sexta-feira, 13 de maio de 2016
ALERTA/GOLPE DE ESTADO EM ANDAMENTO: Enquanto o PR ausculta os partidos, nos bastidores, há um golpe de Estado em curso. Depois do desacato na secretaria de Estado das Pescas, aconteceu de novo. A ministra da Justiça, Aida Fernandes, foi proibida de entrar no ministério por tropas da Guarda Nacional. Ao guarda—costas do ministro do Comércio, fizeram pior: foi agredido e tiraram—lhe a pistola. AAS
Bom dia, Guiné-Bissau
Bom Dia Guiné-Bissau. Bom Dia meu Estimado Amigo Aly,
Antes quero flicitá-lo pelo Prémio que lhe foi atribuido, pelo seu bom trabalho, e agora agradecer-lhe a feliz noticia que acaba de publicar relativa ao Governo da Guiné-Bissau. Fico muito feliz com esta noticia, porque assim a Guiné-Bissau pode continuar com o seu desenvolvimento.
Abraço de muito carinho e amizade.
Teresa A.
DESESPERO
Manchester Gay: Sossega. Flema na matau. António Ay Silva NÃO RECEBE dinheiro de nenhum ministério, secretaria de Estado ou outra instituição estatal. Mas para um semi-analfabeto, tanto faz.
Continua a ler os livros de BD do Tio Patinhas...Iagu fikau, kanua ka tem pa riba. Ba leba nundé ku galinha ta pui ovo!!!
P.S.: A partir de hoje, e no que me diz respeito, morreste. Period. Ami i ka bu colega, nin di idade ku fadi di kaneta. AAS
Maioria dos países lusófonos menos frágil em 2015
A maioria dos países lusófonos está hoje menos frágil do que há um ano, sendo a pobreza e declínio económico e o desenvolvimento desequilibrado os fatores que, na maioria dos casos, mais condicionam a avaliação, segundo uma análise internacional.
Os dados fazem parte do Índice dos Estados Frágeis (IEF) de 2015, indicador elaborado pela organização não-governamental (ONG) Fundo para a Paz, que analisa a situação de 178 países com base em 12 indicadores sociais, económicos e políticos.
Estes indicadores incluem pressão demográfica, pobreza e declínio económico, desenvolvimento desequilibrado, legitimidade do Estado, segurança, direitos humanos, estado de direito, elites fracionadas e intervenção externa, entre outros.
Guiné-Bissau, Timor-Leste, Guiné Equatorial, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde e Portugal melhoraram todos no 'ranking' 'em 2015, face ao ano anterior, tendo Angola, Moçambique e Brasil piorado.
O estudo divide os países em 11 níveis de fragilidade que vão desde "alerta muito elevado" - onde estão atualmente quatro países, todos africanos (Sudão do Sul, Somália, Republica Centro-Africana e Sudão) - até ao "muito sustentável", onde está apenas a Finlândia.
Os níveis são "alerta muito elevado", "alerta elevado", "alerta" (Guiné-Bissau e Timor-Leste), "advertência elevada" (Angola, Moçambique e Guiné Equatorial), "advertência" (Cabo Verde, São Tomé e Príncipe) "advertência baixa" (Brasil), "menos estável", "estável", "mais estável", "sustentável" (Portugal) e "muito sustentável".
Nesta classificação, a Guiné-Bissau é o pior dos países lusófonos, tendo caído um lugar, de 16 para 17. Segue-se Timor-Leste (que melhorou da 31.ª para a 34.ª posição).
Angola piorou dois lugares (de 43 para 41), Moçambique piorou cinco (de 50 para 45) e a Guiné Equatorial melhorou dois (de 52 para 54). Cabo Verde melhorou dois lugares, de 93 para 95, e São Tomé e Príncipe passou do 87 para o 93, sendo esta a maior melhoria. O Brasil piorou dois postos, passando de 125.º para 123.º. Portugal está entre o grupo de 14 países do nível "sustentável", tendo melhorado dois postos, de 162 para 164.
A Guiné-Bissau tem as suas piores notas em legitimidade do Estado e serviços públicos enquanto Timor-Leste e o Brasil têm as suas piores avaliações na pressão demográfica e na pobreza e declínio económico.
No caso de Angola, a pior nota é em desenvolvimento desigual, em Moçambique é no desenvolvimento desigual e no serviço público e na Guiné Equatorial é na legitimidade do Estado e direitos humanos.
