segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Esclarecimento do Ditadura do Consenso para a UNIOGBIS

NOTA: Ditadura do Consenso fez o que lhe competia: ouviu a senhora envolvida na cena de pancadaria que envolveu uma catana, na zona dos coqueiros. Devo realçar igualmente que nessa manhã eu contactei alguém da UNIOGBIS e só não falamos porque se encontrava numa reunião. E enviei também uma sms. Quando finalmente me devolveram a chamada, eu já tinha escrito a versão que ouvira.

Segundo A., os problemas começaram muito antes, numa pastelaria. E terminaram de madrugada, com ela a ser agredida pelo ex-namorado. «Telefonou várias vezes. Uma das vezes não atendi», conta. A., estava na rua a falar com as amigas, quando o ex-namorado surgiu, parando o carro ao lado dela. «Começou por me bloquear a entrada, e depois forçou-me a entrar no seu carro, onde me espancou. Agarrou-me nos cabelos e empurrou a minha a cabeça contra a porta», conta, assustada.

Quando as coisas começaram a tomar outro rumo, chegou o namorado de A. «Quem lhe telefonou foi o meu ex-namorado, ele é que tinha o meu o telefone nessa altura. Tirou-mo à força.» Ainda de acordo com A., o argentino nunca agrediu ninguém (notícia igualmente confirmada pelo DC junto de outras testemunhas no local).
«Ele, quando chegou, queria apenas afastar o rapaz para longe dela. Até gritava para as minhas colgeas «levem-na daqui», «levem-na daqui».

Aliás, testemunhas garantiram que se o argentino nao tivesse chegado cedo podia ter acontecido uma tragédia, pois o rapaz estava bastante alterado e não ouvia ninguém. Tinha, ainda segundo algumas pessoas, uma arma de fogo. Houve ainda mensagens de sms enviadas a A., como por exemplo «vou cortar a cabeça do teu namorado e enviar-te como presente».

Quanto à camisola que o argentino trazia nas mãos, há uma explicação plausível: quando recebeu a chamada, ouviu gritos e, entre outras coisas, «vou matar-te, a ti e ao argentino». O telefone era da namorada mas a voz era masculina. Estranho. E decidiu pôr-se a caminho. Quando lá chegou e o outro o viu assim, pôs-se logo em fuga (não tinha a camisola vestida por causa da pressa, ou da pressão, ou, ainda, do pânico que o telefonema despertou nele).

António Aly Silva

Miss África Ocidental, no Reino Unido 2010 - Hoje é o último dia. VOTEM nas candidatas Guineenses

Amigo Aly,

Com os meus melhores cumprimentos.

Seria bom se pudesses lembrar os seus leitores sobre o seguinte: A votação termina hoje às 19 Horas de Londres. Entupam o servidor, sff.

Para votar para Ivelena Costa, visite este link:
http://www.misswestafricainternational.com/profile.php?id=47&deptid=6

E para votar para Astride Costa, visite este link:
http://www.misswestafricainternational.com/profile.php?id=49&deptid=6

Há um grupo no facebook a apoiar as duas candidaturas:
http://www.facebook.com/group.php?gid=154859681214772&v=wall

Página do evento:
http://www.misswestafrica.co.uk/

NOTICE:

If the Gambia do not pay the arrangement of my vehicle until 30 october, i will break the windows of all embassy cars, STARTING whit the embassador's.

António Aly Silva

Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros:

Escrevi uma carta aberta a V. Exa., da qual não obtive nenhuma resposta. Hoje, estive na Embaixada da Gâmbia e o resultado foi eu ter sido detido pela polícia.

Excelência,

No dia em V. Exa. regressar do estrangeiro, eu vou para a porta do Ministério para: gritar, buzinar e exigir os meus direitos junto do Ministério que dirige. Caberá a V. Exa., agir junto da Embaixada da gâmbia no sentido de o meu carro ser integralmente reparado. Para já, está parado junto à Embaixada da Gâmbia.

Atenciosamente,

António Aly Silva
Tel.: (+245) 668 31 13

P.S. - Já estou em liberdade, ainda que condicional... AAS

Informação de última hora: que se foda a Gâmbia e a sua Embaixada em Bissau

António Aly Silva informa que foi detido por três polícias do Ministério do Interior, esta manhã, na Embaixada da Gâmbia, em Bissau.
Motivo? Eu estava a proferir palavras de ordem sendo que os mais sonantes foram: "fuck the Gambia" e "a Gâmbia é um Estado bandido e aldrabão".
Assim que sair do MI, a luta continuará. Para já, o meu carro está - e vai ficar - à porta da Embaixada de aldrabões.
Ah, e fui detido com RESPEITO!... AAS

domingo, 17 de outubro de 2010

Para memória... presente

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"Cadeia!!!!! O senhor Primeiro-Ministro tinha jurado a pés juntos de que no dia em que o Bubo Na Tchuto abandonasse a sede das Nações Unidas, iria imediatamente para a CADEIA. Afinal, o povo é que não tinha percebido bem ou o primeiro ministro é que pensou uma coisa e falou outra coisa, porque afinal queria dizer que no dia em que o Bubo Na Tchuto abandonasse a sede das Nações Unidas ele iria ficar à frente da... CADEIA de comando da armada Guineense!

