sábado, 9 de novembro de 2013
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Em cada sombra, um potencial inimigo
Em Bissau, existem neste momento muitos interesses em jogo. Informações seguras de fontes ligadas ao PRS e a Koumba Yalá, dizem o mesmo: que é o próprio Koumba Yalá quem está por trás dessa onda de espancamento que invadiu o país, e não o Estado Maior das Forças Armadas - como se chegou a pensar.

«O Koumba tem um grupo de milicianos da mais alta perigosidade e capaz de tudo para satisfazer as ordens do ‘líder’. Agem sob o impulso do alcool e da droga e não hesitam em cometer os actos mais bárbaros e inimagináveis que se possa imaginar», garante uma das fontes do DC. Consta – garante ainda - que «até o António Indjai tem receio desse grupo», que classifica de «autênticos assassinos à solta e a soldo do Koumba Yalá.»
Continuando, alega que o ministro Orlando Viegas (espancado, e já evacuado para Dakar) «levou por ter tirado um dos capangas do Koumba Yalá que lhe entregava, cada fim de semana, acima de 2 milhões de Fcfa, sem contar de premeio com umas centenas que lhe vai dando por cada necessidade inventada.». E assim que o ministro fechou-lhe a torneira, tirando parte dos seus homens de confiança instalados no ministério dos Transportes e Comunicações (entenda-se APGB,) e após a pressão para os repor ter dado em nada, mandou dar-lhe o respectivo correctivo que se sabe...Mas Ditadura do Consenso sabe que Orlando Viegas também tirou um sobrinho do generalíssimo da alfândega.
Aliás, a nossa fonte não tem dúvidas e aponta mesmo onde se encontra este ninho de víboras: «Todo o mundo, em Bissau, sabe que essa gente que espancou o Orlando Viegas vem do "aquartelamento" do próprio Koumba, sito no bairro internacional, nos arredores da capital, Bissau.»
Bissau está pela hora da morte
Muita coisa esta em jogo neste momento, em Bissau, e a tomada do poder em absoluto pelo Koumba Yalá, para o nosso interlocutor, «é um plano que está em marcha e pode ser bastante violento», alerta. «Eles não querem nenhumas eleições. Querem ir governando com o status quo, de confusão em confusão.»
No seu entender, «a instalação de um governo predominantemente constituído por elementos do PRS é o objectivo principal, sem se importarem com as consequências – mais do que previsíveis - da Comunidade Internacional, pois estão habituados a governar na ingovernabilidade e ignorados pelo resto do mundo.»
Para este alto quadro do PRS, «para Koumba Yalá, António Indjai ja não é uma ameaça: ou se submete ao seu plano ou é posto fora do jogo» (NOTA: o equilíbrio de forças que prevalecia entre ele e o acossado general tende a pender fortemente para Koumba Yalá).
Revela ainda que Dahaba Na Wala «está dentro desse processo em alinhamento total com Koumba Yalá, tanto que António Indjai já deu conta disso.» Por fim, deixa este sinal de preocupação: «Existem sinais fortes de que uma ala do exército esta pronta e não se deixará levar por esse plano suicida e estão dispostos a tudo para o travar». AAS
Dinguinhu di purku
«Caro Aly Silva,
Não tendo adjectivos para elogiar o seu trabalho na defesa do povo da minha terra, resumo: OBRIGADO.
Compreendo que possa não ser prioritário porque existem muitos outros assuntos mais prioritários para disponibilizar aos milhares de seguidores... Mas se tiver espaço, gostaria de dirigir estas poucas palavras ao meu conterrâneo Dinguinhu:
Fadiga na mata es homi di djinti!!!
Nhu Dinguinhu firmanta si projectu, sobre incitamento de ódio contra Ninu Vieira até dia ku i matadu suma catchur...Ninu matadu i kamba pa Cadogo até dipus di segundu golpi, ma suma assuntu Cadogo bentia, homi di djintis fali argumentus, audiencia cai tok i ntola...
