sábado, 4 de janeiro de 2014
Barrete enfiado ao KUMBA YALÁ? O homem está piurso da vida e hoje contactou alguns 'fiéis' para desbobinar. Que os 2 milhões de dólares prometidos não chegaram e que o prazo era «até sexta-feira». O problema - neste caso para o candidato a candidato - é que o desgraçado pode mudar de campo não tarda nada (é perito nisso). Enfim, é o Kumba no seu melhor!!! Kumba na kambança. AAS
INVESTIGAÇÃO DC/URGENTE: MEGA-FRAUDE ELEITORAL EM MARCHA
Está em preparação na Guiné-Bissau a maior "hold up" eleitoral da história contemporânea. O PRS está fortemente empenhado em preservar o poder a todo o custo e, para isso, nada melhor do que tentar 'legitimar-se' através das eleições marcadas para março do corrente ano.
Fontes fidedignas informaram DC de que esse partido diligenciou a compra de 16 máquinas impressoras de cartões de eleitor na Nigéria através de uma representação diplomática charneira da África Ocidental. Para isso contribuíram os dados fornecidos sobre a marca e as principais características das mesmas máquinas utilizadas pelo GTAPE na Guiné-Bissau, e para a qual foi preponderante o inamovível director-geral dessa instituição coordenadora do processo de recenseamento, Cristiano Na Betam.
A preparação da fraude está em curso e em estado adiantado e apenas não atingiu ainda grandes proporções pois os Renovadores não conseguiram ainda o software informático compatível com o utilizado nas máquinas 'oferecidas' pelo governo de Timor Leste. Ao que parece esse é o único obstáculo de momento para passarem à velocidade de cruzeiro na preparação de uma fraude massiva para se consolidarem aos olhos do mundo, "democraticamente" no poder ad eternum. Daí os falatórios dos governantes golpistas sobre um possível prolongamento do prazo do recenseamento, o que implicaria o adiamento (uma vez mais) das eleições.
Tal dificuldade aparentemente está no facto de que as autoridades de Timor tomaram a bendita precaução de resguardar o software utilizado nas máquinas na posse do regime de transição... mas até quando? Com tanta clonagem que por ai existe, tudo não passará de uma questão de tempo.
Porém, os agentes dos renovadores estrategicamente colocados em todas as brigadas de recenseamento (interna e na diáspora) não baixam os braços e estão a tentar a todo o custo ultrapassar essa blocagem técnica, o que os permitiria recensear indiscriminadamente as pessoas que quisessem, assim como recensear uma só pessoa, duas, três ou mais vezes, permitindo-lhe condições de votar as vezes que se recenseou nas zonas e círculos por eles controlados, onde nenhum partido ou observador internacional ousaria questionar as suas maquinações eleitorais.
Essa persistência em manipular o processo de recenseamento e, consequentemente, o eleitoral, é tanto mais verídica pois, recentemente, numa das representações diplomáticas mais badaladas com escândalos de gestão, incluindo emissão e venda de passaportes diplomáticos e de serviço, o próprio embaixador encarregou um dos muitos jovens infiltrados nas comissões de recenseamento de obter, junto da brigada de recenseamento aí destacada, melhores detalhes sobre as máquinas para assim a transmitirem ao fornecedor nigeriano a fim de serem "clonadas".
Porém, devido ao não rotundo do encarregado do recenseamento nessa representação diplomática, veio o próprio embaixador em pessoa a terreiro pedir essas informações. Não obstante, o responsável recenseador mandou polidamente o embaixador contatar o próprio DG do GATPE, que é quem está habilitado a dar essas curiosas informações pedidas pelo embaixador.
Fica este aviso à navegação: está a ser preparada uma mega-fraude eleitoral na Guiné-Bissau. O PRS e o seu braço armado chefiado por António Indjai (um deles passará à história primeiro...), preparam através do facto consumado de uma fachada eleitoral sem garantias de transparência a "legitimidade do poder" na Guiné-Bissau. O generalíssimo já indigitou o seu candidato presidencial - o seu sobrinho directo Nuno Na Biam..., o resto são favas contadas. Quem avisa... AAS
OPINIÃO: Blufo N'dam (acto I)
«Kumba Yala (KY) volta a agitar a vida politica guineense com mais um anuncio aparentemente imprevisível, ao dar a conhecer ao mundo a sua "retirada da cena politica ativa" e consequentemente a sua renuncia à candidatar-se as próximas eleições presidenciais previstas para o 1° trimestre do ano que se inicia.
Resta a questão de saber se, KY fê-lo de vontade própria como afirmou no seu atabalhoado comunicado, ou se foi "forçado" a sair da cena politica por outros imperativos, sendo as mais plausíveis, pressões vindas das chefias militares, entenda-se Antônio Indjai (AI) e também da sua comunidade étnica-politica.
Não é segredo para ninguém, de que, a imagem de KY tocou no fundo há muito tempo. E, também, ao que parece mesmo os seus incondicionais seguidores, incluindo os da sua etnia já se aperceberam de que, KY já não é o que fora em tempos, e mais do que isso, hoje na Guiné-Bissau, é mais um problema de sobrevivência e de convivência pacifica, do que esperanças para o seu grupo étnico-politico, o PRS.
