quinta-feira, 25 de abril de 2013

5 anos de prisão para Pansau Ntchama


O tribunal militar da Guiné-Bissau condenou o capitão Pansau Ntchama a 5 anos de cadeia, após ter sido considerado culpado de traição e utilização de armas ilegais. As autoridades dizem que ele liderou os homens armados que atacaram a base militar dos paracomandos perto do aeroporto de Bissau em outubro de 2012. O exército reagiu e o 'golpe de Estado' falhou. O mais recente golpe ocorreu em abril de 2012, apenas um dia antes do inicio da campanha para a segunda volta das eleições presidenciais.

Outro militar, julgado pelo assalto, foi condenado a quatro anos de prisão, e outros dois a penas de três anos e seis meses. Outros três militares ficarão na cadeia durante três anos. Do grupo, sete militares e um civil foram absolvidos por falta de provas. Mbisan Na N'Quilin, porta-voz do colectivo de advogados de defesa, salientou o facto de pela primeira vez "um caso militar" ter sido julgado na Guiné-Bissau, mas afirmou que a defesa não concorda com as sentenças. AAS

DEA, a resposta: "Os EUA não vão pedir nada a um governo que não reconhecemos"


Rusty Payne, porta-voz da DEA, em entrevista, hoje, à RFI:

Questionado sobre a disponibilidade manifestada pelo governo interino de Bissau em colaborar com as Autoridades norte-americanas e, nesse caso, se o governo americano iria pedir a colaboração do governo de Bissau, RP respondeu que os EUA não vão pedir nada a um governo que eles não reconhecem e para mais, sendo a Guiné-Bissau um narco-estado é um pais com quem não querem ter quaisquer relações ou cooperação. Acrescenta que, tanto os seus dirigentes politicos como militares estão todos ligados narco-trafico e ao terrorismo. É um país de narcotraficantes, reforçou.

Questionado sobre, como poderão então resolver o problema da detenção e apresentação do CEMGFA general António Indjai perante a justiça americana, Rusty Payne respondeu com convicção: Os EUA têm muitos meios ao seu alcance para capturar e traduzir o António Indjai perante a justiça do seu país, à semelhança do que fizeram com Bubo Na Tchuto, que de resto já esta a responder perante a justiça americana, em Nova Iorque.

Adianta ainda que António Indjai será presente de uma forma ou de outra à justiça americana num curto espaço de tempo, pois os EUA não podem tolerar narco-terroristas que atentam contra a segurança do Estado americano refugiando-se em Estados e Instituições fragéis e desafiando as leis americanas, salientando estarem já no terreno meios e homens para consumar a sua detenção no mais curto espaço de tempo

Por fim, Rusty Payne disse que a detenção dos três narcotraficantes guineenses e dos dois colombianos colocam actualmente os EUA e a DEA na posse de informações privilegiadas sobre os modos de actuação da rede, assim como de mais pessoas da hierarquia militar e da elite política envolvida nessa rede... muito extensa.

Um espião na Praia? Abdou Jarjou, antigo agente da secreta na Embaixada da Gâmbia em Bissau - depois nomeado mesmo embaixador - foi sorrateiramente enviado como embaixador da Gâmbia em Cabo Verde... Entrega as cartas credenciais amanhã, sexta-feira, ao Presidente de Cabo-Verde, Jorge Carlos Fonseca. AAS


TERÁ O PACTO DE REGIME O IMPACTO DAS URNAS?


Quis o rumo da história, que parte da equação mais delicada, e talvez mesmo, a mais difícil, na resolução dos nossos eternos problemas, por tudo que não precisarei mencionar, acabe por coincidir, com os sagrados interesses da segurança interna, do país mais poderoso do Mundo. E nesse raro momento, de um oportuno renovar das esperanças, a minha preocupação anda cada vez mais virada, para as próximas etapas políticas, com mais decência, sobretudo, pelo facto de estar a seguir em grande destaque, uma ideia no pensamento de muitos, inclusive o empenhado representante do Secretário-Geral das Nações Unidas no nosso território, sobre a necessidade de um pré-acordo estadista atestado, entre os dois maiores partidos políticos, ou entre todas as formações políticas, com efeitos práticos no pós eleitoral, para a inclusão na esfera governativa, de elementos representantes das diferentes formações políticas, em constante disputa pelo poder, julgando assim garantir ao seu tempo, a desejável estabilidade política, capaz de galvanizar com alguma eficácia, os paralisados factores produtivos nacionais, para o ambicionado desenvolvimento sustentado.