Mininus, garandis ku ta scribi ba na si pagina kuri é dissal ku si mufunessa. Gossi sin, fadiga ku na matal. Dinguinhu, discansa dja, doença di Raiba (Ataki Cardiaku) kila gora i ermon djemia di fadiga! Inveja ka bali, inveja ta mata. Kuantu más bu pega tras di Aly Silva, fadiga son na bu cabeça, pabia povo guineense sta ku el.
Mário Yala»
Inquérito da treta
O Ministério Público (MP) guineense disse ter criado uma comissão de inquérito 'urgente' (tipo DHL) para investigar os autores do espancamento do ministro Orlando Viegas. Ora bem, ontem o presidente golpista de Transição, Serifo Nhamadjo, veio a público dizer mais ou menos isto, dando uma ajudinha ao MP:
“O problema interno de uma determinada instituição foi a provável causa pelo espancamento do ministro de Estado do governo de Transição, Orlando Mendes Viegas. O mesmo problema interno no seio da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB) e outros sectores do país está a extrapolar para a vida nacional, afectando negativamente a imagem do país. Tive a oportunidade de convidar a Assembleia Nacional Popular, o Governo, as chefias militares, o sindicato da APGB, o partido PRS que é o proponente deste ministro e falámos muito sinceramente para que cada um assuma a sua responsabilidade, mas, tais esforço não surtiram os efeitos desejados e deu naquilo que deu”.
Ora bem. Com estas afirmações, o Serifo Nhamadjo sabe não só quem foram os autores e mandantes do espancamento do ministro dos Transportes, como sabe ainda as motivações por trás desta agressão. Havendo seriedade na investigação - atenção PGR de pacotilha - ele e os seus comparsas militares devem ser ouvidos e constituídos arguidos, o mais rapidamente possível... AAS
É oficial, é oficial
Já é oficial. Passou na rádio, que os militares passam a controlar, a receber e a encaminhar todas as receitas para o Estado Maior General das Forças Armadas. Anunciaram igualmente medidas de proibição da venda de vestuário aparentando tecidos militares, e ainda o controlo e despojo de quaisquer indumentárias militares na posse de civis...AAS
Perseguição a José Mário Vaz
«José Mário Vaz (JOMAV) ex-Ministro das Finanças, está a ser perseguido pelo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá e pelo Juiz Desembargador do Supremo Tribunal de Justiça, Fernando Jorge Ribeiro (Nanjó). Na Guiné-Bissau os Magistrados não agem de acordo com a sua consciência nem com as leis.
Em 30 de Julho de 2013, José Mário Vaz, o arguido, requereu a alteração da medida de coação que lhe tinha sido decretado pelo Ministério Público. O requerimento mereceu parecer favorável da Comissão de Inquérito instituída pelo Procurador-Geral. A comissão deu conhecimento dessa decisão ao PGR, mas este, por despacho, decidiu que a anterior medida decretada é que prevalecia.
A decisão do PGR é ilegal e abusiva, porque não tem competência para tal, salvo se avocasse o processo. O que não aconteceu. Após isso, foi proferida acusação provisória contra o arguido. O arguido reagiu à acusação com a impugnação contraditória. O que está a acontecer neste momento processual, o processo está fora do Ministério Público, está no JIC, é a constante interferência e pressão do PGR e do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá e do Juiz Desembargador do Supremo Tribunal de Justiça o
Fernando Jorge Ribeiro (Nanjó), para que o JIC não produza o “despacho de não pronúncia”. O que é intolerável.
Trata-se de uma perseguição pessoal do PGR contra a pessoa do José Mário Vaz.
Agradecia que a privacidade se mativesse.
Obrigado.
C.d.B.»
