As prestações dos dois atletas guineenses nos Mundiais de pista coberta em Istambul, na Turquia, "ficaram acima do esperado", confidenciou ao DC Renato Moura, o mais jovem presidente de uma federação de atletismo do mundo. Esta tarde, o atleta masculino Holder da Silva, ficou em 3º lugar na sua série (60 metros planos). Holder "perdeu o acesso às meias finais por apenas quatro centêsimos de segundo - correspondente a um piscar de olho", lamentou 'Papi' Moura.
Por sua vez, a atleta Graciela (400 metros) também ficou pelo caminho com o 4º lugar na sua prova (400 metros), e onde apenas duas de cada série seriam apuradas para as meias finais. As prestações foram definitivamente positivas até porque estamos nos Campeonatos do Mundo. Estão presentes 172 Países e cerca de 800 atletas nestes campeonatos.
Amanhã, após as meias finais e a final dos 60 metros masculinos, saber-se-á em que posição, na classificação geral, ficou o nosso atleta masculino. O presidente da Federação de Atletismo da Guiné-Bissau, Renato Moura, sonha alto: "Com toda a certeza ele estará posicionado nos vinte primeiros", disse ao editor do ditadura do consenso.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Autópsia de um fim
Falta pouco mais de uma semana. Dia 18, cidadãos eleitores guineenses - não na proporção desejada, é claro - escolherão entre nove candidatos aquele que lhes inspira mais, digamos que, confiança. É óbvio, até para um invisual, a diferença de meios entre pelo menos dois candidatos, e os restantes sete. Mas, se não tens dinheiro, porque te metes então numa campanha, neste caso, presidencial? Da chacota não escaparás (mininus di Bissau ka ta tarda), e daí a tomarem-te por um tonto, é...
Dá pena ver alguns candidatos, a campanha que estão a fazer... E as poucas pessoas que tiverem o azar de cruzar com alguma dessa 'comitiva, sentem-se encurralados. Então, limitam-se simplesmente a ouvir, com a mão a suportar o queixo. Alguns candidatos ainda nem sequer foram ao interior do País. Andam - e é quando a força e a vontade o permitem - por alguns bairros periféricos de Bissau. Candidatos. Política a sério custa dinheiro. Muito dinheiro. Mas deve custar mais pensar que não se lutou. Portanto...
Não sei se alguma coisa vai mudar na Guiné-Bissau depois das eleições presidenciais, ou se haverá mesmo eleições. O que sei e não tenho dúvida alguma, é que nada mudará se não se impuser a ordem neste País! Primeiro, a ordem; depois, a Justiça. Sim, por esta ordem. E não custa perceber - se permanecer a desordem - o que nos vai cair em cima. Para alguns, muito poucos, nada; para muitos, um pouco mais, maiores dificuldades; para muitos mais, pobreza; e, para a esmagadora maioria do Povo guineense, a pobreza extrema. Perdemos o nacionalismo, não temos exemplo que nos empolgue. Temos um Povo sem alma, nú de espírito, baralhado da mente.
Por agora é a festa, mas o 'fim' está próximo. Por agora é mar de gente em todo o lado. As pessoas não se reconhecem, torna-se impossível saber onde acaba o passeio (quando houver, é claro) e começa o alcatrão (onde houver alcatrão, é óbvio). E faz calor. Uma corrente de gente que parece aumentar de volume até fazer explodir as praças onde assistirão aos 'showmícios'.
Festas à parte, o guineense comum está cansado. Não é que não lhe passe pela cabeça a palavra 'lutar'. Passa. E muitas vezes. Só que o guineense acomodou-se faz tempo. Não quer lutar pelo simples prazer que tem em pensar que lutar deve cansar muito - e para quê mesmo cansar um corpo que mal se alimenta e que é difícil arrastar para onde quer que seja? Será que é preciso um partido ultra-nacionaista para as coisas entrarem nos eixos? Seja. AAS
Dá pena ver alguns candidatos, a campanha que estão a fazer... E as poucas pessoas que tiverem o azar de cruzar com alguma dessa 'comitiva, sentem-se encurralados. Então, limitam-se simplesmente a ouvir, com a mão a suportar o queixo. Alguns candidatos ainda nem sequer foram ao interior do País. Andam - e é quando a força e a vontade o permitem - por alguns bairros periféricos de Bissau. Candidatos. Política a sério custa dinheiro. Muito dinheiro. Mas deve custar mais pensar que não se lutou. Portanto...
Não sei se alguma coisa vai mudar na Guiné-Bissau depois das eleições presidenciais, ou se haverá mesmo eleições. O que sei e não tenho dúvida alguma, é que nada mudará se não se impuser a ordem neste País! Primeiro, a ordem; depois, a Justiça. Sim, por esta ordem. E não custa perceber - se permanecer a desordem - o que nos vai cair em cima. Para alguns, muito poucos, nada; para muitos, um pouco mais, maiores dificuldades; para muitos mais, pobreza; e, para a esmagadora maioria do Povo guineense, a pobreza extrema. Perdemos o nacionalismo, não temos exemplo que nos empolgue. Temos um Povo sem alma, nú de espírito, baralhado da mente.
Por agora é a festa, mas o 'fim' está próximo. Por agora é mar de gente em todo o lado. As pessoas não se reconhecem, torna-se impossível saber onde acaba o passeio (quando houver, é claro) e começa o alcatrão (onde houver alcatrão, é óbvio). E faz calor. Uma corrente de gente que parece aumentar de volume até fazer explodir as praças onde assistirão aos 'showmícios'.
Festas à parte, o guineense comum está cansado. Não é que não lhe passe pela cabeça a palavra 'lutar'. Passa. E muitas vezes. Só que o guineense acomodou-se faz tempo. Não quer lutar pelo simples prazer que tem em pensar que lutar deve cansar muito - e para quê mesmo cansar um corpo que mal se alimenta e que é difícil arrastar para onde quer que seja? Será que é preciso um partido ultra-nacionaista para as coisas entrarem nos eixos? Seja. AAS
quinta-feira, 8 de março de 2012
EPA 2012: Carlos Gomes Jr., candidato do PAIGC, apresentou hoje, dia da Mulher, o seu Manifesto de Candidatura - "A certeza num futuro melhor; Uma convicção cimentada no trabalho". Promete, entre outras coisas, ser "um Presidente junto do Povo, de todas as camadas sociais, e um futuro melhor para os guineenses". AAS
"Negócios na Guiné-Bissau têm sido negociados", considera analista político angolano
Belarmino Van-Dúnem fez este pronunciamento em resposta a uma clara alusão a alguns políticos da oposição guineense e aos que naquela região se opõem ao contributo que Angola tem dado à Guiné-Bissau para a sua reconstrução e estabilidade política, social e na reedificação das suas Forças Armadas Guineenses.
Comentando à Angop o actual momento político da Guiné-Bissau na véspera das eleições presidenciais antecipadas de 18 de Março de 2012, o analista frisou que “ as acções que Angola tem implementado neste país Oeste africano, que a imprensa e a comunidade internacional reportam, são objecto de negociações”.
Enfatizou que apesar de Angola estar num processo de desenvolvimento para a consolidação da paz e de estar a se preparar para um pleito eleitoral, a realizar-se este ano, tem estado a partilhar do pouco que tem com àquele país irmão.
Informou que em 1975, a Guiné-Bissau que estava num processo de consolidação da sua independência precária, enviara para Angola militares e material de guerra “ e por quê não dar continuidade dessa partilha, até porque os partidos no poder são os mesmos e conhecem-se.
Para o também professor universitário, a cooperação bilateral entre os dois países irá continuar independentemente de quem assumir a chefia do Estado na Guiné-Bissau, pois os acordos existentes são entre ambos os Estados.
Sustenta ainda que a diplomacia angolana está num bom caminho pelo facto da implementação do processo na Guiné-Bissau estar conferir uma credibilidade ao país, porque Angola foi sempre respeitado a nível internacional do ponto de vista militar.
“Mesmo assim, Angola nunca tinha enviado oficialmente as suas Forças Armadas para um processo de observação, de manutenção de paz, como está a fazer actualmente naquele país, onde está através da Missang a formar quadros para o exército guineense", disse.
Em sua opinião, a presença militar angolana na Guiné-Bissau pode servir de trampolim para que as Forças Armadas Angolanas (FAA) possam participar de forma abrangente em futuras missões de paz das Nações Unidas, da União Africana (UA), da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) ou de outras organizações internacionais de que Angola faz parte.