É pertinente não esquecermos, que entre os nossos vários problemas, lidamos com o excesso de vis sujeitos políticos, que sustenta um aglomerado político extremamente incompetente, muitas das vezes, pura e simplesmente incapazes, de conhecer os meandros das mais básicas diligências, nas funções políticas, da colectividade Estado. Se assim é, precisamos sim, sanear e qualificar a classe dirigente; e não encontrar mecanismos que facilite a propalada inclusão, sob o perigo de adulterar os benefícios de um abrangimento governativo. Devemos planificar soluções selectivas mais adequadas, para que da estrutura dos partidos, sigam elementos melhores preparados, para a maioria das vezes, complicadas tarefas governativas; e não permitir uma rápida ascensão dos conhecidos profissionais da intriga, que infelizmente, vão dominando as desorganizadas hierarquias das nossas formações políticas.

Com os últimos acontecimentos, estão em curso mudanças deveras significativas, na nossa sociedade, e claro que com maior incidência no panorama político. Concomitantes a essas mudanças, também revelarão condições mais propícias, para o apuramento de determinadas responsabilidades, mesmo que sejam só à maneira do povo, sabido que ao longo de todos esses tempos das vergonhosas incúrias, nunca alguém, autor dos abomináveis comportamentos, ou um simples negligente à luz do dia, sofreu directamente, com as consequências dos cobardes abusos de poder. Os tais maiores partidos políticos, com a verdade nos resultados das próximas eleições, poderão não ser tão grandes o suficiente, para legitimarem a conveniência de um eventual pacto de regime. Portanto, deverá ter um lugar na missão do povo, depois de acostumar com o promissor ambiente de mais liberdade, enquanto eleitor, nos distintos momentos, o seguinte: receber e compreender as mensagens políticas de cada grupo de pretendentes aos cargos oficiais; reflectir profundamente; e decidir, expressando nas urnas, a sua vontade patriótica.

Será mais do mesmo, como por via de golpes e contragolpes, tem sido, procurarmos satisfazer as declaradas apetites vorazes, dos que se especializaram na impiedosa lapidação do património público, condicionarmos desde agora, os partidos políticos que venham a conquistar mais confiança do eleitorado, a aceitarem uma convivência governativa insípida. Deverá sim, o partido que venha a ser mais votado, e de forma qualificada, ou as formações políticas que venham a ser mais votados, numa coligação, perante uma responsabilização política bem delineada, para as funções que assim justificam, ou que assim advenham a justificar, optar por convidar certas personalidades, com outras afiliações políticas, ou os ditos tecnocratas, todos eles, com pelo menos, um certo reconhecimento no curriculum, da capacidade dirigente, a integrarem o próximo elenco governativo, para um razoável preenchimento do enorme défice de competências, transversal às nossas formações políticas, em particular, assim como, a generalidade das nossas instituições públicas e privadas.

Existe de facto, um desígnio imortal, para que todos os guineenses se comprometam num pacto de consciência, pela abnegada contribuição na prosperidade comunitária. E esse desígnio imortal, é a necessidade natural, de elevarmos cada vez mais, o grau da felicidade nacional, e merecermos a devida consideração, de todos os parceiros. Numa sociedade em democratização, ainda que nas suas primeiras fases das reformas fundamentais, como está a ser no nosso caso, quem deve decidir, através das livres escolhas nas urnas, os potenciais governantes, é o próprio povo, no seu cíclico e único momento de exercício da soberania.

Ser, Conhecer, Compreender e Partilhar.

Flaviano Mindela dos Santos

De um magistrado descontente


UM ALERTA AO PERSECUTOR DOS GOLPISTAS

Hoje em Bissau, o todo «poderoso» Procurador Geral da Republica (PGR), alias Persecutor Geral dos Golpistas (PGG), Abdou Mané se activa frenéticamente qual um desvairado, defendendo tudo o que toca ou diga respeito à sua dama de porcelana, o regime corrupto e marginal de Bissau que foi instalado pela CEDEAO apos o golpe de estado de 12 de abril de 2012.