Foram vários os atos de desaprovação e de afastamento de alguns dos seus incondicionais apoiantes relativamente as suas posições de ruptura democrática e de violências recorrentes. Sinais claros de desgaste e de desaprovação por parte de "notáveis" do seu partido e da sua comunidade étnica foram demostrados com relação aos seus comportamentos incoerentes, imprevisíveis, geralmente acompanhados de violência e anarquismo.
O seu afastamento da corrida à liderança do PRS foi um dos atos mais marcantes e a nova postura de liderança virada para conciliação e o dialogo encetada por Nambeia, mostram os fundados receios dos seu grupo étnico-politico quanto a uma inevitável e previsível reviravolta politica e perda das rédeas do poder (politico e militar), facto que colocaria o respetivo grupo étnico-social numa desconfortável posição sociopolítico face a larga maioria da população guineense que vê nestes desmandos e arruaça politica como uma manifestação de força de uma etnia politicamente em armas contra uma população indefesa e amorfa dos seus direitos e liberdades.
Em suma, KY foi forçado a sair da cena politica, por variadíssimas razões e, entre elas as acima citadas. Mas também, KY saiu da cena politica porquanto, à parte a força da violência e as mortes subjacentes as suas ações antidemocráticas, hoje em si, já não representa nada para o futuro da sua comunidade tribal e tão pouco para a Guiné-Bissau, onde larga maioria da população, tem para com ele uma apreciação pejorativa e de ódio indisfarçável.
KY estava politica acabado e, a humilhação politica que lhe foi infligida por Carlos Gomes Júnior nas ultimas eleições presidenciais representou o canto do cisne politico do ícone balanta, facto que o levou em desespero de causa, a apelar ao recurso da força das suas milícias e facões étnicas das Forças Armadas (FA) para levar a cabo o golpe de estado de 12 de abril arcando o pais com as graves consequências que hoje se vive.
Igualmente, KY não oferece condições de sanidade mental, nem físicas para representar a Guiné-Bissau a qualquer nível que seja. O seu estado físico, apesar da aparência, é deplorável e com sequelas incontroláveis. O recurso ao enigmático indumentária da gabardina em clima tropical húmido, não é mais do que um meio de dissimular os efeitos das suas incontinências urinarias que lhe deixam as partes baixas das calças em mau estado. Idem para o seu quadro mental que, cada dia que passa, torna-se num autentico desastre clinico, sendo-lhe frequente amnésias psico-cognitivas cada vez mais bloqueantes.
A seguir : BLUFU N'DAM - ACTO II
C. de M. C.»
sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
PAIGC: Adiamento do congresso
Comunicado
Tem estado a ser veiculado que as razões pelo adiamento dos trabalhos do VIII Congresso Ordinário do PAIGC que terá lugar em Cacheu foi em razão da deposição num dos tribunais da capital de duas previdências cautelares apresentadas pelo Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva".
Vem a Coordenação deste Projecto desmentir categoricamente tal insinuação e informar os dirigentes e militantes do nosso grande Partido e em especial aos guineenses e a comunidade internacional que as razões da não realização do VIII Congresso Ordinário do PAIGC são outras e podem ser consideradas de graves se atendermos os factos onde assentam os seus pressupostos.
Em primeiro lugar foram enviados convites com as datas de 4 a 7 de Janeiro para a realização da magna reunião do PAIGC, data essa que foi decidida não se sabe por quem, quando a mesma é de exclusiva competência dos órgãos estatutários do Partdo e muito em especial pelo seu Comité Central.
Mais ainda, os convites mandados confeccionar e distribuídos não se sabe por quem, quando há uma estrutura competente existente ao nível da Comissão Nacional Preparatória do VIII Congresso Ordinário, violando-se mais uma vez os preceitos legais e estatuários do PAIGC que mereceram, inclusive, a aprovação do Comité Central.
Em terceiro lugar, as previdências cautelares movidas contra o Conselho Nacional de Jurisdição não foram interpostas pelo Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" mas sim por dirigentes idóneos e responsáveis do PAIGC que ao longo destas quatro décadas muito deram ao nosso grande Partido nas áreas e sectores da sua influência e que se sentiram traídos e ultrajados na sua honra e dignidade pela tomada de uma posição deliberativa da CNJ absolutamente inaceitável e altamente duvidosa em termos de isenção, ética e moral.
Em quarto lugar, o adiamento da data inventada não se sabe por quem para a realização de 4 a 7 de Janeiro do VIII Congresso Ordinário a realizar em Cacheu, deve-se a falta de condições infra-estruturais, nomeadamente, a saber, tal como refere um relatório de uma delegação da Comissão Nacional Preparatória do VIII Congresso Ordinário, chefiada pelo seu Vice-Presidente, numa visita efectuada a Cacheu no dia 31 de Dezembro de 2013:
salão para a realização do VIII Congresso Ordinário está inacabado, precisando de obras para o seu ampliamento, nivelação do pavimento, da água ser bastante fraca para facilitar a evacuação dos dejectos, sem se falar da própria cobertura do recinto;
Até ao momento só estão minimamente garantidos alojamentos para cerca de 321 congressistas num total de 1.500, ou seja, falta solucionar cerca de 79,6% de alojamentos para os restantes 1.200 participantes;
Outro grave problema coloca-se ao nível das instalações sanitárias que até ao momento presentes são praticamente inexistentes ao nível dos alojamentos identificados em Cacheu, com a agravante de não haver água canalizada nessas intalações, salvo no Parque da Biodiversidade. Mesmo uma esperada solução vinda com a utilização de tanques cisternas a situação está longe de poder ser considerada como normal;
Não foram até a data presente criadas condições para a instalação da cozinha e dos refeitórios, colocando-se desde já uma grave situação de saúde pública;
O Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" chama ainda a atenção dos dirigentes e militantes do PAIGC, bem como ao nosso povo e a comunidade internacional, para o facto de até a data presente, os órgãos estatutários do Partido não terem sido ainda convocados para entre outras decisões, marcar a data da realização do VIII Congresso Ordinário do PAIGC, como aliás impõem os próprios Estatutos.
