segunda-feira, 16 de maio de 2016

NÃO VAI TER GOLPE, VAI TER LUTA!!!


CPLP APOIA O GOLPE DE ESTADO: Ao Murad Murargy, tenho um conselho para dar — demita—se, e diga ao PR JOMAV para fazer o mesmo! Vocês são duas vergonhas para a CPLP. AAS

Militares na Guiné-Bissau levantam restrições de acesso a gabinetes do Governo


Os militares da Guiné-Bissau levantaram hoje as restrições impostas aos membros do Governo, impedidos de entrarem nos respetivos gabinetes, e recusaram-se a comentar os motivos da proibição.

Fonte do Governo do PAIGC, demitido na quinta-feira pelo chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, disse à Lusa que os membros do executivo "estão a entrar e a sair livremente" dos seus gabinetes, sem qualquer restrição dos militares.

"As restrições ocorreram sobretudo nos ministérios que ficam fora do palácio do Governo, isto é, Saúde, Finanças, Justiça, Pescas e Educação, mas no Palácio do Governo não houve qualquer situação dessas", acrescentou.

O comunicado do Conselho de Ministros de sexta-feira "foi claro e inequívoco sobre a matéria e os militares compreenderam que não podiam continuar a fazer o que estavam a fazer", disse a mesma fonte.

No dia seguinte à demissão do Governo de Carlos Correia, alguns membros do executivo demitido, mas ainda em funções, foram barrados no acesso aos respetivos gabinetes, uma situação condenada em comunicado peloConselho de Ministros. O órgão responsabilizou o chefe das Forças Armadas, general Biaguê Nan Tan, e o Presidente da República, Jose Mário Vaz, pelo bloqueio.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas também se posicionou na sexta-feira contra a alegada ingerência dos militares nos assuntos políticos, instando-os a afastarem-se. Fonte do Estado-Maior General das Forcas Armadas disse hoje à Lusa que a liderança militar guineense não pretende comentar o assunto. Lusa

OPINIÃO: Golpe de Estado


Boa Caro Aly Silva.

Mais uma vez, permita-me usar este teu espaço para uma breve explicação. Gostaria que as pessoas menos atentas à crise Guineense, deixassem de comparar a situação da Guiné-Bissau ao que aconteceu em Portugal, ou seja:

Em Portugal, houve uma maioria Parlamentar, porque sim, existiu acordos Partidários entre PS,BE,PCP e os Verdes;

Na Guiné-Bissau, está-se a tentar criar acordos entre o PRS, Deputados rebeldes e Terroristas expulsos do seu Partido e a Presidência da República e Cia. Chama-se a isto, um golpe de Estado em que o PR é a personagem principal.

Ao PRS só tenho a dizer o seguinte: Nunca fui militante de nenhum Partido na Guiné-Bissau, mas ja vinha tendo alguma simpatia pelo Partido, mas pelo que estou a assistir, fica aqui a minha promessa de que, jamais votarei no PRS e irei usar a minha influencia junto daqueles que me ouvem e respeitam, para fazerem o mesmo.

A Batalha Politica faz-se nas urnas, e nas bases do eleitorado. E não-se deve tentar chegar ao poder a todo o custo.

Viva a Guiné-Bissau

Alfa Jalo

RIP: Morreu Idelfrides Gomes Fernandes (DIDI), deputado e membro do Bureau Político do PAIGC. Que a sua alma descanse em paz e condolências à família e ao PAIGC. AAS


PAIGC: DSP reuniu—se hoje com os representantes da comunidade internacional, na sede do partido. AAS

NUNO NA BIAN abre o livro


O presidente da APU-Partido Democrático da Guiné-Bissau, NUNO NA BIAN, acusou o Presidente da República, José Mário Vaz, de "dividir o PAIGC patrocinando a origem do grupo dos 15 deputados para melhor controlar a atuação no Governo e na Assembleia Nacional Popular para se enraizar o regime de tirania durante o seu mandato para ficar mais confortado no poder".

Num comício realizado na tarde do passado sábado, em Bissau, Nuno Na Bian revelou ter dito ao PR JOMAV que no espaço de um ano iria derrubar o próprio Governo do seu partido, como aconteceu com o Governo do DSP e, agora, com o do Engº Carlos Correia.