Coincidência ou destino: os dois foram hóspedes na sede das Nações Unidas em períodos e circunstâncias diferentes, mas ambos ainda não foram para a CADEIA???!!!
Filipa G.
"

M/N: Sabes, talvez tenhas mesmo razão. Referia-se à cadeia de comando, sim! AAS

Realmente somos tão ricos...

REALMENTE, OS QUARENTÕES E OS CINQUENTÕES SÃO TÃO RICOS...


Prata no cabelo;
Ouro nos dentes;
Pedras nos rins;
Açúcar no sangue;
Depósitos de Gordura nas ancas;
Chumbo nos pés;
Ferro nas articulações;
e uma fonte inesgotável de Gás Natural!

Nunca pensei que a partir dos 40 pudesse chegar a ter tanta riqueza!!!

Um abraço a todos os meus amigos ricos!!!

Dubai!, Dubai! (já não era sem tempo)

"Prezado Aly

Sou A. F. C. Jr., cidadão guineense residente nos Emirados Arabes Unidos - Dubai.
Escrevo para te felicitar pelo excelente trabalho que tens feito: "És um verdadeiro combatente".
Peço a Deus que ilumine o teu trabalho e que dê protecção ao povo da Guiné-Bissau.

Dubai, EAU, 16.10.2010
"

MN: Obrigado e um abraço. AAS

Estranho...

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Obviamente, DC pede à Procuradoria-Geral da República para investigar...AAS

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Um tiro no próprio pé (é de génio...)

O comício que hoje teve lugar na praça dos heróis nacionais, promovido pelo Governo do PAIGC e que arrastou apenas cadoguistas confessos e a populaça miserável do interior do País (um aproveitamento feio), teve tudo de mau. Não conseguiram reunir sequer 1000 pessoas (a famosa RTP falou em 'milhares de pessoas'), e tinham, para compor o ramalhete, uma coluna densa de fumo mesmo por trás do palco. Onde há fumo, há normalmente fogo...

Este comício foi mal pensado. E, sobretudo, foi um tiro no pé do Carlos Gomes Jr....desferido pelo próprio. Não se ouviu do 1º Ministro uma menção que fosse sobre a carta que o Procurador-Geral da República escreveu ao Presidente da República, e onde o Almirante Zamora Induta o acusa de cumplicidade no assassinato de 'Nino' Vieira; Não se ouviu do 1º Ministro uma palavra apenas sobre a defesa do senhor seu Pai, sobre essa mesma carta...

Pelo contrário, ouvimos do 1º Ministro o refrão de sempre: «conseguimos pagar o salário». Uma miséria de salário, diga-se. Para um País miserável, nada mau. E acho mesmo que Cadogo merece uma medalha dos objectivos do milénio... E eu? Eu vou mas é dormir, pá! AAS

Uau! Ditadura do Consenso põe o País em polvorosa

(...)"Desde a publicação no blog Ditadura do Consenso de uma carta alegadamente escrita pelo Procurador Geral da República e dirigida ao Presidente Malam Bacai Sanhá, na qual Carlos Gomes Júnior era apontado como o mandante dos assassinatos de 2009, que a tensão política em Bissau se tem vindo a agudizar. Roberto Cacheu e Daniel Gomes, que agora lideram a contestação no PAIGC, têm também conduzido o grupo de familiares das vítimas dos assassinatos de 2009, exigindo a publicação dos processos de investigação actualmente no Ministério Público. O Procurador Amine Saad, tem-se remetido ao silêncio sobre este caso, estando actualmente nas Canárias numa viagem particular."(...) Jornal de S. Tomé/PNN

Imagens desmentem a RTP-África

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No seu Repórter África de hoje, a RTP disse (sem mostrar IMAGENS, mesmo tendo cá uma delegação...) que estavam na praça dos heróis nacionais MILHARES de pessoas a assistir ao comício-fantasma do presidente do partido e 1º ministro Carlos Gomes Jr.

É mentira o que disse a RTP - as imagens provam isso mesmo. Kafunbam!!! Mais: o PAIGC de Cadogo fretou mesmo autocarros e carrinhas de transportes (ver fotografias) para trazer gente do interior do País. Ainda assim não estiveram 1.000 pessoas na praça dos heróis e que já foi do Império.