Outrossim, prende-se com a resolução dos problemas pendentes e que foram alvo de contestação judicial relacionada com as Conferências Regionais de Oio e Bafatá.
Também coloca-se um outro problema de extrema gravidade e que se prendem com a utilização indevida de fundos mobilizados pelo PAIGC e que tem estado a ser gerido por pessoas estranhas, à margem de todos os instrumentos legais e de fiscalização do Partido, nomeadamente por um dos Candidatos à Presidência do PAIGC, o que torna esta situação um caso de justiça.
A terminar, o Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" considera que em todas estas situações deve prevalecer o bom senso, o sentido patriótico e uma elevada postura militante, algo que não se está a vislumbrar no comportamento dos Camaradas que supostamente estão dirigindo os destinos do PAIGC.
O nosso apelo é no sentido de salvarmos o PAIGC, aplicando sem reservas nem discriminação os Estatutos em vigor, como condição Bine qua non para continuarmos a manter o nosso grande Partido unido e coeso, para que possamos todos juntos e irmanados nos princípios de Amílcar Cabral e em respeito pelos sacrifícios sem conta dos Combatentes da Liberdade da Pátria reconquistar de novo a confiança do povo guineense e da comunidade internacional.
Viva o PAIGC!
Tem estado a ser veiculado que as razões pelo adiamento dos trabalhos do VIII Congresso Ordinário do PAIGC que terá lugar em Cacheu foi em razão da deposição num dos tribunais da capital de duas previdências cautelares apresentadas pelo Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva".
Vem a Coordenação deste Projecto desmentir categoricamente tal insinuação e informar os dirigentes e militantes do nosso grande Partido e em especial aos guineenses e a comunidade internacional que as razões da não realização do VIII Congresso Ordinário do PAIGC são outras e podem ser consideradas de graves se atendermos os factos onde assentam os seus pressupostos.
Em primeiro lugar foram enviados convites com as datas de 4 a 7 de Janeiro para a realização da magna reunião do PAIGC, data essa que foi decidida não se sabe por quem, quando a mesma é de exclusiva competência dos órgãos estatutários do Partdo e muito em especial pelo seu Comité Central.
Mais ainda, os convites mandados confeccionar e distribuídos não se sabe por quem, quando há uma estrutura competente existente ao nível da Comissão Nacional Preparatória do VIII Congresso Ordinário, violando-se mais uma vez os preceitos legais e estatuários do PAIGC que mereceram, inclusive, a aprovação do Comité Central.
Em terceiro lugar, as previdências cautelares movidas contra o Conselho Nacional de Jurisdição não foram interpostas pelo Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" mas sim por dirigentes idóneos e responsáveis do PAIGC que ao longo destas quatro décadas muito deram ao nosso grande Partido nas áreas e sectores da sua influência e que se sentiram traídos e ultrajados na sua honra e dignidade pela tomada de uma posição deliberativa da CNJ absolutamente inaceitável e altamente duvidosa em termos de isenção, ética e moral.
Em quarto lugar, o adiamento da data inventada não se sabe por quem para a realização de 4 a 7 de Janeiro do VIII Congresso Ordinário a realizar em Cacheu, deve-se a falta de condições infra-estruturais, nomeadamente, a saber, tal como refere um relatório de uma delegação da Comissão Nacional Preparatória do VIII Congresso Ordinário, chefiada pelo seu Vice-Presidente, numa visita efectuada a Cacheu no dia 31 de Dezembro de 2013:
salão para a realização do VIII Congresso Ordinário está inacabado, precisando de obras para o seu ampliamento, nivelação do pavimento, da água ser bastante fraca para facilitar a evacuação dos dejectos, sem se falar da própria cobertura do recinto;
Até ao momento só estão minimamente garantidos alojamentos para cerca de 321 congressistas num total de 1.500, ou seja, falta solucionar cerca de 79,6% de alojamentos para os restantes 1.200 participantes;
Outro grave problema coloca-se ao nível das instalações sanitárias que até ao momento presentes são praticamente inexistentes ao nível dos alojamentos identificados em Cacheu, com a agravante de não haver água canalizada nessas intalações, salvo no Parque da Biodiversidade. Mesmo uma esperada solução vinda com a utilização de tanques cisternas a situação está longe de poder ser considerada como normal;
Não foram até a data presente criadas condições para a instalação da cozinha e dos refeitórios, colocando-se desde já uma grave situação de saúde pública;
O Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" chama ainda a atenção dos dirigentes e militantes do PAIGC, bem como ao nosso povo e a comunidade internacional, para o facto de até a data presente, os órgãos estatutários do Partido não terem sido ainda convocados para entre outras decisões, marcar a data da realização do VIII Congresso Ordinário do PAIGC, como aliás impõem os próprios Estatutos.
