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quinta-feira, 5 de maio de 2016

EXCLUSIVO DC/ESQUEMAS JOMAV: 20 páginas de puro terror


Senhor Procurador-Geral da República,

Porque insiste em perseguir peixes-miúdos quando tem à sua disposição autênticos ratos-esquema, tubarões da máfia guineense, hoje conhecidos pelo “Grupo José Mário Vaz e sus Machuchos”?




Hoje e com todo o descaramento inimaginável, vemos este homem, transformado com a ajuda do PAIGC em Presidente da República, a ser o arauto da luta anti-corrupção. Ele que saiu da prisão (donde nunca deveria ter saído) com acusação forte de ter desviado dinheiro do erário público proveniente da ajuda angolana ao orçamento do Estado.

Hoje, ingloriamente, JOMAV arma-se em puritano. Valha-nos Deus para tamanha hipocrisia!

DITADURA DO CONSENSO não parou de cavar desde que chegou. As provas cá estão, são cristalinas, irrefutáveis e não deixam dúvidas. Tudo o que até agora DC tornou público é somente uma pequeníssima amostra do DOSSIER: JOMAV E SUS MUCHACHOS.

Hoje, DC apresenta uma ponta do grande iceberg da corrupção cujos processos estão no gabinete de Luta Contra a Corrupção e Delitos Económicos do Ministério Púbico, ou seja, sob a custódia do PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, Sedja Man.

No dia 24 de Junho de 2011 foram remetidos ao Ministério Publico os processos de auditoria da Direcção Geral das Alfândegas no qual o principal arguido é o despachante Oficial Saido Camará.

E quem é SAIDO CAMARÁ? É simplesmente o Despachante Oficial do Empresário José Mário Vaz, hoje Presidente da República da Guiné-Bissau.

Os processos números 218, 219, 220, 240, 259, 264/8 cujas mercadorias saíram dos recintos fiscais da Alfândega de Bissau, sem que houvesse os competentes processos de mdesalfandegamento legal referente aos mesmos sem que tivesse pago os direitos aduaneiros.

Nesta operação fraudulenta e criminosa foram usados indevidamente números de registo de outros despachos liquidados e pagos, referentes a despachos de outros despachantes para facilitar a saída dos referidas mercadorias dos armazéns da A.P.G.B. e, assim, passar pelo posto de controlo da Alfândega de Bissau, com a cumplicidade do importador, do despachante e de alguns agentes aduaneiros.

Relativamente aos processos em questão, houve subfacturação descarada e abusiva, prejudicando o Estado. Aliás, esta situação foi apresentada em termos de reclamação pelo Senhor dr. Elmer Baticã Ferreira Advogado do Despachante Saído Camará, que sustenta que o seu constituinte despachante não pode ser o único visado porque ele embora tenha retirado de forma fraudulenta as mercadorias constantes dos processos, contou com a colaboração dos seus cúmplices, no qual se inclui obviamente o importador e neste caso concreto o Senhor José Mário Vaz, dono da empresa JOMAV e na ocasião a desempenhar as funções de Ministro das Finanças, tendo sob a sua alçada a própria Direcção Geral das Alfândegas.

O despachante Saido Camará, talvez contando com as “costas protegidas”, retirou todas as mercadorias constantes dos autos, conhecendo e bem todo o processo de desalfandegamento de mercadorias, sem passar pela obrigatória fiscalização das autoridades aduaneiras competentes, bem como da própria Segurança de Estado, que tinham o sagrado dever de reconfirmar in loco a veracidade das declarações sobre as mercadorias constantes nos contentores. Isto é, com este processo fraudulento podiam fazer passar gato por lebre.

Para melhor entendimento dos nossos leitores e dos próprios guineenses, a manobra passava pela introdução nos despachos para enfrentar o processo de mdesalfandegamento, mercadorias cujas taxas são baixas para fazerem passar os que são mais penalizados, como também podiam fazer passar nesses contentores não revistos por obrigatoriedade legal, mercadorias como bebidas espirituosas, armas de fogo, drogas, munições e lixo tóxico.