Ou seja, em Bissau este Governo já não enganam ninguém. Resta o interior, onde há mais miseráveis... AAS

O povo mudou de freguesia

Comparando, medindo, ouvindo os uivos, cheguei à conclusão de que havia mais gente por metro quadrado na varanda do 1º andar do café Dias&Dias, do que na rotunda da praça dos Heróis Nacionais... AAS

Tapem os buracos nas estradas, porra pá!!! AAS

Carta aberta dirigida a Carlos Gomes Jr, Presidente do PAIGC e 1º Ministro

Camaradas Membros da Direcção Superior do Partido;
Camaradas Responsáveis, Militantes e Simpatizantes do nosso grande Partido
Povo da Guine Bissau,
Camaradas,

É TEMPO DE AGIR PARA SALVAR O PARTIDO E A DIGNIDADE DOS GUINEENSES

O PAIGC, enquanto Partido libertador do povo Guineense atravessa o período mais crítico da sua história com consequências nefastas para o povo e para o país. Uma sombra negra paira sobre o nosso Partido, Partido de Amílcar Cabral, dos Combatentes da Liberdade da Pátria e do povo guineense.

Chegou a hora de todos os Militantes do PAIGC acordarem para juntos erguerem as suas vozes, para que se oiçam os seus protestos, para que a história não os venha a julgar da mesma maneira, que aqueles que neste momento pelas suas más práticas políticas estão a ensombrar o Partido e a conduzi-lo para a desintegração e perdição, fenómeno jamais vivido ao longo da brilhante história do Glorioso PAIGC.

É manifesta a incapacidade da actual cúpula directiva do Partido em garantir a unidade e a coesão interna, em manter a tradicional autoridade no seio dos militantes, em conduzir as reformas estruturais inadiáveis, em evitar o fosso entre a cúpula e as bases do Partido, em instaurar um clima de segurança e confiança no seio dos seus quadros promovendo a efectiva estabilidade do partido através de uma gestão atenta e criteriosa dos conflitos sociais e políticos. Também é incapaz de criar as premissas susceptíveis de relançar e dinamizar o processo de competitividade no seio do próprio Partido.

Esta cúpula directiva do partido, não se orienta pelos princípios do PAIGC e do legado politico de Amílcar Cabral, dos Combatentes da Liberdade da Pátria, legado esse em que o nosso Líder imortal considerou o homem como valor supremo do universo, com o direito a vida, a liberdade, ao progresso e acima de tudo o Direito a uma Pátria.

Caros Camaradas, Dirigentes, Militantes e Simpatizantes,

O PAIGC sempre combateu o espírito divisionista assente na máxima colonialistas “Dividir para melhor reinar” e instaurou a divisa libertadora de “Unidade e Luta” que foi uma alavanca que impulsionou a nossa luta e conduziu a Independência Nacional.

Infelizmente, de forma escandalosa e triste, a prática de divisionismo está hoje a ser implementada no seio do PAIGC, pelo senhor Carlos Gomes Júnior, Presidente do Partido, com a clara cumplicidade da cúpula do Partido e de alguns círculos da sua “confiança”.

O PAIGC, ganhou as eleições legislativas de 2008 com a maioria 67 deputados dos 100 compõem a ANP, resultante de uma acção solidária de todos os seus Dirigentes, Militantes e Simpatizantes e em certos casos com recursos próprios, movidos sobretudo pelo bom senso e a primazia dos superiores interesses do Partido.

Entretanto hoje, assiste-se muito tristemente a uma liderança autocrática déspota e arrogante, impondo ao Partido uma realidade dramática, com reflexos deveras prejudiciais à governação e à própria imagem e bom nome do PAIGC. O presidente do Partido persiste em erigir o nepotismo e clientelismo como método de direcção e governação, fugindo a todo e qualquer diálogo interno como se de uma empresa sua se tratasse.

Assistimos neste momento ao bloqueio/boicote das instâncias dirigentes do partido, traduzido numa deliberada inexistência de reuniões dos órgãos (Secretariado Permanente, Bereau Politico, Comité Central) e, em seu lugar, o Presidente promove um estranho funcionamentos com base em “esquemas” e manobras maquiavélicas em flagrante e permanente violação dos estatutos.

A tudo isto, junta-se o encorajamento à intriga, a estratégia do dividir e agrupar em “grupos dos que apoiam a direcção ou o seu presidente mesmo que de forma anti-estatutárias, o abuso de poder, decisões singulares, “ só eu é que posso”, “só eu é que mando”, em suma “sou o Chefe”.

Como se não bastasse, todo este cortejo de desmandos enveredou-se pela via da violência, como ilustram os assassinatos de triste memoria, caso 1 e 2 de Março 2009,4 e 5 de Junho do mesmo ano, espancamentos de figuras publicas com o único intuito de silenciar vozes discordantes e assim sufocar a democracia, como são os casos do Dr. Francisco Fadul, Ex-Primeiro Ministro, do General José Loa, hoje falecido e quiçá causa próxima da morte, do Advogado, Dr. Pedro Infanda, Jornalista-Rogério Dias, Dr. Francisco Ndur Djata ”Dr. Chico” do Ministério do Interior, entre outros. As Prisões arbitrárias e ab aeternum no seio do sector castrense, General, José Loa “falecido” entre outros.