Outrossim, prende-se com a resolução dos problemas pendentes e que foram alvo de contestação judicial relacionada com as Conferências Regionais de Oio e Bafatá.
Também coloca-se um outro problema de extrema gravidade e que se prendem com a utilização indevida de fundos mobilizados pelo PAIGC e que tem estado a ser gerido por pessoas estranhas, à margem de todos os instrumentos legais e de fiscalização do Partido, nomeadamente por um dos Candidatos à Presidência do PAIGC, o que torna esta situação um caso de justiça.
A terminar, o Projecto "Por uma Liderança Democrática e Inclusiva" considera que em todas estas situações deve prevalecer o bom senso, o sentido patriótico e uma elevada postura militante, algo que não se está a vislumbrar no comportamento dos Camaradas que supostamente estão dirigindo os destinos do PAIGC.
O nosso apelo é no sentido de salvarmos o PAIGC, aplicando sem reservas nem discriminação os Estatutos em vigor, como condição Bine qua non para continuarmos a manter o nosso grande Partido unido e coeso, para que possamos todos juntos e irmanados nos princípios de Amílcar Cabral e em respeito pelos sacrifícios sem conta dos Combatentes da Liberdade da Pátria reconquistar de novo a confiança do povo guineense e da comunidade internacional.
Viva o PAIGC!
Orgulho
«Realmente, se a verdade e a coragem fossem pecados com certeza o António Aly não teria perdão de DEUS. Porque ele fala a verdade, além de mais ele tem muita coragem. Se todos os guineenses estivessem como AAS, certamente o nosso país não estaria neste nível pobreza e falta de verdade. Porque um dos problema deste país é a falta de verdade. Gostamos de bocassinhos de n´fala n´fala. Mas, ninguém toca na ferida.»
Comentário por Mutaro Djaló— Março 27, 2009 #»
«Neste mundo de trapaceiros, de assassinos, mentirosos e sabotadores de alto nível, a coragem e o brio de honestidade intelectual e patriótica do António Aly Silva é uma lição para nós todos. Creio mesmo que ele merece figurar entre os verdadeiros seguidores do nosso saudoso Amílcar Cabral que sempre disse: “Lutei toda a minha vida para vocês não serem amarrados, e a mim ninguém me amarra!»
El Kady
Comentário por El Kady— Março 28, 2009 #»
Disparem!
«Vale a pena conhecer um blogue interessante, de um jornalista da Guiné-Bissau, que, apesar do conturbado momento político que se vive no país, tem coragem para aceitar que o espírito seja mais forte do que o corpo, dizendo tudo o que lhe vai na alma. De nome controverso, o blogue Ditadura do Consenso é editado por António Aly Silva, que traz uma mensagem forte no seu cabeçalho: “a dignidade de uma pessoa pode ser atacada, vandalizada, cruelmente posta a ridículo, mas não pode ser-lhe tirada, a menos que a ela renuncie”.
António Aly Silva é um jornalista da Guiné-Bissau, uma pessoa frontal, que diz as coisas que pensa e não tem medo de enfrentar a crítica e o próprio ‘ferro’ (que nos tempos da escravatura servia para amarrar nele os escravos quando iam ser castigados e hoje serve para uns matarem os seus concidadãos). Respondendo frontalmente às perguntas de um jornalista da TVI, em Bissau, António Aly Silva viu-se confrontado com a seguinte pergunta: “Não tem receios por dar esta entrevista e por dizer tudo o que aqui disse”? Desafiando tudo e todos, responde: “Nenhum! Encostem-me a uma parede e disparem.» In: NOSMEDIA
TAP/SÍRIOS: Os mais de mil passageiros da TAP que estão retidos em Bissau, deviam era processar aquele governo de bandidos que tomou o poder de assalto na Guiné-Bissau e criou todo este problema ao País. Quanto ao porta-disparate Fernando Vaz, que ponha os aviões da 'sua' companhia aérea a transportar os passageiros. Estou a ver...qualquer dia vinham terroristas para atacar a Europa, via TAP! Isso era o que mais faltava!!! AAS
Kumba & Armas, uma combinação perigosa
Esta ilustração poderia facilmente ser confirmada junto de alguns amigos (que por motivos óbvios não cito). Havia (há) armas na residência de Kumba Yalá na campanha eleitoral de 2009. AAS
ESCÂNDALO: CEDEAO terá pago 5 milhões de dólares a Kumba Yalá, para este desistir da sua candidatura às eleições presidenciais. Kumba ameaçou com «tomar o poder e completar os dois anos de mandato». Agora, terá que enfrentar o PRS - partido ki sabodja. O 'apoio' a Nuno Nabiam, braço direito (civil) do CEMGFA António Indjai em várias negociatas, não tem ponta por onde se lhe pegar - quem conhece o Nuno em Bissau? Na Guiné-Bissau? O que fez o Nuno no país, políticamente? Onde vai o Nuno buscar o dinheiro necessário para acções de campanha? Se o PAIGC precisava de 1 milhão de euros para o seu congresso, quanto custará uma campanha presidencial? A estratégia é ainda mais SINISTRA e ditadura do consenso está atento. Mais histórias virão...AAS
Petróleo "acima das expectativas"
O estudo independente encomendado pela CAP Energy a uma consultora francesa relativamente à exploração de petróleo na costa da Guiné-Bissau "confirmou não só o potencial [dos blocos], como parece estar acima das expectativas", anunciou a empresa num comunicado ao mercado.