A própria informação exarada pelos serviços competentes da Direcção Geral das Alfândegas é claro e sintomático nas suas conclusões, quando sustenta, que em situações similares quem pode garantir o contrario e neste caso, o prevaricador? E a procissão ainda vai no adro...
AAS

quinta-feira, 24 de março de 2016

Alto!, isto é uma extorsão!!!


"Sr. Aly Silva,

Como Homens que estudaram as leis, estamos incrédulos com esta ordem que vem das mãos do próprio PGR António Sedja Man, que mais não é do que um autêntico descaramento e ambição desmedida de obter benefício financeiro para si mesmo - quase uma extorsão...



Um Procurador Geral da República que em vez de defender o Estado vai defender o seu amigo e o seu bolso. António Sedja Man manda a APGB pagar uma divida que o seu amigo tem com ela sob pena de instaurar o competente processo. Esta carta é o exemplo da Máfia que agora existe nesse Ministério Público.

Qual é a função do PGR? O PGR é algum Tribunal? O PGR é por acaso algum gestor? Será que o PGR não é fiscalizador dos atos da administração Pública?

Em nenhum momento o PGR pode dar ordens à administração pública para cumprir mas apenas dizer se determinado ato realizado pela administração é ou não legal. O Tribunal é que dá ordens. Se o seu amigo se sente lesado só tem um caminho a percorrer que é o Tribunal.

Para além deste pedido o Procurador Geral também solicitou a EAGB para mandar pagar 50 milhões a uma empresa privada. Mas neste caso aguardamos toda a documentação.

O objectivo de todas estas ordens que fogem ao Direito é para obtenção de benefício financeiro. Sedja Man manda a instituição de Estado pagar ao seus amigos para que estes depois cumpram com o acordo de lhe dar uma percentagem da dívida. A mesma máfia de sempre de Bissau.

Conclusão: Os vários atos de Sedja Man confirma aquilo que sempre defendemos desde o início de que este homem veio apenas para cumprir as ordens da ordens do Presidente José Mário Vaz e enriquecer-se para pagar as várias dívidas que tem, como é o caso da mansão que arrendou em Safim.

1- Sedja Man, um mês e meio depois de ser nomeado manda fechar um programa na rádio nacional porque aquele programa fazia duras críticas ao presidente da República. Com a pressão popular foi obrigado a recuar... No fundo ele nem tinha competências para tal mas ninguém questionou.

2- Sedja Man despreza os vários processos de sangue e crimes económicos que existem no país e arranca numa investida de humilhação pública de vários governantes e elementos do PAIGC.

3- Sedja Man descrimina vários magistrados do Ministério Público transferindo para o interior todos aqueles que não querem entrar no seu plano tresloucado! Decide trabalhar apenas com um grupo de magistrados que recebem ordens directas dele.

4- Sedja Man agora, decide fazer muito dinheiro para si dando ordens directas à administração pública para que esta pague aos seus amigos e ele depois vai por trás receber a sua comissão.

RESUMO: O mais caricato nisto tudo é cada hora que Sedja Man é confrontado com os fatos ele diz sempre que ou não sabia ou que nunca deu essa ordem. No entanto, cada ato de Sedja Man, torna-o mais pequenino e por isso pedimos ao homem que respeite a lei e não cometa mais atrocidades.

Associação Amigos do Direito
"

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

JBV - Um político na alta roda


Para ouvir a entrevista, clique AQUI

Quando vejo o João Bernardo Vieira (JBV), este jovem político, a brilhar na arena internacional com tanta classe e performance dá-me vontade de acreditar num amanhã melhor para a Guiné-Bissau. O nosso país é um país que tem muitos talentos, mas, ao mesmo tempo está repleto de muita raiva escondida e muito ódio acumulado.



