quinta-feira, 27 de junho de 2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
ÚLTIMA HORA/EXCLUSIVO/ORGIA NA ABGP: Depois de o ministro de Estado e dos Transportes e das Comunicações, Orlando Viegas, ter exonerado o administrador dos Portos da Guiné-Bissau, Armando Correia Dias por burla e desvios de mais de um bilhão e duzentos mil de Francos CFA, eis que surge em cena alguém inusitado: Sory Djaló, o presidente da Assembleia Nacional Popular, "mandou" chamar o ministro, pedindo-lhe que...revogasse o seu (do ministro de Estado!) próprio despacho. Uma fonte do Ditadura do Consenso fala em suposto suborno, e avança mesmo os números: 15 milhões de FCFA - do Dias para o Sory Djaló. AAS
Força, Mandela!
"Há homens que lutam um dia e são bons, há outros que lutam um ano e são melhores, há os que lutam muitos anos e são muito bons. Mas há os que lutam toda a vida e estes são imprescindíveis." (Bertold Brecht)
Nada podem contra mim
"Carta de Lisboa:
Aly Silva - o D. Quixote guineense
Jornalista e pintor, António Aly Silva, também bloguista, é um autêntico D. Quixote da Guiné-Bissau, uma figura ímpar de que me apetece aqui falar.
O António, de 43 anos, natural do Quebo, antiga Aldeia Formosa, na região de Tombali, no interior da Guiné-Bissau, é um caso fabuloso de desdobramento de personalidades, entre o pintor que começou a ser ainda muito novo, na adolescência, e o jornalista irreverente em que depois se tornou, com uma posição assinalável no blogue Ditadura do Consenso. Rapaz de duas pátrias, a guineense e a portuguesa, pois que em ambas já viveu, ele tem um desassombro excepcional quando fala dos muitos problemas da terra onde também nasceu Amílcar Cabral; e onde tantos morreram, em circunstâncias várias.
Falar do António Aly Silva e da sua maneira de estar na vida é homenagear todos aqueles que transgridem, que fazem tantas vezes aquilo que nós pensamos mas não temos a coragem de fazer ou de dizer. Depois de tanto se ter escrito nos últimos anos sobre uma pátria ainda a dar como que os primeiros passos, pois que 36 anos pouco são na vida de uma nação, é bom ter uma matéria nova para falar, que não seja o peso dos militares ou as influências do narcotráfico.
Aly é um artista e um poeta, que nos sabe bem ler, pois dele transcende o mais puro espírito libertário. E aqui o gostaria de colocar ao lado de muitas das outras figuras africanas que já tenho abordado ao longo da vida, pessoas com maneiras diferentes de estar na vida, mas que de algum modo não podemos ignorar: o José Vicente Lopes, o Tony Tcheka, o José Eduardo Agualusa, o Ondkaji, o João Paulo Borges Coelho, o Mia Couto, o Nelson Saúte e tantos outros.
Esta minha carta é para eles, os cidadãos lusófonos que aprecio, pessoas que têm ajudado a fazer notadas as jovens nações onde vivem. Pessoas todas elas com menos de 65 anos; nascidas portanto depois da II Guerra Mundial e de tudo o que ela significou para marcar um antes e um depois.
O António Aly Silva andava na instrução primária em Portugal quando aqui foi o 25 de Abril de 1974 e algum tempo depois seguiu para Bissau, a matricular-se no Liceu Kwame Nkrumah, onde a sua pintura começou a ser notada, em tons vivos, como é próprio da África e dos africanos. Galerias de Dacar, Lisboa, Sintra, Paço d'Arcos e Cascais viram os seus quadros, bem como algumas salas de Bissau. Toda uma corrente de afectos se foi gerando à sua volta, como de ódios também; ou não fosse a Guiné-Bissau um país de perfídias, onde por vezes parece tão fácil morrer, vítima do feitiço de alguém que nos quer mal.
Aos meus olhos, ao colocar claramente os pontos nos iis, denunciando as conjuras, os golpes baixos, em pleno terreno armadilhado, o Aly é um herói, um autêntico D. Quixote deste tempo novo, deste século XXI em que nos é dado viver, até que os deuses o permitam. "Venham mais cinco!", como ele, como o Zeca Afonso, como o José Dias Coelho. E um dia talvez o mundo seja melhor, onde mereça a pena viver. Graças ao esforço dos que tantas vezes chegam a duvidar de que valha a pena. Dos que tropeçam nos escolhos mas acabam por arranjar forças para se levantar.
Jorge Heitor"
terça-feira, 25 de junho de 2013
COCAÍNA: Morreu um cidadão guineense, na cidade de Renens, na Suíca. A autópsia revelou que o homem, de 29 anos, ingeriu 24 saquetas (250grs) de cocaína. O comunicado da polícia revelou que pelo menos uma saqueta rebentou, tendo sido suficiente para lhe causar a morte. Os primeiros elementos do inquérito, indicam que o cidadão guineense não era conhecido no cantão, e estava na posse de uma autorização de residência emitida em Espanha. AAS
segunda-feira, 24 de junho de 2013
EXCLUSIVO DC-APGB: A primeira medida administrativa tomada pelo ministro de Estado e dos Transportes e Comunicações, Orlando Viegas, foi enviar uma carta aos bancos comerciais a ordenar a suspensão da assinatura do presidente do conselho da Administração dos Portos da Guiné-Bissau, Armando Correia Dias (Ndinho) junto dos mesmos. Motivo? Orlando Viegas alega uma "investigação em curso." Espera-se portanto, que quer da parte do Ministério Público quer do procurador-geral da República, Abdu Mané, haja total empenho e colaboração institucional... AAS
Esclarecimento
A fim de evitar mal entendidos, e calúnias que se tornam virais, o editor do blog Ditadura do Consenso esclarece o seguinte:
Ponto 1 e único) Não voltar a publicar notícias relacionadas com os candidatos à liderança do PAIGC até que a data do Congresso esteja oficialmente marcada.
Lisboa, 24 de junho de 2013
António Aly Slva
Federação de Futebol de pantanas!
Os membros da direção da Federação de futebol da Guiné-Bissau estão envolvidos numa acesa polémica que já motivou demissões de vários elementos do Comité Executivo, o último o secretário-geral, Alberto Dias. De acordo com uma fonte da Federação, Alberto Dias foi hoje demitido do cargo por ordens expressas do presidente do organismo, Manuel Nascimento Lopes, na sequência de uma auditoria recentemente realizada, que teria mostrado "várias irregularidades" financeiras.
A fonte não adiantou os valores em causa, mas precisou que o presidente da Federação prometeu entregar os resultados dos inquéritos ao Ministério Público. Interinamente, o lugar de secretário-geral da Federação de Futebol guineense será ocupado por Virgínia Mendes da Cruz. Já antes da suspensão do secretário-geral, outros elementos do Comité Executivo tinham sido exonerados ou '"batido com a porta", como os casos de Alfredo Gomes, segundo vice-presidente da Federação, Inum Embaló, responsável pelo futebol feminino, e Mutaro Bari, responsável financeiro.
Tirando Inum Embaló, que foi suspenso de funções depois de levantar várias suspeições sobre a forma como o presidente da Federação está a conduzir o organismo, Alfredo Gomes (atual ministro da Educação, Juventude, Cultura e Desporto) e Mutaro Bari saíram por discordarem da forma como Manuel Nascimento Lopes dirige a Federação. Os clubes de futebol da Guiné-Bissau estão a exigir a realização de um congresso extraordinário para uma análise profunda à gestão da atual direção da Federação, eleita há pouco mais de um ano.
Enganar os menos atentos
Quase dois anos depois, uma notícia publicada no blog ditadura do consenso mereceu uma atenção especial de um jornalista 'quase especial' para alguns guineenses. Segundo esse reconhecido jornalista, quando, nas vésperas da campanha eleitoral de 2012, o então ministro do Comercio, Botche Candé, fez o lançamento das obras de reparação de uma estrada do interior do país, este acontecimento mereceu atenção especial de um blogue de um conterrâneo nosso, que classificou esta acção de lançamento da obra (com cobertura da comunicação social), como sendo uma pura propaganda eleitoral. Para o autor deste blogue, o ditadura do consenso, o ministro Botche Cande não passava de “um ministro analfabeto”, como se alguém não merecesse o reconhecimento e elogio do seu trabalho útil para as populações, sobretudo quando faz um trabalho bem feito!