"Os directores estão muito contentes, não só com o potencial do Bloco 5B, que foi confirmado, mas também parece estar acima das expectativas iniciais", lê-se no comunicado enviado pela CAP Energy, que explora petróleo nos blocos 1 e 5B na costa da Guiné Bissau em parceria com a Atlantic Petroleum Guinea-Bissau Limited, uma subsidiária da Trace Atlantic Oil.
No comunicado, explica-se que foi pedida à francesa Beicip-Franlab, uma subsidiária do Instituto Francês do Petróleo, uma interpretação independente relativamente à informação sísmica obtida durante este ano, já depois de outro estudo encomendado pela empresa.
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
ATENÇÃO: O dinheiro da DROGA volta a aparecer na política guineense, e entre pré-candidatos a candidatos a Presidente da República. Ditadura do Consenso vai chamar os bois pelos nomes...já a seguir, depois do disparatento-mor Kumba Yalá 'falar' e dar o seu apoio ao homem que o António Indjai escolheu... AAS
quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
Feliz ano
"Caro Aly,
Não me conhece nem eu a si, mas vejo diariamente o seu trabalho. Faço parte do Blog Luis Graça. Dou-lhe os parabéns pelo seu trabalho jornalístico e desejo-lhe um óptimo 2014.
Sempre a verdade acima de qualquer interesse.
(Também tenho um Blog(inho) que é "Memórias de Jolmete), pois na minha comissão militar estive em Jolmete - Pelundo - Teixeira Pinto, nos anos de 69-71, local onde ocorreu o triste assassinato dos Majores e não só, em 20 de Abril de 1970).
Um abraço
Manuel Resende"
Agradeço e retribuo os votos. AAS
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Golpistas, ponham-se a pau
SONDAGEM DC - RESULTADOS
PERGUNTA: Os autores morais e materiais do golpe de Estado, devem ser acusados e julgados?
RESPOSTAS:
SIM - 703 VOTOS (94%)
NÃO - 37 votos (4%)
Não sei/Não respondo - 6 votos (0%)
Votos apurados: 746
A afronta da CEDEAO
Parece que, finalmente, a CEDEAO deu conta da trapalhada em que se meteu na Guiné-Bissau. Ontem em Dakar, houve uma reunião entre a União Africana e União Europeia sobre a Guiné-Bissau, e também entre os CEMGFA do grupo dos quatro países que suportam os golpistas guineenses.
A CEDEAO está encostada à parede. A UE chegou ao ponto de acusar a CEDEAO de "não cumprir com o seu papel" e de e ser o "principal responsável" pela derrapagem da situacão no país, que resultou, desde o golpe de abril de 2012 em dezenas de raptos, espancamentos e assassinatos e culminou com o embarque forçado de 74 cidadãos sírios num avião da TAP rumo a Lisboa, pagando avultadas somas em dinheiro. AAS
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
CADOGO - Comunicado de Imprensa
Comunicado de imprensa
Carlos Gomes Júnior recenseou-se em Cabo Verde
O Presidente do PAIGC Carlos Gomes Júnior recenseou-se este sábado, na cidade da Praia, em Cabo Verde, iniciando o processo de participação nas eleições gerais na Guiné-Bissau, que, se ajuíza de inclusivas, livres, transparentes, e que conduzam à reconciliação nacional e ao retorno da ordem constitucional. Com este acto, Carlos Gomes Júnior oficializa o primeiro procedimento necessário para se apresentar como candidato presidencial às eleições agendadas para o próximo dia 16 de Março.
Em Portugal, desde do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, Carlos Gomes Júnior reafirma, desta forma, a sua firme determinação em regressar à Guiné-Bissau. No entanto, para regressar, é fundamental que estejam reunidas as condições necessárias para que o processo eleitoral decorra com normalidade e segurança, a saber:
- Liberdades de expressão e de manifestação;
- Segurança para que todos os guineenses que queiram regressar à terra mãe o possam concretizar, de acordo com as premissas de um Estado de direito democrático;
- Garantias já avançadas pela comunidade internacional, nomeadamente, pelas Nações Unidas e pela União Africana, da realização de eleições livres e justas, inclusivas e transparentes.
O Presidente do PAIGC acompanha com muita preocupação e tristeza o rumo que o País tomou desde do golpe de Estado. Carlos Gomes Júnior espera que as autoridades ilegais que assumiram de forma ilegítima o poder na Guiné-Bissau saibam terminar o processo de transição. Não é por ser um governo inclusivo com todas as forças políticas presentes, incluindo os partidos políticos sem representação na Assembleia Nacional Popular, logo, sem legitimidade popular, que lhe confere a legalidade necessária para governar e representar o povo. Assim urge concluir o processo de transição e devolver a palavra ao povo.
Esta é a última oportunidade que a comunidade internacional oferece à Guiné-Bissau para que o País possa retomar o processo de normalidade democrática e de respeito pela ordem constitucional.
Carlos Gomes Júnior confia na força e na determinação do povo guineense que, desde 12 de Abril de 2012, souberam resistir às adversidades impostas, da privação de liberdades fundamentais garantidas pela Constituição da República e da degradação crescente das condições sociais e económicas, ao isolamento internacional, privando os guineenses da ajuda e assistência internacionais fundamentais no domínio da saúde, educação e desenvolvimento económico.