Pelo pouco que conheço do JBV, sei que não tem sido fácil até a nível familiar. As sucessivas campanhas de calúnia, de difamação (hoje coisa vulgar, chocante até, na Guiné-Bissau) que tem sido alvo desde que assumiu a pasta dos Transportes, possivelmente a pasta governamental mais difícil na medida em que é ele que controla o céu, a terra e o vasto mar da Guiné-Bissau, não lhe retiraram a dinâmica e menos ainda o espírito de vencedor que lhe é típico.

JBV está sentado num barril de pólvora com o sector que tem maiores problemas no país. Tem a APGB ao lado onde em 100% de trabalhadores só 20% é que trabalham - os outros só recebem. Tem os correios que está há mais de 5 anos com salários em atraso. Tem a Guinétel e a Guiné Telecom, que resulta da má gestão do passado e da irresponsabilidade dos anteriores gestores levando a empresa à bancarrota e sem que ninguém tenha sido responsabilizado. É de doidos. Mas ele lá tem aguentado o barco dentro da tempestade.

Tem o problema do isolamento das ilhas por falta de barcos seguros e que garantam confiança suficiente para atrair turistas para os bijagós. Tem o problema das dificuldades de ligação aérea do país com o resto do mundo. Tem muitos outros problemas que poderia estar aqui toda a noite a enumerar, mas apenas para dizer isto: eu acredito neste "rapazinho di tchon di pepel" porque ele é competente e determinado como o seu tio, o grande General João Bernardo Vieira aka Kaby Na Fantchamna aka Nino Vieira.

A sua ideia de avançar com a concessão do porto de Bissau, num momento hostil, foi um acto de extrema coragem e de grande maturidade política, mas que não encontro eco, pois abruptamente interrompida com o derrube do Governo do PAIGC chefiado por Domingos Simões Pereira. Oxalá que JBV consiga manter-se firme nos seus propósitos, com o mesmo sentido de responsabilidade e com a mesma convicção de estar a fazer o melhor para servir o Estado. Pois para governar é preciso sobretudo coragem. De tomar decisões - por exemplo. Bem haja.
AAS

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

APGB

Tribunal Regional de Bissau indeferiu a providência cautelar movida pelos trabalhadores da APGB. Portanto a Direcção e o Governo estiveram bem no despedimento colectivo.

terça-feira, 10 de junho de 2014

OPINIÃO: A Voz


Aqui, neste blogue, mando eu. Escrevo o que me der na real gana, seja contra quem for. Combati os golpistas como mais ninguém fez - paguei na pele (perseguições, espancamentos, prisões, roubo dos meus materiais de trabalho, ameaças entre outras sacanagens). Mas eu não desisto. Serei sempre um pesadelo, o pior dos pesadelos para aqueles que mal fazem a Guiné-Bissau. No que me diz respeito, todos os civis e militares implicados no golpe de Estado de abril de 2012 devem ser JULGADOS. Todos eles, se é que queremos acabar com esta epidemia de golpes.

Abra-se o processo do desvio de 300 milhões de FCFA, cometido pelo hoje demissionário procurador geral Abdu Mané. Queremos saber tudo. Queremos saber porque é que algumas pessoas - CONDENADAS PELA JUSTIÇA A PENA DE PRISÃO EFECTIVA - e dou um exemplo, a mulher do presidente do PAIGC e futuro primeiro-ministro, acusada de corrupção e desvio de dinheiro público - não cumpriram uma hora sequer da pena de prisão a que foram condenadas.

Queremos saber tudo sobre os desvios de dinheiro na Administração da APGB, várias centenas de milhões de dólares. Quem roubou e porque é que não estão ainda na cadeia (o procurador de pacotilha podia fazer o favor de responder antes de ser posto no olho da rua). Queremos também saber em que pé estão os processos de assassinatos do ex. Presidente 'Nino' Vieira, do Helder Proença, do Baciro Dabo, do Samba Djalo, do Verissimo Seabra, do Tagme Na Waie, de todos os guineenses assassinados antes e depois do golpe de Estado de 2012.