Para São Tomé e Príncipe, o fator de maior fragilidade é a pobreza e declínio económico, no caso de Cabo Verde é a fuga de populações e no Brasil é a pressão demográfica e desenvolvimento desigual. Para Portugal, a pior nota é na pobreza e declínio económico (5,2 valores, quase o dobro dos restantes indicadores). DN
Cabo Verde acompanha a crise guineense "com muita atenção" e pede "normalidade"
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Luís Filipe Tavares garantiu que o Governo está a acompanhar a situação na Guiné-Bissau com “muita atenção”, e espera que a normalidade volte o mais rapidamente possível.
Questionado sobre a demissão do Governo da Guine Bissau, liderado por Carlos Correia, o governante assegurou que estão a seguir de forma muito atenta sobre o que se passa com o povo guineense, já que para além de ser um país irmão, os dois Estados têm uma história em comum.
Luís Filipe Tavares fez este pronunciamento à margem do encontro do Grupo Local de Seguimento (GLS), da Parceria Especial Cabo Verde – União Europeia (PECVUE), que teve lugar no âmbito da Semana da Parceria Especial que decorre na Cidade da Praia, de 06 a 14 de Maio.
“O nosso desejo é que a Guiné Bissau volte à normalidade o mais rapidamente, para que o povo tenha a tão almejada paz, tranquilidade e estabilidade e que o país possa funcionar e alcançar o seu desenvolvimento”, realçou. Expresso das Ilhas
Situação na Guiné-Bissau preocupa Portugal
Portugal acompanha com preocupação a situação na Guiné-Bissau, refere o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) em comunicado divulgado esta quinta-feira.
“O Governo Português tem seguido com preocupação, e em estreita articulação com os seus parceiros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, da União Europeia, das Nações Unidas, e também em concertação com a União Africana e a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, o agravamento da situação de crise institucional na Guiné-Bissau e lamenta que, pela segunda vez no espaço de menos de um ano, não tenha sido possível ao Governo levar a cabo o seu mandato”, refere a nota.
“Portugal mantém-se solidário com o povo guineense, sublinhando a necessidade imperiosa de ser restabelecido o diálogo entre os diferentes actores políticos, num espírito de compromisso e vontade empenhada, e dentro dos princípios em relação aos quais ninguém pode transigir”, prossegue o comunicado. O Palácio das Necessidades refere-se, explicitamente, à defesa da paz e segurança, ao respeito pela ordem constitucional e pelo Estado de Direito, e ao desenvolvimento do país e o bem-estar dos guineenses.
Pelo que o MNE refere ser urgente “consolidar os progressos conseguidos após as eleições de 2014, que geraram fortes expectativas em todos os sectores da sociedade guineense e na comunidade internacional, e ultrapassar o presente clima de desconfiança e incerteza, que veio pôr em risco as perspectivas de desenvolvimento que se abriam para o país”.
PROJECTOS DE COOPERAÇÃO EM RISCO
A ausência de estabilidade política "suscita dúvidas sobre a exequibilidade dos projectos de cooperação com a Guiné-Bissau, bem como a prossecução das reformas do país há muito identificadas como necessárias pela comunidade internacional". Na nota, o Governo de Lisboa afirma, ainda, esperar que a evolução política na Guiné-Bissau "não faça perigar a aplicação do Programa Estratégico de Cooperação".
A situação na Guiné-Bissau foi, aliás, um dos temas que o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, debateu esta quinta-feira com o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, num encontro e almoço na sede do MNE.
“Não só pelos seus aspectos especificamente relacionados com o país, como também no quadro mais geral da segurança da costa ocidental africana e no golfo da Guiné", precisou Santos Silva após o encontro.
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, demitiu esta quinta-feira o Governo liderado pelo veterano Carlos Correia, depois de ter defendido que esta é a única solução para a crise política no país. Lusa
quinta-feira, 12 de maio de 2016
PAIGC: Comunicação aos dirigentes, militantes e simpatizantes
Irmãos e Camaradas
Este dia 12 de Maio passa a ser mais um marco histórico, mas infelizmente pelos piores motivos. O Presidente da República por via de um decreto Presidencial, acaba de demitir das suas funções, pela segunda vez um governo legítimo do PAIGC, partido vencedor das ultimas eleições e o seu Primeiro-ministro, I Vice-Presidente do PAIGC, combatente da Liberdade da Pátria, Eng.º Carlos Correia.