Os casos de prepotência e falta de sentido de Estado nos casos famosamente conhecidos do Contra Almirante, José Américo Bubo Na Tchuto, em que propalou a quatro ventos a eminente prisão, julgamento e exoneração do mesmo em claro desrespeito aos princípios do Estado de Direito Democrático que no fundo não se tratava mais do que uma encenação e bluff de quem e ávido de um poder de que não dispõe.

Senhor, Primeiro-ministro e Presidente do Partido, como explica, tanta fuga de cidadãos solicitando asílio nos países amigos?

Como explica, tanta saída de quadros do partido para irem integrar ou formar outros Movimentos políticos? Como são os casos do Dr. Aristides Gomes, do Partido PRID, Senhor, Braima Embalô, do PDS, Ibraima Sow, do Partido Popular, levando com eles um grande número de militantes.

Chegando ao cumulo de instituir a eliminação física dos adversários através de assassinatos como método de governação e perpetuação do poder, métodos estranhos aos princípios do PAIGC de CABRAL, Partido que notabilizou-se pelo respeito pela dignidade humana, diálogo interno permanente e solidariedade entre camaradas. De recordar que ao longo destes últimos anos os assassinatos só acontecem no consulado do senhor Carlos Gomes Júnior. Porque? E a mando de quem? Estará a fazer “frete” por conta de alguém?

Camaradas,

É triste mas é hoje frequente ouvir, “O Partido sou eu e ninguém mais. Enquanto eu for o Presidente do Partido não admitirei!

O Partido é hoje, um Partido em claro divorcio com os seus princípios, que foram sempre a sua alma, expressa na máxima “unidade e coesão interna,” resultando desta forma na fragilidade na Governação ferindo os valores cardinais que deveriam conduzir o seu grupo parlamentar no apoio institucional e político do PAIGC de forma a permitir a realização do seu projecto político largamente sufragado nas urnas, perigando desta maneira a credibilidade do partido com consequência de quebra da confiança dos eleitores com o partido.

O dramático de tudo isto, é que vinha sendo laboriosamente instaurado um clima de pluralismo no partido, com respeito dos princípios democráticos, respeito pelas diferenças de opiniões, tolerância; eis que subitamente instala-se pelo presidente um estado de terror interno. Sendo a consequência de tudo a exclusão imediata por simples divergências de opinião e preterimento a favor de um seu servidor zeloso, “Sim Senhor”.

O Partido conhece neste momento, uma notável diminuição da sua capacidade de mobilização, um acrescente e generalizado descontentamento dos seus militantes e quadros, a que a não ser atempadamente combatido esse estado de coisas acarretaria num futuro próximo, resultados de consequências imprevisíveis para o partido.

O método e a linguagem do nosso partido mudou, já não se fala das decisões do Partido e dos seus órgãos de direcção. Aliás neste momento, não existe o Secretariado do Partido, tão só fecho de informação com inexistência deliberada das reuniões ordinárias. As decisões são hoje tomadas apenas na base de interesses encomendados e imediatos do presidente e quando assim é reunindo o Bereau Politico de forma expedita e improvisada, lutando custe o que custar para tomar decisões que lhe convém mesmo que sem quórum e muitas vezes na ausência premeditada do próprio presidente.

Assim se tramaram mortes, perseguições, afastamento das suas funções de dirigentes e quadros do partido, deputados hostilizados até ao ponto da humilhação, outros forçados ao exílio, tudo na Guiné-Bissau, na governação do PAIGC de CADOGO.
É nesta mesma governação de Carlos Gomes Júnior, que se distribuem prébendas dos postos relevantes do Governo, fundamentalmente os da área económica e financeira que se presume com rendimentos chorudos, reservados aos genros, pais dos mesmos, primos, amigos pessoas de relações negociais e de outros interesses inconfessos.

A promiscuidade entre o cargo de Primeiro-ministro, Presidente do PAIGC e o instinto de cupidez do empresário Carlos Gomes Júnior. Enquanto Primeiro-ministro vende por tudo quanto é sítio “urbe et orbi” a instabilidade insanável do país e na pele de empresário pinta um oásis onde o capitão môr é o próprio. Os diferentes empresários estrangeiros que com ele privaram, que o digam.

Somos pela razão e, para a melhor compreensão dos camaradas enumeramos alguns factos mais marcantes da forma como a actual direcção de Carlos Gomes Júnior vem gerindo o partido ao sabor dos seus interesses e prazeres da clique.

O Estranho e Grande Silêncio.

Nos dias 1 e 2 de Março de 2009, foram assassinados respectivamente os Combatentes da Liberdade da Pátria e em funções, O Camarada Tagme Na Waie, então Chefe de Estado Maior General das Forças Armadas e o General, João Bernardo Vieira “Nino” então Presidente da Republica.