A Guiné-Bissau, que as vezes, é conhecida como Guiné lusófona, em contraposição a Conakry e Equatorial, respectivamente, é um país de expressão portuguesa situada na costa ocidental de África. Faz fronteira a norte com o Senegal, a este e sudeste com a Guiné-Conakry e a sul e Oeste com o Oceano Atlântico. Proclamou unilateralmente a sua independência a 27 de Setembro de 1973, que só foi reconhecida por Portugal em 10 de Setembro de 1974.
Fonte: portalangop
Comentando à Angop o actual momento político da Guiné-Bissau na véspera das eleições presidenciais antecipadas de 18 de Março de 2012, o analista frisou que “ as acções que Angola tem implementado neste país Oeste africano, que a imprensa e a comunidade internacional reportam, são objecto de negociações”.
Enfatizou que apesar de Angola estar num processo de desenvolvimento para a consolidação da paz e de estar a se preparar para um pleito eleitoral, a realizar-se este ano, tem estado a partilhar do pouco que tem com àquele país irmão.
Informou que em 1975, a Guiné-Bissau que estava num processo de consolidação da sua independência precária, enviara para Angola militares e material de guerra “ e por quê não dar continuidade dessa partilha, até porque os partidos no poder são os mesmos e conhecem-se.
Para o também professor universitário, a cooperação bilateral entre os dois países irá continuar independentemente de quem assumir a chefia do Estado na Guiné-Bissau, pois os acordos existentes são entre ambos os Estados.
Sustenta ainda que a diplomacia angolana está num bom caminho pelo facto da implementação do processo na Guiné-Bissau estar conferir uma credibilidade ao país, porque Angola foi sempre respeitado a nível internacional do ponto de vista militar.
“Mesmo assim, Angola nunca tinha enviado oficialmente as suas Forças Armadas para um processo de observação, de manutenção de paz, como está a fazer actualmente naquele país, onde está através da Missang a formar quadros para o exército guineense", disse.
Em sua opinião, a presença militar angolana na Guiné-Bissau pode servir de trampolim para que as Forças Armadas Angolanas (FAA) possam participar de forma abrangente em futuras missões de paz das Nações Unidas, da União Africana (UA), da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) ou de outras organizações internacionais de que Angola faz parte.
A Guiné-Bissau, que as vezes, é conhecida como Guiné lusófona, em contraposição a Conakry e Equatorial, respectivamente, é um país de expressão portuguesa situada na costa ocidental de África. Faz fronteira a norte com o Senegal, a este e sudeste com a Guiné-Conakry e a sul e Oeste com o Oceano Atlântico. Proclamou unilateralmente a sua independência a 27 de Setembro de 1973, que só foi reconhecida por Portugal em 10 de Setembro de 1974.
Fonte: portalangop
Um livro é um amigo... de palavra!
A associação “Afectos com Letras” lançou, no passado dia 5 de março, uma campanha de recolha de livros, com vista à construção de uma biblioteca pública na capital guineense.
Em parceria com a Rede de Bibliotecas de Pombal, as Bibliotecas Escolares, o Ministério da Educação guineense e a empresa Derovo, a “Afectos com Letras” pretende juntar, até dia 25 de junho, um fundo documental abrangente, que irá permitir a construção de uma Biblioteca em Bissau.
O espaço para a instalação da biblioteca será cedido pelo Ministério da Educação guineense e a Associação pombalense será responsável pelo envio dos livros e do material para equipar o espaço. A formação técnica dos funcionários será da responsabilidade da Rede de Bibliotecas de Pombal.
Esta iniciativa, que tem como objetivo estender-se a outras regiões da Guiné-Bissau, “incluirá a modalidade de biblioteca móvel itinerante, de forma a democratizar ao máximo o acesso à leitura e a aquisição e solidificação de conhecimentos naquele país”.
Fonte: ocorreiodepombal.net
Em parceria com a Rede de Bibliotecas de Pombal, as Bibliotecas Escolares, o Ministério da Educação guineense e a empresa Derovo, a “Afectos com Letras” pretende juntar, até dia 25 de junho, um fundo documental abrangente, que irá permitir a construção de uma Biblioteca em Bissau.
O espaço para a instalação da biblioteca será cedido pelo Ministério da Educação guineense e a Associação pombalense será responsável pelo envio dos livros e do material para equipar o espaço. A formação técnica dos funcionários será da responsabilidade da Rede de Bibliotecas de Pombal.
Esta iniciativa, que tem como objetivo estender-se a outras regiões da Guiné-Bissau, “incluirá a modalidade de biblioteca móvel itinerante, de forma a democratizar ao máximo o acesso à leitura e a aquisição e solidificação de conhecimentos naquele país”.
Fonte: ocorreiodepombal.net
Mulher
Olá Aly, Tudo bem?
Sou Suleimane Mané, estudante guineense no Brasil e o seguidor do teu blog. Alias, aproveito para lhe elogiar e agradecer pela capacidade que teve de criar um mecanismo através do qual, os guineenses em diáspora possam acompanhar os acontecimento da terra que os viu a nascer. Estamos cientes das dificuldades que país enfrenta no que tange a tecnologia de informação, sobretudo a internet e geralmente as noticias publicadas em alguns blogs e sites chegam um pouco atrasados e meio que diria censuradas, mas graças a Deus o teu blog nos faz sentir presentes no país, pois podemos acompanhar atempadamente tudo o que lá acontece e tentar contribuir de forma direta ou indireta para o tão desejado desenvolvimento que de tanto se fala.
Para finalizar gostaria de lhe dizer que ser patriota é fazer pequenas coisas(atos) que ficam marcadas no coração de muita gente. Digo atos, fazer o bem, dar possibilidade aos impossibilitados e ter amor, mas amor de verdade pela pátria.
Que Deus lhe proteja
Atenciosamente,
OBS: Pela ocasião de dia internacional de mulheres enviei-te em anexo um poema que retrata um pouco as nossas mulheres e mães e agradeceria muito se pudesse publicá-lo no teu blog
Mulher é ininio, indício, vida.
É luz, reluz, seduz,
É carinho, caminho, ninho.
Mulher é dedicação, ação, paixão,
É dignidade, cumplicidade, verdade,
É sedução, devoção, direção.
Mulher é ardor, calor, amor,
É alegria, harmonia, ideologia,
É audaz, paz é mais.
Mulher é um dia, outro dia, todo dia,
É encanto, portanto, manto.
É juízo, preciso, sorriso.
Mulher é ver, prever, entender,
É ser, nascer, saber.
É coração, mão, pão.
Mulher é pensamento, alimento, sentimento,
É instante, cada instante, todo instante.
Mulher é sonho, solo, colo,
É o primeiro passo, tino, destino.
É segredo, texto, contexto.
Mulher é vitória, outrora, agora,
É senhora, trabalho, atalho.
É garra, força, raça.
Mulher é espírito, alma, calma,
É segurança, confiança, esperança,
É antologia, poesia, arte,
Mulher são as Satus, Fendas, Bintas,
Joelas, Djamilas, Ludmilas,
Ermitas, Nikitas, Carmitas.
Mulheres são Esperanças, vanessas, Larissas,
Suraias, Lionices, Lavíneas.
Mulheres são todas, são sempre, são completas.
Mulher é isso, é tudo isso e muito mais.
Suleimane Mané
Mulheres, cultivar a amizade fraterna
Mulheres da minha terra, mães de todos os guineenses, berço da vida humana na Guiné-Bissau, mães como nós preocupadas com a educação, formação moral dos filhos e seu desenvolvimento no futuro, estamos sempre juntas e unidas embora o destino tenha implantado esta distância entre nós, empurrando-me para muito longe da minha terra.
Resisto com os olhos postos no chão que nos viu nascer e havemos de voltar a viver todas juntas, cultivar a amizade fraterna e solidária que caracterizou a nossa conduta como mãe guineense, juntas ainda temos uma batalha para vencer trazendo de novo a Paz e confiança para o Povo da Guiné-Bissau.
Este dia tem um significado para nós todas, agora e nunca mais devemos voltar a permitir que os nossos destinos como Mulheres, sejam manipulados e explorados por aqueles que não reconhecem o nosso valor humano, social, como o garante do matrimónio e segurança afectiva da família no nosso País. Somos mulher, mãe, esposa, trabalhadora doméstica e profissional activa enquanto mulher na sociedade, somos a força maior associada a tudo de bom que temos na Guiné-Bissau, devemos estar unidas e ajudando em tudo o que estiver ao nosso alcance para impulsionar o nosso País, rumo ao progresso e desenvolvimento para todos. O tempo é de união pela pela Paz e progresso da nossa terra, vamos continuar a lutar até a vitória final, nunca cruzar os braços a não ser para regeitar tudo o que não concordamos ou que ponha em causa a nossa dignidade como Mulher.