A dúvida reside no seguinte: Ele é analfabeto? Lançou a pedra da obra? Alguma mentira foi dita pelo editor do blog ditadura do consenso? E ter um ministro analfabeto merece chacota ou não? Venha o diabo e escolha...
Como disse e bem o reputado jornalista: Quando nas vésperas da campanha eleitoral de 2012, o então ministro do Comercio, Botche Candé, fez o lançamento das obras de reparação de uma estrada do interior do país, este acontecimento mereceu atenção especial de um blogue de um conterrâneo nosso, que classificou esta acção de lançamento da obra (com cobertura da comunicação social), como sendo uma pura propaganda eleitoral. Outra vez pergunto: A atenção que este facto mereceu no blog ditadura do consenso era só para fazer chacota ou para reportar o lançamento da obra? A obra foi pura propaganda eleitoral? Compete ao Ministro do Comercio a reabilitação das estradas? Qual devia ser papel do ministro do Comércio para com o ministro das infraestruturas/ministro das finanças, se o ministério de Vomércio dispunha de montante para reabilitar a estrada?
O António Aly Silva falou mentira? Nos EUA, é o ministro do Comércio que faz a manutenção das estradas? Mas, a maior curiosidade, o porque só agora (passaram quase dois anos) esta notícia merece especial atenção de reconhecido jornalista? Será que esta passagem no texto, não é algo para desviar atenção dos menos atentos, quando a razão é defender a desflorestação denunciada na semana passada por ONG´s entre os quais a AD?
Senão vejamos, o reputado jornalista disse:
Por exemplo, se uma organização não-governamental ou ambiental achar injusta a exploração de uma determinada floresta guineense, que a mesma proponha uma zona protegida, como aliás fizeram com as florestas de cantanhez, com o parque nacional de orango (ilhas bijagós), com o parque natural dos tarrafes do rio cacheu (norte), com o parque nacional marinho joão vieira e poilão (sul), e com o parque nacional lagoas de cufada (sul). Mas, outras experiências africanas e mundiais têm mostrado que quando questões ambientais se transformam em políticas, dificilmente um consenso é alcançado. Só me resta encorajar as partes a não perder a esperança de discutir e partilhar as melhores ideias e passar à sua aplicação.
Mas outras perguntas:
O reconhecido jornalista achou justa a forma como está a ser explorada a nossa floresta? Será que a questão da nossa floresta recentemente denunciada pelas ONG´s é politizada? Por ultimo, meu caro Jorge Herbert, há muito que aprecio as sua publicações, mas hoje confesso que tiro-lhe o chapéu. Os grandes se conhecem no momento certo."
O algodão não engana
Sondagem Ditadura do Consenso
Pergunta
- ESTE GOVERNO É ILEGAL?
Respostas
- SIM, COMPLETAMENTE - 430 (53%)
- NÃO, É DE GOLPISTAS - 175 (21%)
- É LEGALMENTE DOENTE - 140 (17%)
- NÃO SEI - NÃO RESPONDO - 64 (7%)
Votos apurados: 809
A falta de rigor dos atuais intelectuais/académicos ou formados
Saber ler não é o mesmo que saber estudar ou saber pesquisar com rigor, da mesma forma que dominar a arte de escrever não significa de todo saber opinar com rigor. Refiro-me ao tão propalado e almejado, mas um tanto ou quanto mal definido, rigor académico. Aquele rigor que devia nortear, para o resto da vida, todos aqueles que um dia tiveram a oportunidade de cumprirem um percurso académico com maior ou menor sucesso… É certo que não devemos confundir um intelectual de um académico e muito menos um destes dois com um “formado”…
Ao ler o artigo “O Cinismo e as Ambiguidades dos “futuros arrependidos”, fiquei estupefacto com a falta de rigor demonstrado pelo seu autor, atendendo ao reconhecimento profissional de que já goza entre os guineenses!
O poeta português Fernando Pessoa escreveu uma vez que “para que um homem possa ser absolutamente intelectual, tem que ser um pouco imoral”. Mas, modéstia a parte, vou discordar do grande poeta português, já que defendo que a intelectualidade só é sustentável, enquanto andar de mãos dadas com a moralidade. Ou seja, uma intelectualidade verdadeiramente produtiva necessita também da moralidade como matéria-prima.
Segundo o nosso reconhecido jornalista, “Muitos ignoram o facto de qualquer desenvolvimento de um país começar pela criação de infra-estruturas indispensáveis para o seu funcionamento, criando estrutura administrativa e empresarial precisa. Daí serem extremamente importantes as construções de obras públicas, que possam albergar serviços públicos e privados, com o objectivo de proporcionar um ambiente propício e confortável para o exercício digno da profissão.
Para o nosso jornalista, as infraestruturas, depois de criadas, criam eles automaticamente condições de trabalho, que influenciam o desenvolvimento de um país!? Não sei em que manual académico relacionado com modelos de desenvolvimento das nações foi buscar essa ideia, mas fico a espera da respetiva referência bibliográfica.
Numa "dança" entre a ambiguidade e o contraditório, o nosso reconhecido jornalista faz referência às infraestruturas criadas no período da presidência de Luís Cabral (“Socotram, Fábrica Bambi, Leite Blufo, Fábrica de Cumeré, Fábrica de Compotas Titina Silá, Fábrica de Nhaye, montagem do Volvo, Fábrica Cicer”), mas esquiva-se a questionar as viabilidades económicas das mesmas, como se isso não tivesse a mínima importância para a sustentabilidade e a continuidade desses mesmos investimentos! Simultaneamente fala de “guineenses orgulhosos e nostálgicos” desses projetos, assumindo claramente os seus desaparecimentos, mas sem fazer um pequeno exercício de raciocínio para perceber que, efetivamente, não foi por terem sido erguidos que o país tirou o devido proveito deles, acabando por desaparecerem…
Para não ser fastidioso, não pretendo divagar-me sobre as "estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável", nem vou dissecar os seus componentes (ambiental, económica e sociopolítica), para depois remeter-me aos abates indiscriminados das árvores na Guiné-Bissau, entre outras delapidações dos nossos recursos naturais que têm acontecido, sem que o povo usufrua verdadeiramente disso... Também não vou falar do conceito da “Felicidade Interna Bruta” de um país para analisar o impacto desses investimentos no nosso país, nem tão pouco vou socorrer-me de referências bibliográficas internacionais sobre modelos de desenvolvimento.
Vou sim aconselhar ao nosso reconhecido jornalista, a leitura muito atenta de um livro, escrito por um guineense, que retrata e analisa de forma implícita e explícita, nada mais que a criação e o fim desses projetos do “tempo de Luís Cabral” que deixou alguns guineenses nostálgicos. Não é que concordo ou me identifique com a linha de raciocínio e orientação política e cultural que Filinto Barros denotou no livro intitulado “Testemunho”. Mas, uma leitura imparcial e desapaixonada desse livro, principalmente a sua primeira metade, permite-nos tirar ilações sobre a falta ou ausência de estratégias de desenvolvimento a médio-longo prazo dos sucessivos governos, desde a nossa independência… Numa passagem na página 14 do mesmo livro, o autor dá uma pequena lição “pós-mortem” ao nosso reconhecido jornalista, afirmando o seguinte: “È neste mar de ingenuidade que os dirigentes da Guiné-Bissau se lançaram numa tarefa inglória de industrializar por industrializar, na vã esperança que uma unidade industrial caída de para-quedas, geraria por si só todas as condições necessárias ao seu sucesso”. A verdade é que ainda temos quadros e dirigentes políticos a pensar desta forma, perpetuando o nosso marcar do passo, rumo ao desenvolvimento!
“Assim, o povo tem o direito de pedir explicações sobre quaisquer “contrapartidas” e exigir, sobretudo, uma maior transparência na selecção e aplicação dos projectos de desenvolvimento. Todavia, esta “vontade de saber” não deve ser guiada pelo sentimento antigovernamental, fruto de ajustes de contas com os “inimigos” dos nossos amigos. Este sentimento deve ser genuíno, apolítico e guiado por um espírito de incentivar parcerias entre as instituições estatais, não-estatais e comunitárias”.