Aquando dos assassinatos o PAIGC não se pronunciou, remetendo-se ao silêncio macabro em como se nada tivesse acontecido. Alias, apressou-se com justificações sem fundamentos, com substituições e tomada de posse feitas de forma estranha e atabalhoada, contrária aos hábitos tradicionais, próprios de golpes de estados, sem honra nem gloria e desrespeito a memoria desses heróicos combatentes de Liberdade da Pátria. Isto tudo sob orientação de quem, senhor Presidente do PAIGC e Primeiro-ministro?

Foi um momento de horror, e de desonra na vida do PAIGC e do povo Guineense, não pronunciar nada, absolutamente nada, nem tão pouco condolências á família enlutada. Só veio a ser convocada uma primeira reunião do Bureau Politico no dia 19 de Março, isto dezassete dias depois, reunião essa, que tristemente terminou sem a tomada de qualquer posição.

O que terá acontecido Camaradas, nesses dias em que o PAIGC remeteu-se ao silencio?
A actual direcção do partido tem que esclarecer bem as razoes que impediram de prestar as merecidas homenagens e reconhecimento de estado a estes dois mártires e figuras marcantes da história do PAIGC e da Nação guineense.

2- Nos dias 4 e 5 de Junho de 2009 o País foi sacudido por um acontecimento ignóbil e criminoso, alegadamente de tentativa de golpe de estado, para matar Carlos Gomes júnior e Zamora Induta. Esquecendo-se até que o Carlos Gomes Júnior não se encontrava no País. Vergonhosa justificação de uma personalidade do Partido que se transformou em verdadeiro Fantoche de CADOGO. O que queriam? Decapitar e destruir a campanha eleitoral do Camarada Malam Bacai Sanha!

Toda a directoria de campanha do Camarada, Malam Bacai Sanha tornou-se um alvo a bater, a saber:

Roberto Ferreira Cacheu – Director Nacional
Marciano da Silva Barbeiro – Director Nacional Adjunto
Daniel Gomes – D Gab de Marketing e Porta voz
Conduto de Pina – Membro da Directoria Nacional

O camarada Hélder foi brutalmente espancado para seguidamente ser friamente abatido por mãos assassinas. Os outros Membros escaparam pela mão divina, o Camarada Roberto Ferreira Cacheu e Conduto de Pina no País e os Camaradas Marciano Silva Barbeiro e Daniel Gomes acidentalmente no estrangeiro.

Que grande Golpe de Estado? Quando nenhum dos titulares dos órgãos de soberania sequer estavam no País? Na verdade quem fez o golpe foi quem mandou matar.
O Camarada Baciro Dabo, deputado e candidato as Presidenciais fora torturado e friamente abatido em sua casa.

Importa sublinhar que todos esses Camaradas á data dos assassinatos eram membros do Bureau Politico do PAIGC e Deputados da Nação. A macabra tentativa de golpe de Estado foi orquestrado pelo próprio governo de Carlos Gomes Júnior, que confirma-se pelas declarações do Sr. Zamora Induta na altura chefe de estado-maior general das forças armadas, que disse citamos:

Cumprimos as ordens que nos foram dados pelo governo, agora cabe ao governo responder”, fim de citação.

A corroborar essas declarações o governo emitiu um comunicado a apoiar as alegações de tentativa de golpe de estado e num exercício inglório de pertenço esclarecimento áudio visual do dito acontecimento, emitido na nossa televisão e na RDP e RTP-Africa tendo como tristemente célebres protagonistas encenadores, os senhores António Óscar Barbosa (Kankan) então Ministro dos Recursos Naturais e Botche Cande Ministro do Comércio. Pensamos nos que esses senhores devem sentir ensombrados e com consciência pesada de remorsos pela mentira grosseira contra os seus camaradas do partido. Que vergonha?

O próprio substituto do Primeiro Ministro na altura, Camarada Manuel Saturnino Costa, então Ministro da Presidência do Conselho de Ministros foi a ANP na vã tentativa de justificar o acto criminoso, alias uma opinião expressa por um dos representantes diplomáticos acreditados no país. Até hoje não é capaz de exibir a menor prova que os deputados solicitaram. Como devem dormir os senhores Kankan, Botche e Manuel Saturnino?

Apesar da gravidade desta situação, a Direcção do PAIGC não se dignou a prestar qualquer esclarecimento aos militantes e á opinião pública nacional e internacional, chegando ao ridículo de impedir a divulgação da decisão judicial de arquivamento do processo por inexistência de indícios incriminatórios relativo aos Camaradas do Partido, uns assassinados outros caluniados na famigerada tentativa de golpe de estado. Censura por quem? Do Senhor Carlos Gomes Júnior, presidente do PAIGC.
Camaradas,

O PAIGC é o único partido capaz de garantir a estabilidade da governação, mas para isso terá que ser capaz de resolver ou ultrapassar os seus problemas internos e de liderança.

Entretanto, desde o Congresso de 2002, o PAIGC tem sido refém de personalidades que o dividiram em várias facções, cada uma delas em busca do poder, numa luta sem tréguas no interior do próprio partido.

