terça-feira, 5 de abril de 2016
"Lutas pelo poder vão continuar" na Guiné-Bissau
Um investigador alemão considerou que a atual crise política na Guiné-Bissau deve manter-se, já que "as lutas pelo poder vão continuar", acrescentando que o Presidente guineense não tem contribuído para a estabilização da situação no país.
"O Presidente parece insatisfeito com o seu papel na política guineense porque ele tem um posto meramente representativo mas quis ter mais influência na política. O Presidente vai continuar a não contribuir para a estabilização da situação porque, no fundo, foi ele que iniciou toda esta crise", referiu Christoph Kohl, especialista em tópicos relativos à Guiné-Bissau.
Em declarações à agência Lusa, o investigador da Fundação alemã de Estudos da Paz e Mediação de Conflitos (Hessische Stiftung Friedens und Konfliktforschung) disse "ser muito difícil ver uma saída deste impasse", mas aplaudiu o contributo da diplomacia internacional para a estabilização da crise na Guiné-Bissau.
"Os fatores de instabilidade estão lá, mas há uma forte pressão de vários lados para escolher uma resolução pacífica e democrática. A comunidade internacional pressionou o Governo guineense e atores políticos para escolherem caminhos pacíficos", referiu.
Delegações do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), da União Africana, da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) e da Comunidade Económica para o Desenvolvimento dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) visitaram Bissau para acompanharem a crise política que se vive no país.
O académico frisou também que a sociedade civil guineense tem tido um papel fundamental na atual conjuntura "porque tem procurado um caminho pacífico para a sua resolução", tal como a população "que não está satisfeita com o modo governativo do Presidente".
"A população é capaz de falar das questões políticas de uma forma aberta, que é algo que não se vê em Angola, por exemplo. Claro que existem muitas falhas nas administrações públicas, polícia, militares, justiça, existe muita corrupção. Contudo, também vemos muitos atores do Estado e fora dele a tentarem encontrar soluções para as falhas do país", acrescentou.
Kohl acrescentou que as marcas do colonialismo ainda estão presentes na Guiné-Bissau e que se podem traduzir em abusos de poder e posturas autoritárias.
"Existem muitas pessoas que ainda revelam uma atitude autocrática, que são reminiscências da época do colonialismo. Mas é importante referir que durante o colonialismo, Portugal vivia numa ditadura. Como podiam os guineenses aprender sobre democracia, se Portugal vivia numa ditadura?", questionou o académico.
A Guiné-Bissau encontra-se numa crise política desde agosto de 2015 quando o Presidente, José Mário Vaz, destituiu o então primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira, dando início a um confronto político com o PAIGC, partido do Governo, afetando o funcionamento do Parlamento e de outras instituições do país. Lusa
Guiné-Bissau está desconfigurada há 18 anos por causa de uma guerra
A guerra civil de 1998 a 1999 na Guiné-Bissau (também chamada de guerra de 07 de junho, dia em que começou) criou um "precedente de desconfiguração do Estado" de tal forma violento que prevalece até hoje, defende o sociólogo Dautarin da Costa, 34 anos.
Gerou-se uma descrença nas instituições do Estado que ainda não foi ultrapassada e que alimenta a ineficácia das próprias instituições, uma espécie de círculo vicioso, acrescenta.
Ou seja, com a guerra de há 18 anos houve uma demonstração de como se podem desfazer as instituições de um Estado - da justiça, à política, passando pela defesa e segurança e pelas áreas de ação social -, sem que até hoje tenha havido quem faça uma demonstração do contrário, de que os organismos do Estado podem funcionar de acordo com as regras e haver desenvolvimento.
Antes da guerra não se vivia "num mar de rosas", mas o país "já se tinha dado conta de que havia erros graves cometidos e era necessário desenvolvimento. Havia pressão interna e externa".
Mas o conflito foi uma regressão: fazendo uma analogia com uma criança, para Dautarin a Guiné "estava a gatinhar". "Foi como se tivéssemos dado um tiro naquela criança que tinha começado a gatinhar com o pretexto de que nunca mais andava". "Deixou de haver criança, morreu, e ficou um vazio", até hoje.
Como consequência, "ninguém acredita nas instituições. Todas as pessoas que querem resolver coisas procuram caminhos alternativos para as resolver, à margem das instituições".
Ao mesmo tempo, depois da guerra civil surgem "novos protagonistas que interpretaram o poder como uma forma de sobreviver dentro de um sistema" -- o que, conjugado com a descrença [nas instituições], faz com que toda a disputa [pelo poder] também seja feita à margem das instituições.
"O que é preciso agora é criar um precedente de configuração do Estado e suas instituições. Mas há atores instalados e retirar estas pessoas dessa zona de conforto é comprar uma guerra", porque são "pessoas que acumularam poder".
E colocar essa "guerra" onde deve estar, num plano "do debate de ideias, sem violência, é ainda mais complicado", acrescenta. "Prevejo muitas dificuldades para alterar isto" e as pessoas que liderarem a mudança "serão incompreendidas e só reconhecidas num período posterior".