Contrariamente ao nosso reconhecido jornalista, importo-me sim quando as ajudas e novos acordos de cooperação estão a ser negociados e viabilizados por um governo e um presidente ilegítimos, sedentos de financiamento recusado pelos principais financiadores do país e a quem o povo não pode, de forma nenhuma, pedir explicações! Que mecanismos de fiscalização existem neste momento, para este governo ilegítimo? A quem o povo guineense pede explicações hoje em dia, sobre a governação do bem comum!? O povo que, num estado de direito democrático, poderia ter uma atitude vigilante e crítica e posteriormente julgar nas urnas, está neste momento oprimido, atemorizado e impedido de exercer qualquer dos seus direitos mais básicos!
“Portanto, para concluir, diria que os projectos que já existem ou em vias de construção devem ser encarados como investimentos patrimoniais bem-intencionados e que, se espera que mais tarde ou mais cedo, irão beneficiar a Guiné-Bissau. Se calhar, nessa altura, dificilmente lembraremos que este ou outro edifício público tenha sido fruto de um Governo de Transição.”
Sr. Jornalista, “investimentos patrimoniais bem-intencionados” cheira-me a empirismo e leviandade que temos assistido a conduzir a Guiné-Bissau aos piores índices de desenvolvimento. Os investimentos estatais, patrimoniais ou não, não podem assentar no princípio de boas intenções! Conforme diz o português, “de bem-intencionados está o cemitério cheio”. Quando vejo um académico, intelectual ou formado a aplaudir “investimentos patrimoniais bem-intencionados”, sem olhar ao rigor que a gestão da coisa-pública exige, fico deveras preocupado com o futuro da nossa Guiné-Bissau e da nova geração de intelectuais que o país está a formar…
“Devemos sim, apoiar sempre, sem preconceito de quem faz o bem, independentemente do facto de ser ”analfabeto”, não licenciado ou outro.”
Sr. Jornalista, sem qualquer preconceito da minha parte em relação aos analfabetos, digo-lhe que não apoio qualquer analfabeto que queira fazer o bem, com o dinheiro público (portanto de todos nós), a não ser que se faça rodear de bons conselheiros letrados e tecnicamente capazes e ele limitar-se apenas a pôr o dedo ou a carimbar os documentos, como fazia o primeiro responsável pela área dos transportes no período imediato pós-independência, conforme reza a história,
Sr. Jornalista, é com esses analfabetos, alguns mal formados, golpistas e pseudo-transicionistas, obviamente “bem-intencionados”, a gerir a coisa-pública é que a nossa Guiné-Bissau insiste em não sair da equipa de países mais pobres do mundo! Aplaudi-los e incentivá-los, não é mais que contribuir para o prolongar do “estado comatoso” em que se encontra o nosso país… O mundo está em constante mudança e a Guiné-Bissau não pode continuar a insistir na sua guetização, com dirigentes políticos analfabetos ou semi-analfabetos aplaudidos por intelectuais/académicos ou formados.
Jorge Herbert
sábado, 22 de junho de 2013
Empresários lusófonos assinam parcerias
Plataformas empresariais portuguesas e a Câmara do Comércio da Guiné-Bissau rubricaram hoje (sábado) em Bissau um protocolo para a criação de parcerias de negócios nos países lusófonos, aproveitado as organizações dos oito países. O protocolo, cuja validade inicial é de dois anos, foi rubricado entre a Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Económico (ELO)e a Cooperação, a Associação Industrial Portuguesa (AIP)e a Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS) da Guiné-Bissau.
De acordo com o presidente da Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Económico (ELO), Francisco Mantero, o acordo rubricado irá permitir que as empresas do espaço lusófono "desenvolvam actividades nos blocos regionais" a que pertencem os oito Estados da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) e Macau, tendo a língua portuguesa "como um activo importante". Citando números, Mantero disse, por exemplo, que 4,2 por cento do negócio mundial é feito pelos países de língua portuguesa, o que, observou, totalizar cerca de 240 mil milhões de dólares, embora dessa percentagem apenas 3 por cento do negócio seja feito entre os países da CPLP. "O ideal seria subirmos essa percentagem para pelo menos seis por cento de transações entre os países da língua portuguesa", notou o presidente da ELO ao justificar a importância do protocolo rubricado com o presidente da CCIAS da Guiné-Bissau, Braima Camará.
Os países lusófonos "têm tudo a ganhar" se potenciarem mais a língua portuguesa, disse Mantero, sublinhando que na União Europeia, com a presença de Portugal, e na CEDEAO (Comunidade Económica de Países de África Ocidental), com as presenças de Cabo Verde e Guiné-Bissau, "existem condições para excelentes negócios". Destacando ainda a importância da pertença de cada país no seu bloco regional, Mantero apontou o caso da Guiné-Bissau, frisando ser um país "charneira para as futuras parcerias" sobretudo para as empresas portuguesas que queiram entrar na CEDEAO. "A Guiné-Bissau é um país importante para o sector privado português, nomeadamente para a banca", disse Francisco Mantero, apontando, contudo, as tarefas a executar para a materialização das parcerias.
Evitar a dupla tributação e a remoção de barreiras ao negócio, a troca de informações e prestações de apoios mútuos são entre outras as tarefas a realizar, disse. Braima Camará, presidente da Câmara do Comércio da Guiné-Bissau, enfatizou que com as parcerias a serem criadas entre as empresas do espaço CPLP "o país poderá ter aqui uma grande oportunidade para iniciar o ciclo de saída da pobreza" em que se encontra actualmente. A instalação de empresas para transformação do cajú (principal produto de exportação do país) e a criação de emprego para os jovens são os benefícios imediatos apontados por Braima Camará nas parcerias a serem estabelecidas.
Para o sr. Punheteiro
Umaro e Serifo (em pé)
Umaro, um dia havemos de estar frente a frente para repetires as enormidades e as mentiras que andas a escrever sobre a minha pessoa. Não passas de uma sanguessuga e de um vil traidor do Povo da Guiné-Bissau! Tu e essa escória a que te juntaste. Espero que acabem a comer farelo como porcos que são. AAS
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Com a alma em sangue
A nomeação de Bion Na Tchongo (um militar no activo) para liderar a secreta (civil) guineense, é uma afronta às instituições internacionais, e um presente com sabor a fel para o 'presidente' da CEDEAO, que teve de engolir uma vez mais, o peixe pelo rabo! A nomeação de Biom foi uma imposição de António Indjai, que já pedira a substituição de Serifo Mané e do chefe da Guarda-Fronteira. "Estão todos a dormir", disse em tom exaltado, referindo-se à falha na segurança que culminou na captura de Bubo Na Tchuto pela norte-americana DEA, e, posteriormente, na acusação do próprio António Indjai pelos Estados Unidos da América.
A Montreal Gazette resume, assim, este braço de ferro entre a emparedada Guiné-Bissau e quem dá de comer aos seus ricos e reluzentes políticos - a União Europeia:
Guinea-Bissau says a navy officer with links to a suspected drug kingpin had been named head of the West African nation's information service. The appointment of Biom Natchongo was announced in a statement Thursday by the Council of Ministers. Natchongo is an associate of former navy chief Jose Americo Bubo Na Tchuto, who was arrested in April and transferred to New York on charges of conspiring to import narcotics into the U.S. Natchongo has also served as a bodyguard to former President Joao Bernardo Vieira, who was assassinated in 2009. Long a transit point for South American cocaine bound for Europe, Guinea-Bissau has been trapped in a cycle of instability since gaining independence from Portugal in 1974, with the most recent coup occurring in April 2012.
No caso em concreto, a humilhação maior, esta bofetada sem mãos, vai direitinha para a União Europeia e para as Nações Unidas. E, já agora, para os EUA através da DEA. Recorde-se que já depois da imposição das sanções contra 21 militares superiores e generais das forças armadas guineenses, o CEMGFA António Indjai viajava (vide as denúncias várias feitas pelo Ditadura do Consenso) a seu bel prazer e era recebido com honras semelhantes às de um chefe de Estado - que até certo ponto é, e não como devia: um assustado general acusado - e procurado com base num mandado internacional de captura por tráfico de droga, associação a grupo terrorista, conspiração para matar cidadãos norte-americanos. Da Nigéria à Costa do Marfim, do Burkina Faso ao Senegal, todos se prostravam aos pés do general - golpista como eles.