O presidente da APU-PDGB relembrou que o presidente JOMAV acusou os magistrados de corrupção, “forçando uma maioria parlamentar de 41 mais 15 deputados expulsos do PAIGC e da ANP, lançando a gasolina e ateando o fogo e esconder as mãos para depois derrubar tudo e todos”.

"O que está a acontecer com o PRS, pedindo pastas em ministérios e outros organismos onde se produzem mais receitas, tem um único objectivo - a própria sobrevivência deste partido, o que não dignifica uma formação política". Por isso, disse, "vou meter nas ruas os militantes, simpatizantes e o povo até que seja contida a crise".

Juliano Fernandes e Baptista Té, ambos dirigentes APU-PDGB, acusaram o PR de ser o motor desta crise política porque está sendo utilizado como uma alavanca para criar instabilidade no país, denunciando que "está em curso uma tentativa de deter o próprio Nuno Na Bian", após a formação de um futuro Governo na Guiné-Bissau - o que é ilegal e inconstitucional. AAS

OPINIÃO: A Última Chance do PRS


Depois da incrível ligeireza política de que fez provas ao juntar-se ao governo de 48 horas de Baciro Dia e José Mario Vaz, em vez de simplesmente esperar 48 horas para conhecer o veredicto do Supremo Tribunal de Justiça, aqui está outra vez o PRS a preparar-se para dar um outro salto errado, mas desta vez será um salto no precipício.

Como é possível que o PRS tenha perdido toda e qualquer noção de dever para com o seu eleitorado e se deixar arrastar atrás dum indivíduo tão medíocre e ignorante como José Mário Vaz, ou seja pôr-se inteiramente ao serviço dum mercenário de carácter zero como José Mario Vaz?

Será que aquilo que parecia ser a personalidade ponderada de Florentino Mendes Pereira foi definitivamente submergida nas discussões internas do partido pelo carácter congenitalmente desonesto e aldrabão de Vitor Caúdo? O Alberto Nambeia dizia ainda hà pouco e em comícios públicos que “o PRS não será nunca mais um partido violento” ou qualquer coisa do género. É de compreender então que ele queria dizer que o PRS não participaria mais em distúrbios ou golpes de estado directos ou inditectos

Qualquer que sejam as razões deste desvio desta linha icilamente professada por Alberto Nambeia, o PRS deve saber uma coisa. Se persistir a fazer o jogo do JOMAV e desta vez recusar todas as propostas do PAIGC (que recebeu o mandato do povo para governar o país).

Se se deixar enganar mais uma vez pelo JOMAV e cair na tentação de juntar-se ou formar mais um governo inconstitucional à moda daquele outro de 48 horas, então o PRS terá dado desta vez um salto suicida definitivo no precipício e vai desaparecer duma vez por todas do cenário político nacional.

Estou a dizer isso porque se isso acontecer, o partido do Nuno Nabiam vai então definitivamente substituir o PRS no cenário politico nacional. Aliás o Nuno Nabiam como candidato independente esmagou o Alberto Nambeia nas eleições presidenciais de 2014, e nessa altura o partido do Nuno nem sequer ainda existia.

Com a demonstração de força que este partido fez ontem Sábado 14 de Maio em Bissau, que o PRS se ponha a pau e evite cair num outro ridículo de tentar juntar-se ou formar um outro governo notoriamente inconstitucional, somente por excesso de ganância ou excesso da falta de ponderação. Tal governo será sem nenhuma sombra de dúvidas declarado outra vez inconstitucional pelo STJ e o país não terá outra alternativa que realizar eleições antecipadas, em que o PRS será então arrasado pelo partido do Nuno Nabiam.

Mesmo se o obtuso, rancoroso e carrancudo José Mario Vaz recusar dissolver a ANP, depois do STJ declarar inconstitucional o seu eventual novo governo de 48 horas, o PAIGC vai manter-se como governo de gestão por dois anos se for necessário, até à data normal das eleições em 2018.