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
No livro 'Os invejosos', o sociólogo italiano Francesco Alberoni, escreve: "O invejoso diminui o sucesso dos outros, sustentando que ele é fruto de uma injustiça. Porém, se o invejoso estivesse vivendo as mesmas condições e recebendo o mesmo reconhecimento que a pessoa alvo de sua inveja, ele diria que o seu sucesso seria merecido."...AAS
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
PA PÓ SINTI KABAKU: Quer dizer, seria preciso um membro do 'governo de transição' sentir na pele a coça da tropa para se apontar o dedo à força da ECOMIB? Mas quem pediu mesmo a presença desta força inoperante e passiva no solo guineense? Vocês! - mais ninguém! Por mim, dariam porrada - e da grossa, à moda da idade média - a um membro deste governo de impostores a cada dia que passa. AAS
José Maria Neves 'satisfeito' com as relações com Angola, 'optimista' quanto à evolução político-militar em Moçambique, e sente 'regozijo' com os avanços na Guiné-Bissau
O primeiro-ministro de Cabo Verde afirmou hoje estar "otimista" em relação à crise político/militar em Moçambique, "satisfeito" com as relações com Angola e "esperançado" na normalização da vida política na Guiné-Bissau. José Maria Neves falava aos jornalistas após receber em audiências separadas o novo embaixador do Senegal em Cabo Verde, Mamadou Makhtar Gueye, e o presidente da câmara do Tarrafal de Santiago, José Pedro Soares.
Sobre Angola, e questionado pela Lusa sobre quando fará uma visita oficial a Luanda, José Maria Neves salientou que o presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, chegou terça-feira à noite de uma visita de Estado àquele país e que não está previsto que faça idêntica deslocação em breve. "Fiz uma grande visita oficial a Angola em 2010, em que pude desenvolver um conjunto de ações importantes, que estão ainda em curso. No primeiro momento que for consensualizado, farei nova visita. Mas, se repararem, fiz, em fins de 2010, uma visita de trabalho muito produtiva a Angola", referiu.
Assegurando que as relações entre os dois países estão a funcionar "normalmente", José Maria Neves realçou que existem já vários investimentos angolanos importantes em Cabo Verde, como os do Banco Africano de Investimentos (BAI), a aquisição da operadora T+ pela Unitel - propriedade da empresária Isabel dos Santos -, bem como na empresa de combustíveis ENACOL e outros, de cariz privado, na hotelaria e nas pescas. "Há perspetivas para novos investimentos angolanos em Cabo Verde. As relações com Angola estão a funcionar normalmente", assegurou, sem adiantar, porém, quando se deslocará a Angola, tal como estava previsto para decorrer até ao final do ano em curso, após a de Jorge Carlos Fonseca.
Sobre Moçambique, José Maria Neves afirmou-se "otimista" em relação à evolução para uma solução negociada e através do diálogo, realçando que quer o presidente Armando Guebuza quer o Governo estão a envidar esforços nesse sentido. "O Governo moçambicano está atento e a fazer todos os esforços para se encontrar uma solução pela via do diálogo e da negociação. Encorajamos os esforços do presidente Guebuza e do Governo moçambicano na busca de uma solução para o diferendo que opõe a Renamo e o Governo", afirmou.
"Esperamos que as coisas funcionem e formulamos votos para que os moçambicanos possam, eles mesmos, encontrar as melhores soluções. Os sinais são positivos e demonstram claramente o nosso otimismo numa solução para este diferendo e incidente, que tem prejudicado a vida normal em Moçambique", concluiu.
Em relação à Guiné-Bissau, o primeiro-ministro cabo-verdiano disse que o Governo se regozija com os avanços já obtidos, nomeadamente em relação à data do recenseamento eleitoral (entre 01 e 21 de dezembro deste ano) e à proposta de realização das eleições gerais (até ao final do primeiro trimestre de 2014). "São sinais muito positivos, que encorajamos e apoiamos plenamente, e esperamos que as coisas funcionem, no sentido da realização das eleições, da estabilização e da redinamização do país", concluiu. LUSA
MANIFESTEM-SE, ESTAMOS EM DEMOCRACIA: Na altura em que o presidente golpista da Nigéria Goodluck-Má Sorte Johnatan pisar solo guineense, mostrem-lhe o vosso repúdio: saiam para as ruas com lenços NEGROS em sinal de medo - em total silêncio - como convém a quem sofre. Coloquem-se nas esquinas da cidade de Bissau. Se puderem, fotografem e enviem para o email: aaly.silva@gmail.com. Podem, também, escrever uma frase numa cartolina, e fazerem-se fotografar (ocultando o rosto). O mundo tem de saber o que se passa na Guiné-Bissau. Aceitem este desafio. AAS
O que é que a ECOMIB faz em Bissau? Protege quem? E, já agora, de quem mesmo? É altura de se começar a pensar numa queixa crime, num tribunal internacional, contra a ECOMIB e os países que suportam o golpe de Estado de 12 de abril de 2012, e que enviaram os seus militares para uma missão invasora e assassina no solo da Guiné-Bissau. AAS
Assassinatos e espancamentos: A reacção da Liga Guineense dos Direitos Humanos
Comunicado de Imprensa
A Liga Guineense dos Direitos Humanos tem acompanhado com enorme preocupação a deterioração da situação de segurança no país, marcada pela crescente propagação de ondas de violência gratuita, num período extremamente sensível e conturbado em que se requerem a contenção e a máxima responsabilidade a todos os cidadãos, em particular aos titulares de cargos públicos.