A imagem que a Guiné-Bissau tem passado para fora das suas fronteiras, é triste e mete dó. Um Estado incapacitado, completamente desfigurado, sem exemplos que empolguem o seu Povo. Um Estado tomado pelos cartéis sul-americanos da cocaína. FARC? É connosco! HEZBOLLAH? Com certeza! AQMI? Por que não? Um Estado de eternos desconfiados e cheio de manhas. Ainda assim, um Estado.
Não estou a criticar o meu País, apenas por criticar. Tenho a alma em sangue!!! Quando critico os poderes, os seus desmandos, faço-o de forma responsável - apesar das possíveis e, inadiáveis consequências, tudo é melhor do que a ausência de críticas. Tenho acompanhado com acentuada preocupação, a situação na Guiné-Bissau. Acompanho o que lhe passa ao perto e ao longe, enxergo o que lhe mal fazem, ocultam, tramam, sonegam, roubam. Percebo onde lhe alvejam, meço o quanto lhe cerceiam ou destroem. Eu sou apenas a favor da Guiné-Bissau. Contra os que lhe mal fazem, os que lhe roubam. António Aly Silva
quinta-feira, 20 de junho de 2013
VERGONHA: O delegado da União Europeia pediu à equipa da RTP que não fosse filmado na audiência com Delfim da Silva. Só o embaixador de Espanha falou, pouco ou nada adiantando, mas deixou uma pista - a desconfiança dos 27 mantém-se...
Ou seja: Este encontro, a pedido de Delfim da Silva, foi tipo uma visita de cortesia, só que ao contrário: Como a UE não convidaria nenhum ministro ou membro de um governo golpista, que não reconhecem, toca o ministro a chamar! Ma n'falau, kussa tem!!! AAS
Cada macaco no seu galho
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Delfim da Silva, convocou hoje o embaixador do Reino de Espanha e o delegado da União Europeia, ambos residentes em Bissau. Ouviu aquilo que já se esperava: um rotundo não, no que toca a um hipotético retomar da cooperação. Uma possível retoma da cooperação, sim, mas só - e só - apenas depois das eleições, que, de resto, NÃO terão lugar este ano. A UE comprometeu-se a continuar a dar o seu apoio aos vários programas de cooperação que estão a cargo de organizações não-governamentais. Apanhado pela imprensa, à saída do encontro, Delfim da Silva praguejou e gaguejou. E acabou por nada dizer. O que é triste.
Mais, nem o embaixador de Espanha nem o delegado da UE se dignaram a falar à imprensa no fim do encontro, deixando o ministro a falar sozinho, debitando um discurso falido como se de um disco riscado se tratasse. Senhor Fernando Delfim Da Silva, você e o seu governo de golpistas, nada podem contra a União Europeia (dos 27 paíes não mobilizariam um avo), nem contra a União Africana, e menos ainda contra as Nações Unidas. Esses já vos descobriram a careca. Enganam uns quantos da CEDEAO, em cujos países reina e mesma coisa: a anarquia. O meu avó já dizia "quando não se tem nada para dizer o melhor é ficar calado." António Aly Silva
E Se Nos Levantarmos? O mundo democrático está de olhos postos na Guiné-Bissau, e aguarda um levantar estrondoso do seu apático Povo, que, ao que parece, ainda não percebeu a mensagem. Chame-se-lhe Primavera quente, Verão molhado ou - e porque não - Outono infernal. No Brasil, são aos milhares e há uma semana que não dão descanso aos governos estadual e federal. A revolução deve doer. Como qualquer metamorfose! AAS
... Mesmo a tempo!
O Conselho Europeu confirmou as medidas restritivas aplicadas aos militares implicados no Golpe de Estado de 12 de Abril. No dia 18 de Junho de 2013, o Conselho Europeu decidiu manter a decisão tomada na sequência do Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 na Guiné-Bissau, confirmando medidas restritivas contra 21 militares que estiveram implicados na execução do golpe.
A Decisão prevê o congelamento, no território europeu, de todos os fundos e recursos económicos que sejam propriedade dessas pessoas, no seguimento da sua implicação em actos que ameacem a paz, a segurança e a estabilidade na República da Guiné-Bissau. Essas pessoas estão igualmente sujeitas a proibição de entrar ou de transitar no território da União Europeia. A lista dos militares submetidos a estas medidas restritivas pode ser consultada no sítio web da Delegação da União Europeia junto da República da Guiné-Bissau.
E agora? Em que ficamos? O major Idrissa foi nomeado 'embaixador' na Gâmbia, e Biom viu ser-lhe agora reconhecido o papel no golpe de Estado, e foi nomeado chefe da secreta guineense, entre outros. E agora, o que fará mesmo a União Europeia? Ou limitar-se-á a ver, de boca calada e com os braços cruzados? AAS
Ex-guarda costas de 'Nino' Vieira é o novo chefe da secreta
O ex-guarda-costas do falecido Presidente da Guiné-Bissau 'Nino' Vieira Biom Natchongó foi nomeado hoje pelo Governo de transição novo chefe da 'secreta' do país. A decisão foi tomada em conselho de ministros e tornada pública através de um comunicado a que a Agência Lusa teve acesso no qual o Governo informa que o capitão-de-mar-e-guerra Biom Nantchongo vai substituir no cargo o coronel Serifo Mané, exonerado em abril passado.
O despacho que anunciou a exoneração de Serifo Mané, em abril, não adiantou os motivos, apenas referiu que a decisão foi tomada pelo ministro do Interior, António Suca N'Tchamá, para "dar maior dinâmica" aos Serviços de Informação de Estado (a 'secreta' guineense). O novo responsável pelos serviços de Informação de Estado guineense é um oficial da Marinha que tem à contrainformação militar. Biom Nantchongo é membro do extinto Comando Militar que protagonizou o golpe de Estado a 12 de abril de 2012.
Para quem anda distraído, Biom está na lista de sanções da União Europeia, que finge não saber:
Comandante (Marinha) Biom NA TCHONGO (t.c.p. Nan Tchongo)
Nacionalidade: Guiné-Bissau
d.n.: 8 de abril de 1961
Filiação: Cunha Nan Tchongo e Bucha Natcham
Função oficial: Chefe do Serviço de Informações da Marinha
Passaporte: Passaporte diplomático DA0001565
Data de emissão: 01.12.2005
Local de emissão: Guiné-Bissau
Válido até: 30.11.2008
Membro do "Comando Militar" que assumiu a responsabilidade pelo golpe de Estado de 12 de abril de 2012.
... Descubra as semelhanças
26 de Dezembro de 1995
"Dizem-me que em Nápoles há o costume, não sei se de sempre ou destes dias, de mandar vir um café e pagar mais do que se tomou. Por exemplo, quatro pessoas entram, sentam-se, pedem quatro cafés e dizem: "E mais três em suspenso." Passado um bocado aparece um pobre à porta e pergunta: "Há por aí algum café em suspenso?" O empregado olha o registo dos adiantados, a verificar o saldo, e diz: "Há." O pobre entra, bebe o café e vai-se embora, suponho que agradecendo a caridade. A mim, parece-me isto bem. Trata-se de uma solidariedade barata, é certo, mas se este espírito se fortalece acabaremos por ir ao restaurante e pagar dois almoços, entrar numa sapataria e pagar dois pares de sapatos, comprar um frango e deixar dois pagos, e tudo na mesma conformidade. Aliás, parece que não iremos ter outro remédio. Como o Estado cumpre cada vez menos e cada vez pior as suas obrigações para com os cidadãos, caberá a estes tomar conta da sociedade antes que nos tornemos todos, excepto os ricos e riquíssimos, em pobres de pedir, e portanto sem ninguém que nos pague um cafezinho."
José Saramago in 'Cadernos de Lanzarote" Diário II, Editorial Caminho 1995
quarta-feira, 19 de junho de 2013
Glup!...