Qual pit-bull enraivecido, o PGG de Bissau, sai sempre em defesa assanhada daqueles que o colocaram nesse lugar, indo ao ponto de querer defender o indefensavel e até negar a mais evidente das verdades.

É pena ver num cargo tão nobre e respeitavel, uma pessoa de tão baixo nivel com caracter de um complexado social primario. E constrangente ver uma figura que devia resguardar-se na sua independência de acção, a expor-se de forma basica em mediatismos de incompetência que chega a roçar o ridiculo e que, passa o seu tempo a debitar chorrilhos de insanidades cada vez que a sua dama de regime é posta em causa.

Para defender a sua dama golpista, o PGG não se coibe de atacar cobarde e vergonhosamente, sem quaisquer fundamentos os opositores e constestarios do regime golpista, assediando-os, engendrando e inventando processos e «crimes» fantasmas contra essas pessoas. Tais comportamentos do PGG, têm somente como intuito manchar os nomes dessas pessoas, expô-los a julgamentos mediaticos e inquisitorios, para assim melhor desviar as atenções que deviam centrar-se sobre os verdadeiros criminosos que constituem a parelha de bandidos politicos e militares que o fizeram ascender ilegitimamente a esse posto.

Nós entendemos muito bem e compreendemos o papel do ilustrissimo PGG, pois esta no cumprimento e uma missão que lhe foi especialmente confiada, pelo seu amigo e comparsa de maquiavélismos politicos, o Presidente da CEDEAO para a Guiné-Bissau, o Sr Manuel Serifo Nhamadjo. Nisso ele tem razão pois esta no pleno exercicio de uma suja missão que lhe encomendada, por isso, assim tera que agir..., enquanto la estiver.

Contudo, como tudo indica, muita coisa mudara brevemente em Bissau e, disso estamos certos e convencidos, pois os alicerces da impunidade ja começaram a desmoronar-se pouco à pouco e, assim continuara irreverssivel.

Por isso, somos tentados a perguntar de antemão ao Sr PGG : o que ira dizer amanhã ao Povo da Guiné-Bissau, quando este o fazer descer do alto do seu pedestal persecutorio onde lhe colocaram os seus comparsas golpistas, sobre os varios crimes que lhe são imputados, tais como:

O desvio no Ministério do Comércio de cerca de 12 milhões de dolares, quando era Secretario de Estado do Comércio no regime do seu padrinho Nino Vieira m cujo processo, Va Exa foi ouvido, investigado, acusado e preso por crime de desvios de fundo, corrupção no exercicio de função publica, falsificação e sonegação de documentos etc. Va Exa, Saiu em liberdade provisoria com termo de identidade e residência, mas o processo acabou por «adormecer» devido a inércia e inoperância do nosso sistema judicial ;

Tentativa de compra de armas e financiamento de treinamento militar de milicias privadas, vulgo «aguentas» no caso em que, Va Exa foi acusado de cumplicidade no fomento do esforço de guerra para defender o regime do seu protector Nino Vieira, cujo processo envolve um montante a rondar os 18 milhões de dolares subtraidos do Fundo do Comércio do MCIA de então. Nesse processo, Va Exa foi ouvido, acarreado, detido e depois libertado sob termo de identidade e residência maxima. Infelizmente, tal como no primeiro processo acima indicado Va Exa, voltou a escapulir-se das malhas da justiça pelas mesmas razões acima indicadas ;

O desvio de 500 mil dolares, quando Va Exa era Ministro das Pescas e da Economia Maritima, novamente no consulado do seu padrinho Nino Vieira em, cujo processo Va Exa foi iniciado, mas infelizmente, como nos outros precedentes crimes, Va Exa acabou «suma mon di sal na yagu»;

Dos desvios de milhões de dolares no Ministro das Pescas e da Economia Maritima mafiosamente engendradas e montada de todas as peças com cumplicidade do primo de Va Exa, que estratégicamente colocou na FISCAMAR para as vossas manguinâncias, o ten-coronel Sandji Faty. Esses desvios foram feitos através de:

1) simulação de compra fraudulentas meia duzia de barcos de fiscalização maritima com largo raio de acção em alto-mar e de duas dezenas e meia de vedetas rapidas para intercepção e abordagem de barcos piratas em alto-mar. Esse negocio maquiavélicamente montado para depaupurar os cofres do Ministério envolveu mais de 83 milhões de dolares que se evaporaram sem deixar rastos, que não seja a entrega ao Ministério de um barquito e duas vedetas ja em estado de ferro velho. Esse negocio mafioso foi denunciado à PGR de então pelos técnicos do MPEM, tendo o actual PGG sido ouvido e submetido de novo a medidas de caução judicial;