Tenho um luto difícil que não me deixa tranquila há três anos, a mim e aos meus filhos, mataram o Nino Vieira, assassinato que muitos participaram e continuam à solta, como também há muitos camaradas que sabem e não dizem, há medo e desconfiança que há-de acabar ou parar de repetir-se no chão da Guiné-Bissau.
Hoje estou longe e nem sequer posso votar, mas se votasse votava Paz, Segurança e Tranquilidade para o meu Povo. Viva a Mulher Guineense, viva a Guiné-Bissau.
Obrigada.
Nazaré de Pina Vieira.
Resisto com os olhos postos no chão que nos viu nascer e havemos de voltar a viver todas juntas, cultivar a amizade fraterna e solidária que caracterizou a nossa conduta como mãe guineense, juntas ainda temos uma batalha para vencer trazendo de novo a Paz e confiança para o Povo da Guiné-Bissau.
Este dia tem um significado para nós todas, agora e nunca mais devemos voltar a permitir que os nossos destinos como Mulheres, sejam manipulados e explorados por aqueles que não reconhecem o nosso valor humano, social, como o garante do matrimónio e segurança afectiva da família no nosso País. Somos mulher, mãe, esposa, trabalhadora doméstica e profissional activa enquanto mulher na sociedade, somos a força maior associada a tudo de bom que temos na Guiné-Bissau, devemos estar unidas e ajudando em tudo o que estiver ao nosso alcance para impulsionar o nosso País, rumo ao progresso e desenvolvimento para todos. O tempo é de união pela pela Paz e progresso da nossa terra, vamos continuar a lutar até a vitória final, nunca cruzar os braços a não ser para regeitar tudo o que não concordamos ou que ponha em causa a nossa dignidade como Mulher.
Tenho um luto difícil que não me deixa tranquila há três anos, a mim e aos meus filhos, mataram o Nino Vieira, assassinato que muitos participaram e continuam à solta, como também há muitos camaradas que sabem e não dizem, há medo e desconfiança que há-de acabar ou parar de repetir-se no chão da Guiné-Bissau.
Hoje estou longe e nem sequer posso votar, mas se votasse votava Paz, Segurança e Tranquilidade para o meu Povo. Viva a Mulher Guineense, viva a Guiné-Bissau.
Obrigada.
Nazaré de Pina Vieira.
quarta-feira, 7 de março de 2012
EPA 2012: Serifo Nhamadjo faz acusações graves a Carlos Gomes Jr.
O candidato independente às eleições presidenciais na Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, disse, -sem apresentar provas - terça-feira que Carlos Gomes Júnior, até agora Primeiro-ministro, "já tinha preparado o material de campanha muito antes da morte" do presidente, que determinou a realização de eleições, anunciou a Lusa.
O presidente guineense, Malam Bacai Sanhá, morreu em Janeiro e nas eleições presidenciais antecipadas marcadas para 18 de Março Serifo Nhamadjo buscou o apoio do partido no poder, do qual é membro. No entanto, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) optou por Carlos Gomes Júnior, presidente do partido e Primeiro-ministro.
Serifo Nhamadjo candidatou-se mesmo assim como independente e terça-feira, na apresentação do Manifesto Político, criticou duramente todo o processo que levou à escolha de Carlos Gomes Júnior e o próprio candidato apoiado pelo PAIGC.
"Soubemos que afinal já tinha preparado o material de campanha muito antes da morte do presidente da República. Já tinha todo o arsenal montado e arrecadado. Sabe-se lá de onde vieram milhões para alugar vários aviões para descarregar material de campanha", disse Nhamadjo.
O candidato presidencial explicou também o processo que o levou a candidatar-se como independente e disse que o PAIGC, ao contrário do que é hábito, obrigou os membros do Comité Central a votar de braço no ar, em vez de voto em urna, para escolher o candidato.
"Foi humilhante e triste. Só porque um homem quer a todo o custo ser candidato. As pessoas sabiam que se fosse por voto secreto não estariam como candidato", disse, acrescentando que na reunião do Comité Central estiveram ministros que não pertencem ao orgão, familiares que "nem são dirigentes do partido", e que a sala estava "ornamentada com polícias armados e militares", num "ambiente organizado de intimidação, parecendo Estado de sítio", algo "aberrante".
Afirmando que a sua candidatura é "laica e democrática", disse querer uma sociedade assente na justiça, unida e inclusiva. Que dará, se for eleito, especial atenção à segurança e defesa, aos jovens, à diáspora, à livre iniciativa, aos idosos e às mulheres. Pediu ainda confiança para continuar "o trabalho de Malam Bacai Sanha". Sobre os materiais para a sua campanha, disse que são "oferta de amigos que acreditam", porque ele não tem a alfândega nem as contribuições e imposto, ou mesmo dinheiro, que classificou como sendo de "proveniências duvidosas". AngolaPress
O presidente guineense, Malam Bacai Sanhá, morreu em Janeiro e nas eleições presidenciais antecipadas marcadas para 18 de Março Serifo Nhamadjo buscou o apoio do partido no poder, do qual é membro. No entanto, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC) optou por Carlos Gomes Júnior, presidente do partido e Primeiro-ministro.
Serifo Nhamadjo candidatou-se mesmo assim como independente e terça-feira, na apresentação do Manifesto Político, criticou duramente todo o processo que levou à escolha de Carlos Gomes Júnior e o próprio candidato apoiado pelo PAIGC.
"Soubemos que afinal já tinha preparado o material de campanha muito antes da morte do presidente da República. Já tinha todo o arsenal montado e arrecadado. Sabe-se lá de onde vieram milhões para alugar vários aviões para descarregar material de campanha", disse Nhamadjo.
O candidato presidencial explicou também o processo que o levou a candidatar-se como independente e disse que o PAIGC, ao contrário do que é hábito, obrigou os membros do Comité Central a votar de braço no ar, em vez de voto em urna, para escolher o candidato.
"Foi humilhante e triste. Só porque um homem quer a todo o custo ser candidato. As pessoas sabiam que se fosse por voto secreto não estariam como candidato", disse, acrescentando que na reunião do Comité Central estiveram ministros que não pertencem ao orgão, familiares que "nem são dirigentes do partido", e que a sala estava "ornamentada com polícias armados e militares", num "ambiente organizado de intimidação, parecendo Estado de sítio", algo "aberrante".
Afirmando que a sua candidatura é "laica e democrática", disse querer uma sociedade assente na justiça, unida e inclusiva. Que dará, se for eleito, especial atenção à segurança e defesa, aos jovens, à diáspora, à livre iniciativa, aos idosos e às mulheres. Pediu ainda confiança para continuar "o trabalho de Malam Bacai Sanha". Sobre os materiais para a sua campanha, disse que são "oferta de amigos que acreditam", porque ele não tem a alfândega nem as contribuições e imposto, ou mesmo dinheiro, que classificou como sendo de "proveniências duvidosas". AngolaPress
Em parceria com a OIM - Estudo sobre o perfil da diáspora guineense
Estudo provou, entre outros, que:
- A maior parte dos 20 mil milhões de fcfa (cerca de 30 milhões de euros) enviados pelos emigrantes, destina-se a Gabú, no Leste do País;
- O País tem, apenas em portugal, cerca de 250 médicos
AAS
À atenção dos guineenses em Espanha
Através da Secretaria de Estado das Comunidades, dois técnicos (directora dos Assuntos Consulares e um técnico da embaixada de Portugal) encontram-se em Espanha com vista, primeiro, a recensear toda a comunidade, e, posteriormente, emitir passaportes a cada cidadão guineense residente nestas cidades:
Madrid
Barcelona
Bilbao
Roquette e
Alicante
Fernando Dias, secretário de Estado das Comunidades, confirmou a notícia ao ditadura do consenso, realçando que todo este trabalho "tem em vista a participação da diáspora guineense nas eleições Legislativas de novembro próximo". Posteriormente, este acto será alargado a todos os países onde a Guiné-Bissau não tem respresentação diplomática. A previsão da estadia dos técnicos em terras espanholas é de vinte dias. AAS
Madrid
Barcelona
Bilbao
Roquette e
Alicante
Fernando Dias, secretário de Estado das Comunidades, confirmou a notícia ao ditadura do consenso, realçando que todo este trabalho "tem em vista a participação da diáspora guineense nas eleições Legislativas de novembro próximo". Posteriormente, este acto será alargado a todos os países onde a Guiné-Bissau não tem respresentação diplomática. A previsão da estadia dos técnicos em terras espanholas é de vinte dias. AAS
terça-feira, 6 de março de 2012
EPA 2012: Serifo Nhamadjo, candidato independente, apresentou hoje o 'Manifesto da Candidatura. A reconciliação nacional será o mote para o primeiro mandato
SERIFO NHAMADJO, há pouco no Azalai Hotel, para a apresentação do manifesto da sua candidatura. Estiveram presentes (foto) os embaixadores da África do Sul, do Senegal e ainda a representante do governo do Japão.