Queremos que, por uma questão de ética e de decência, sejam responsabilizados todos aqueles ladrões que povoam Bissau e seus arredores pela filha da putice que foi deixar o Povo na mais abjecta miséria e num autêntico atoleiro.

Pretendemos ver reposta a pena morte para crimes de sangue e tráfico de drogas. Que se mate todo e qualquer bandido que impede o desenvolvimento do nosso País. Que todo e qualquer guineense possa regressar ao seu País sem que seja perseguido.

Que todos aqueles que foram agora eleitos pelos votos dos bissau-guineenses ouçam o nosso desespero, e se ponham a mexer. Aqui, neste blogue, mando eu. AAS

sexta-feira, 16 de maio de 2014

ELEIÇÕES(?)2014/HORA DA VERDADE: Debate Jomav vs Nuno Nabiam


«Bom dia, caríssimo, Aly!

Ontem a noite (depois do telejornal) teve lugar, por iniciativa da Televisão da Guiné-Bissau, um debate televisivo entre os dois candidatos que se apresentam para a segunda volta das eleições presidenciais, marcada para o dia 18 de Maio (Domingo). Foram abordados diversos temas da atualidade nacional e internacional, tendo-se, nomeadamente, colocado o enfoque em questões relativas:

1 - As atribuições e competências do Presidente da Republica face ao Governo. Aqui, os jornalistas quiseram saber dos candidatos como encararão o próximo Governo que será formado pelo PAIGC, enquanto partido vencedor das eleições legislativas de 13 de Abril passado. O candidato apoiado pelo PAIGC tentou colar ao candidato independente Nuno Nabiam, a predisposição para exonerar o próximo Governo, seis meses depois de tomar posse como presidente da republica, caso for eleito.

Em contrapartida sustentou que ele e quem, por ser do mesmo partido que o do próximo Governo, assegurara a estabilidade governativa. O candidato independente, Nuno Gomes Nabiam, provou no debate ser quem, como presidente da republica garantira melhor a estabilidade governativa porquanto a historia da nossa democracia já provou a impossibilidade de coabitação entre governos e presidentes da republica do mesmo partido.

Deu exemplo dos governos do Carlos Gomes Junior, com Nino Vieira e com Malam Bacai Sanha, assim como do Governo de Saturnino da Costa com Nino Vieira. Chamou a atenção para que o problema não esta no sistema semi-presidencialista, mas no caráter das pessoas que assumem cargos políticos e públicos. Apontou então que o JOMAV pelo seu caráter e também por ser muito contestado no seio do próprio PAIGC, não lhe permitira coabitar com o Domingos Simões Pereira.

2 - Quanto às questões relativas a atos ilícitos porventura cometidos por cada um dos candidatos, já na parte final do debate, o candidato Nuno Gomes Nabiam arrasou, completamente o seu adversário JOMAV exibindo-lhe documentos comprovativos de fortes suspeitas de pratica de crimes de corrupção substanciados no desvio de cerca de 12 milhões de Dólares Americanos alocados pelo Governo de Angola, em apoio ao orçamento geral do Estado da Guiné-Bissau. dentre esses documentos, Nuno Nabiam exibiu ao JOMAV e ao publico telespectador, cheques avulsos, sacados ao Banco da África Ocidental (do qual, o ex-primeiro ministro Carlos Gomes Junior e acionista), muitos deles assinados unicamente pelo JOMAV, enquanto Ministro das Finanças.

