terá sido a indicação de Domingos Simões Pereira para a equipa governamental. A informação de que isso ia acontecer foi dada por fontes do partido a diversos órgãos de informação. O blogue Ditadura do Consenso escreveu que o anterior chefe do Governo teria a importante pasta de ministro da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares. “Se isso é verdade, é uma razão para ter dado origem a esta nova crise”, disse ao PÚBLICO Xavier Figueiredo, director do África Monitor, newsletter sobre países africanos lusófonos.

Para o posicionamento do Presidente terá também contribuído a mudança do PRS, que na semana recusou o convite do PAIGC para fazer parte do executivo e disse que nenhum dos seus dirigentes e militantes estava autorizado a fazê-lo. “A recusa do PRS deu capacidade de manobra a Vaz”, considera Xavier Figueiredo.

A escolha de Carlos Correia, 81 anos, três vezes primeiro-ministro, várias vezes ministro, conhecido pelo rigor e seriedade, foi vista como uma solução apaziguadora. Mas o compasso de espera, e as trocas de palavras dos últimos dias, confirmam que os motivos da crise permanecem. Público

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Sociedade Civil alerta para tentativa de prender Domingos Simões Pereira


Um porta-voz das organizações da sociedade civil da Guiné-Bissau denunciou hoje aos jornalistas uma alegada tentativa de detenção do ex-primeiro-ministro do país, Domingos Simões Pereira, sem revelar os autores do alto.

Ufé Vieira, membro da Aliança Nacional para Paz e Democracia, uma plataforma das organizações da sociedade civil criada para observar a crise politica na Guiné-Bissau, disse que a informação foi confirmada por Domingos Simões Pereira.

Na qualidade de líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira reuniu-se hoje com os membros da Aliança, os quais informou da "ocorrência de situações que indiciam tentativas para a sua detenção", indicou Vieira.

Ufé Vieira adiantou que aquele dirigente político disse estar a receber informações sobre a possibilidade de ser detido através de "terceiros e não de fontes oficiais". Ainda segundo Ufé Vieira, o líder do PAIGC terá falado hoje ao telefone com o diretor-geral dos Serviços de Segurança de Estado (serviços secretos) que, por seu lado, lhe terá garantido "não existir nada" no sentido da sua detenção.

Entre as preocupações das associações da sociedade civil estão informações de que há uma "tentativa de [fazer] prisões arbitrárias", sobretudo do presidente do PAIGC. Embora o assunto tenha estado no centro da audiência com o ex-PM, o porta-voz da sociedade civil não quis alongar-se em pormenores e limitou-se a afirmar que vão continuar a seguir o assunto.

Entre as preocupações estão informações de que há uma "tentativa de [fazer] prisões arbitrárias", sobretudo do presidente do PAIGC, disse Ufé Vieira, sem detalhar suspeitas sobre quem terá tentado fazê-lo. A tensão política agravou-se na Guiné-Bissau depois de o Presidente da República ter demitido o Governo a 12 de agosto, o qual merecia um apoio político generalizado no Parlamento.

No entanto, o cenário mudou durante a crise política que opõe o PAIGC liderado por Domingos Simões Pereira e o Presidente da República, José Mário Vaz, com diferentes vozes a emergir. Por parte dos militares, o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, Biaguê Nan Tan, garantiu logo em agosto que estariam afastados da situação, deixando para os políticos o papel de resolver a crise. Lisa

ÚLTIMA HORA/NOTÍCIA DC/COMPLOT: Florentino Mendes Pereira (sec. Geral do PRS), Certório Biote (deputado do PRS), Alberto Nambeia (Presidente do PRS), Martina Moniz (deputada do PRS), estão neste preciso momento reunidos com o Presidente da República, José Mário Vaz, no palácio. AAS