FOTO: Directoria de campanha do candidato independente às eleições presidenciais de 2012, Serifo Nhamadjo
Serifo Nhamadjo, apresentando o seu manifesto de candidatura
FOTO: Directoria de campanha do candidato independente às eleições presidenciais de 2012, Serifo Nhamadjo
segunda-feira, 5 de março de 2012
A primeira baixa da campanha
IBRAIMA ALFA DJALÓ, candidato do CNA - Congresso Nacional Africano, desistiu hoje. Alegou «irregularidades» várias.
FOTO: DR/AAS/2012
A campanha eleitoral em imagens enviadas pelas respectivas directorias
CARLOS GOMES JR., candidato do PAIGC, foi a Biombo na véspera «pedir a reinança» aos homens grandes. Depois, abriu em Gabú, com dezenas de milhares de pessoas. Tem dinheiro, uma máquina gigante de campanha e uma grande logística. Só em Gabú, diz quem lá esteve, um cortejo de mais de 200 viaturas acompanhou o candidato.
SERIFO NHAMADJO, candidato independente, teve um bom arranque em Canchungo.
FOTO: DR-Directoria de Campanha do candidato Serifo Nhamadjo
domingo, 4 de março de 2012
EPA 2012: Baciro Djá desloca-se a Portugal e Espanha para encontro com a diáspora
CARO ALY SILVA
INCUMBO-ME O CANDIDATO DR BACIRO DJA, DA QUAL SOU REPONSAVEL PELO DEPARTAMENTO DE INFORMACAO, SOLICITAR QUE SEJA PUBLICADA NO SEU BLOG A INFORMACAO RELATIVA À AGENDA DE CAMPANHA COM A DIASPORA PORTUGUESA E DE VALENCIA, EM ESPANHA.
O CANDIDATO MESTRE BACIRO DJA ESTARA EM LISBOA NO DIA 09 DE MARCO DE 2012 PARA UM ENCONTRO COM A DIASPORA PORTUGUESA NO HOTEL SHERATON EM LISBOA E EM VALENCIA NO DIA 8 DE MARCO 2012, A HORA DOS REFERIDOS EVENTOS SERA ANTECIPADAMENTE ANUNCIADA.
ALTA ESTIMA E ADMIRACAO
SYDNEY MONTEIRO
INCUMBO-ME O CANDIDATO DR BACIRO DJA, DA QUAL SOU REPONSAVEL PELO DEPARTAMENTO DE INFORMACAO, SOLICITAR QUE SEJA PUBLICADA NO SEU BLOG A INFORMACAO RELATIVA À AGENDA DE CAMPANHA COM A DIASPORA PORTUGUESA E DE VALENCIA, EM ESPANHA.
O CANDIDATO MESTRE BACIRO DJA ESTARA EM LISBOA NO DIA 09 DE MARCO DE 2012 PARA UM ENCONTRO COM A DIASPORA PORTUGUESA NO HOTEL SHERATON EM LISBOA E EM VALENCIA NO DIA 8 DE MARCO 2012, A HORA DOS REFERIDOS EVENTOS SERA ANTECIPADAMENTE ANUNCIADA.
ALTA ESTIMA E ADMIRACAO
SYDNEY MONTEIRO
Agitem as bandeirinhas
Bissau, não tem tido descanso desde que, há três dias, teve início a campanha eleitoral para a eleição presidencial antecipada do próximo dia 18 de março. Especulou-se muito, gastaram-se rios de tinta, académicos e 'intelectuais' esgrimiram argumentos, a favor e contra a candidatura de Carlos Gomes Jr para Presidente da República. Nas últimas eleições, o alvo foi o agora candidato Henrique Rosa: que era filho de Pai português. Não sei se chegou a ser pedida a Portugal uma certidão negativa, mas o que é certo é que Henrique Rosa acabou por concorrer, tendo ficado num honroso terceiro lugar.
Desde sexta-feira, Bissau e o País têm andado a reboque das plataformas dos vários candidatos. Um turbilhão de gente, pés e coxas, gesticulam, berram sem que alguém os entenda, querem apenas t-shirts, bonés, bandeirinhas, canetas, tudo a que possam deitar a mão. É a festa!
Porém, a diferença está à vista: há candidatos e candidatos. Carlos Gomes Jr, candidato do PAIGC, teve uma recepção apoteótica em Gabú: «Mais de 30 mil no comício. Impressionante», telegrafaram-me do Leste. Koumba Yalá, apoiado pelo PRS, decidiu arriscar e medir a temperatura. Na 5ª feira estava em Pitche (a pouco mais de 30km), e contra aquilo que seria de esperar, tentou a sorte. Na sexta-feira, para espanto de todos, apareceu em Gabú. Acompanhavam-no três carros apenas. No comício, diz quem viu, não tinha mais de quinhentas pessoas na assistência...
O candidato independente - e dissidente - Serifo Nhamadjo, abriu as hostiilidades na cidade de Canchungo. Alguém da campanha telefonou. «Cerca de duas mil pessoas vieram ao comício» - um bom arranque. O segundo melhor score do dia. Baciro Dja, o enfant-terrible do PAIGC, deu o pontapé de saída no espaço 'Lenox', no Bairro D'Ajuda. Difícil seria não encher esse espaço. Até ao lavar dos cestos, é vindima. Arriscaria agora um prognóstico para estas eleições. Fá-lo-ei na altura devida.
Ditadura do Consenso inicia, na próxima sexta-feira, reportagens com os quatro principais candidatos - Henrique Rosa, Koumba Yalá, Carlos Gomes Jr e Serifo Nhamadjo. AAS
Desde sexta-feira, Bissau e o País têm andado a reboque das plataformas dos vários candidatos. Um turbilhão de gente, pés e coxas, gesticulam, berram sem que alguém os entenda, querem apenas t-shirts, bonés, bandeirinhas, canetas, tudo a que possam deitar a mão. É a festa!
Porém, a diferença está à vista: há candidatos e candidatos. Carlos Gomes Jr, candidato do PAIGC, teve uma recepção apoteótica em Gabú: «Mais de 30 mil no comício. Impressionante», telegrafaram-me do Leste. Koumba Yalá, apoiado pelo PRS, decidiu arriscar e medir a temperatura. Na 5ª feira estava em Pitche (a pouco mais de 30km), e contra aquilo que seria de esperar, tentou a sorte. Na sexta-feira, para espanto de todos, apareceu em Gabú. Acompanhavam-no três carros apenas. No comício, diz quem viu, não tinha mais de quinhentas pessoas na assistência...
O candidato independente - e dissidente - Serifo Nhamadjo, abriu as hostiilidades na cidade de Canchungo. Alguém da campanha telefonou. «Cerca de duas mil pessoas vieram ao comício» - um bom arranque. O segundo melhor score do dia. Baciro Dja, o enfant-terrible do PAIGC, deu o pontapé de saída no espaço 'Lenox', no Bairro D'Ajuda. Difícil seria não encher esse espaço. Até ao lavar dos cestos, é vindima. Arriscaria agora um prognóstico para estas eleições. Fá-lo-ei na altura devida.
Ditadura do Consenso inicia, na próxima sexta-feira, reportagens com os quatro principais candidatos - Henrique Rosa, Koumba Yalá, Carlos Gomes Jr e Serifo Nhamadjo. AAS
'Nino' Vieira, Tagme Na Waie: três anos + eleições
Caro Aly,
"Antes que as chamas comecem a espalhar, por causa das corridas presidenciais, clama-se a todos os membros que representam o Partido de um sonho, para que nao continuem a fazer dele uma ilusao:
Os representantes do PAIGC tem a obrigacao e dever de limpar, arrumar e organizar essa casa. Como o maior partido, um partido fundador, libertador e guiador, devem obrigatoriamente ser um espelho e um exemplo de disciplina e uniao para o Pais e outros partidos politicos.