2) de emissão administrativa de licenças de pescas falsas que envolvem mais de 8 milhões de dolares e, também,

3) recolha e extorsão de fundos para fins proprios a varios armadores cujas embarcações eram alvos de apreensão por pesca ilegal ou infracção da arte da pesca e que de certeza renderam as vossas poupanças, milhões de dolares, pois a multa minima aplicada por cada barco apreendido eram 250 mil dolares/navio.

Va Exa decerto estara ciente da sua responsabilidade em todos estes actos, assim como devera estar ciente de que muita gente esta ansioso de ajustar contas com o seu passado e fazer-lhe pagar por esses crimes. Sendo assim, pacientemente aguardamos Va Exa quando descer desse seu pedestal de ilusão e, com os pés assentes na terra, contamos fazer-vos sentir quão é severa a jusiça, principalmente, quando tratada com imparcialidade e nas regras da arte.

C.

Magistrado Publico descontente

EUA insiste que Bubo foi capturado em águas internacionais


Americanos reiteram que o antigo Chefe da Armada Guineense foi detido em águas internacionais. Continuam a dar azo a debate as circunstâncias da recente detenção pelos Estados Unidos do antigo Chefe do Estado-Maior da Marinha da Guiné-Bissau, o contra almirante Bubo Na Tchuto bem como a formalização pelos americanos de um mandado de captura internacional contra António Indjai, Chefe de Estado Maior das Forças Armadas Guineenses, este último como o primeiro sendo acusado de tráfico de droga e de armas.

Nos últimos dias, as autoridades Guineenses têm multiplicado as declarações sobre estes casos. No sábado passado, as Forças Armadas da Guiné-Bissau declararam-se dispostas a colaborar com os Estados Unidos na investigação sobre tráfico de drogas e armas e negaram o alegado envolvimento de António Indjai em acções contra os Estados Unidos. Todavia, as Forças Armadas não deixaram igualmente de acusar os Americanos de ter organizado uma cilada para raptar tanto António Indjai como Bubo Na Tchuto cuja captura, segundo o exército Guineense, ocorreu em águas Guineenses.

Esta versão é refutada pelos Estados Unidos cujo departamento de luta antidroga, DEA - Drug Enforcement Administration - reiterou em entrevista com a RFI que o antigo Chefe do Estado-Maior da Marinha da Guiné-Bissau foi detido em águas internacionais, a DEA não especificando se houve ou não participação de Cabo Verde nesta operação. Ao referir-se à Guiné-Bissau como sendo um Narco-Estado, Rusty Payne, porta-voz da DEA - Drug Enforcement Administration- começa por enunciar as acusações que pesam sobre António Indjai. RFI

Mo Ibrahim: "Situação da Guiné-Bissau é notícia triste para África"


A Fundação do filantropo premeia líderes que são exemplos de boa liderança no continente; declarações foram feitas à Rádio ONU, após um evento sobre economia e sociedade nas Nações Unidas. O milionário e filantropo africano, Mo Ibrahim, considerou a atual situação da Guiné-Bissau "uma notícia triste" na liderança dos países de língua portuguesa em África. Ele falava em exclusivo à Rádio ONU, nesta quarta-feira, em Nova Iorque, após participar num evento sobre economia e sociedade nas Nações Unidas.

Sobre a Guiné-Bissau...

Ibrahim disse que o quadro político da Guiné-Bissau é uma notícia triste se comparado ao de Cabo Verde. Nos países de Língua Portuguesa, mencionou Portugal que "não está em boa forma. "O milionário disse que a liderança aparece de forma excecional e pode ser encontrada em outros países ou na África do Sul ou no Botsuana, que podem produzir "líderes maravilhosos." Mo Ibrahim é o mentor da fundação que premiou os antigos presidentes de Cabo Verde, Pedro Pires, e de Moçambique, Joaquim Chissano, com um galardão atribuído, anualmente, para celebrar exemplos de boa liderança no continente.