Quando, na verdade, pelas regras da UEMOA, o Ministro das Finanças não pode assinar quaisquer cheques do tesouro a movimentar as respetivas contas, de um lado, e, do outro, existe uma instrução do Governo que ordena dever esse dinheiro ser movimentado por três responsáveis máximos do Ministério das Finanças, sendo que as assinaturas de dois deles seriam obrigatórias. Mais caricato ainda, os cheques avulsos do BAO apenas permitem movimentar somas nao superiors a um milhão de FCFA. mas o JOMAV, enquanto Ministro, assinou e movimentou cheques avulsos em valores equivalentes a centenas de milhões de FCFA, cada (houve casos de cheques de mais de 400 milhões de FCFA).

O JOMAV, em relação a essa parte, ficou completamente bloqueado perante as evidencias dessas e outras fraudes e apenas tentou justificar a utilização de parte desse dinheiro na compra de dois navios (o Baria e o Pecixe). O candidato Nuno Nabiam provou-lhe que isso era falso, uma vez que o Governo de então apenas simulou a utilização desse dinheiro na compra de tais navios, mas que na verdade, foi com as receitas da Administração dos Portos de Bissau (APGB) que esses barcos foram adquiridos.

O candidato Nuno Gomes Nabiam apontou ainda ao JOMAV uma falsa declaração que este fez em publico a dizer que quando deixou o Ministério das Finanças, deixou nos cofres do Estado e contas do Tesouro, mais de 20 biliões de FCFA. O Nuno Nabiam exibiu ao JOMAV um comunicado do Ministro das Finanças atual em que este da conta de que o JOMAV deixou nas contas do Estado apenas cerca de dois biliões de FCFA (dez vezes menos do que ele anda a propalar)...

Perante todos estes factos, Nuno Nabiam disse ao JOMAV que este não tem nem moral, nem ética para se apresentar ao eleitorado a pedir para ser eleito presidente da republica. disse-lhe que ele quer ser presidente da republica para poder evitar ser julgado, uma vez que já foi acusado definitivamente pelo Ministério Publico e esta apenas a aguardar julgamento. se for presidente da republica, esconder-se atrás da imunidade para não ser julgado. Caso venha a ser reeleito, corre-se o risco de termos um presidente corrupto e impune durante dez anos.

Portanto, em jeito de balance, a opinião publica tem reagido considerando que Nuno Nabiam venceu o debate com larga maioria, na ordem de 80% contra 20%.

Um abraço
»

quarta-feira, 26 de março de 2014

NOTÍCIA DC: Afronta na APGB


Serifo Nhamadjo, presidente de transição da CEDEAO e o seu primeiro-ministro, Rui Barros, estão a tentar montar uma burla na Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB). Querem, à viva força, instalar uma fábrica 'fictícia' de cimento dentro do recinto portuário, sem no entanto fazer um estudo de impacto ambiental, e sem reflectir sobre o espaço circundante para circulação dos camiões. A pressão é muito forte sobre o Diretor-Geral da APGB, para assinar o referido contrato. AAS

quarta-feira, 19 de março de 2014

Judiciária prende advogado ligado ao processo da APGB


A Polícia Judiciária guineense deteve, na manhã desta quarta-feira, 19 de Março, o advogado do processo em investigação que envolve a antiga direcção da Administração do Portos da Guiné-Bissau (APGB), sobre o desvio de milhões de Francos Cfa. A notícia foi avançada à PNN por uma fonte do Ministério Público, que revelou que a detenção de Alberto Sanha foi realizada em flagrante delito quando este exibia uma soma estimada em cerca de 10 milhões de Francos Cfa. (cerca de 15 mil euros) ao magistrado do MP encarregue do processo em causa.


Advogado ALBERTO SANHA

«Há muito tempo que acompanhávamos a verdadeira intenção destas pessoas que nos querem aliciar com dinheiro para darmos como arquivado este processo, mas essa não é a nossa missão», revelou a fonte da PNN. Alberto Sanha, que desempenhou a função de Reitor da Universidade Amílcar Cabral, em Bissau, e foi militante do Partido da Renovação Social, tem como constituintes neste processo o então Director-geral da APGB, Augusto Cabi, Midana Na Tcha e Armando Dias, conhecido entre os colegas como «Ndinho Dias & Dias».