A tarefa não é fácil mas tem que ser feita, em nome do país, em nome da história do PAIGC, em nome da sacrificada sociedade guineense e do nosso povo sofrido, que deu tantos dos seus filhos para que a Guiné-Bissau pudesse ser livre e próspera.
É necessário e urgente que no seio do partido emerja um grupo de militantes esclarecidos e disponíveis para constituírem um baluarte de regeneração do tecido político interno e de um novo rumo ao PAIGC, que seja capaz de fazer o partido voltar a ser uma força política federadora de diferentes vontades, coeso e solidário, forte e geradora de dinâmicas envolventes, moderna e depositário do legado sociopolítico e promotor da sociedade sonhada por Amílcar Cabral.

A urgência da redenção justifica-se igualmente porque a independência já tem trinta e sete anos e a epopeia libertadora dos seus protagonistas muito mais tempo. A sociedade guineense a quem o PAIGC propõe continuar a servir mudou profundamente e o nosso grandioso partido, o PAIGC, tem que estar a altura dos acontecimentos e dos desafios do tempo, sempre na qualidade de protagonista e componente estratégico.


Camaradas,

Não se trata de nenhum ajuste de contas dentro do partido, mas tão só um diagnostico das graves situações e atropelos cometidos pela actual direcção do senhor Carlos Gomes Júnior, sem citar outros desmandos e desgovernação, nomeadamente os casos da exoneração dos quadros do partido em benefício de amigos da clique, DGCI, EAGB, Previdência Social, etc., etc. A Petromar e o monopólio do sector dos combustíveis, monopólio do BAO na gerência dos fundos do Estado e os aferismos mal contados sobre o advento da confiscação do património do estado sob a capa da pseudo privatização.
Nesta perspectiva e porque aconteceram coisas horríveis e macabras no nosso seio; pelo estado letárgico, de intriga, persecutório e mercantil como esta direcção tem conduzido o partido, propomos com carácter de urgência, a realização de uma reunião extraordinária do Bereau Politico ao abrigo do n 1 do artigo 34 dos estatutos do PAIGC, propondo, entre outros, a inclusão do seguinte ponto central:
Situação Politica Actual do PAIGC
Explicações do Presidente do Partido sobre a Governação e os crimes não esclarecidos, cometidos durante o ano de2009.
Camaradas,

É preciso salvar o PAIGC e a dignidade da Guiné-Bissau. É tempo de agirmos em prol de um Partido do século XXI.

Bissau, 30 de Setembro de 2010

ASSINATURAS: Robert Cacheu, Coronel Manecas Santos, Daniel Gomes, Marciano Silva Barbeiro, Tumane Mané, Abel da Silva Gomes, Gustavao Na Onta, entre outros

Delírio (só pode)

Encosta-te a mim

"Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.

Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.

Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.

Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.

Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.

Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.
"

Jorge Palma

Previsão DC (Depois de Cadogo) para o comício de hoje do PAIGC...

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Desorganização Nacional de Futebol

A selecção nacional de futebol perdeu por 1 a 0 frente a Angola, no seu segundo jogo tendo como objectivo o CAN 2012.

Mas, o que é a Guiné-Bissau mesmo sem a desorganização? Nada. Passaria a ser tudo, menos Guiné-Bissau. E perderia a piada.

Chegados a Angola, o seleccionado nacional ficou instalado no hotel Vila Alice. No dia do jogo, é que foram elas.

É ponto assente: uma selecção nacional, quando vai jogar além fronteiras, leva, no mínimo dois pares de camisolas. Ainda para mais em África onde as camisolas ou são verdes, ou amarelas ou ainda vermelhas.

Resultado: tiveram que ir a uma loja comprar camisolas de cor verde (Angola decidira jogar com camisola vermelha), com número mas...sem os nomes dos jogadores.

Mas há mais. Como gostamos de show-off, lá apareceu o ministro da área sem que estivesse no programa, o que obrigou a um significativo atraso, a que se somaram duas horas de viagem para o estádio.

Está-se mal. AAS

Barrar uma entrada é quando a UNIOGBIS quiser...

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Esta cena passou-se no dia em que a Espanha comemorou o seu dia nacional. Havia festarola, tapas e jamón, mas a UNIOGBIS é que lançou os foguetes. À 'falta' de lugar para estacionar, porque não barrar a entrada de um café?

UNIOGBIS apresenta: Consolidação da Paz com Pancadaria

Esta madrugada, um funcionário da UNIOGBIS - Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (um argentino, dizem) foi o protagonista principal de uma cena de pugilato, que acabou por envolver uma catana. Tudo aconteceu na zona dos coqueiros, junto ao prédio ASDI.

Segundo testemunhas, o agredido estava no seu carro, a conversar calmamente com uma senhora que, dizem, namora com o gringo. De repente, ouviu-se o chiar dos pneus e viu-se uma nuvem de pó. Era el gringo. Sai do carro, envolvendo a mão com uma camisola, enraivecido e a espumar. E assim que o agredido o viu, assustou-se e fugiu. Mas haveria de voltar.