Carlos Gomes Júnior acredita que o tempo está a chegar para, juntos, os guineenses ultrapassarem os desentendimentos e os desafios, apelando à conciliação e ao empenho de todos na construção de um país melhor para todos.
O Presidente do PAIGC conta regressar brevemente à Guiné-Bissau para, em conjunto com o governo eleito nas próximas eleições, ajudar a cumprir com o sonho de Amílcar Cabral e guiar a construção de um Estado próspero.
Lisboa, 31 de Dezembro de 2013
A Candidatura de Carlos Gomes Júnior
Carlos Gomes Júnior recenseou-se em Cabo Verde
O Presidente do PAIGC Carlos Gomes Júnior recenseou-se este sábado, na cidade da Praia, em Cabo Verde, iniciando o processo de participação nas eleições gerais na Guiné-Bissau, que, se ajuíza de inclusivas, livres, transparentes, e que conduzam à reconciliação nacional e ao retorno da ordem constitucional. Com este acto, Carlos Gomes Júnior oficializa o primeiro procedimento necessário para se apresentar como candidato presidencial às eleições agendadas para o próximo dia 16 de Março.
Em Portugal, desde do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, Carlos Gomes Júnior reafirma, desta forma, a sua firme determinação em regressar à Guiné-Bissau. No entanto, para regressar, é fundamental que estejam reunidas as condições necessárias para que o processo eleitoral decorra com normalidade e segurança, a saber:
- Liberdades de expressão e de manifestação;
- Segurança para que todos os guineenses que queiram regressar à terra mãe o possam concretizar, de acordo com as premissas de um Estado de direito democrático;
- Garantias já avançadas pela comunidade internacional, nomeadamente, pelas Nações Unidas e pela União Africana, da realização de eleições livres e justas, inclusivas e transparentes.
O Presidente do PAIGC acompanha com muita preocupação e tristeza o rumo que o País tomou desde do golpe de Estado. Carlos Gomes Júnior espera que as autoridades ilegais que assumiram de forma ilegítima o poder na Guiné-Bissau saibam terminar o processo de transição. Não é por ser um governo inclusivo com todas as forças políticas presentes, incluindo os partidos políticos sem representação na Assembleia Nacional Popular, logo, sem legitimidade popular, que lhe confere a legalidade necessária para governar e representar o povo. Assim urge concluir o processo de transição e devolver a palavra ao povo.
Esta é a última oportunidade que a comunidade internacional oferece à Guiné-Bissau para que o País possa retomar o processo de normalidade democrática e de respeito pela ordem constitucional.
Carlos Gomes Júnior confia na força e na determinação do povo guineense que, desde 12 de Abril de 2012, souberam resistir às adversidades impostas, da privação de liberdades fundamentais garantidas pela Constituição da República e da degradação crescente das condições sociais e económicas, ao isolamento internacional, privando os guineenses da ajuda e assistência internacionais fundamentais no domínio da saúde, educação e desenvolvimento económico.
Carlos Gomes Júnior acredita que o tempo está a chegar para, juntos, os guineenses ultrapassarem os desentendimentos e os desafios, apelando à conciliação e ao empenho de todos na construção de um país melhor para todos.
O Presidente do PAIGC conta regressar brevemente à Guiné-Bissau para, em conjunto com o governo eleito nas próximas eleições, ajudar a cumprir com o sonho de Amílcar Cabral e guiar a construção de um Estado próspero.
Lisboa, 31 de Dezembro de 2013
A Candidatura de Carlos Gomes Júnior
Fernando Vaz, o perfeito anormal
"Guiné-Bissau é um Estado atípico e propicio a ocorrência de situações surrealistas. Por extensão dessa particularidade, assim são certos figurinos dessa atipicidade que cada que passa se desonra como pais de pessoas de bem. Tanto assim é, que uma figura insignificante e medíocre do actual circulo do poder guineense consegue ser o centro das atenções e de querela politica entre a Guiné-Bissau e Portugal.
O homem consegue ser importante ao ponto de incomodar e sermonar altas figuras portuguesas, chegando a apelida-los de "neocolonialistas", "infelizes" e ate, neste caso concerto, apelidar o Presidente da Republica Portuguesa de "infantil". Tudo isto, foi dito, com o maior desplante deste mundo nos órgãos de comunicação portuguesas que levianamente disponibilizaram a um esquizofrênico um tempo de antena ideal para arrotar as suas frustações e recalcamentos de um poder renegado e ostracizado pela comunidade internacional.
Um deslize imperdoável que, hoje queiramos ou não tem e terá os seus custos, de ponderação... e de reaccão, pois tais desgovernos de tal envergadura ao podem ficar sem resposta adequada. Tudo poderia ser ate compreendido se se tratasse de alguém que se respeite e que represente algo, quer na sociedade guineense, quer na sociedade a que se dirige que e a portuguesa. Porem, não e o caso, pois estamos perante um individuo sem nível, um comum meliante e delinquente pervertido.
Fernando Vaz dá-se ao gozo de achincalhar e vilipendiar as Autoridades portuguesas que o acolhem e prestam serviço sem que dai resultasse qualquer consequência. fê-lo em tempos, repetiu-o outras vezes sempre que a ocasião se lhe proporciona e voltou a reincidir, desta vez, rocando a provocação da má-criação.