O assunto já é do conhecimento de Abudu Mane, Procurador-geral da República, que tem tentado a todo custo minar o processo, tendo chegado mesmo a solicitar ao magistrado que devolvesse o procedimento em causa. A PNN soube que, no próximo passo, a justiça guineense vai averiguar em que circunstâncias Alberto Sanha apareceu junto do gabinete do advogado do processo com a soma de 10 milhões de Francos Cfa., bem como a origem deste valor. Trata-se da primeira vez que um magistrado é detido pela própria justiça da Guiné-Bissau, por tentativa de suborno a outros magistrados.

(c) PNN Portuguese News Network

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Carta ao Engº Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC


Ex.mo Senhor
Domingos Simões Pereira
Presidente do PAIGC

Os guineenses, em Bissau e na diáspora, manifestaram através das televisões, das rádios, das redes sociais e por outros meios ao seu alcance o seu contentamento, regozijo e, porque não?, esperança pela sua eleição para presidente do PAIGC. Acho justo. Porém, ainda que soprem novos ventos, urge aqui fazer algumas propostas (elas valem o que valem) a Vexa., ao mais que previsível futuro primeiro-ministro da Guiné-Bissau. Toda a firmeza será pouca para a resolução dos vários problemas que o país enfrenta.

Do presidente do PAIGC:

Espera-se que arrume a casa, que dê o lugar de destaque a quem o merece e que não embarque em compadrios eleitoralistas - a eleição foi chão que deu uvas. Já lá vai. Hoje, Vexa. é o presidente do PAIGC.

Do Engº Domingos Simões Pereira, futuro Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau:

O mundo estará de olho em si, e os parceiros bi e multilaterais da Guiné-Bissau esperam sobretudo pragmatismo, audácia, ordem.

A meu ver (lá está, tenho sempre uma palavrinha a dizer), as primeiras medidas que o Engº deve tomar são as seguintes (e não, não se trata de 'caça às bruxas'):

1º - Exonerar imediatamente o CEMGFA António Indjai e, por arrasto, todas as chefias dos três ramos das forças armadas da Guiné-Bissau, incluindo os comandantes dos vários batalhões espalhados como cogumelos por toda a Guiné-Bissau.

2º - Mandar fazer uma minuciosa auditoria ao 'governo de transição'. Auditorias deverão também ser feitas nas Alfândegas, na APGB e em todos os organismos geradores de receitas para o Estado. Tudo para se saber o que o Estado tinha antes de 12 de abril, e o que lhe foi sonegado depois do golpe de Estado, até aos nossos dias.

3º - Mandar suspender todos os acordos/contratos assinados em nome do Estado da Guiné-Bissau por este governo ilegítimo (a favor de empresas e/ou empresários de duvidosa idoneidade). As obras públicas (principalmente a estrada Mansoa/Farim, pois consta que à custa do metro e 20 roubado ao projecto na sua totalidade, várias centenas de milhões de FCFA foram desviados para fins que se desconhece).

4º - De seguida, verificar à lupa onde o Estado foi lesado, e quem ganhou com isso. Depois, enviar tudo para o Ministério Público para as devidas responsabilizações criminais.

Sou, com consideração

António Aly Silva


terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

ROUBO: Trabalhar na APGB é o mesmo que ter enriquecido nas Finanças...


Quem comprou tudo isto enquanto boss da APGB?

- 1 Toyota V8 (cinza);
- 1 Toyota Prado (cinza);
- 2 Toyota dupla-cabine;
- 1 Ford Ranger carrinha

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

ESPANCAMENTO DE ORLANDO VIEGAS: Principal suspeito pode ser libertado por causa de pressões


O principal suspeito do espancamento de Orlando Viegas, ministro dos Transportes e Comunicações, poderá ser libertado hoje devido às fortes pressões do seu cunhado, Kumba Yala, e do CEMGFA António Indjai, apurou o DC junto de fonte fidedigna. Bussana Monteiro, detido pela PJ há pouco mais de uma semana, foi acusado de ser o principal suspeito do espancamento brutal a que foi sujeito o ministro no passado dia 5 de Novembro.