«Como tinha a camisola enrolada numa mão, este pensou que podia esconder uma arma», diz ao DC quem assistiu a tudo. O argentino continuou no seu encalce, às voltas, até que o rapaz conseguiu aproximar-se do seu carro, abrir a porta e sacar uma senhora catana. O argentino ainda conseguiu desarmá-lo, derrubando-o mesmo. Mas este conseguiu escapulir e desferiu vários golpes no homem das NU. Resultado: o argentino levou cerca de 9 pontos.

É assim que a UNIOGBIS, um gabinete de «consolidação da paz», se vem tornando numa anarquia. Espera-se obviamente por um esclarecimento da UNIOGBIS. Com consideração integrada, AAS

Passos perdidos

Na tomada de posse, o Presidente da República, Malam Bacai Sanhá, pediu ao novo chefe do Estado-Maior da Armada guineense, almirante Bubo Na Tchuto, para dar provas de que aquilo que dizem dele não é verdade.

M/N: Os Estados Unidos da América é que devem apresentar provas, pois foram eles que acusaram Bubo de ser «cabeça do narcotráfico». Passar bem. AAS

Ditadura do Consenso: o contador não engana

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P.S. - A Gâmbia...caiu em si, e na 2ª feira começam a vomitar peças...AAS. It's ok, it's ok

Carta aberta ao Ministro dos Negócios Estrangeiros

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"Exmo. Sr.
ADELINO MANO QUETA

Ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau


"Excelência,


Já lá vão 4 meses (11 julho) desde o acidente provocado por uma viatura do ESTADO da Gâmbia contra o meu carro, já dentro da jangada no Porto da Gâmbia.

Pedi que chamassem a polícia mas a resposta foi «ISTO É UM CARRO DO ESTADO». Um Estado BANDIDO e ALDRABÃO e ABUSADO, mas ainda assim um ESTADO

Já escrevi à embaixada gambiana, fui recebido pelo senhor ABDOU JARJOU, que me pediu desculpas pelo sucedido, oferecendo toda a ajuda. Contudo, parece que as autoridades começaram já com manobras evasivas, tentando fugir às suas responsabilidades enquanto Estado democrático.

Ontem, dia 13, fui convocado para uma reunião com o novo Embaixador, depois a mesma foi adiada e até hoje, nada. Voltei a contactar esta manhã o Sr. JARJOU...que me desligou o telefone na cara. Até agora não se dignou a atender e foi FAZER QUEIXA À NOSSA SEGURANÇA DO ESTADO.

Excelência,

O Sr Jarjou pode muito bem ligar para a CIA, o FBI, a INTERPOL. NÃO ESCAPARÁ!

Regressei à Embaixada pouco depois para entregar a factura proforma e... fui recebido à porta! Não hà entrada.

Excelência,

A partir de hoje, eu e a Embaixada da Gâmbia teremos PROBLEMAS todos os dias. Até que a Gâmbia assuma as suas responsabilidades enquanto Estado. Estou-me nas tintas para os conflitos diplomáticos que daí possam advir.

AGORA, FORAM FAZER QUEIXA À SEGURANÇA DO ESTADO DA GUINÉ-BISSAU E EU FUI CHAMADO AGORA. E VOU. MAS NADA LIVRARÁ A GÂMBIA DE PAGAR OS ESTRAGOS NO MEU CARRO! AFINAL, EU AGORA ESTOU NO MEU PAÍS!!!

Com consideração,

António Aly Silva
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Orgulho + mudanças

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O Dionísio (Nichi), jogador do Fátima, de Portugal, aquele que marcou o golaço frente ao Quénia e animou toda uma Nação surpreendeu-me: «Aly, passa cá no Aparthotel Lobato». E passei. Tinha uma camisola da selecção nacional autografada para mim. Bonito. Obrigado, amigo e boa sorte.

Mudei o cabeçalho do blog e fiz mais uma ou outra alteração. Para já está mais leve. AAS

Buracos Rodoviários: Quanto mais fundo, melhor

O Conselho de Ministros decidiu: todos (todos mesmo?!) os carros que circulam na Guiné-Bissau, vão passar a pagar o "Imposto" ou "Fundo Rodoviário", já nem sei.

Percebo. Só não entendo. O problema está no nome que escolheram para a coisa. Eu, por exemplo, não 'rodovio' em todas as estradas da Guiné-Bissau; e nas estradas em que circulo...

Posto isto, peço humildemente ao Conselho de Ministros que mude o nome para... Buracos Rodoviários. Para já, soa muito melhor. E o nome 'imposto' não soa bem para a populaça numa altura em que a crise espreita por tudo quanto é lado. Mais ainda quando há eleições à vista. AAS

Rainha de Inglaterra

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«Se Bubo Na Tchutu abandonar as instalações das Nações Unidas será preso e será julgado». Foi um Primeiro-Ministro decidido, aquele que os guineenses e o mundo ouviram. Mas foi sobretudo um Primeiro-Ministro assustado - vocês é que não repararam.