A credibilidade partira dai, assim como o apoio popular. E um mau sinal, quando os filhos se empreendem em constantes guerras em casa. Um sinal de disfuncionalidade, e um meio ambiente doentio. Psicologicamente isso perturba, desespera e desune. Ora, nos queremos um Partido exemplar, solidario e continuador.
O pedido deve ser escutado, sim! Escutem, pois esse Partido PAIGC nao e uma propriedade privada. Muitos filhos combatentes perderam a vida nele, com ele, sacrificios infindos passados, sonhos nascidos e alimentados e ha que respeitar a memoria dos mesmos e a ilusao do sonho de muitos. Nao se deve transformar essa Casa Historica, num clube de Bantaba, do mais forte e o mais fraco, grupinhos, mas sim, um clube com principios baseados em consenso e respeito!
Haja Consenso, Respeito, Uniao, Solidariedade e Paz!"
Celina V Tavares
Espero que nao esteja a abusar do teu blog, mas vejo que ha uma necessidade de levar as minhas palavras, neste dia, ao coracao do nosso povo. Podera nao fazer muita diferenca, mas nao tentar, talvez seja pior. Assim que, mais uma vez peco-te que, publiques esta minha mensagem no teu site, com um antecipado agradecimento, por este gesto e pelo brilhante trabalho que nos tens doado, com as informacoes constantemente recicladas no teu site.
Um cordial abraco,
Celina
«Completaram os 3 anos que mais uma vez, o nosso povo se deparou com assassinatos, que marcarao para sempre a Historia da Violencia na nossa Guine-Bissau. Espero que este dia sirva para a refleccao e o retorno do espirito benevolento guineense, a todos que tenham residuos maleficos nos seus coracoes. Nao podemos dar-nos ao luxo de certos actos violentos na Guine-Bissau, porque somos poucos e de uma forma ou outro interligados. Neste tipo de situacao, o combate ao odio e vinganca, se tornam um pouco mais dificil, porque nos encontramos em cada esquina, quer atraves de amigos comuns, familiares, colegas de trabalho, escola, etc.
O esforco do perdao sera demasiadamente grande, mas ha uma necessidade das amarguras e os males serem ultrapassados, para que poupemos os nossos filhos e se salvem desse horrivel sentimento de odio, se eh que queremos um Pais docil, sereno, e saudavel.
Para este dia, um dia bem triste, em nome dos que foram obrigados a partir, e que hoje o Senhor lhes proporciona um descanso eterno e em Paz, em nome dos nossos frutos, as nossas criancas, seres merecedores de mais alegria e saude emocional no seu crescimento, peco a todos os familiares, amigos, companheiros e o povo em si, que redimem dos seus pesares, e brindem os seus coracoes, o conforto, o perdao, a Fe, a esperanca e o tao necessario Amor e entreguem ao Senhor as vossas angustias, suplicas e tristeza.
Os nossos queridos combatentes, Nino Vieira "Cabi Nafanchamna" e o Tagma Na Wai, a vossa historia e a vossa valentia estao e estarao sempre na Historia da Guine-Bissau, no nosso viver livre, no nosso respirar livre, num Pais livre e que para isso, necessitou da vossa coragem e valentia, como de tantos outros vossos colegas, que ja nao se encontram no nosso meio. Obrigado Comandantes da Liberdade da Patria e que descansem em Paz!
Celina V. Tavares
Presidente da ACGB-USA
Estados Unidos»
"Antes que as chamas comecem a espalhar, por causa das corridas presidenciais, clama-se a todos os membros que representam o Partido de um sonho, para que nao continuem a fazer dele uma ilusao:
Os representantes do PAIGC tem a obrigacao e dever de limpar, arrumar e organizar essa casa. Como o maior partido, um partido fundador, libertador e guiador, devem obrigatoriamente ser um espelho e um exemplo de disciplina e uniao para o Pais e outros partidos politicos.
A credibilidade partira dai, assim como o apoio popular. E um mau sinal, quando os filhos se empreendem em constantes guerras em casa. Um sinal de disfuncionalidade, e um meio ambiente doentio. Psicologicamente isso perturba, desespera e desune. Ora, nos queremos um Partido exemplar, solidario e continuador.
O pedido deve ser escutado, sim! Escutem, pois esse Partido PAIGC nao e uma propriedade privada. Muitos filhos combatentes perderam a vida nele, com ele, sacrificios infindos passados, sonhos nascidos e alimentados e ha que respeitar a memoria dos mesmos e a ilusao do sonho de muitos. Nao se deve transformar essa Casa Historica, num clube de Bantaba, do mais forte e o mais fraco, grupinhos, mas sim, um clube com principios baseados em consenso e respeito!
Haja Consenso, Respeito, Uniao, Solidariedade e Paz!"
Celina V Tavares
Espero que nao esteja a abusar do teu blog, mas vejo que ha uma necessidade de levar as minhas palavras, neste dia, ao coracao do nosso povo. Podera nao fazer muita diferenca, mas nao tentar, talvez seja pior. Assim que, mais uma vez peco-te que, publiques esta minha mensagem no teu site, com um antecipado agradecimento, por este gesto e pelo brilhante trabalho que nos tens doado, com as informacoes constantemente recicladas no teu site.
Um cordial abraco,
Celina
«Completaram os 3 anos que mais uma vez, o nosso povo se deparou com assassinatos, que marcarao para sempre a Historia da Violencia na nossa Guine-Bissau. Espero que este dia sirva para a refleccao e o retorno do espirito benevolento guineense, a todos que tenham residuos maleficos nos seus coracoes. Nao podemos dar-nos ao luxo de certos actos violentos na Guine-Bissau, porque somos poucos e de uma forma ou outro interligados. Neste tipo de situacao, o combate ao odio e vinganca, se tornam um pouco mais dificil, porque nos encontramos em cada esquina, quer atraves de amigos comuns, familiares, colegas de trabalho, escola, etc.
O esforco do perdao sera demasiadamente grande, mas ha uma necessidade das amarguras e os males serem ultrapassados, para que poupemos os nossos filhos e se salvem desse horrivel sentimento de odio, se eh que queremos um Pais docil, sereno, e saudavel.
Para este dia, um dia bem triste, em nome dos que foram obrigados a partir, e que hoje o Senhor lhes proporciona um descanso eterno e em Paz, em nome dos nossos frutos, as nossas criancas, seres merecedores de mais alegria e saude emocional no seu crescimento, peco a todos os familiares, amigos, companheiros e o povo em si, que redimem dos seus pesares, e brindem os seus coracoes, o conforto, o perdao, a Fe, a esperanca e o tao necessario Amor e entreguem ao Senhor as vossas angustias, suplicas e tristeza.
Os nossos queridos combatentes, Nino Vieira "Cabi Nafanchamna" e o Tagma Na Wai, a vossa historia e a vossa valentia estao e estarao sempre na Historia da Guine-Bissau, no nosso viver livre, no nosso respirar livre, num Pais livre e que para isso, necessitou da vossa coragem e valentia, como de tantos outros vossos colegas, que ja nao se encontram no nosso meio. Obrigado Comandantes da Liberdade da Patria e que descansem em Paz!
Celina V. Tavares
Presidente da ACGB-USA
Estados Unidos»
sexta-feira, 2 de março de 2012
EPA-2012: Apenas dois candidatos assinaram o código de conduta e ética eleitoral, elaborado pelo Movimento Nacional da Sociedade Civil e pela Comissão Nacional de Eleições: Carlos Gomes Jr (PAIGC), e Luis Nancassa, independente. Os restantes oito alegaram que só receberam o documento ontem. Avião militar português (Hercules C-130) chega dia 8 com boletins de voto, entre outros. AAS
'Nino' Vieira, três anos depois
Caros compatriotas e camaradas.
Mais uma vez sinto-me só e abandonada neste canto do mundo, não tendo nada a dizer de mal de França que nos acolheu a mim e aos meus filhos nas piores horas das nossas vidas, até hoje. So temos a agradecer ao povo Francês, como também ao povo da Guiné que sinto que está connosco, ao contrário dos nossos lideres governamentais da Guiné-Bissau que quiseram ignorar esta... realidade.
