quinta-feira, 17 de setembro de 2015
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Proibição
O Chefe de Estado, José Mário Vaz, recebeu esta tarde o presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, dando assim início à auscultação dos partidos com assento parlamentar com vista à nomeação de um novo governo. Entretanto a justiça guineense proibiu os membros do governo de Baciro Djá de entrar nos gabinetes.
Uma providência cautelar do Supremo Tribunal de Justiça proibiu hoje a entrada nos gabinetes aos membros do governo de Baciro Djá. Em comunicado enviado ao Supremo Tribunal de Justiça, o PAIGC entende que se o governo de Baciro Djá é considerado inconstitucional, o poder deve ser devolvido a Domingos Simões Pereira para a gestão dos assuntos correntes
Esta tarde o Presidente guineense recebeu o presidente do PAIGC Domingos Simões Pereira, o que pode ser visto como inicio das auscultações dos partidos com assento parlamentar para a formação de um novo governo.
Em reuniões continua também ex-presidente nigeriano e mandatário da CEDEAO para resolver a crise política na Guiné-Bissau. Depois de se ter encontrado ontem com José Mário Vaz, Obasanjo recebeu Cipriano Cassama, presidente da Assembleia Nacional Popular, representantes do Supremo Tribunal de Justiça, o PRS e Baciro Djá. RFI
JOMAV começa a ouvir os partidos para nomear novo primeiro-ministro
O presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, começa hoje (16) a ouvir os partidos políticos para a nomeação de um novo primeiro-ministro, disse à Lusa fonte da Presidência. De acordo com a fonte, José Mário Vaz vai ouvir o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o Partido da Renovação Social (PRS), o Partido da Convergência Democrática (PCD), a União para Mudança (UM) e o Partido da Nova Democracia (PND). Fontes do PCD e da UM confirmaram a convocação.
Em agosto, alegando incompatibilidades pessoais, José Mário Vaz demitiu o primeiro-ministro eleito, Domingos Simões Pereira, nome que voltou a ser apresentado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, vencedor das eleições. O nome, no entanto, foi rejeitado por Vaz, que nomeou para o cargo Baciro Djá.
Em seguida, foi obrigado a demiti-lo, por ordem do Supremo Tribunal de Justiça. O órgão considerou a nomeação de Djá inconstitucional e determinou ao presidente que devolva o poder ao PAIGC, que venceu as eleições legislativas com maioria absoluta. A Comunidade Econômica de Estados da África Ocidental enviou à Guiné-Bissau o ex-presidente da Nigéria Olesegun Obasanjo para mediar o impasse político. Lusa
EXCLUSIVO DC: Supremo Tribunal de Justiça devolve Governação a Domingos Simões Pereira
Providência cautelar do STJ manda sair dos gabinetes os sinistros do 'governo 48'. A Governação é do DSP!
Obasanjo diz que só deixará Bissau "quando alcançar resultados positivos"
O Chefe da mediação da CEDEAO a Bissau, Olesegun Obasanjo, garantiu, depois do encontro que manteve com o Presidente da República, José Mário Vaz, que "só deixará Bissau depois de alcançar resultados positivos."
O ex-presidente da Nigéria, disse que teve uma "boa conversa" com o PR Jomav. "O presidente disse-me que tem amor à sua Pátria", revelou Obasanjo. O PR “assegurou-me que vai garantir o espírito de estado de Direito Democrático na Guiné-Bissau." Para o estadista nigeriano a mediação começou agora, com este encontro.
“Tenho que encontrar-me com diferentes personalidades do país, com os titulares dos órgãos de soberania, com a sociedade civil para juntarmos as ideias e vermos se conseguimos chegar a uma solução”, disse referindo-se à crise política vigente na Guiné-Bissau. Não querendo polémicas ou más interpretações, Obasanjo garantiu que só depois de terminados os contactos é que poderá pronunciar-se." AAS
terça-feira, 15 de setembro de 2015
ATENÇÃO: A rádio e televisão públicas CONTINUAM SEQUESTRADAS pelo 'Governo 48'. O Ministério Público da Guiné-Bissau deve pedir responsabilidades - e estar atenta a qualquer violação dos direitos das pessoas. Quem puder, que GRAVE todas as ilegalidades que estão a ser cometidas em nome de interesses obscuros e as faça chegar à Procuradoria-Geral da República...Ao PAIGC, partido no poder, que se agarre à Justiça para que se ponha fim a essa prática. AAS
PORTUGAL ajuda, mas...
O Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Rui Machete, disse à agência Lusa que o apoio da comunidade internacional à Guiné-Bissau está dependente do respeito cabal pela Constituição guineense.
"Nós faremos os maiores esforços que possamos para que a comunidade internacional - se houver por parte do Presidente da Guiné-Bissau e das outras forças políticas uma boa vontade e o respeito pela Constituição - continue a apoiar a Guiné-Bissau", declarou Rui Machete, em declarações à agência Lusa, em Paris.
O ministro português lembrou que o respeito pela Constituição "é uma condição 'sine qua non' para que a comunidade internacional não negue ou não suspenda o seu apoio", e apelou a uma "solução de compromisso" entre as partes, considerando que "neste momento se abriu uma nova fase que dá possibilidades ao Presidente da República da Guiné-Bissau de encontrar, em conjugação com o presidente do PAIGC e em conjugação com os outros partidos políticos da Guiné" essa solução. LUSA
CRISE POLÍTICA NA GUINÉ-BISSAU: O JOGO EXPLOSIVO DE JAMMEH EM BISSAU
FONTE: L'Observateur N° 3593 de segunda feira, 14 de setembro de 2015
A erupção explosiva do presidente gambiano Yaya Jammeh no dossier guineense contribuiu e muito na fragilização do presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz. Até la, talvez mais próximo do Senegal, que não se coibiu de o apoiar em todos os sentidos depois da sua ascenção ao poder, o presidente Vaz achou por bem dispensar-se das recomendações do presidente Macky Sall e do seu homólogo Alpha Condé.
Aquando da visita oficial deste último a Dakar, os dois chefes de Estado tinham-lhe solicitado um terreno de entendimento com o primeiro ministro Domingos Simões Pereira. Entretanto, extremamente aborrecido com os ataques públicos dos deputados do PAIGC próximos de DSP na Assembleia Nacional, JOMAV demitiu DSP sem pensar nas consequências daí decorrentes.
Visto que essa formação é maioritária na Assembleia, com 57 deputados, JOMAV, sob os conselhos de Yaya Jemmeh, virou-se nesse momento para o PRS, segunda força política no seio da Assembleia - com 41 deputados - a fim de formar um novo governo com a adesão de uma vintena de deputados do PAIGC anti-DSP.
Para convencer o PRS, o presidente Jammeh não se poupou a esforços financeiros, aliciando os membros do partido fundado pelo falecido presidente Kumba Yala, os quais foram até convocados para Banjul. Resultado das diligências empreendidas por Jammeh, logo após o regresso desses membros do PRS convocados a Banjul, o Bureau Político desse partido aceitou tomar parte no governo formado pelo novo primeiro ministro nomeado por Vaz, Baciro Dja.
Essa forte implicação de Jammeh obedece a uma única lógica: permitir ao homem forte de Banjul, cada vez mais isolado na cena internacional, de dispor na Guiné-Bissau de um aliado estratégico que lhe permitira fazer face ao "potente" vizinho senegalês. Porém, pelo andar das coisas, não é certo que os cálculos tenham sido favoráveis a JOMAV.
Por: Barka BA, enviado a Bissau.
CRISE POLÍTICA NA GUINÉ-BISSAU: COMO JOMAV JOGOU, E PERDEU
FONTE: L'Observateur N° 3593 de segunda feira, 14 de setembro de 2015
Foi um presidente guineense enfraquecido politicamente que fez a deslocação a Dakar para participar na Cimeira da CEDEAO. José Mario Vaz hipotecou uma parte o seu futuro politico ao perder o braço de ferro que o opôs ao ex-primero-ministro, Domingos Simões Pereira.
Ao observá-lo parece sereno, passo de marcha altivo. Assim estava, o chefe de Estado José Mario Vaz, sexta feira, ao passar revista à guarda de honra no aeroporto Osvaldo Vieira de Bissau, aparentando mais uma vez, um ar de imponência, ao subir a bordo do Focker da Força Aérea senegalesa posta à sua disposição pelo presidente Macky Sall para participar na Cimeira extraordinária da CEDEAO que se realizou em Dacar.
Porém, apesar do aparato e das aparências, o presidente José Mario Vaz é um homem profundamente abalado. 48 horas antes, acabara de receber um terrível e imprevisível golpe. Surpreendentemente, fazendo prova de uma independência insuspeita, os juízes do Supremo Tribunal acabaram de invalidar a nomeação do seu primeiro ministro Baciro Dja. O qual, entretanto havia formado o seu governo dois dias antes.