Hoje, Dautarin dedica parte do seu tempo de investigação a debruçar-se sobre a Guerra de 07 de Junho, mas na altura em que o conflito estalou, com 16 anos, mal sabia que ia viver emoções extremas que o iam marcar para sempre. "Eu na verdade nunca tinha sentido medo até àquela altura. Tudo o que au achava que era medo era mentira".
"A ideia de que estão a ser disparadas bombas de um sítio e que podem cair onde eu estou e que eu posso morrer ou, pior, ver alguém da minha família morrer... eu experienciei. É medo de verdade", contou à Lusa.
Naquela época percebia-se a cada passo "a fragilidade que é a vida, a nossa existência. Como de um momento para o outro as coisas mudam e nos ficamos sem nada. Ficamos rodeados pelo medo".
Era difícil ser de outra maneira, porque não havia assunto que pudesse suplantar o tema da guerra e dos mortos -- mais de dois mil, num número ainda hoje incerto.
"Foi muito duro. Todos os dias tínhamos histórias de mortes de pessoas que conhecíamos ou situações humanitárias precárias no Hospital Simão Mendes", o principal do país, na capital. "Nunca esperei que a morte estivesse tão presente na minha vida, naquela idade".
A guerra fez com que Dautarin vivesse como um refugiado dentro do seu próprio país, entre a capital e Prábis, localidade a algumas dezenas de quilómetros onde o pai encontrou abrigo para os filhos.
"Sabemos bem o que é ser refugiado: é bem mais forte e dramático do que se possa imaginar. A ideia de teres que fugir sem os recursos que te permitam sobreviver no dia-a-dia, porque queres preservar o teu bem maior que é a vida".
Uma espécie de desespero que ainda se vive na Guiné-Bissau ao se constatar que não se consegue livrar dos atores políticos ou militares que a sujeitam a crises crónicas, com recursos para uma elite e a população quase toda na pobreza.
Hoje, a Guiné-Bissau precisa de "lideranças clarividentes, conscientes e corajosas. Não é fácil. É comprar uma guerra", não bélica, mas difícil de posicionar.
O desejo de Dautarin é que esse confronto aconteça no plano das ideias, nos espaços das intenções, para que se crie um novo precedente de desenvolvimento. Lusa
Olimpíadas 2016: Augusto Midana qualifica-se para o Rio
O guineense Augusto Midana, atleta de luta livre, apurou-se para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto, na sequência dos bons resultados alcançados nos Jogos Africanos, competição que decorreu no passado fim-de-semana, na Argélia, onde alcançou uma medalha de ouro na categoria de 74 quilos.
Com a vitória em Argel, Midana conquistou a quarta medalha de ouro, sendo o atual líder africano da referida categoria. Em declarações à Radio Nacional da Guiné-Bissau, Augusto Midana agradeceu o apoio «de todos os guineenses» e prometeu tudo fazer para conquistar a primeira medalha do país em Jogos Olímpicos. Augusto Midana vai, deste modo, participar nas segundas Olimpíadas consecutivas, depois de ter estado em Londres-2012.
China/CPLP: Guiné-Bissau pronto para receber encontro
A Guiné-Bissau vai receber 150 delegações oficiais e empresariais para o encontro de Bissau de empresários da China e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), afirmou recentemente o coordenador do secretariado técnico da reunião.
Ao efectuar o ponto de situação dos preparativos do encontro, o coordenador Bruno Jauad garantiu “tudo está a postos” para acolher em Bissau tanto as delegações oficiais como as de empresários ao longo de três dias, 9, 10 e 11 de Abril corrente.
O encontro vai decorrer sob o lema “Guiné-Bissau: Plataforma para Internacionalização empresarial na África Ocidental” e visa juntar a comunidade empresarial da China e dos países de língua portuguesa para discutir aspectos relacionados com a cooperação económica e comercial.
O encontro é organizado pelo governo da Guiné-Bissau em parceria com o Conselho para a Promoção do Investimento Internacional da China e o Instituto de Promoção de Comércio e de Investimento de Macau (IPIM), contando ainda com a participação do Secretariado Permanente do Fórum Macau.
Esta é a primeira vez, desde a criação do Fórum de Macau, que a Guiné-Bissau vai acolher um encontro empresarial da China com os países de língua portuguesa, devendo o encontro de Bissau contar com delegações oficiais e de empresários de Angola, Brasil, Cabo Verde, China, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal e Timor-Leste.
O Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, também designado por Fórum Macau, foi criado em 2003 e tem sede em Macau.
Venezuela e Guiné-Bissau assinam novos acordos de cooperação bilateral
Representantes dos Governos da Venezuela e da Guiné-Bissau assinaram na segunda-feira um novo acordo de cooperação bilateral nas áreas da agricultura, comunicação, defesa, energia e saúde.