Tapar o sol com a peneira, fingir, fingir e continuar a manter este silêncio tenebroso, que não deixa ninguém de bem sossegado consigo próprio, mais um ano de luto para nós e para o povo da Guiné-Bissau, três anos completados sem um único sinal de Justiça do Estado da Guiné-Bissau em relação aos assassinatos de João Bernardo Vieira (Nino), ex-chefe Presidente da República da Guiné-Bissau, e Tagma N'awai ex-chefe de Estado Maior e ainda mais dirigentes do PAIGC e do Estado da Guiné-Bissau.
Afinal que Estado de Direito temos, que futuro para os nossos filhos, quem somo nós afinal, um bando de fracos que compactua com crimes hediondo, autêntico massacre cometido por camaradas enganados para matarem o chefe-máximo dos militares e do povo, tudo isto a mando de alguém que continua à solta na nossa terra, alguns já fora do País e a passearem longe da Justiça que não se fez. Quem somos afinal, será que somos todos maus e diabos, meu Deus do Céu, acudam-nos, faça justiça divina no país que nos oferecestes para todos nós, pedimos justiça!
A Guiné-Bissau não fala disto e nada mais disse até hoje, não assumiu sequer a responsabilidade dos filhos menores do Presidente Nino, devem calcular a nossa dificuldade, dificuldade esta que nunca foi igual para todos os seus filhos deixados neste mundo, Eu, Nazaré de Pina Vieira, toda gente sabe que nunca vivi com as mãos estendidas no meu País, trabalhei sempre, onde cheguei a ser empresária e tendo exercido outras actividades de relevo no panorama social, ajudando o meu Povo. Hoje estou sem forças, não para gritar vingança, mas sim Justiça às mortes cometidos barbaramente no nosso País.
Meus queridos amigos, compatriotas, filhos da Guiné-Bissau e no mundo, ajudem-nos a reencontrar a esperança de voltar a ter paz na nossa terra e vivermos juntos na paz duradoira, peço a Deus bênção e paz para todos nós.
Obrigado Guiné-Bissau.
Nazaré de Pina Vieira
quinta-feira, 1 de março de 2012
Esta não é a minha (o)posição
Patética - assim mesmo, e sem medo da expressão - é como qualifico a marcha da oposição democrática que hoje teve lugar em Bissau. Estava marcada para as 8 horas da manhã, começou quase ao meio-dia. A oposição de quinze(!) partidos estava, e isso foi por demais notório, mesmo a pedi-las... Quando começam a gesticular e a mostrar que têm força, então vai tudo abaixo. Assim que vi a centena e meia de manifestantes, alguns assustados ainda que sem razão, torci o nariz. E perguntei-me sobre que tipo de oposição temos na Guiné-Bissau, e, mais importante, que tipo de oposição precisamos na Guiné-Bissau?
A resposta à primeira pergunta é de algibeira: temos uma oposição...à rasca! Não se viu nenhum alto dirigente político da oposição na cabeça da marcha a exemplos das marchas anteriores - esse pormenor, aos olhos de um manifestante, causa logo uma sensação de impotência. E de desconfiança. «Será que vamos perder na secretaria?». Alguns rostos, nessa marcha, denotavam alguma tensão (ver fotos), outros estavam desnorteados outros ainda nervosos. Assisti a uma discussão onde se chamou um polícia (desarmado) para retirar fulano de tal da marcha 'porque queria criar problemas'. Problema sanado, a marcha lá continuou, gaga - o som estridente das colunas assemelhava-se a um tanque vazio: o eco ouvia-se em todas as esquinas. O que deixava as pessoas... desnorteadas.
Devo dizer que acompanhei a tão propalada, desafiada e difundida marcha, desde a Chapa de Bissau até à embaixada do Brasil. Soubera de antemão que no Supremo não havia vivalma pronta para a desfeita e menos ainda para receber 'líderes' políticos - não estarão nem para uma nem para outra coisa. E como não havia ´líder', seria impensável estalar a bernarda. E como não ia haver bernarda... Querem fazer política, assim? Aprendam primeiro a jogar na areia...
No dia em que neste País alguém quiser fazer política - política a sério, sem interesses de qualquer índole, então, sim, podemos começar a pensar numa mudança tranquila, sem dor nem trauma de qualquer espécie. Acontece que esse dia tarda em chegar e - isto é o mais extraordinário - este mesmo povo que, dia sim, dia sim clama por mudança continua refém de tudo e de todos. E nem dá conta...É triste. António Aly Silva
A resposta à primeira pergunta é de algibeira: temos uma oposição...à rasca! Não se viu nenhum alto dirigente político da oposição na cabeça da marcha a exemplos das marchas anteriores - esse pormenor, aos olhos de um manifestante, causa logo uma sensação de impotência. E de desconfiança. «Será que vamos perder na secretaria?». Alguns rostos, nessa marcha, denotavam alguma tensão (ver fotos), outros estavam desnorteados outros ainda nervosos. Assisti a uma discussão onde se chamou um polícia (desarmado) para retirar fulano de tal da marcha 'porque queria criar problemas'. Problema sanado, a marcha lá continuou, gaga - o som estridente das colunas assemelhava-se a um tanque vazio: o eco ouvia-se em todas as esquinas. O que deixava as pessoas... desnorteadas.
Devo dizer que acompanhei a tão propalada, desafiada e difundida marcha, desde a Chapa de Bissau até à embaixada do Brasil. Soubera de antemão que no Supremo não havia vivalma pronta para a desfeita e menos ainda para receber 'líderes' políticos - não estarão nem para uma nem para outra coisa. E como não havia ´líder', seria impensável estalar a bernarda. E como não ia haver bernarda... Querem fazer política, assim? Aprendam primeiro a jogar na areia...
No dia em que neste País alguém quiser fazer política - política a sério, sem interesses de qualquer índole, então, sim, podemos começar a pensar numa mudança tranquila, sem dor nem trauma de qualquer espécie. Acontece que esse dia tarda em chegar e - isto é o mais extraordinário - este mesmo povo que, dia sim, dia sim clama por mudança continua refém de tudo e de todos. E nem dá conta...É triste. António Aly Silva
ELEIÇÃO PRESIDENCIAL ANTECIPADA 2012: Sorteio/boletim de voto
1 - Baciro Dja, ministro da Defesa, independente
2 - Serifo Nhamadjo, independente
3 - Vicente Fernandes, Apoiado pela AD
4 - Serifo Baldé, Partido Jovem
5 - Carlos Gomes Jr., partido PAIGC
6 - Ibraima Alfa Djaló, partido Congresso Nacional Africano
7 - Henrique Pereira Rosa, independente
8 - Luis Nancassa, independente
9 - Koumba Yalá, partido PRS
10 - Afonso Té, independente, apoiado por uma ala do PRID
2 - Serifo Nhamadjo, independente
3 - Vicente Fernandes, Apoiado pela AD
4 - Serifo Baldé, Partido Jovem
5 - Carlos Gomes Jr., partido PAIGC
6 - Ibraima Alfa Djaló, partido Congresso Nacional Africano
7 - Henrique Pereira Rosa, independente
8 - Luis Nancassa, independente
9 - Koumba Yalá, partido PRS
10 - Afonso Té, independente, apoiado por uma ala do PRID
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
Gabinete da ONU em Bissau "preocupada" com marcha da oposição, marcada para amanhã, quinta-feira
O representante do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné-Bissau afirmou-se hoje preocupado com a manifestação de partidos da oposição marcada para quinta-feira, para protestar junto do Supremo Tribunal de Justiça por alegadas irregularidades eleitorais.
Joseph Mutaboba, que falava aos jornalistas à saída de uma audiência com o Presidente interino da Guiné-Bissau, Raimundo Pereira, mostrou-se preocupado com as consequências da marcha da oposição, sublinhando estar contra a iniciativa.
"Toda a gente tem o direito de se manifestar, mas é preciso que seja uma manifestação que tenha uma motivação plausível. Que seja por um motivo que possa ser útil para o povo da Guiné-Bissau", defendeu o representante do secretário-geral da ONU em Bissau.
Joseph Mutaboba disse ter abordado com Raimundo Pereira as consequências desta manifestação numa altura em que o país se prepara para realizar eleições presidenciais antecipadas, no dia 18 de março.
Para o representante de Ban Kin-monn em Bissau a manifestação da oposição não faz sentido uma vez que são os mesmos partidos que haviam exigido que as eleições presidenciais tivessem lugar dentro do prazo previsto na Constituição, posição que agora contestam.
"Há uma certa contradição nas posições das pessoas. No mês de janeiro toda gente dizia que estava de acordo com a data para a realização de eleições, no dia 18 de março, são estas mesmas pessoas que hoje não estão de acordo com a mesma data", disse Mutaboba.