Os apoiantes do primeiro ministro demitido, Domingos Simões Pereira, alias DSP, tinham introduzido um recurso na justiça invocando o motivo de que, a nomeação de Dja não é conforme, nem com a Constituição, nem com os estatutos do PAIGC, a formação política histórica no poder, fundada por Amilcar Cabral.
Um revês politico de envergadura para o presidente Mario Vaz que se engajou num braço de ferro com o primeiro ministro, o qual destituiu brutalmente, apesar dos apelos da comunidade internacional no sentido de acalmar a tensão para evitar um novo período de instabilidade para a Guiné-Bissau.
Sobre essa situação, num tweet elucidativo do presidente nigeriano Muhammad Buhari, peso pesado da CEDEAO, este não esconde o seu desagrado pela situação criada : "É desagradável, quando consultas de bons ofícios estejam em curso, que o presidente Vaz, para aumentar a pressão, tome a decisão de avançar, nomeando um novo primeiro ministro." Nessa base, mesmo se a Cimeira extraordinária da CEDEAO organizada em Dacar, seja oficialmente sobre a paz e a segurança na sub-região, o presidente Macky Sall e os seus homólogos, estão sobretudo preocupados pelo destino da antiga colónia portuguesa.
Entre assassinatos repetitivos e o narcotráfico, o país de Cabral encontra dificuldades em encontrar o rumo da estabilidade. Alguns factos ocorridos nos últimos anos da vertigens: o responsável da queda de Nino Vieira, em 1999, o General Ansumane Mané, foi massacrado à paulada, o General Veríssimo Correia Seabra efémero chefe de uma enésima junta militar, assassinado no decurso de um levantamento militar, Samba Djalo, antigo chefe dos serviços de informação militar, executado em plena rua, Baciro Dabo, antigo ministro do interior, metralhado em casa e para finalizar, o presidente Nino Vieira ele mesmo, esquartejado à catanada sob os olhos impotentes da sua esposa, algumas horas após do seu Chefe de Estado Maior, o general Tagme Na Waie, ter sido pulverizado por uma bomba. E a lista dos dirigentes do país que perderam a vida esta longe de ser exaustiva.
Felizmente, graças às ultimas eleições gerais de 2014 ganhas pelo PAIGC que conduziu JOMAV à presidência e DSP à primatura, os humores políticos serenaram um pouco. Bissau não oferece mais a impressão de ser um Far-west tropical e as populações ocupam-se dos seus afazeres. "É o único país no mundo onde se pode assassinar friamente um presidente da República e, no dia seguinte, as pessoas vão tranquilamente ao trabalho como se nada se tivesse passado" indigna-se um homem de negócios.
A ECOMIB, o contigente militar deslocado nesse país pela CEDEAO, está em alerta máximo tendo sido estrategicamente colocados nas várias artérias da capital.
Duelo Fratricida
Por este momento é DSP que leva a melhor no seu duelo com JOMAV. Depois de algum tempo, essas duas cabeças do executivo guineense, cujo funcionamento se torna ainda mais complicado devido a um regime semi-presidencial onde o primeiro ministro detém na realidade dos factos o poder, não se falam de uns tempos a esta parte.
Na verdade, tudo, senão quase tudo opõe JOMAV a DSP. O chefe de Estado é um homem de carácter fechado, no limite do taciturno, que tem reputação de ser intransigente. De sorriso fácil, DSP, apesar da sua juventude, é um político rodado, experimentado no aparelho da possante máquina de guerra eleitoral que é o PAIGC, no qual ele é o presidente desde o famoso Congresso de Cacheu. Além disso, a sua grande ascensão preocupa o campo presidencial.
Acusações mútuas não faltam entre os dois homens. Um velho contencioso os opõe, desde que Vaz, na época ministro das Finanças, pediu a cabeça da esposa de DSP, na época Directora do Tesouro, por desvios de fundos públicos. Uma nova frente foi aberta quando o presidente Vaz pediu ao seu primeiro ministro para se desembaraçar de uma dúzia de ministros os quais ele acusava de corrupção, pedido sobre os quais DSP não deu seguimento.