A postura de provocação e agressividade patente de Nando Vaz em relação as Autoridades Portuguesas, tem um fito e um objetivo: agradar os seus patrões militares golpistas de Bissau, que por conta deles, tem insultado e humilhado a instituições Portuguesas que não reconhecem, e bem, o governo e instituições golpistas instaladas ilegalmente na Guine-Bissau. E certo e compreensível esse seu papel, porem cabe as Autoridades Portuguesas como pessoas de bem que se respeitem, mostrar a esse energúmeno e delinquente de primeira linha, como se tem o respeito em relação a pessoas de bem.
Para isso, as Autoridades Portuguesas tem sobejamente mil e umas pontas por onde pegar no vasto enredo da vida atribulada e desviante desse delinquente primário, hoje travestido de governante.
Se assim não fizerem, então os Portugueses, não se sentirão como filhos de boa gente. façam-nos o favor de por o Caloteiro, o pedófilo, Golpista e Traficante Fernando Vaz no seu respectivo lugar. Assim exigem os guineenses de de bem e que respeitam as instituições Portuguesas.
Carlos Santos -Algueirao"
domingo, 29 de dezembro de 2013
Reerguer a Pátria
"Aly,
Mantenha a honrada posição de Independente e continua a tua marcha para a construção do Estado Guineense una e indivisível. Pensamentos dos mais nobres ainda não estão identificados com a criação dum Estado onde os Guineenses são todos os cidadãos que nasceram dentro das fronteiras da Guiné-Bissau. Procuremos unir as forças politicas nacionalistas para reerguemos a nossa Patria."
Cipriano Gomes
TAP/SÍRIOS: Esta é a minha vez
Tenho lido bastantes declarações, umas patéticas, outras incoerentes, acerca do embarque forçado de 74 "refugiados" sírios no aeroporto de Bissau, com destino a Lisboa e sob coação do próprio ministro (agora demissionário) do Interior António Suka Ntchama. Ponho aspas na palavra refugiados, porque um refugiado mal tem para comer ou mesmo onde cair morto, e esses viajaram sempre de avião do seu país até chegar a Bissau e não foi num avião da OIM..., pagaram sempre as suas despesas de hotel e alimentação, coisa que voltaram a fazer em Lisboa, onde pediram asilo político. Refugiados de luxo.
Ponto 1. Quando um ministro (também demissionário) e desta feita dos Negócios Estrangeiros, no caso concreto Delfim da Silva, vem a público dizer que «há uma rede organizada» em Bissau e noutros países africanos para o tráfico de ilegais, então cai por terra o patético discurso das autoridades ilegítimas de Bissau de chamar "refugiados" a esses cidadãos sírios: foi, isso sim, um acto criminoso, aquilo que aconteceu no aeroporto de Bissau! Ninguém parou para pensar nas consequências que um acto daquela natureza poderia acarretar para o país. Custou a ligação aérea Bissau/Lisboa/Bissau a quem dela necessita. Não custou nada para quem ilegitimamente ocupou o poder em Bissau, e 'despachou' os sortudos sírios, muito pelo contrário: meia dúzia de pessoas embolsaram centenas de milhares de euros, deixando na lama o nome Guiné-Bissau.
Ponto 2. As declarações, cada uma mais infeliz que a outra, do 'ministro' e porta-disparate Fernando Vaz, denotam não apenas um profundo desespero, mas também uma grande dose de mediocridade e, porque não, de vulgaridade. Só quem desconhece o que quer dizer Estado é que se comporta desta maneira perante outro Estado. Infantil, infantil, foi aquilo que o Nando Vaz provou ser. Alguma imprensa portuguesa faz apenas o seu - às vezes recorrente - triste papel: gastar ingloriamente os seus quinze minutos a favor de uma figura que nunca acrescentou nada, mas nada de bom à Guiné-Bissau.
Ponto 3. Portugal devia proibir qualquer membro deste governo pária, de delinquentes, de golpistas, de narcotraficantes de pisar o seu território. E pouco importa se têm residência ou mesmo a nacionalidade portuguesa. As autoridades portuguesas deviam inventariar todos os seus bens em Portugal, contas bancárias, casas e outros bens, e fazer depois a clássica pergunta: «como conseguiu tudo isto?», e deixar que fulano, beltrano e sicrano se pronunciem e façam prova daquilo que dizem. Mas Portugal, presumo, nunca irá por esses caminhos, Portugal é demasiado brando, lá está, um país de brandos costumes... Também, estamos habituados! AAS
TAP/SÍRIOS - Portugal e a Guiné-Bissau, o olhar de Seixas da Costa
AUTOR: EMBAIXADOR FRANCISCO SEIXAS DA COSTA
FONTE: O INFORMADOR
“O embarque forçado de dezenas de cidadãos sírios num avião da TAP, sob pressão das autoridades guineenses, constituiu um ato da maior gravidade e representou um gesto de clara hostilidade para com Portugal. A questão, contudo, tendo uma indiscutível dimensão bilateral, não pode deixar de ser tratada, em prioridade, no quadro internacional, perante o qual deve ficar bem claro que a administração de facto que domina Bissau age à margem das normas mínimas que um qualquer Estado deve respeitar na ordem externa.