É bom que todos se recordem que o STJ foi categórico no ano passado ao acertar, num recurso expedito, que a governação do período de gestão incumbe ao governo demitido pelo PR. Deixem-me repetir então:

Se o PRS não tiver a lucidez e a clarividência de espirito de se dissociar do desesperado José Mario Vaz e os seus 15 cúmplices no crime, e aproveitar esta última oportunidade para reafirmar perante o povo (que está a sofrer e bastante) que ele é um partido responsável, então o partido do Nuno Nabiam fará desaparecer inteiramente o PRS do cenário politico guineense.

Esqueçam o dinheiro que receberam no passado do Presidente Gambiano Yaha Jammeh, deixem que o JOMAV continue sozinho nessa associação suicida com um louco islamico-terrorista. Para simples memória: os EUA e o Senegal acabaram de assinar um acordo de cooperação na luta anti-jihadista.

As tropas de assalto anti-terroristas americanas não tardarão a desembarcar para serem baseadas no Senegal. Portanto senhores do PRS, deixem o JOMAV e os seus 15 cúmplices no crime na sua corrida suicida. Eles não tem outra saída porque estão mergulhados em pactos com os demónios.

Cidadão Atento

domingo, 15 de maio de 2016

ÚLTIMA HORA: Os 15 expulsos do PAIGC e da ANP estão reunidos neste momento na casa do Tó Barbosa, no bairro Quelélé, disse ao DC uma fonte jinto do grupelho. AAS

CPLP APOIA O GOLPE DE ESTADO: Murargy e o sentimento de culpa do dia seguinte

secretário-executivo da CPLP esclareceu que, na atual crise política na Guiné-Bissau, sempre defendeu a busca da paz e a estabilidade das instituições necessárias à construção democrática em absoluto respeito da vontade expressa pelo povo guineense.

O secretário-executivo da CPLP esclareceu hoje que, na atual crise política na Guiné-Bissau, sempre defendeu a busca da paz e a estabilidade das instituições necessárias para a construção democrática em absoluto respeito da vontade expressa pelo povo guineense. 

Numa nota de "esclarecimento", Murade Murargy reagiu implicitamente às críticas feitas pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, maioritário) que, sábado, acusou o secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) de "desrespeitar" a Guiné-Bissau e de "contrariar" os valores democráticos e constitucionais. 

Em causa está a entrevista dada sexta-feira à agência Lusa, em que Murargy afirmou que aceitaria um novo Governo sem o partido vencedor das legislativas (PAIGC) se tal permitir formar uma maioria estável e trazer paz e estabilidade, depois de o Presidente guineense ter demitido o Governo. 

Quinta-feira, o Presidente guineense, José Mário Vaz, demitiu o Governo do PAIGC, de Carlos Correia, o que aconteceu pela segunda vez desde as eleições de 2014. 

Ao comentar à Lusa a nova crise política guineense, Murargy admitiu que Bissau possa ter um novo executivo sem o PAIGC, se tal trouxer estabilidade, pois a CPLP e os parceiros internacionais não têm dinheiro para financiar novas eleições. 

Em resposta, o PAIGC emitiu um comunicado na última noite em que acusa o secretário-executivo de "perder de vista a construção democrática", como "pressuposto fundamental para a paz e a estabilidade". 

Hoje, Murargy esclareceu que, desde que assumiu o mandato na organização lusófona, em 2012, sempre defendeu os "mais elevados valores" assumidos na Declaração Constitutiva da organização e que esteve "sempre empenhado" na construção da paz e estabilidade na Guiné-Bissau. 

"A CPLP rege-se por princípios democráticos, pelo que sempre respeitou e apoiou a vontade do povo guineense, e enquanto secretário-executivo desta organização sempre defendi e reiterei na entrevista concedida à agência de notícias Lusa, no passado 13 de maio, que a resolução da crise guineense é da responsabilidade exclusiva dos guineenses", escreveu Murargy na nota. 

"Continuamente, apelei ao diálogo como a única forma de se chegar ao entendimento e consequentemente satisfazer os anseios do povo. Reitero que qualquer reflexão externada por mim contextualiza, somente, a busca da paz e da estabilidade das instituições necessárias para a construção democrática em absoluto respeito da vontade expressa pelo povo guineense", acrescentou. 