"O Presidente Vaz, não compreendeu infelizmente o papel que lhe atribui a Constituição e o seu único programa é de derrubar o meu Governo. Tudo isso é desagradável no momento em que o país começa a sair da rotina", lamenta o antigo primeiro ministro no seu gabinete na sede do PAIGC. Outro pomo de discórdia, o regresso a Bissau do antigo Chefe de Estado Maior, Zamora Induta que fugira do país nos dias seguintes ao golpe de 2012 que pôs fim ao regime de Carlos Gomes Junior alias "Cadogo", o qual ele é muito próximo e que Vaz suspeita ser um dos patrocinadores oficiais de DSP.
Em Bissau, apesar do seu exílio em Cabo-Verde, Cadogo continua muito temido por causa da sua capacidade de manobra e das potentes redes de contactos. Contudo segundo um diplomata ocidental conhecedor profundo da realidade em Bissau, a verdadeira razão dos desentendimentos entre Vaz e Pereira é a gestão de um verdadeiro maná: as centenas de bilhões que a comunidade internacional pretende desbloquear para ajudar a Guiné-Bissau um dos países mais pobres do planeta.
Uma espécie de "tesouro de guerra" que o presidente JOMAV não esta disposto a deixar nas mãos de um DSP julgado muito ambicioso e que pode ser uma ameaça para ele nas próximas eleições presidenciais. Em DaCar, os mediadores tentaram convencer o duo de encontrarem um consenso, pedindo a DSP para se afastar voluntariamente em proveito um novo primeiro ministro com o qual JOMAV, politicamente na situação em curso será obrigado a coabitar.
Por: Barka BA, enviado a Bissau.
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JOMAV na Índia
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, foi convidado formalmente pela Índia para estar presente na terceira cimeira Índia/África, a ter lugar no dia 29 de outubro próximo, foi hoje anunciado.
O convite a José Mário Vaz foi-lhe entregue pessoalmente pelo ministro de Estado Vishnu Deo Sai, que se deslocou até Bissau como enviado especial do chefe do Governo indiano.
Em declarações aos jornalistas, o governante indiano afirmou que o seu país "faz questão" de ter a presença do chefe de Estado guineense na cimeira que terá lugar na cidade de Nova Deli devido "à importância da parceira entre a Índia a e a Guiné-Bissau".
"A Índia continua a atribuir grande importância a sua parceria com África e vê a Guiné-Bissau como um parceiro muito importante. A visita do Presidente da Guiné-Bissau à India vai reforçar a parceria e a cooperação bilateral" entre os dois países, observou Vishnu Deo Sai.
ENTREVISTA: Domingos Simões Pereira mantém disponibilidade para governar a Guiné-Bissau
Reunidos este fim-de-semana em Dacar, no Senegal, os chefes de Estado da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental analisaram, entre outros a crise política na Guiné-Bissau. Para a CEDEAO as partes devem respeitar os princípios de um Estado de direito.
OUVIR A ENTREVISTA
Em entrevista à RFI o Primeiro-Ministro demitido, Domingos Simões Pereira, disse manter disponibilidade para governar o país e espera que o Presidente da República solicite da parte do PAIGC a apresentação de um candidato a Primeiro-Ministro. RFI
PAIGC: Encontros de João Bernardo Vieira no Departamento de Estado Norte-americano
O Porta-voz do PAIGC, João Bernardo Vieira, foi recebido na manhã desta segunda-feira em Nova York, por dois altos funcionários do Departamento de Estado Norte Americano.
No encontro, JBV procedeu a uma explanação exaustiva da atual crise política que paralizou completamente o país hà mais de 5 semanas, tendo remetido às autoridades Norte-Americanas, uma cópia (versão inglesa) do Acordão do Supremo Tribunal de Justiça.
Washington tomou boa nota do enunciado, tendo apelado ao respeito escrupuloso das decisões dos orgãos judiciais e da Constituição da República com vista à consolidação do Estado de direito democrático.
ÚLTIMA HORA/DSP
Neste preciso momento, Domingos Simões Pereira está reunido com o Presidente da Guiné Conacry, Alpha Condé, na presença dos líderes dos Partidos Políticos com e sem assento parlamentar, e com o representante da sociedade civil. AAS
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
Um dia triste, sim. Muito
Aly, no seguimento das tuas palavras no blog, gostariamos de assinar por baixo do que escreveste, mais uma vez demonstrando o teu grande patriotismo e coragem de enfrentar a verdade a todo o custo.