A transmissão dos serviços da RTP e RDP na Guiné-Bissau, interrompida desde domingo, deverá ser hoje reposta disse fonte do Governo, alegando que a suspensão deveu-se à falta de combustível para o gerador que alimenta o emissor. O secretário de Estado da Comunicação Social do governo guineense, Armindo Handem, confirmou hoje à Lusa que o corte nas emissões das televisões e da rádio se deve à falta de gasóleo para o único gerador que alimenta o emissor de Nhacra, arredores de Bissau. "Neste momento conseguimos mil litros de combustível, que dá para solucionar parte do problema", disse o responsável em declarações à Lusa, acrescentando ser possível que hoje mesmo o emissor volte a funcionar. Lusa
Divergências sobre a Guiné-Bissau atrasam conclusões da CPLP
Divergências sobre a questão da Guiné-Bissau atrasaram a redacção das conclusões finais da reunião informal da CPLP, documento assinado esta quarta-feira em Lisboa. A discussão sobre a Guiné-Bissau dividiu os intervenientes durante a reunião dos presidentes dos oito Parlamentos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que teve lugar terça-feira na Assembleia da República. O texto das conclusões finais foi trabalhado ao longo de várias horas para se conseguir um consenso sobre a sua formulação final, tendo acabado por ser assinado apenas esta quarta-feira de manhã.
No documento, destaca-se a afirmação de um “comprometimento solidário com a evolução da situação política da Guiné-Bissau, assinalando como encorajadora a recente formação de um governo inclusivo, na esteira do Pacto de Transição e Acordo Político e da Agenda Política de Transição, aprovados em Maio passado pela Assembleia Nacional Popular”. Na terça-feira, a presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, informou em conferência de imprensa que os Parlamentos da CPLP tencionam deslocar-se à Guiné-Bissau “numa data mais próxima das eleições” presidenciais e legislativas naquele país, que estão previstas para o final do ano. Assunção Esteves declarou que a situação da Guiné-Bissau “exige a todos uma grande disponibilidade de colaborar”.
A presidente da Assembleia da República portuguesa elogiou a “determinação” e a “capacidade hercúlea” do representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, José-Ramos Horta, ausente da conferência da imprensa, que tem “um plano completo e bem organizado na cabeça” a aplicar na Guiné-Bissau. Na conferência de imprensa conjunta, o vice-presidente do parlamento angolano, João Lourenço, recordou a “clara condenação” do golpe de Estado pela CPLP, mas sublinhou os “progressos bastantes significativos” no diálogo entre os actores políticos, no sentido da realização de eleições. João Lourenço acrescentou ainda que “Angola nunca deixou de apoiar a Guiné-Bissau”.
Sobre a cimeira de chefes de Estado e de Governo da CPLP que vai decorrer em Luanda no próximo ano, Assunção Esteves afirmou a intenção de uma “uma agenda concreta com recomendações políticas” com a qual será possível “um impulso ao plano político dos poderes executivos”. Entre as recomendações poderão “eventualmente” integrar a liberdade de circulação de cidadãos da CPLP e a adopção de temas-chave, como os direitos das crianças, a cada dois anos. Sobre os protocolos assinados, os parlamentos lusófonos afirmaram que “é importante que não fiquem na gaveta”. Lusa
FAGB em contagem decrescente para eleição do seu presidente
Termina amanhã o prazo de entrega das candidaturas e, até à data, o Presidente Renato Moura apresenta-se como único candidato. Renovando como tudo indica, Renato Moura torna-se assim no primeiro Presidente desde a fundação da Federação de Atletismo em 1988, a repetir o mandato. Bastante jovem ainda, Renato Moura conseguiu recuperar a confiança da IAAF (Federação Internacional de Atletismo) que tinha suspendido a Federação das suas actividades Internacionais bem como do apoio que dava, organizando Campeonatos Nacionais (excepto o ano passado devido às obras de reconstrução do Estádio 24 Setembro).
RENATO MOURA o actual presidente da FAGB
Invejável
Renato Moura conseguiu o impossível. Levou o País a participar em vários eventos Internacionais, pela primeira vez, como os Campeonatos do Mundo de Atletismo em Pista Coberta (Qatar e Turquia), os Campeonatos Iberoamericanos (Espanha), os Campeonatos de África (Kenya e Benin) e os Campeonatos do Mundo de Juniores (Canada e Espanha) pela segunda e terceira vez, 1ª Edição Meia Maratona UEMOA. De Salientar ainda a organização da Meia Maratona de Bissau que vem assumindo uma dimensão cada vez maior em parceria total com a Empresa de telecomunicações MTN, que, como tudo indica, deverá ir para a sua 4ª dição em Outubro próximo.
Através do C.O. o País esteve ainda por três vezes na Meia Maratona de Macau com o melhor registo para o 6º lugar de Alexandre Djata na sua categoria em 2011. A participação nos primeiros Jogos Olímpicos na categoria de Juvenis em 2010 em Singapura e a melhor presença de sempre agora nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012, ficam também nos registos desta actual Direcção. Renato Moura foi ainda nomeado nesta nova Direcção do Comité Olímpico da Guiné Bissau, Secretário Geral adjunto do Comité Olímpico da Guiné Bissau, responsável pelo Marketing e Comunicação e Chefe de Missão deste novo Ciclo Olímpico 2012/2016. AAS
Orgia na APGB: O ministério Público guineense notificou hoje o presidente do Conselho de Administração dos Portos da Guiné-Bissau, Armando Correia Dias (Ndinho), o director geral dos portos, Fernando Augusto Kaby e o director administrativo e financeiro, Armando Rodrigues. São todos suspeitos de desvios de fundos no valor de 1.250.000.000 de FCFA (perto de 2 milhões de euros) dos cofres dos Portos da Guiné-Bissau. Especula-se em Bissau se o processo irá em frente, isto devido à amizade e cumplicidade existente entre o PCA Armando Dias e o procurador geral da Repúlica, Abdú Mané. Mais uma vez a culpa morrerá solteira? Veremos... Para já, estão todos suspensos. Ditadura do Consenso, tinha já avisado sobre a gatunagem existente na cúpula dos portos da Guiné-Bissau. AAS
O que esperamos de vós?
"É com uma certa esperança que eu e certamente a maioria dos guineenses recebemos a notícia da eleição de novos órgãos da Comissão Nacional de Eleições(CNE). Se para os que rezam dia e noite para que o status quo da tarde/noite de 12 de Abril para cá mantenha este acontecimento é uma tristeza, para nós, cada passo dado rumo ao almejado retorno a ordem constitucional é de aplaudir, pois defendemos sempre que quem decide e deve decidir é o povo e não os senhores de arma e o politicos corruptos.
Não queremos questionar a legalidade ou não deste acto da Assembleia Nacional Popular e nem vamos entrar em detalhes, mas queremos só alertar aos novos membros, principalmente ao Juiz Conselheiro Augusto Mendes a quem tenho enorme respeito e confiança, que o mal de várias equipas da CNE é a falta de coesão entre os membros da comissão ou secretariado executivo (Presidente, Secretário Executivo e os adjuntos). Esta falta de coesão se deveu ao facto de que o interesse partidário sempre estava acima do interesse do país. Mesmo sabendo que tudo se passou na base de transparência, o que o representante ou a pessoa indicada pela parte vencida levava ao partido era diferente do que acontecia na realidade. Para suprir todo esse mal se avançou pela proposta deste órgão ser dirigido por magistrados, que se pensa serem apartidários e que à semelhança do que fazem ou deviam fazer nos tribunais, devem trabalhar na base da lei e das suas consciências, sem pressões políticas, pois, o povo julga que vós estais acima dos partidos.
A confiança depositada em voz (96% dos deputados presentes no hemiciclo votaram em vós - 82 dos 85 deputados presentes) demonstra e agudiza ainda a responsabilidade que recai sobre os vossos ombros.
Uma outra questão que se possa realçar é a juventude da nova equipa. Esta é uma oportunidade para demonstrarmos que já é altura dos nossos velhos entregarem o barco aos jovens. O vosso sucesso refletirá não só ao nível da CNE, mas até dos partidos políticos. Por isso o nome de toda a juventude guineense está nas vossas mãos. A vossa vantagem é que não respondem pelo partido A, B ou C. Não serão chamados a responder em comissões politicas ou comtés centrais, só devem obdiência a lei e apenas a lei, elegendo a verdade e transparência como lema.