A acrescer às acusações de cumplicidade no narcotráfico, o governo saído do golpe militar anti-constitucional projeta agora esta nova imagem delinquente e isto não pode passar impune perante a comunidade internacional. Nenhum argumento de realpolitik deve sobrepor-se à necessidade de Portugal dever estar, neste caso, na primeira linha de mobilização de vontades para promover a condenação de um Estado pária que é como a Guiné-Bissau de hoje se apresenta ao mundo.
Portugal pode e deve também retirar todas as consequências, no plano bilateral, das inaceitáveis, por desrespeitosas, declarações de responsáveis guineenses face à legítima expressão de indignação formulada pelas suas autoridades (e era importante que se soubesse que decisões o nosso governo tomou já nesta matéria), mas só se fragilizará se se continuar a deixar envolver numa “guerra” de argumentos através da qual a parte guineense procurará criar fórmulas sucessivas de diversão, iniciadas com o caricato “relatório” sobre o incidente e prolongadas agora com “questão” as dívidas da TAP.
A condenação essencial que é importante garantir para este ato de pirataria – e é como ato de pirataria que o assunto deveria ter sido tratado por Lisboa desde o primeiro momento – é, naturalmente, no campo multilateral. Com firmeza e sem tibiezas, nomeadamente sem se deixar impressionar pelos apelos apaziguadores da comunidade dos interesses, que não podem nunca sobrepor-se aos princípios que sempre compete a Portugal defender na ordem externa, o nosso país deveria ter ido muito mais longe do que até agora se sabe ter ido no processo de denúncia e isolamento das autoridades guineenses, quer no plano multilateral europeu (mas não só), quer no âmbito da mobilização da solidariedade por parte da CPLP, que curiosamente não se viu nem ouviu. Mas, de facto, não tendo hoje Portugal, na prática, um representante diplomático junto da organização – inacreditável situação a que a nossa comunicação social não presta a menor atenção – como poderia o nosso país utilizar o quadro lusófono como uma das frentes para tratar devidamente este assunto?
Com pena, temo que nos deixemos enredar num processo que, com o passar dos dias, e com a prestimosa ajuda das agências portuguesas de comunicação – que, nos últimos dias, ajudam Bissau a “plantar” entrevistas, declarações e até “notícias” na nossa imprensa – , acabará por “beneficiar o infrator” ou, pelo menos, deixar passar impune esta falta. Espero bem estar enganado…”
TAP/SÍRIOS: Erro de matemática/cálculo de Fernando Vaz
«Ora viva Aly,
No passado dia 26.12.2013, em Lisboa, Fernando Vaz deu uma pequena entrevista à SIC na qual respondeu a algumas perguntas relativamente ao caso da TAP/Sírios. Da tal entrevista, houve um erro de cálculo crasso por parte do FV, a qual envio como “attachment” neste e-mail. Estou certo de que facilmente os teus leitores se aperceberão do erro ao ouvirem o clip que te envio.
Penso que seria interessante publicar o excerto da entrevista no teu blog. O link do clip completo é ESTE
Bucas»
TAP/SÍRIOS: Suka Ntchama ameaça Abdu Mané com processo
O ministro do Interior da Guiné-Bissau, António Suca Ntchama, acusado de ter forçado o embarque dos 74 sírios com passaportes falsos num avião da TAP, anunciou que vai apresentar uma queixa-crime contra o Procurador-Geral da República. Através de uma nota de imprensa assinada pelo seu advogado, António Suca Ntchama diz que foi vítima de difamação por parte do Procurador guineense, Abdú Mané, quando este afirmou publicamente que se teria recusado a ser detido.
Em nota de esclarecimento, o Procurador-Geral da Republica guinenese afirmou que o diretor-geral da Polícia Judiciária, Armando Namontche, teria recusado acatar a ordem de detenção dada pelos magistrados contra o ministro Suca Ntchama. Para o advogado, em nenhuma circunstância António Suca Ntchama foi informado "nos autos" que deveria ser detido, "como relata o Procurador", e também não existe nenhum documento escrito que possa provar que o diretor da PJ se recusou a cumprir a alegada ordem.
Por outro lado, o advogado de Suca Ntchama entende que mesmo havendo uma ordem de detenção, à luz da lei aplicável em casos de crime cometidos por titulares de cargos públicos, a Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento) devia ser chamda a pronunciar-se sobre o levantamento da imunidade do governante, o que não foi o caso, assinalou.
O advogado Basilio Sanca considera, por isso, que o Procurador-Geral da República incorreu num crime de divulgação do segredo da justiça ao admitir publicamente que o ministro do Interior, Suca Ntchama, teria agido de forma ilegal ao obrigar, via telefonica, que a tripulação da TAP levasse para Lisboa os 74 sírios.
Também em nota de imprensa, a Polícia Judiciária diz que "em nenhuma circunstância" recebeu qualquer mandado de detenção ou de condução à cadeia relativa ao ministro do Interior, António Suca Ntchama, como afirmou o Procurador-Geral da República.
A PJ insta Abdú Mané a tornar publico o ofício com qual solicitou a intervenção do diretor da corporação. O Procurador havia anunciado que vai mandar abrir um processo disciplinar contra o diretor da PJ, Armando Namontche, por desobediência e eventualmente um outro processo de natureza criminal. LUSA
sábado, 28 de dezembro de 2013
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