Segundo fontes fidedignas do DC, o interrogatório do suspeito resultou na identificação de cerca de 8 outros suspeitos entre os quais Alfredo Malu, director adjunto dos Serviços de Informação do Estado e braço direito de Kumba Yala, Augusto Kabi ex-director geral da APGB, igualmente delfim do Kumba Yala, do actual Director dos Serviços de Informação do Estado Biong Na Tchongo - homem de confiança de António Indjai -, do comandante da Policia de Intervenção Rápida e de vários outros suspeitos identificados com este caso.

Os interrogatórios realizados na passada sexta-feira, apurou o DC, forneceram detalhes e provas irrefutáveis do envolvimento destes indivíduos na conspiração e espancamento do ministro de Transportes, que foi de resto evacuado para Dakar e posteriormente para Lisboa. Segundo as fontes em referência, a PJ pretendia deter todos estes suspeitos mas não tem condições de segurança para os seus investigadores para o efeito.

Mais grave ainda é o facto de os agentes da PJ terem recebido ameaças veladas dos suspeitos acima identificados na altura dos interrogatórios. «A pressão é para parar tudo», diz a fonte do DC. «O António Indjai já deu ordens expressas para a libertação imediata do Bussana Monteiro», que, ao que tudo indica «irá acontecer ainda hoje.» AAS

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Em cada sombra, um potencial inimigo


Em Bissau, existem neste momento muitos interesses em jogo. Informações seguras de fontes ligadas ao PRS e a Koumba Yalá, dizem o mesmo: que é o próprio Koumba Yalá quem está por trás dessa onda de espancamento que invadiu o país, e não o Estado Maior das Forças Armadas - como se chegou a pensar.

koumba blog 2013

«O Koumba tem um grupo de milicianos da mais alta perigosidade e capaz de tudo para satisfazer as ordens do ‘líder’. Agem sob o impulso do alcool e da droga e não hesitam em cometer os actos mais bárbaros e inimagináveis que se possa imaginar», garante uma das fontes do DC. Consta – garante ainda - que «até o António Indjai tem receio desse grupo», que classifica de «autênticos assassinos à solta e a soldo do Koumba Yalá.»

Continuando, alega que o ministro Orlando Viegas (espancado, e já evacuado para Dakar) «levou por ter tirado um dos capangas do Koumba Yalá que lhe entregava, cada fim de semana, acima de 2 milhões de Fcfa, sem contar de premeio com umas centenas que lhe vai dando por cada necessidade inventada.». E assim que o ministro fechou-lhe a torneira, tirando parte dos seus homens de confiança instalados no ministério dos Transportes e Comunicações (entenda-se APGB,) e após a pressão para os repor ter dado em nada, mandou dar-lhe o respectivo correctivo que se sabe...Mas Ditadura do Consenso sabe que Orlando Viegas também tirou um sobrinho do generalíssimo da alfândega.

Aliás, a nossa fonte não tem dúvidas e aponta mesmo onde se encontra este ninho de víboras: «Todo o mundo, em Bissau, sabe que essa gente que espancou o Orlando Viegas vem do "aquartelamento" do próprio Koumba, sito no bairro internacional, nos arredores da capital, Bissau.»

Bissau está pela hora da morte

Muita coisa esta em jogo neste momento, em Bissau, e a tomada do poder em absoluto pelo Koumba Yalá, para o nosso interlocutor, «é um plano que está em marcha e pode ser bastante violento», alerta. «Eles não querem nenhumas eleições. Querem ir governando com o status quo, de confusão em confusão.»

No seu entender, «a instalação de um governo predominantemente constituído por elementos do PRS é o objectivo principal, sem se importarem com as consequências – mais do que previsíveis - da Comunidade Internacional, pois estão habituados a governar na ingovernabilidade e ignorados pelo resto do mundo.»