Depois de atos de agressões físicas aos cidadãos, incluindo os agentes de defesa e segurança durante o processo de formação no Centro de Instrução Militar de Cumeré que culminou com alguns mortes e vários feridos, ontem, dia 5 de Novembro de 2013, o Ministro dos Transportes e de Comunicações do Governo de Transição Sr. Orlando Mendes Veiga foi brutalmente agredido na sua residência, sita no Alto Bandim por um grupo de indivíduos, não identificado, como tem sido hábito nos últimos tempos.
Por ser o fundamento de estado moderno e a razão de legitimação de autoridade pública, a dignidade humana e a integridade física dos cidadãos são valores invioláveis em quaisquer circunstâncias. Nesta perspectiva, a Direção Nacional da Liga Guineense dos Direitos Humanos chocada com os acontecimentos supracitados, delibera os seguintes:
1- Condenar sem reserva o ato hediondo de espancamento do Ministro dos Transportes e Comunicações de Governo de Transição, Sr. Orlando Mendes Veiga, o que evidencia de forma inequívoca a espiral da violência e a insegurança generalizada no país;
2- Exigir a abertura imediata de um competente inquérito conclusivo com vista a tradução à justiça dos responsáveis por este ato inqualificável, bem como, das agressões físicas verificadas no Centro de Instrução Militar de Cumeré recentemente;
3- Exortar as autoridades de transição em particular ao Governo de Transição para assumir as suas responsabilidades com vista a pôr cobro de uma vez por todas, os sistemáticos atos de violência que comprometem o sensível período de transição em curso, e os esforços para a consolidação da paz e estabilidade definitiva da Guiné-Bissau;
4- Exigir ao Governo de Transição para assumir as suas responsabilidades face aos agentes de defesa e segurança que ficaram gravemente feridos durante o processo de formação no Centro de Instrução de Cumeré, devendo proporcionar aos mesmos, assistência medica e medicamentosa, assim como, indemnizações adequadas aos que devido à gravidade de lesões possam ficar inabilitados de exercer temporária ou permanentemente as suas funções;
5- Questionar a permanência e a eficácia de ECOMIB na Guiné-Bissau cujo mandato se resume na manutenção de segurança e proteção dos cidadãos no período de transição, porém, mesmo com a presença desta alegada força de dissuasão há` mais de 1 ano, a situação de segurança tem-se deteriorado dia pós dia, perante olhar impotente da ECOMIB.
Pela Paz, Justiça e Direitos Humanos
Feito em Bissau, aos 06 dias do mês de Novembro 2013
A Direção Nacional
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terça-feira, 5 de novembro de 2013
ÚLTIMA HORA/TERROR EM BISSAU: O ministro Orlando Viegas, espancado esta noite por oito militares na sua própria residência, alguns deles encapuzados, ficou com uma ferida na cabeça e alguns hematomas e escoriações. A casa dele encontra-se cheio de sangue. Segundo uma fonte do DC, Orlando Viegas foi levado para as instalações das Nações Unidas. AAS
ÚLTIMA HORA: A situação em Bissau está tensa. O general António Indjai está com a paranóia de que a visita do presidente da Nigéria - e apoiante do golpe de Estado que fez a Guiné-Bissau regredir 10 anos - servirá para se desfazerem dele. Há oficiais sob vigia apertada por ordens do próprio Indjai. Fala-se de uma tentativa de envenenamento. AAS
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