“A recepção preparada para 'receber' o presidente no seu assustado regresso a Bissau, é outra prova do quão triste é o espírito do guineense: vender-se por uma t-shirt barata ou por míseras notas de franco. Assim foi. O guineense que esteve nesse dia no aeroporto, nem fazia ideia do aparatoso esquema de segurança montado à sua volta, o que vem provar apenas que o próprio presidente não dorme tranquilo…”
Sim, um dia muito triste, em que aqueles que se deram ao “circo’ de ir até à rua 15 –Tchada- horas antes, ou quiçá foram à casa de alguns dos que de lá saíram por volta das 11 e meia da manhã de ontem, beneficiaram de uns míseros 2.500 ou 1.000 francos que já gastaram, e de t-shirts, para fazerem uma figura triste e deprimente como a que fizeram ontem no aeroporto.
E o esquema de segurança montado realmente diz tudo. Nada como uma consciência tranquila…
Quem foram eles receber?
Um presidente que não quer saber do seu Povo, o mesmo Povo que nele votou e confiou?
Um presidente que, mesmo sabendo das dificuldades que o seu Povo está a passar – para quem viu as notícias de ontem à noite na TGB,o estado em que estão Bafatá e Gabú em resultado da crise por ele instaurada desde o dia 12 de agosto - prefere aguardar que chegue o Grupo de Contacto Internacional da CEDEAO, para então fazer o que lhe compete e tirar o país da crise em que o próprio nos colocou?
Um presidente que por inveja, malicia, conluios, ganância – Mesa Redonda de Bruxelas - maldade por não ter conseguido até hoje os feitos alcançados por alguns compatriotas dos quais todos nós nos orgulhamos, graças ao Talento, Sabedoria e Postura na vida? Parci nó tém ku fassi revisão di Curriculos!
Ou será que os seus conselheiros têm mais capacidade? Talbés…
Assim, ai nha Guiné, té kal dia???
Mindjor nó buska turpessa pa nó sinta nó bata odja utros na bai dianti son…SOMBRA DI CUCU!
Mas que não se esqueçam: “Pubis ka burro, udju odja boka cala de…”
Guineenses kuma, i kana sedu si trás!
Senhor presidente, por favor, reveja-se e assuma as suas responsabilidades para com o Povo Guineense!
Ou será que devem pô-lo às costas novamente? Parcim gora kuma campanha caba dja diiiisna!
Terra gora, kila RANKA DJA, i si Deus quiri, SOL NA BIM IARDI!
MTF
P.S. Atenção: aos poucos, e de forma subtil, a censura vai tomando o seu lugar...a Sociedade Civil e os Partidos com assento parlamentar, regressaram hoje da Cimeira. Viram alguma imagem na TGB ou RTP África? Nós não! Nó bai son...
OUTRO EMPLASTRO: Mário Martins, é outro membro do Governo 48 que tem um amor incondicional com o gabinete que nunca ocupará. "Continua a frequentar a secretaria de Estado da Cultura e Desportos" e pede mesmo as pastas para "consulta", contou divertido ao DC um funcionário da casa. Tudo ilegal. E perigoso. E não pode continuar! AAS
ATENÇÃO, MUITA ATENÇÃO - Um conselho ao Governo legítimo (ainda que em gestão) na Guiné-Bissau: Recorram aos tribunais e peçam uma providência cautelar para que seja proibida a entrada aos membros do 'Governo 48' nos ministérios e secretarias de Estado, para que possam a continuar a fazer o vosso trabalho ou seja gerir o dia-a-dia do País até que o PAIGC forme o seu Governo. Caso contrário, podem sujar-vos com 'lixo tóxico'. P.S.: Todos de olhos postos no BCEAO, queremos saber quanto é que saiu dos cofres do banco central...AAS
PCD avisa Presidente JOMAV: "Pode ser destituído"
O dirigente do Partido da Convergência Democrática (PCD) Vitor Mandinga afirmou hoje que o Presidente guineense pode ser destituído "por força da lei" se não respeitar a decisão da justiça sobre a nomeação do primeiro-ministro.
Antigo ministro das Finanças e ex-líder do PCD, o também deputado Vítor Mandinga fez estas declarações hoje à chegada a Bissau e quando procedia ao balanço da missão que alguns partidos guineenses realizaram ao Senegal para contactos com líderes da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental) que estiveram reunidos em Dacar, no sábado. A crise política na Guiné-Bissau foi um dos temas da cimeira.