Desejo-vos toda a sorte deste mundo.
Bolingo Cá"
Angola nunca deixou de apoiar a Guiné-Bissau - João Lourenço
O primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional de Angola, João Lourenço, rejeitou hoje, em Lisboa, que o país tenha deixado de apoiar o processo de estabilização política da Guiné-Bissau. "Angola nunca deixou de apoiar a Guiné-Bissau, um país-irmão, pois, em momento nenhum abandonou a Guiné-Bissau", disse João Lourenço, na conferência de imprensa, no final da reunião, hoje, em Lisboa, de líderes parlamentares da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que abordou a situação política na Guiné-Bissau. Segundo João Lourenço, “o facto de a Missão Militar de Angola na Guiné-Bissau (MISSANG) ter saído do país, não pode ser entendido que Angola deixou de apoiar a Guiné-Bissau, porque Angola está sempre com o povo guineense". Reafirmou ainda que no quadro da CPLP e das Nações Unidas, "Angola fará tudo para apoiar a Guiné-Bissau em voltar à normalidade constitucional e a pensar na situação económica e social do país".
Questionado sobre o actual posicionamento de Angola relativamente à Guiné-Bissau, João Lourenço disse que "com a nomeação de José Ramos Horta, representante especial do secretário-geral das Nações Unidas, constatamos ter havido progressos significativos no sentido do diálogo entre os vários actores políticos". "Se este esforço conduzir às eleições, Angola e a CPLP só terão de se congratular", avançou João Lourenço, que considerou ainda importante que o futuro Governo na Guiné-Bissau seja legitimado pelo voto popular.
terça-feira, 18 de junho de 2013
CAN por um...canudo
A seleção da Guiné-Bissau já não compete há mais de um ano e os jogadores guineenses que atuam no futebol europeu pediram a Serifo Nhamadjo, presidente interino do país africano, para criar condições para que haja uma seleção a disputar as pré-eliminatórias para a Taça das Nações Africanas de 2015. O apelo dos jogadores guineenses surgiu após terem vindo a público notícias de que a Guiné-Bissau não iria ter uma seleção a competir nas provas internacionais por falta de verbas, um argumento que Manuel Nascimento Lopes, presidente da federação, não aceita.
«Se a seleção nacional não competir vou colocar o meu lugar à disposição. Seria mau de mais para mim. Se estes jogadores não puderem competir seria uma tristeza enorme para eles e para todo o país», afirmou Manuel Nascimento Lopes, que fez questão de acompanhar os jogadores no apelo ao presidente do país. «É inconcebível a argumentação de falta de verbas», acrescentou, pedindo o esforço a Serifo Nhamadjo para que a Guiné-Bissau possa medir forças com Marrocos em agosto, na pré-eliminatória da Taça das Nações Africanas de 2015.
Ler mais AQUI
Chico-Esperto: Portagem velha, Medida atrasada
"Aly,
Não é que o Governo de Transição decidiu há já um mês instalar um posto de portagens em Jugudul antes daquela enorme rotunda. Tudo que é veiculo paga 500 XOF (quinhentos francos CFA) para passar em ambas as direções, até aqui nada de surpreendente, e é até compreensível que quem vai na direção Jugudul-Mansoa-Bissorã-Farim pague portagem por uma estrada nova que ainda está a ser construida e que precisa ser mantida.
A "novidade" está no facto de que, quem vai na direção Jugudul-Bantamdjan-Bambadinca, numa estrada que já tem cerca de 10 anos ou mais também paga portagens! Não compreendo o porquê desta medida só agora, depois de muito tempo. Alguns até dirão que é para cobrir os custos de manutenção das estradas, eu pergunto e o dinheiro pago ao Fundo Rodoviário para quê que serve?
Será que não estaremos a cair num caso de dupla taxação? Será que não estamos a pagar duas vezes pela mesma coisa?
Com esse governo nunca se sabe!
C. V. M."
CPLP: Golpistas não entram
Os presidentes dos Parlamentos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) reúnem-se hoje em Lisboa para discutir o reforço da "dimensão parlamentar" da comunidade lusófona e a situação política da Guiné-Bissau.
"A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa forma um grupo de Estados, sobre uma partilha de língua, história e afetos, que não pode ser politicamente desperdiçada", escreve Assunção Esteves, presidente da Assembleia da República, que promoveu o encontro informal dos presidentes dos parlamentos da CPLP. De acordo com Assunção Esteves, a estrutura da CPLP, "negando o isolamento" e realizando uma das formas modernas de cooperação política entre Estados, dá-lhe "virtualidades" que os parlamentos são desafiados a explorar.
"Nesse percurso, está a intensificação das nossas democracias, a atenção empenhada e solidária com a estabilização da Guiné-Bissau, a valorização estratégica das nossas organizações regionais de inserção, a formação de pontes de cada um de nós para elas", acrescenta a presidente da Assembleia da República de Portugal na apresentação do encontro. A sessão de abertura da reunião está marcada para as 10:30 e da parte da tarde conta com a participação de Ramos-Horta, representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau.
Delinquentes & Molhados
Nenhum governo digno, de designação democrática, devia perder o seu tempo e nem gastar o dinheiro dos seus contribuintes, com ruins defuntos e com um governo delinquente, como é o caso do regime golpista, narcotraficante e repressor da Guiné-Bissau. Deixem-nos governar com os seus próprios meios. Nem dinheiro para as eleições, que servirá para encher o bandulho a ignorantes, nem nada! Amanhem-se.
O círculo vicioso mantém-se: oficias das forças armadas, vítimas de sanções internacionais, são descaradamente nomeados: até para cargo de embaixador (no caso em concreto, a Gâmbia deve uma explicação...); políticos no aparelho do Estado, e no governo, acossados de envolvimento no tráfico de drogas e de terrorismo - venda de armas para os terroristas colombianos das FARC. É a orgia, o deboche total!
Guiné-Bissau devia, pura e simplesmente, ser encostado às boxes. Deve continuar banido das organizações a que pertence. O Povo guineense devia olhar para o exemplo do Povo brasileiro, um Povo heróico, que contra o gás, as balas de borracha e até de balas reais, mantém-se firme nas ruas, dia após dia, exigindo e reclamando os direitos que lhe são negados. Este sim é um povo ciente, que sabe o que é a democracia.
O golpe de Estado de 12 de abril de 2012 nunca será o "último", como pregam os patetas. Será, isso sim, o toque de alvorada para outro golpe. É apenas uma questão de tempo. O Povo devia levantar-se; os sindicatos deviam, todos, mas todos, parar o País completamente. Quem quiser governar o sol e a chuva - faça o favor! E lembrem-se desta máxima: ninguém tem o direito de obedecer àquele que não tem o direito de mandar! António Aly Silva
segunda-feira, 17 de junho de 2013
De fora
Nenhuma instituição da Guiné-Bissau participou no encontro da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP). “Reconhecemos com alguma tristeza que não tivemos a participação da Guiné-Bissau e isso preocupa-nos”, comentou Jorge Ferrão, reitor da Universidade de Moçambique e presidente da organização, ao fazer um balanço do XXIII encontro anual daquela instituição.
Falando à rádio UFMG Educativa, o líder da Associação lamentou a ausência, afirmando que “há um processo que acontece na Guiné-Bissau que tem a ver com os sistemas políticos. A AULP não está preocupada com isso, estamos preocupados com os académicos, com o sistema de ensino da Guiné-Bissau. Não podemos promover a exclusão desses académicos”, comentou o reitor moçambicano.
Esta preocupação reflectiu-se numa moção de solidariedade aprovada pela assembleia do encontro e na declaração final, onde se lê que a AULP irá solicitar ao secretário executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa o apoio no sentido de transmitir àquelas instituições irmãs a preocupação da Associação pela situação naquele país, desejando-lhe “uma rápida normalização, incluindo a plena participação nas suas actividades”.