"Não se pode mudar esta data. São razões que às vezes não se podem entender. Porque se tomamos uma decisão em conjunto não podemos pretender que se mude essa decisão por motivações que não se conhecem, porque isso pode trazer problemas, como é óbvio", acrescentou ainda o diplomata da ONU.
Um grupo de 15 partidos reunidos no chamado Fórum da Oposição Democrática diz que vai manifestar na quinta-feira o seu desagrado diante do Supremo Tribunal de Justiça para protestar, por um lado, pela validação da candidatura do atual primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e ainda pelas alegadas fraudes em preparação por parte do Governo para supostamente favorecer Gomes Júnior.
Acusam ainda o Governo de estar a favorecer o seu candidato através de utilização de meios do Estado na campanha de Carlos Gomes Júnior.
Os partidos avisam que não se responsabilizarão pelas situações que poderão advir da manifestação anunciada como sendo pacífica.
O representante da ONU em Bissau diz que não compreende o porquê da manifestação desses partidos, sobretudo pelos apoios que a comunidade internacional tem dado para estabilizar a Guiné-Bissau.
"As pessoas já estão cansadas do caos. Foi feito muito investimento, até parece que agora a comunidade internacional vá ter uma resposta de ingratidão total por tudo quanto fez para ajudar este país", assinalou Joseph Mutaboba.
"A comunidade internacional tem ajudado a Guiné-Bissau e quer continuar a ajudar-vos, mas é preciso que haja um sinal claro dos guineenses em como há um progresso notável no país, agora pretender fazer com que as coisas piorem isso não é um bom sinal para a comunidade internacional", notou Mutaboba.
Os partidos da oposição que pretendem manifestar-se pediram na terça-feira uma reunião com a comunidade internacional em Bissau, tendo comparecido o embaixador da África do Sul, um representante dos Estados Unidos e ainda representantes da União Africana, CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e Nações Unidas.
A esmagadora maioria dos embaixadores acreditados em Bissau, incluindo de países como Portugal, Angola, Brasil, Cuba ou China, não compareceu na reunião nem se fez representar. LUSA
Joseph Mutaboba, que falava aos jornalistas à saída de uma audiência com o Presidente interino da Guiné-Bissau, Raimundo Pereira, mostrou-se preocupado com as consequências da marcha da oposição, sublinhando estar contra a iniciativa.
"Toda a gente tem o direito de se manifestar, mas é preciso que seja uma manifestação que tenha uma motivação plausível. Que seja por um motivo que possa ser útil para o povo da Guiné-Bissau", defendeu o representante do secretário-geral da ONU em Bissau.
Joseph Mutaboba disse ter abordado com Raimundo Pereira as consequências desta manifestação numa altura em que o país se prepara para realizar eleições presidenciais antecipadas, no dia 18 de março.
Para o representante de Ban Kin-monn em Bissau a manifestação da oposição não faz sentido uma vez que são os mesmos partidos que haviam exigido que as eleições presidenciais tivessem lugar dentro do prazo previsto na Constituição, posição que agora contestam.
"Há uma certa contradição nas posições das pessoas. No mês de janeiro toda gente dizia que estava de acordo com a data para a realização de eleições, no dia 18 de março, são estas mesmas pessoas que hoje não estão de acordo com a mesma data", disse Mutaboba.
"Não se pode mudar esta data. São razões que às vezes não se podem entender. Porque se tomamos uma decisão em conjunto não podemos pretender que se mude essa decisão por motivações que não se conhecem, porque isso pode trazer problemas, como é óbvio", acrescentou ainda o diplomata da ONU.
Um grupo de 15 partidos reunidos no chamado Fórum da Oposição Democrática diz que vai manifestar na quinta-feira o seu desagrado diante do Supremo Tribunal de Justiça para protestar, por um lado, pela validação da candidatura do atual primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e ainda pelas alegadas fraudes em preparação por parte do Governo para supostamente favorecer Gomes Júnior.
Acusam ainda o Governo de estar a favorecer o seu candidato através de utilização de meios do Estado na campanha de Carlos Gomes Júnior.
Os partidos avisam que não se responsabilizarão pelas situações que poderão advir da manifestação anunciada como sendo pacífica.
O representante da ONU em Bissau diz que não compreende o porquê da manifestação desses partidos, sobretudo pelos apoios que a comunidade internacional tem dado para estabilizar a Guiné-Bissau.
"As pessoas já estão cansadas do caos. Foi feito muito investimento, até parece que agora a comunidade internacional vá ter uma resposta de ingratidão total por tudo quanto fez para ajudar este país", assinalou Joseph Mutaboba.
"A comunidade internacional tem ajudado a Guiné-Bissau e quer continuar a ajudar-vos, mas é preciso que haja um sinal claro dos guineenses em como há um progresso notável no país, agora pretender fazer com que as coisas piorem isso não é um bom sinal para a comunidade internacional", notou Mutaboba.
Os partidos da oposição que pretendem manifestar-se pediram na terça-feira uma reunião com a comunidade internacional em Bissau, tendo comparecido o embaixador da África do Sul, um representante dos Estados Unidos e ainda representantes da União Africana, CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental) e Nações Unidas.
A esmagadora maioria dos embaixadores acreditados em Bissau, incluindo de países como Portugal, Angola, Brasil, Cuba ou China, não compareceu na reunião nem se fez representar. LUSA
VERGONHA: Vandalismo após o jogo Guiné-Bissau 0 - Camarões 1, resultou em danos avultados
Grupos de vândalos, a pretexto de que os árbitros do jogo estavam instalados no Aparthotel 'Lobato', partiram os vidros a quatro viaturas, e provocaram danos na fachada de vidro do aparthotel. A 1ª ministra em exercício, Adiato Nandigna, esteve no local em solidariedade para com o seu proprietário e igualmente presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau. Mais grave: a polícia foi chamada, tendo aprecidoo numa carrinha 'canter'... mas não tinham armas. A tropa desarmou a polícia!!! AAS
FOTO DR: AAS/2012
A carta que as autoridades angolanas não quiseram deixar Ban Ki Moon ouvirr
Caros amigos e colegas,
Envio abaixo o breve texto que a AJPD tinha preparado para apresentar na reunião da sociedade civil com o Secretário Geral das Nações Unidas, mas que não foi possível ler porque os serviços de segurança angolano no local proibiram os participantes de entrarem para a sala com papel, esferográficas, livros, Pen Drive, CD’s, máquinas fotográficas, gravadoras, telemóveis, pastas de documentos, etc. Ninguém podia entrar para a sala de reuniões com nenhum objecto incluindo dinheiro. No entanto, na nossa intervenção baseamo-nos nos pontos essenciais do texto.
Cordialmente
BREVE EXPLANAÇÃO DA AJPD
AQUANDO DA REUNIÃO ENTRE A SOCIEDADE CIVIL ANGOLANA COM SR SECRETÁRIO GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS, BAN KIM-MOON,
DURANTE A SUA VISITA A ANGOLA
DIA 27 DE FEVEREIRO DE 2012.
Excelencia,
A Paz constituiu uma marca indelével na mudança de vida das populações em Angola. E tem mudado a maneira de viver dos angolanos. No entanto, o processo de Reconstrução Nacional e o merecido crescmento enconómico ainda não se traduziram em desenvolvimento das pessoas e, muitas vezes, é acompanhado de violações dos Direitos Humanos, concretamente os direitos à terra e ao meio ambiente saudável, sem que as vítimas sejam devidamente indeminizadas e assistidas, conforme impõem as leis nacionais e internacionais aprovadas pelas Nações Unidas.