Vitor Mandinga esteve em Dacar juntamente com o líder do seu partido, Vicente Fernandes, e em declarações aos jornalistas disse que a cimeira de Dacar "foi clara" para o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, sobre a necessidade de cumprir a decisão do Supremo Tribunal de Justiça do país que lhe ordena a devolução do poder ao PAIGC para que seja este partido a indicar o nome do futuro primeiro-ministro.
Depois da decisão do Supremo Tribunal de Justiça "o PCD pensa que não há outra interpretação", disse Mandinga, salientando ser necessário o cumprimento da lei para que o país não volte a conhecer "outras saídas", como no passado.
"Até aqui, as diversas interpretações conduziram-nos à violência, a desacatos, infelizmente à intervenção dos militares, nós não queremos nenhuma intervenção dos militares", defendeu o deputado do PCD, mas deixando uma aviso ao Presidente do país.
"Todo o Presidente que no seu exercício faça um crime contra a lei significa que terá que ser imediatamente destituído através de um processo penal", observou Mandinga, aconselhando José Mário Vaz a acatar a decisão do STJ que manda solicitar ao PAIGC que indique o nome do futuro primeiro-ministro.
O Presidente guineense destituiu a 12 de agosto o então primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, tendo nomeado Baciro Djá para o cargo, mas esta nomeação foi considerada inconstitucional pelo Supremo guineense, uma vez que desrespeitou a lei que prevê que seja o partido vencedor das eleições a indicar o nome do chefe do Governo. Lusa
Emplastro
"Meu caro, vi o post sobre o Florentino Dias. A mesma coisa se passa com o José Vieira, o suposto Secretário de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais do governo que não chegou de existir. Ele continua a ir ao Ministério da Economia e Finanças, a solicitar documentos para Despacho e outras diligências.
Apesar de ter sido chamado à razão várias vezes, não arreda os pés do Ministério alegando que tem instruções da Presidência da República. Alguém se oferece a interpretar a este senhor o Acórdão do Supremo de modo a poupá-lo ao ridículo?
M."
FANTOCHADA
Florentino Dias, é, digamos que um ex-futuro Secretário de Estado dos Transportes e das Comunicações, que continua a comparecer na Secretaria de Estado, alegando estar em "exercício de gestão", contou ao DC uma fonte na secretaria de Estado. "Anda até a pedir documentos e a pasta de despacho."
Chegou ao ponto de, hoje mesmo, solicitar ao director administrativo e financeiro (DAF) a mudança da fechadura do Gabinete do Secretário de Estado", contou a mesma fonte. Alguém para refrear aos ânimos do rapaz? Então ele não sabe que não pode sequer frequentas essas instalações? Isto é tudo vontade de ser ex-futuro SET??
O acórdão do STJ, que declarou inconstitucional o decreto presidencial, significa que nem Baciro Dja e muito menos os membros do seu demitido Governo chegaram sequer a existir. Portanto, não assite a qualquer membro do ex-fantoche governo a legitimidade para invocar os argumentos de "governo de gestão" para justificar as presenças nos ministérios ou nas secretarias de Estado.
Um dia triste
1.) Dizer-se que o presidente guineense José Mario Vaz "saiu reforçado" da cimeira extraordinária da CEDEAO, realizada em Dacar, no Senegal é mais uma tentativa descarada de gozar na cara dos cidadãos da Guiné-Bissau.
O presidente guineense, como noticiou o DC no mesmo dia da cimeira e que veio a confirmar-se com a saída da declaração final, esteve isolado e foi duramente criticado pelos seus homólogos Alpha Condé e Alassana Ouattara, da Guiné-Conacry e da Costa do Marfim respectivamente.
a) O presidente foi obrigado a cumprir na íntegra com o acórdão do STJ e a aceitar ainda um primeiro-ministro indicado apenas e só pelo PAIGC, o partido vencedor das últimas eleições legislativas. Se isto não é uma derrota para JOMAV e o seu ninho de vespas, então posso muito bem dizer que é uma vitória...da democracia!
2.) A recepção preparada para 'receber' o presidente no seu assustado regresso a Bissau, é outra prova do quão triste é o espírito do guineense: vender-se por uma t-shirt barata ou por míseras notas de franco. Assim foi.
O guineense que esteve nesse dia no aeroporto, nem fazia ideia do aparatoso esquema de segurança montado à sua volta, o que vem provar apenas que o próprio presidente não dorme tranquilo...AAS
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