Ao terminar o "esclarecimento", Murargy salienta que a organização lusófona "continua à disposição dos guineenses e de todos os povos de Língua Portuguesa em defesa dos ideais que os Estados membros definiram como base da CPLP". 

Nas declarações de sexta-feira à Lusa, Murargy disse que, face à demissão do Governo de Carlos Correia - já tinha exonerado o anterior de Domingos Simões Pereira -, colocavam-se, "aparentemente", dois cenários, que, porém, excluem a realização de novas eleições - as últimas foram a 13 de abril de 2014 e deram a maioria absoluta ao PAIGC, liderado por Domingos Simões Pereira. 

"Aparentemente, há duas saídas: ou convida o PAIGC a formar novo Governo, e aí terá dificuldades, ou então forma um Governo com uma nova maioria a constituir no Parlamento, com base nos 15 deputados (do PAIGC) que foram reintegrados (após terem sido expulsos do partido) e o PRS. Assim o Presidente teria base para formar novo Governo", disse.  Lusa

Em reação, o PAIGC afirmou sábado que Murargy "ficou cansado dos muitos problemas que a Guiné lhe tem causado", ao ponto de "escolher o caminho mais curto e o que lhe parece mais barato". 

"Diz simplesmente que a CPLP não tem dinheiro para o seu funcionamento, quanto mais para financiar uma eventual eleição antecipada", frisou o PAIGC, que disse esperar que a atual presidência de Timor-Leste da CPLP "corrija" a "deriva de princípios e valores" que só consegue atribuir "ao cansaço e à alguma desatenção e fadiga" de Murargy.

OPINIÃO: Parabéns pela coragem

Boa tarde
 
Caro Sr. António Aly Silva
 
Os meus cumprimentos
 
Foi com muita apreensão que li, ontem que a sua prisão poderá estar iminente. Chamei a atenção disso numa postagem no meu FB e hoje, agora mesmo, tive a ousadia de copiar a sua opinião acerca daquilo que jomav, pretende fazer.
 
Permita-me que lhe diga que admiro a sua coragem e a sua força e pedir-lhe que continue assim, lutando pela sua terra, pelo seu povo, contra todos os golpes que tanto martirizam a sua (“nossa”)Guiné.
 
Um abraço amigo e que a Comunidade Internacional esteja atenta a tudo quanto se tem passado.
 
Júlio César Ferreira

Bô iabri udjus, camaradas


REKADU: Kin ku ka mama, pa i sinta! Kadera di dari


OPINIÃO AAS: O plano de JOMAV


Além de corrupto e rancoroso, José Mario Vaz, presidente da República da Guiné-Bissau, é um político extremamente inexperiente. Todos os seus timings políticos são errados; todos os seus actos políticos são tortos; todas as suas jogadas políticas são primárias e previsíveis. E más.

O seu objectivo é entregar o poder ao PRS e aos 15 expulsos do PAIGC e da ANP. E vai tudo fazer para isso. Vai inventar qualquer pretexto para dizer que o PAIGC não tem condições para governar: vai recusar o candidato do PAIGC a Primeiro-Ministro, ou vai recusar os nomes que este lhe apresentar para o Governo;

Ou vai dizer que o PAIGC não lhe apresentou um governo suficientemente inclusivo; ou vai dizer (sem poder prová-lo, claro) que há uma nova maioria na Assembleia;

Enfim, vai dizer o que bem lhe apetecer como argumento – que devia ter chovido e não choveu, que o sol demorou a nascer, etc. – para virar as costas ao PAIGC e convidar o PRS e os 15 a formarem governo. Mesmo sabendo que é inconstitucional.

É esta a sua jogada. Nos encontros secretos que está a ter com o PRS já instruiu este partido a declinar qualquer proposta que lhe for feita pelo PAIGC.

É preciso que os Guineenses estejam atentos e se mobilizem contra a deriva antidemocrática de JOMAV e o impeçam de consumar o seu planeado golpe de Estado.

Com responsabilidade e patriotismo, António Aly Silva


inauguração de um novo projecto da Afectos com Letras na Guiné-Bissau