A Guiné-Bissau passa por um processo de transição, após um golpe militar ocorrido em abril do ano passado. A ONU está envolvida na busca de uma solução para o país, em coordenação com a União Africana, bloco regional, Cedeao, e a CPLP. AAS

Recuo do Burkina


O Burkina-Faso já fez saber que vai retirar os seus homens que fazem parte da força da ECOMIB, até dia 10 de Maio.  Esta decisão deve-se ao facto da falta de dinheiro por parte da CEDEAO para sustentar as despesas desta missão oeste africana "totalmente ineficaz" (o termo foi usado pelos EUA). As despesas da ECOMIB, desde este mês, são suportadas integralmente pela Nigéria e pelo Burkina-Faso. AAS

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Tanamu fenhi


Antonio Indjai Cocaina

TRADUCÃO - Amor, que farinha usaste para a poportada?

Vale a pena o risco?


Para a comunidade internacional

Será que a comunidade internacional estará à espera de um massacre, de um banho de sangue na Guiné-Bissau, para só então agir em defesa do Povo sofredor da Guiné-Bissau, um membro de pleno direito da Organização das Nações Unidas? Alertei sempre para vários acontecimentos que, infelizmente, se vieram a verificar. Alguns foram trágicos, e acabaram com perdas de vida humana; outros foram simplesmente cómicos, com ligeira perturbação da ordem institucional. E todas estas coisas aconteceram perante a total passividade dos diplomatas europeus, e não só, com residência em Bissau. O última alerta foi sobre se ia haver a 2ª volta das eleições presidenciais de 2012. Meu dito meu feito. Tolheram uma vez mais a palavra ao Povo - que é soberano (ou pelo menos deveria ser). E fizeram-no com estrondo, rebentando armas pesadas numa capital de mais de 400 mil almas, cada qual com a sua dor.

A prisão/rapto/empréstimo, chame-se-lhe o que quiser, do contra-almirnte Bubo Na Tchuto foi como que uma picada de mosquito nas consciências pesadas. Mas a acusação, depois, pela DEA/EUA do todo-poderoso general e CEMGFA António Indjai fez com que até alguns mortos rescuscitassem! Ainda assim, parece que a comunidade internacional anda um pouco anestesiada...

Senhores, organizações da comunidade internacional, vizinhos e amigos do nosso continente,

QUEREMOS QUE OIÇAM ISTO

O Povo guineense precisa de vocês, precisa de ser resgatado da sodomia, do medo, da privação do mais básico direito. O Povo guineense, o mesmo que vos tem dado mostras da sua paciência e bondade, é o mesmo que nem sequer ousa esboçar o que pensa. E nem ousa chorar os seus mortos! O Povo guineense tem o direito a respirar do mesmo ar que vocês respiram! O Povo da Guiné-Bissau está refém de uma certa estirpe, política e militar - mas sobretudo militar - de uma estirpe pior do que o colonialismo! O Povo da Guiné-Bissau está a ser neocolonizado com requintes de insensatez e de malvadez.

Senhor Ban Ki-Moon, Secretário Geral da Organização das Nações Unidas,

O Povo da Guiné-Bissau precisa e exige ser libertado. Já!

António Aly Silva

José Maria Neves: "Não estamos a brincar aos Governos e não comento declarações desta natureza"


O primeiro-ministro cabo-verdiano, José Maria Neves, considerou, terça-feira (23), que as acusações feitas pelo Governo de transição da Guiné-Bissau de que Cabo Verde teve participação na captura do ex-chefe do Estado-Maior da  Marinha guineense, José Américo Bubo Na Tchuto, "não são credíveis", pelo que as "desvaloriza completamente". "Não estamos a brincar aos Governos e não comento declarações desta natureza", disse o primeiro-ministro cabo-verdiano quando confrontado com as declarações feitas segunda-feira, em Bissau, pelo porta-voz do Governo de transição guineense, Fernando Vaz. Segunda-feira, o porta-voz do Governo de transição da Guiné-Bissau disse ter provas de que Bubo Na Tchuto, atualmente detido nos Estados Unidos por tráfico internacional de drogas, foi preso em território guineense com a participação de polícias cabo-verdianos.