O PAIGC refuta de forma liminar e contundente os argumentos apresentados pelo Presidente da República para justificar a demissão do governo.
Desde logo porque a figura do Camarada Eng.º Carlos Correia, a sua experiência e exemplo de vida, a sua condição moral e ética e a sua disponibilidade para o serviço público o colocam acima de toda e qualquer suspeita, não admitindo qualquer tentativa de beliscar a sua elevação e verticalidade. Ou seja, que este é o momento assumirmos o Camarada Carlos Correia como uma referência incontornável enquanto seguidor de Amílcar Cabral e principal interprete e defensor dos valores e princípios do nosso grande partido.
Refutamos a alegação da incapacidade do Governo em assumir a plenitude das suas competências e atribuições. O Governo possuia um programa e, não fossem as perturbações forjadas na ANP, já estaria munido dos demais instrumentos de sua legitimidade. Infelizmente, o governo não tem como substituir o Presidente da República nas suas competências exclusivas, como por exemplo na nomeação do elenco tal como proposto pelo PM.
Condenamos veementemente a acusação reiterada pelo Presidente da República de que o Governo tem obstruído as decisões judiciais, aliás o responsabilizamos por esta postura antidemocrática e de permanente atropelo às leis e que encontra respaldo imediato na nota Ref.ª 211/GPGR/2016 que no mesmo dia da demissão do governo, contra todos os princípios da continuidade do Estado pede a colaboração do Serviço de Segurança do Estado para “impedir a saída do país do próprio Primeiro-ministro, assim como de mais oito membros”. Lançamos um aviso à navegação dirigida pelo Presidente da República e o convidamos a se abster da velada tendência em ameaçar e perseguir titulares de cargos públicos em exercício de funções, sem culpa formada e sem acusação transitada em julgada.
Nesta mesma senda, havíamos momentos antes recebido com alguma nesga de esperança, através da mensagem do Senhor Presidente da República quando, entre outros:
Apela às lideranças político-partidárias para revelarem maturidade política e ultrapassarem as miudezas institucionais que estão a empatar a saída desta desnecessária crise;
Exorta aos atores políticos a encontrarem uma solução governativa no quadro parlamentar resultante das ultimas eleições legislativas;
Reconhece ao partido vencedor das eleições legislativas assumir a responsabilidade de apresentar uma solução governava capaz de merecer a confiança politica da maioria do Parlamento;
Crédito em como existem condições para no quadro da configuração parlamentar resultante das ultimas eleições legislativas promover a governação;
Apelo às diferentes estruturas sindicais no sentido de suspenderem as greves no país;
Descortinamos contudo uma subtil intenção de ludibriar a atenção da nação Guineense, tentando embrulhar esta presumível boa intenção em dúvidas sobre a legitimidade do governo, sobre o figurino parlamentar maioritário e sobre a viabilidade da convocação de eleições antecipadas para renovar a legitimidade dos órgãos de soberania eleitos, algo que não permitiremos a nenhuma instituição e muito menos ao Primeiro Magistrado da Nação.
Não nos escapou que o Presidente da República terá assinado o Decreto Presidencial sob uma intensa e incomportável pressão por parte de pessoas ávidas de ver os seus interesses pessoais priorizados em relação aos coletivos e nacionais.
Esta tentativa de sequestrar os direitos outorgados pelo povo e conquistados pelo PAIGC configuram um cenário tenebroso e de dimensões imprevisíveis para o qual iremos:
Nos próximos dias convocar o Bureau Político do PAIGC para orientação politica e a produção de soluções de consenso capazes de representar uma saída de crise, segura e credível.
subsequentemente apresentar propostas concretas de solução definitiva para esta crise e convidar o Senhor Presidente da República, com o devido conhecimento das demais entidades que ele próprio envolveu neste processo, para testemunharem o esforço e a determinação do PAIGC, assim como a sua responsabilidade perante este povo.
Alertamos contudo que essa será uma derradeira cedência a apresentar e a aceitar que esperamos seja também assim entendida por todos, sendo que ato continuo estarão convocadas todas as nossas estruturas e o nosso povo em geral para a defesa intransigente das nossas conquistas democráticas e revolucionárias.
Viva o Camarada Carlos Correia.
Viva o Governo legítimo do PAIGC
Viva o PAIGC
Viva a Guiné-Bissau
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