Como é do conhecimento geral, Angola como país membro das Nações Unidas, ratificou vários tratados de protecção dos Direitos Humanos. Esta realidade também está vertida na Constituição da República de Angola, e nas demais leis, bem como nos Tratados e Convenções Regionais ratificadas por Angola. No entanto, a obeservância e o respeito pelos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos são, muitas vezes, violados pelos Agentes do Estado. Por exemplo:
v Liberdades Fundamentais: Os direitos de reunião, manifestação, associação são constantemente restringidos pelas forças policiais e militarizadas e pela Administração do Estado;
v O direito à informação e liberdade de Imprensa: a Imprensa Pública tem vindo a ser, cada vez mais, parcial, controlada pelo Executivo – há constantes censuras de informações de carácter público e manipulação da informação, é usada frequentemente para intimidação de pessoas singulares, organizações e instituições privadas que não sufragam as posições e as ideias de quem está no exercício do poder político; a imprensa pública é um meio de propaganda das acções do Executivo, não promove o pluralismo de conteúdos de ideias ou de opiniões e o exercício contraditório, por fim, é recorrentemente, utilizada como meio de desinformação dos cidadãos, em detrimento do interesse público e para ultrajar membros da oposição política.
v Boa Governação, Transparência Justiça Económica: Constata-se em Angola um processo de acumulação de riqueza por parte das elites políticas por meio de actos de corrupção e tráfico de influência, consubstanciado na prática da elite política usar os meios do Estado (fundos do petróleo, diamante, etc) para enriquecer os seus familiares mais chegados – filhos, primos, tios e também amigos, em manifesto nepotismo, contrariamente ao que dispõe as Convenções das Nações Unidas e da União Africana sobre a corrupção de que Angola é parte. O acesso à informação sobre a gestão das contas públicas, sobre as contratações públicas não é fácil.
v Eleições, democracia e Estado de Direito: O processo de preparação das próximas eleições tem sido feito de acordos com as condições existentes no país, mas com muitos atropelos às leis que regulam o processo eleitoral em Angola e contra as Normas e Princípios da SADC sobre as eleições, sem que os órgãos de gestão eleitoral competentes tomem medida; o sistema judicial funciona com deficiência e manifesta frequentemente dependência funcional do Executivo. A democracia participativa é incipiente e quase não é aceite.
A Sociedade Civil tem estado a colaborar através de actos de educação cívica, desenvolvimento de programas e projectos de Educação para o respeito pelos Direitos Humanos, monitoria das Políticas Públicas no domínio da educação, saúde – com maior pertinência no combate ao VIH/Sida e Malária; programas de promoção do género e participação da mulher na vida pública.
Assim, recomendamos ao senhor Secretário Geral das Nações Unidas:
v Que as Agências das Nações Unidas representadas em Angola e não só, continuem a dar o seu apoio ao processo de reconstrução e reconciliação nacionais; ao combate ao VIH/Sida e grandes Endemias; ao processo eleitoral, ao processo de fortalecimento da sociedade civil através da formação dos seus membros, de apoio financeiro aos seus projectos de impacto social.
Muito obrigado!
Pela Associação Justiça, Paz e Democracia
António Ventura
(Presidente)
Luanda, 27 de de Fevereiro de 2012
Envio abaixo o breve texto que a AJPD tinha preparado para apresentar na reunião da sociedade civil com o Secretário Geral das Nações Unidas, mas que não foi possível ler porque os serviços de segurança angolano no local proibiram os participantes de entrarem para a sala com papel, esferográficas, livros, Pen Drive, CD’s, máquinas fotográficas, gravadoras, telemóveis, pastas de documentos, etc. Ninguém podia entrar para a sala de reuniões com nenhum objecto incluindo dinheiro. No entanto, na nossa intervenção baseamo-nos nos pontos essenciais do texto.
Cordialmente
BREVE EXPLANAÇÃO DA AJPD
AQUANDO DA REUNIÃO ENTRE A SOCIEDADE CIVIL ANGOLANA COM SR SECRETÁRIO GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS, BAN KIM-MOON,
DURANTE A SUA VISITA A ANGOLA
DIA 27 DE FEVEREIRO DE 2012.
Excelencia,
A Paz constituiu uma marca indelével na mudança de vida das populações em Angola. E tem mudado a maneira de viver dos angolanos. No entanto, o processo de Reconstrução Nacional e o merecido crescmento enconómico ainda não se traduziram em desenvolvimento das pessoas e, muitas vezes, é acompanhado de violações dos Direitos Humanos, concretamente os direitos à terra e ao meio ambiente saudável, sem que as vítimas sejam devidamente indeminizadas e assistidas, conforme impõem as leis nacionais e internacionais aprovadas pelas Nações Unidas.
Como é do conhecimento geral, Angola como país membro das Nações Unidas, ratificou vários tratados de protecção dos Direitos Humanos. Esta realidade também está vertida na Constituição da República de Angola, e nas demais leis, bem como nos Tratados e Convenções Regionais ratificadas por Angola. No entanto, a obeservância e o respeito pelos direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos são, muitas vezes, violados pelos Agentes do Estado. Por exemplo:
v Liberdades Fundamentais: Os direitos de reunião, manifestação, associação são constantemente restringidos pelas forças policiais e militarizadas e pela Administração do Estado;
v O direito à informação e liberdade de Imprensa: a Imprensa Pública tem vindo a ser, cada vez mais, parcial, controlada pelo Executivo – há constantes censuras de informações de carácter público e manipulação da informação, é usada frequentemente para intimidação de pessoas singulares, organizações e instituições privadas que não sufragam as posições e as ideias de quem está no exercício do poder político; a imprensa pública é um meio de propaganda das acções do Executivo, não promove o pluralismo de conteúdos de ideias ou de opiniões e o exercício contraditório, por fim, é recorrentemente, utilizada como meio de desinformação dos cidadãos, em detrimento do interesse público e para ultrajar membros da oposição política.
v Boa Governação, Transparência Justiça Económica: Constata-se em Angola um processo de acumulação de riqueza por parte das elites políticas por meio de actos de corrupção e tráfico de influência, consubstanciado na prática da elite política usar os meios do Estado (fundos do petróleo, diamante, etc) para enriquecer os seus familiares mais chegados – filhos, primos, tios e também amigos, em manifesto nepotismo, contrariamente ao que dispõe as Convenções das Nações Unidas e da União Africana sobre a corrupção de que Angola é parte. O acesso à informação sobre a gestão das contas públicas, sobre as contratações públicas não é fácil.
v Eleições, democracia e Estado de Direito: O processo de preparação das próximas eleições tem sido feito de acordos com as condições existentes no país, mas com muitos atropelos às leis que regulam o processo eleitoral em Angola e contra as Normas e Princípios da SADC sobre as eleições, sem que os órgãos de gestão eleitoral competentes tomem medida; o sistema judicial funciona com deficiência e manifesta frequentemente dependência funcional do Executivo. A democracia participativa é incipiente e quase não é aceite.
A Sociedade Civil tem estado a colaborar através de actos de educação cívica, desenvolvimento de programas e projectos de Educação para o respeito pelos Direitos Humanos, monitoria das Políticas Públicas no domínio da educação, saúde – com maior pertinência no combate ao VIH/Sida e Malária; programas de promoção do género e participação da mulher na vida pública.
Assim, recomendamos ao senhor Secretário Geral das Nações Unidas:
v Que as Agências das Nações Unidas representadas em Angola e não só, continuem a dar o seu apoio ao processo de reconstrução e reconciliação nacionais; ao combate ao VIH/Sida e grandes Endemias; ao processo eleitoral, ao processo de fortalecimento da sociedade civil através da formação dos seus membros, de apoio financeiro aos seus projectos de impacto social.
Muito obrigado!
Pela Associação Justiça, Paz e Democracia
António Ventura
(Presidente)
Luanda, 27 de de Fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
No fim de tudo está a Guiné-Bissau
Caro irmao,
Mais uma vez quero te felicitar pelo trabalho de grande importancia que estas a fazer. A minha preocupacão é sobre a campanha eleitoral que se avizinha. Peço aos politicos que saibam como sei que sabem que, se há eleição é porque existe um povo a votar e posteriormente a ser governado. No fim de tudo parece que há um ponto de encontro: o desenvolvimento da nossa querida nação.
Que a campanha eleitoral decorra numa clina de civismo e de Paz.
Que seja garantida a segurança pov, e dos candidatos em pe de igualdade.
Que na urna ganhe quem o povo confiou o mandato. Que essa pessoa pense primeiro no povo.
Viva a patria que nos une.
Viva o povo da Guiné-Bissau
Ibraima Dj. Balde
Mais uma vez quero te felicitar pelo trabalho de grande importancia que estas a fazer. A minha preocupacão é sobre a campanha eleitoral que se avizinha. Peço aos politicos que saibam como sei que sabem que, se há eleição é porque existe um povo a votar e posteriormente a ser governado. No fim de tudo parece que há um ponto de encontro: o desenvolvimento da nossa querida nação.
Que a campanha eleitoral decorra numa clina de civismo e de Paz.
Que seja garantida a segurança pov, e dos candidatos em pe de igualdade.
Que na urna ganhe quem o povo confiou o mandato. Que essa pessoa pense primeiro no povo.
Viva a patria que nos une.
Viva o povo da Guiné-Bissau
Ibraima Dj. Balde
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