Para este alto quadro do PRS, «para Koumba Yalá, António Indjai ja não é uma ameaça: ou se submete ao seu plano ou é posto fora do jogo» (NOTA: o equilíbrio de forças que prevalecia entre ele e o acossado general tende a pender fortemente para Koumba Yalá).

Revela ainda que Dahaba Na Wala «está dentro desse processo em alinhamento total com Koumba Yalá, tanto que António Indjai já deu conta disso.» Por fim, deixa este sinal de preocupação: «Existem sinais fortes de que uma ala do exército esta pronta e não se deixará levar por esse plano suicida e estão dispostos a tudo para o travar». AAS

Inquérito da treta


O Ministério Público (MP) guineense disse ter criado uma comissão de inquérito 'urgente' (tipo DHL) para investigar os autores do espancamento do ministro Orlando Viegas. Ora bem, ontem o presidente golpista de Transição, Serifo Nhamadjo, veio a público dizer mais ou menos isto, dando uma ajudinha ao MP:

O problema interno de uma determinada instituição foi a provável causa pelo espancamento do ministro de Estado do governo de Transição, Orlando Mendes Viegas. O mesmo problema interno no seio da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB) e outros sectores do país está a extrapolar para a vida nacional, afectando negativamente a imagem do país. Tive a oportunidade de convidar a Assembleia Nacional Popular, o Governo, as chefias militares, o sindicato da APGB, o partido PRS que é o proponente deste ministro e falámos muito sinceramente para que cada um assuma a sua responsabilidade, mas, tais esforço não surtiram os efeitos desejados e deu naquilo que deu”.

Ora bem. Com estas afirmações, o Serifo Nhamadjo sabe não só quem foram os autores e mandantes do espancamento do ministro dos Transportes, como sabe ainda as motivações por trás desta agressão. Havendo seriedade na investigação - atenção PGR de pacotilha - ele e os seus comparsas militares devem ser ouvidos e constituídos arguidos, o mais rapidamente possível... AAS

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Purga no INPS


Numa reuniao de Conselho de Ministros, o Governo de inclusao queria evitar a todo custo a marcha de consumidores de EAGB e resolveu pedir a presença do DG do INPS no sentido que este emprestasse dinheiro ao governo para por cobro a esta situaçao. O DG do INPS disse que o dinheiro que têm é o destinado para pagamento de pensionistas.

Claro que nenhuma pessoa idonea e responsavel pode ou deve admitir tamanha falta de respeito e consideraçao pelo bem dos necessitados. Alguem enviou tropas ao INPS (Instituto Nacional da Previdencia Social) para bloquear (nao deixar entrar) o Director Geral ao seu gabinete de trabalho. Confrontado com esta decisao, o DG voltou a sua casa.

Entao para complicar ainda mais, este DG foi solicitado para que apresente um pedido de demissao ao Senhor Primeiro Ministro, o que este recusou, esperando mesmo que fosse demitido. As tropas ali instaladas nao identificaram o mandante. Recordo que os promotores da marcha prometem nao baixar os bracos enquanto esta situaçao nao for resolvida. O mesmo esta acontecendo junto do serviço de APGB onde o governo exonorou o DG e o alguem la de cima disse que este individuo e intocavel e pronto ponto final.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

APGB - Contagem decrescente para o juízo final


Começaram já as audições para apurar o desfalque de centenas de milhões de FCFA desviados da APGB - Administração dos Portos da Guiné-Bissau. Ontem, o auditor Abdú Jaguité foi ouvido por magistrados do Ministério Público, e é dada como certa para os próximos dias, a audição do cabecilha principal nos golpes: Armando Correia Dias - aka N'dinho - ex-presidente do conselho de administração da APGB e também do até agora Director Geral Augusto Kabi, que poderá perder o lugar brevemente. AAS