A Guiné-Bissau atravessa um período de transição governativa e aguarda pela realização de eleições na sequência de um período de instabilidade, iniciado com o Golpe de Estado de 12 Abril de 2012. No final do encontro, foi anunciado que a AULP pretende criar uma base de dados da produção científica e de informações curriculares que abranja todos os países de língua portuguesa. LusoMonitor
Estado de espírito
Os guineenses têm sido sempre psicologicamente preparados para sofrer. Eu quando os ouço preparo-me. É óbvio que, quando ouvem isto, os cidadãos temem. E tremem. É o Estado a preparar-se para nos ir ao pacote. Quer dizer, para nos irem ainda mais do que já vão num dia normal. Quando políticos e outros começam a falar assim, numa só voz, então é porque vamos ser “sodomizados”. Quando o Estado pede sacrifícios aos cidadãos, então é o próprio Estado que tem um problema entre mãos. Vai daí, enquanto pedem “sacrifícios” numa voz séria mas meiga, obrigam os cidadãos a ajoelhar, de costas, a baixar as calças, e zunga!
É claro que eu, em certas circunstâncias, sou perfeitamente capaz de fazer sacrifícios pelo meu País. Mas quase quarenta anos depois da (in)dependência, acho imoral que nos venham pedir mais sacrifícios. Primeiro, porque nós já fizemos esses sacrifícios nos últimos anos; e depois porque, na verdade, nunca os problemas da Guiné-Bissau foram tão culpa do... Estado idiota da Guiné-Bissau. É verdade que os homens nascem iguais e devem todos ter os mesmos direitos e blá, blá, blá... Porém, há uma grande diferença: nem todos estão ao mesmo nível; uns estão mais avançados que outros e são os que estão mais avançados que devem governar os outros, são eles que sabem. Mas, o que se vê neste País? Os mais atrasados a quererem mandar.
Para que o progresso se faça, é necessário aceitar as diferenças, é necessário que um elemento crie o seu contrário, o qual entrará em contradição com ele para o negar, discutindo, em paz. É que a nós parece que a vida nada ensinou. Se somos cegos, então apalpemos o caminho antes de avançar, senão caímos num buraco. Os guineenses não têm feito outra coisa nos últimos 40 anos que não pagar do seu parco ordenado para manter a bandalheira do Estado. O Estado está com problemas? Então o Estado que resolva os seus problemas e nos deixe em paz... a minha vida, que já leva 47 anos, tem sido um esforço em mostrar a uns e a outros que há sempre lugar para o talvez. António Aly Silva
domingo, 16 de junho de 2013
Homenagem sentida a José Lima Barber
As cerimónias fúnebres do Ex-Vice Gonernador do Banco Central da Guiné-Bissau, marido de Sua Excelência, Senhora Hilia LIMA BARBER Embaixadora da Guiné-Bissau em França, terão lugar esta segunda-feira, dia 17 de junho de 2013, na cidade de Praia, em Cabo Verde às 10 horas (hora local).
Quem podia imaginar que a vida de José Lima Barber viria a terminar bruscamente, em Paris, no dia 6 de junho de 2013? Natural de Cabo Verde, partiu para a Guiné-Bissau como jovem quadro, e da Guiné-Bissau para França, já como reformado - e assim terminou a viagem daquele que foi um dos melhores funcionários de carreira do banco Central da Guiné-Bissau.
Homem da resistência ao Governo colonial português, o Ex-Vice Governador do Banco Central da Guiné-Bissau, teve um papel importante de militância na fuga do senhor Abílio Duarte, primeiro Presidente da Assembleia National de Cabo Verde e dope outros camaradas para Conakry durante os acontecimentos do massacre de Pidjiguiti em 3 de agosto de 1959, onde muitos guineenses perderam a vida.
O "Collectif des Ressortissants, Sympathisants e Amis de la Guinée-Bissau” esteva presente no dia 14 de Junho no 7 Boulevard Ménilmomtant, Paris 11, para render homenagem ao nosso Administrador, Professor da Contabilidade, Membro de honra de Rotary Club e da ONG Solidariedade Polon.
Deu a sua contribuição como filho digno que nasceu na luta, tendo deixado como testemunha a sua assinatura na moeda nacional da Guiné-Bissau.
José Lima Barber participou nas diferentes negociações bancárias internacionais (Alger - Dakar - Paris - Londres etc, na formação dos quadros bancários, e foi também um dos principais Conselheiros económicos dos diferentes governos da Guiné-Bissau e de Cabo Verde.
No velório - estiveram presentes o Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, Senhor Carlos Gomes Jr, os diferentes corpos diplomáticos acreditados em Paris (Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Senegal, Gâmbia, etc.), e diferentes personalidades guineenses - a filha do malogrado, Ana Denise Lima Barber, Advogada, agradeceu a todas as pessoas e pronunciou um discurso carregado de muita emoção que falava da vida e obras do seu pai provocando lágrimas na sala. Revelou a profunda humanidade do homem, do cidadâo de dois países que participou na história dos dois povos. A mensagem de Ana Lima Barber foi a seguinte:
JOSÉ LIMA BARBER,
Um HOMEM que fez toda a sua carreira ligada ao banco, tendo passado do Banco Nacional Ultramarino (BNU) para o Banco Central da Guiné-Bissau, onde desempenhou um papel muito importante.
Um Cabo-verdiano-Guineense, que conseguiu unir a Guiné-Bissau e Cabo Verde, à sua maneira, o que, aliás, prova o seu espírito de UNIÃO.
Um HOMEM do povo, que adorava a sua FAMÍLIA, fonte de tudo, no seu entender.
Humilde, atencioso, meigo, de fino trato, QUE PROCURAVA SEMPRE DAR, AJUDAR, sem nunca esperar nada em troca.
HOMEM que soube sempre encarar todos os problemas da vida com tranquilidade, sensatez, sacrifício... sem nunca ter perdido o sorriso nos lábios.
De uma Cultura Geral, invejável, pois adorava ler e aprender.
Um matemático nato, resolvia as equações de matemática com uma rapidez singular e atraía a atenção das pessoas pela facilidade e forma como contava as notas (dinheiro)!
Tinha PALAVRAS Sábias para todas as situações. Um grande Humorista, sempre a brincar e a sorrir.
Nunca se aborrecia, a menos que fosse alguma deslealdade irresponsabilidade ou traição.
Dizia que a sua MISSÃO era SERVIR as pessoas e não servir das pessoas.
Amado e respeitado por todos os quadrantes políticos e sociais,
Amigo de todos, não interessa a cor, o género, a raça ou a religião.,
JLB soube transmitir aos filhos, Princípios, Valores, Respeito pelo Próximo, que perdurarão para sempre, no dizer destes.
Enfim, quem conheceu este HOMEM, que deixou marca indelével não só no coração de todos aqueles que tiveram oportunidade de conviver com ele, mas também no próprio sistema bancário guineense, teve um Grande PRIVILÉGIO!
Este GRANDE MESTRE Cabo-verdiano/ Guineense, que amou estas duas pátrias como ninguém, deixou um GRANDE VAZIO no seio da sua família e amigos.
Que a sua ALMA descanse em PAZ!
Ana Lima Barber
sábado, 15 de junho de 2013
Que isto fique bem claro
"A CPLP está certa de que a nova dinâmica no país reflete a vontade de todas as partes de junto trabalharem com vista à normalização da vida no país e ao pleno respeito aos direitos humanos, incluindo a possibilidade de regresso dos cidadãos no exílio, contribuindo assim para o retorno da Guiné-Bissau ao concerto das Nações. Encorajamos o Governo a adotar medidas que permitam a realização de eleições livres, justas e transparentes, ainda no decurso de 2013, com vista à reposição da ordem constitucional e democrática no país irmão da Guiné-Bissau, subvertida pelo golpe de estado militar de 12 de Abril de 2012."
Comunicado da CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
PAIGC/Direcção da Célula do partido em Portugal
COMUNICADO
Para os devidos efeitos se comunica que, no próximo domingo, dia 16 de Junho, a Direcção da Célula do PAIGC em Portugal reunir-se-á com o camarada António Óscar Barbosa, Membro da Comissão Permanente e Responsável do Departamento das Relações Exteriores do PAIGC.
Mais se comunica que a referida reunião é de carácter informativo e terá início pelas 13 horas no Salão do Dr. José Alage Baldé, sita na Zona Industrial de Massamá, junto ao BOWLING.