Porém, antes mesmo de tudo isto, Bubo havia sido acusado – cozinhado pela sinistra DINFOSEMIL – de conspiração num hipotético golpe de Estado para derrubar ‘Nino’ Vieira.

FACTO: Bubo era o mais fiel aliado que o assassinado Presidente tinha no exército.

Preso na sua residência, nada mais restava ao Contra-Almirante. A fuga estava iminente. Bubo saiu de Bissau por terra, dormiu calmamente em Varela, num único quarto, atafulhado com meia dúzia de homens armados até aos dentes, e, manhã cedo, enfiou-se numa piroga que o conduziria à Gâmbia.

E por lá permaneceu, no seu exílio dourado, durante mais de um ano. Foi a Lisboa e Madrid. Participou numa conferência e tudo o mais. A primeira vez que Bubo falou à imprensa, ainda na Gâmbia, foi ao então repórter da Capa TV, Stéphane Bentura, para a reportagem «Africa Stups», em que orgulhosamente participei.

Começou por negar a acusação do Departamento do Tesouro norte-americano, que o classificou (sem no entanto apresentar nenhuma prova) de narcotraficante. Ou seja, seria como eu passar dos carretos e acusar Obama de ser...taliban. Ainda que sem provas.

Nessa entrevista, Bubo negou qualquer envolvimento no narcotráfico, e acusou o seu chefe directo, Tagmé Na Waié. «Perguntem-no, eu recebo ordens directamente dele. É ele o meu chefe». E ofereceu-se à Justiça: «Se me chamarem hoje, eu vou e respondo em tribunal». Ninguém o chamou. Nem a Justiça. Até que, um dia, o nome de Bubo veio novamente à baila.

De partida para a Gâmbia, com a intenção de enterrar ainda mais o Contra-Almirante, Zamora Induta, de peito feito, enfrentou os jornalistas. «Sr. Almirante, vai falar do Bubo Na Tchuto?», perguntaram. «Esse (Bubo) não é uma preocupação nossa» - foi a resposta de Zamora, em vez de... «Por causa dele, nem durmo à noite».

E uma bela manhã, com o sol nos píncaros, a notícia espalhou-se: Bubo está na sede das Nações Unidas, casa de ilustres hóspedes, uns com passagem breve, outros com longas estadias, com uma paisagem de cortar a respiração: o ilhéu do Rei, a ilha dos pássaros, uma estrada de merda na margem e, mesmo ao lado, coladinho, a Marinha de Guerra!

Pode parecer mentira mas chegou o 1 de abril (a tropa normalmente não escolhe datas por acaso) e, na rotunda do Império, a RDP-África, que comemorava mais um aniversário, estava entretida na montagem da tenda. A festa não podia esperar, o golpe em curso, sim! Haveriam de acordar com um post do Ditadura do Consenso e ficariam irremediavelmente para trás, metendo os pés pelas mãos. Comme d´habitude.

Resultado: Bubo saiu, comandou tudo, foi a tribunal, viu ser-lhe retirada a acusação e, depois, calmamente, reclamou o seu posto de volta. O que acabou por acontecer hoje, tomando posse daquilo que lhe competia.

Não precisamos de um Primeiro-Ministro com os poderes da Rainha de Inglaterra - que são... nenhuns! AAS

Águas agitadas: Posse! AAS

A semana tem 7 dias, o arco-íris 7 cores, e acabará tudo com 7 palmos de terra

Deixa-me sentir que tomas conta de mim e eu arranjo o resto de que preciso.

Philip Larkin escreveu que a coragem não isenta ninguém da sepultura: ou seja, que a morte não é diferente nem para os que a temem e menos ainda para os que a enfrentam. A vida, portanto, será mais vida para quem se ri da morte do que para quem a teme. Tem a sua graça...

Eu não tenho medo da morte. Percebo-a sem nunca ter falado com ela. Aliás, passei a vida a escarnecê-la.

É assim, um dia qualquer cansas-te. Dás por ti nas mãos de todos. E constatas que te meteste afinal numa vida degradante e sem futuro, que perdeste os amigos (os únicos são aqueles que continuas a enganar) e que tens de fazer mais coisas más. Que não querias. AAS

É ouro!, É ouro!

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terça-feira, 12 de outubro de 2010

"Graças a ti, muitos de nós vivemos melhor"

"Aly,
Não desperdices forças remando contra a maré. És estimado por muitos - incluindo para os que falam mal de ti. Eu oiço e outros ouvem por ti. Aceita o tal contrato e vai embora. A Guiné não merece muito daquilo que os seus melhores filhos têm para lhe dar.
O mundo é a melhor coisa que tens à tua frente. E graças a ti, muitos de nós vivemos melhor. És um homem inteligente, interessante e generoso.
Beijinhos, C.B.".

MN: Olá. Pois é, o que o mundo tem de melhor é que dá muitas voltas... Obrigado por existires. AAS