Fernando Vaz disse ter ficado "surpreendido com mais este insólito e provocatório comportamento do Governo cabo-verdiano, quando usa dois pesos e duas medidas na sua contribuição no combate à criminalidade na sub-região". Ele acusou ainda Cabo Verde de ser cúmplice "na passagem pelo seu território de armas e de medicamentos destinados aos combatentes do MFDC" (Movimento das Forças Democráticas de Casamança), grupo independentista do sul do Senegal, precisando que o seu Governo de transição "tem provas" disso.

No entanto, poucos dias depois da detenção, a 02 de abril, do contra-almirante Bubo Na Tchuto, o primeiro-ministro cabo-verdiano negou a participação das autoridades policiais cabo-verdianas na operação que levou à prisão do ex-chefe do Estado-Maior da Marinha da Guiné-Bissau, que, segundo os relatos na imprensa, teria ocorrido em águas internacionais próximas de Cabo Verde. José Maria Neves explicou na altura que se tratou de um caso de polícia e de uma operação conduzida por forças norte-americanas, adiantando que Cabo Verde não quer "qualquer louro em relação à ação dos Governos de outros países".

O chefe do Governo cabo-verdiano precisou que a participação de Cabo Verde na operação apenas se restringiu ao apoio para o trânsito no arquipélago, uma vez que os tripulantes da embarcação apreendida e Bubo Na Tchuto foram conduzidos ao porto da Palmeira, na ilha do Sal, para depois serem transportados ao aeroporto internacional Amílcar Cabral, de onde foram embarcados num avião norte-americano rumo aos Estados Unidos. O primeiro-ministro cabo-verdiano escusou-se, no entanto, a comentar a detenção do antigo chefe da Marinha da Guiné-Bissau pelos agentes antinarcóticos dos Estado Unidos. "É um caso de polícia e não queria entrar em questões que têm a ver com a operação de forças policiais", disse José Maria Neves.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Actualidade africana: saber mais


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"Os cães ladram e a caravana passa"


 
"Caríssimo Aly,

Há um velho ditado que diz: "Os cães ladram e a caravana passa".

Esse cão que ladra o teu sucesso, esta com raiva e muita inveja, tem rancor da simpatia e o reconhecimento com que o Povo guineense penhora a excelência que é o teu trabalho patriótico contra a canalha! Toda essa inveja, todo esse assédio de um malpróprio é fruto do teu trabalho, da tua coragem e do teu sucesso. Deixe que ele fale, que espume de raiva, que se rebente de inveja. Certo é que fá-lo-á na solidão da sua inveja.

Nos sabemos o porquê de tanta inveja e ódio contra ti. Ele é um deles. E o sangue da mesma pertença que lhe fervilha na veia e lhe atiça esse rancor contra a tua pessoa..., mas nada poderá contra ti. Ele não tem culpa. Era 'alguém' mas apenas enquanto não te deste a conhecer com o teu talento, a tua irreverência, a tua inteligência que, como o vento do harmatão, tudo levou deixando-o no esquecimento, amuado e coitado, gestando a raiva para te perseguir na tua carreira sempre em ascensão.

Não se parecem em nada, por isso não lhes ligues. Olha para eles do cimo do teu talento e do teu trabalho, como se olhasses para o nada. Ignora-os com desplante natural, goza-lhes com o teu reconhecimento, chinga-lhes com o tributo e a paixão que o Povo da Guiné-Bissau te dispensa. Assim, a sua inveja, será ainda maior... até se rebentarem contra o que quer que aeja...PUUUMMMMM !!!

Silvio Dantas
"

A inveja...


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NOTA: E é só por causa destes números que o António Aly Silva é caluniado. Ma bô na cansa nam. Bô djunta abós tudo, ditadura na lambu bôs riba e bati. Dirrrrr!!! AAS

"És grande"


"Olha, Comandante Aly Silva,

Faci bu tarbadju e ka bu pirdi tempo ku frustrados.

Fui talvez das primeiras pessoas a louvar os teus actos heróicos ainda na Guiné-Bissau, e digo-te: continua assim que nos enches de orgulho. Até que enfim respondeste 'um bocadinho' à lista das provocações vindas de baixo - se fosse comigo era arrebentar tudo, BARRACO!

Mas como tu és GRANDE, e recusaste a baixar a nível de certas pessoas, claro que elas vão se achando. Mas desta vez eu acho que é mais um acto de DESESPERO. E tu, continua, que estás ao lado do POVO e consequentemente do lado da Guiné-Bissau.

Alves da Silva"