Em virtude da transcendente importância da mesma, a Direcção da Célula do PAIGC em Portugal apela à participação de todos os seus Membros e enaltece o imperativo da intransigente observação da pontualidade, como forma de rentabilizar o tempo útil disponível.
Feito em Lisboa, aos 15 dias do mês de Junho do ano de 2013.
O Presidente da Direcção
Iafai Sani
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Indjai de saída do cargo de CEMGFA
O General António Indjai deixará em breve o cargo de CEMGFA – conformado que agora está com a “imperiosidade” do seu afastamento como forma de permitir e/ou facilitar uma melhoria da imagem externa da Guiné-Bissau e pôr termo ao cerrado isolamento internacional em que o país se encontra, avançou hoje o África Monitor.
De acordo com esta publicação, o seu substituto no cargo deverá ser o General Tomás Djassi, de 45 anos, de etnia balanta, e actual comandante da Guarda Nacional. Tomás é considerado próximo de António Indjai – uma condição que também terá influenciado a sua escolha, dada a necessidade de assim “mitigar” resistências do ainda CEMGFA à sua retirada.
O quotidiano de António Indjai deixa já transparecer um afastamento de facto da função de CEMGFA. Por exemplo, na sua circulação em Bissau passou também a usar viaturas civis e a sua escolta foi despojada do antigo aparato – evidências também remetidas para preocupações de segurança do próprio, como a de se rodear de maior discrição.
As relutâncias de António Indjai ao seu afastamento do cargo de CEMGFA claudicaram face a pressões internacionais baseadas no argumento de que isso constituía condição “sine qua non” para pôr termo ao isolamento da Guiné-Bissau, tendo em conta o seu estatuto de “persona non grata”, na Europa e, sobretudo, EUA.
A CEDEAO representou o principal foco de pressão sobre António Indjai. Os CEMGFA’s dos 5 países com forças destacadas na Guiné-Bissau ao serviço da ECOMIB (Nigéria, Costa do Marfim, Burquina Fasso, Senegal e Togo) reuniram-se a 4 de Junho, em Bissau, com António Indjai numa iniciativa visando persuadi-lo a afastar-se.
Os 5 chefes militares, numa atitude inferidamente destinada a “amolecer” reticências de António Indjai, prometeram-lhe uma “saída honrosa”, i e, será ele a pedir a demissão e esta terá como enquadramento legal e em termos de oportunidade o lançamento próximo do processo de reforma das forças armadas e de Segurança. Numa medida destinada a transmitir tranquilidade a António Indjai, os chefes militares da CEDEAO prometeram-lhe assistência jurídica destinada a habilitá-lo a organizar a sua defesa face às acusações dos EUA. O princípio da presunção de inocência (António Indjai nega as acusações), é o argumento justificativo da atitude dos chefes militares, conclui o África Monitor.
UE vai dar pérolas aos porcos...
O representante da União Europeia (UE) na Guiné-Bissau, Joaquim Gonzalez Ducay, reafirmou que a organização vai apoiar técnica e financeiramente as eleições gerais do país, que devem ocorrer em novembro deste ano. "Já confirmámos que a União Europeia está pronta para contribuir para o financiamento do processo eleitoral com fundos e apoio técnico", observou Gonzalez Ducay, quando questionado sobre o que a UE pensa fazer daqui para a frente em relação à Guiné-Bissau.
Questionado sobre se a sua presença na posse dos novos dirigentes da Comissão Eleitoral significa o reconhecimento das autoridades de transição, o embaixador disse que a a UE quer falar antes do apoio às próximas eleições gerais. "Estamos a falar do apoio ao processo eleitoral para o regresso da ordem constitucional. Esta é uma etapa importante, vamos proceder por etapas. Vamos continuar com os apoios em função da evolução dos acontecimentos", sublinhou Gonzalez Ducay.
O diplomata europeu reconheceu que foram dados passos importantes com a criação do novo Governo inclusivo e agora com a posse da nova equipa dirigente da CNE, mas disse faltar ainda a marcação da data das eleições. Gonzalez Ducay afirmou também que o novo Governo criado na semana passada tem a responsabilidade de preparar as eleições dentro dos padrões internacionalmente aceites. "O Governo tem uma grande responsabilidade de gerir o processo de transição até à realização de eleições que se querem livres, justas e transparentes e que permitam ao país regressar à ordem constitucional", acrescentou. LUSA
NOA: A UE não tem emenda mesmo...financiar eleições para depois haver outro golpe de Estado??? As autoridades guineenses deviam pagar - ou a CEDEAO por eles - todo o processo conducente à realização das eleições! Mas, vocês lá saberão... AAS
Guiné-Bissau: 13 mil crianças sofrem de alguma deficiência
A maior parte das deficiências detetadas em crianças na Guiné-Bissau podiam ser evitadas através de vacinas e boas práticas de higiene, disse hoje o representante da UNICEF no país, que considera também prioritário "transpor a barreira da discriminação". Abubacar Sultan falava na cerimónia de apresentação em Bissau do último relatório global da UNICEF sobre a infância, este ano sobre "Crianças com Deficiência".
Na Guiné-Bissau, disse Abubacar Sultan aos jornalistas, não existem muitos dados estatísticos embora relatórios de 2010 apontem para cerca de 13 mil crianças com alguma deficiência, num universo de 1,5 milhões de pessoas. Cruzando outras informações, nomeadamente junto de hospitais, o responsável admite que o número seja superior. Na Guiné-Bissau é frequente as famílias esconderem as crianças com deficiências, pelo que Abubacar Sultan entende ser esse "o principal desafio e a principal mensagem", a de "transpor a barreira do estigma e da discriminação". "O nosso lema é o de que é necessário ver primeiro a criança e depois a deficiência", disse, acrescentando ser necessário também que se comece a debater de forma mais aberta o problema e a "expor mais a criança".
Falecimento de José Lima Barber - Comunicado
A família LIMA BARBER informa que hoje, 14 Junho de 2013, terá lugar no 7, Boulevard MENILMONTANT, Paris 11, as cerimónias do velório de Sua Excelência, Senhor JOSÉ LIMA BARBER, Ex-Governador do BANCO CENTRAL da Guiné-Bissau, marido de Sua Excelência, Senhora Embaixadora, Hilia LIMA BAERBER, falecido no dia 6 de junho no American Hospital of Paris, Neuilly-Sur Seine.
As cerimónias fúnebres terão lugar na proxima segunda-feira, em Cabo Verde, na cidade da PRAIA, sua terra Natal, às 10 horas.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
E tudo voltará ao normal...mas só depois das eleições
A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) divulgou um comunicado sobre a formação de novo governo na Guiné-Bissau, manifestando apoio ao processo de normalização política e social e realização de eleições. "A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) tomou conhecimento com satisfação da formação e tomada de posse de um Governo inclusivo na Guiné-Bissau, no dia 7 de Junho de 2013", lê-se na nota divulgada pelos governos dois oito estados membros.
"A CPLP está certa de que a nova dinâmica no país reflete a vontade de todas as partes de junto trabalharem com vista à normalização da vida no país e ao pleno respeito aos direitos humanos, incluindo a possibilidade de regresso dos cidadãos no exílio, contribuindo assim para o retorno da Guiné-Bissau ao concerto das Nações". De acordo com o comunicado, a CPLP "encoraja o Governo a adotar medidas que permitam a realização de eleições livres, justas e transparentes, ainda no decurso de 2013, com vista à reposição da ordem constitucional e democrática no país irmão da Guiné-Bissau, subvertida pelo golpe de estado militar de 12 de Abril de 2012."
A organização que reúne Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Lesta, "reafirma o seu compromisso de continuar a apoiar e trabalhar em prol da convergência dos esforços em curso para a estabilização da Guiné-Bissau, em particular os desenvolvidos pela União Africana, Nações Unidas, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental e União Europeia." Finalmente, a CPLP saúda "a dedicação e o trabalho" realizados pelo Representante Especial do Secretário-Geral da ONU para a Guiné-Bissau, o ex-Presidente José Ramos-Horta [de Timor Leste], e pelo Representante Especial da União Africana na Guiné-Bissau, Embaixador Ovídio Pequeno [de São Tomé e Príncipe].
Subscrever:
Mensagens (Atom)