O acordo foi assinado em Caracas, à margem de um encontro entre a ministra venezuelana de Relações Exteriores, Delcy Rodrigues, o seu homólogo da Guiné Bissau, Artur Silva, e os ministros guineenses da Defesa e da Comunicação Social, Adiatu Djalo Nandigna e Agnelo Regala, respetivamente.
"Hoje vamos redimensionar a cooperação em distintos âmbitos, o agrícola, saúde, comunicação, educação, energia, segurança e defesa, enquadrados na Agenda Económica Bolivariana", disse a ministra venezuelana aos jornalistas. Lusa
segunda-feira, 4 de abril de 2016
Cuidar da imagem dos nossos dirigentes
Disse um director de gabinete de imagem de um grande partido político, que é muito difícil disciplinar os nossos dirigentes. Os grandes partidos criaram gabinetes de imagem e aconselhamento da comunicação social, mas não funciona porque nenhum dirigente aceita ser aconselhado como vestir e como falar para a televisão.
Não existe coordenação, cada um fala e quando é para televisão nem tem cuidado de saber como estão vestidos. E este director disse: É por isso que aparecem altos dirigentes a falar para a televisão como foi agora o caso de um deputado, que por uma questão de higiene dentária devia resguardar-se e não brindar os guineenses com aquela imagem dentária toda podre.
E disse mais. Disse, será que estes dirigentes, que viajam ao mundo inteiro, não param uma hora para fazer a limpeza dentária e reconstruírem os dentes e como é o caso desse deputado? Para acabar disse, como é que querem com esta imagem descuidada cativar a nova geração? É por isso que esta nova geração de guineenses adora o DSP.
Leitor identificado
domingo, 3 de abril de 2016
Homenagem: CIRO DA COSTA, expoente máximo do futebol da Guiné-Bissau
"Guiné Bissau é dos países africanos de língua portuguesa, o mais próximo do Brasil futebolisticamente."
Prof. Jean POULL, ex-coordenador técnico do Sporting Clube de Portugal
"Para mim, o CIRO está na mesma galeria dos mortos e vivos dos expoentes máximos de futebol mundial. Vi jogar o Maradona, Van Basten, Baggio, Zidane, Romario, Ronaldinho, Figo, Ronaldo Fenómeno, Cristiano Ronaldo, Messi, etc.
Nenhum desses monstros sagrados me apaixonou tanto como o CIRO me apaixonou como jogador da bola. Nos pelados secos e tórridos da Guiné e no mítico estádio Lino Correia vi e assisti os momentos mais belos e artísticos que um ser humano alguma vez fez.
Quando CIRO chegou ao Sporting de Bissau, fiz parte, ainda muito jovem, das comitivas dos dirigentes do Sporting de Bissau nas reuniões com familiares do CIRO para o convencer a jogar no Sporting (eu era menino do Demba Sanó, que fazia questão de eu estar nessas andanças).
CIRO veio de Bolama e houve uma disputa tremenda para aquisição do CIRO, o nosso concorrente era a UDIB. A disputa foi renhida e no final ganhamos e o CIRO assinou pelo Sporting (com a ajuda de gente influente de bairro de chão de papel, Cipriano Dias e Papa Chias e mais pessoas).
O CIRO vinha já rotulado de craque, começa a pre-época no Sporting sob o comando do mister Demba Sanó. Confesso que os primeiros meses não foram nada fáceis para o CIRO e o Mister Demba Sanó. Personalidades diferentes, Demba não abdicava por nada desse mundo da sua autoridade e CIRO não aceitava algumas coisas e a prepotência do treinador. Em alguns momentos nos treinos o ambiente era tão intenso que todos receavam uma rotura iminente entre ambos.
O Mister Demba Sanó era já um homem avançado no tempo, inteligente e perspicaz e sabia muito bem o que estava a fazer. No seio do grupo tratava o CIRO como qualquer jogador ignorando o seu estatuto. No dia seguinte o Mister Demba Sanó pegava na sua bicicleta Kombi e fazia-se à estrada entre o bairro Chão de papel a casa do CIRO. Foi nestas visitas que o Mister Demba convenceu o CIRO da bondade dos seus ensinamentos que quer que CIRO aceite e abrace para o bem do Sporting.
Passado esse período o CIRO humildemente compreendeu e aceitou submeter-se ao feitio difícil do treinador e o casamento começou a compor e para felicidade da toda a estrutura técnica do Sporting (a minha função era ajudante particular do Demba Sanó e seu confidente).
Demba Sanó preparou a equipa em função do CIRO, ele (mister) era da opinião que tínhamos que tirar o máximo do CIRO em todas as vertentes desportivas. O leque das opções oferecidas por CIRO eram variados. Com a colobracao e compromisso do CIRO com o projeto do Sporting, deu dimensão e poder futebolístico que o Sporting exibiu apatir do 1981. Foi nessa altura que começou a queda do famoso Benfica do Niná, Lebre e toda aquela geração fantástica.
Hoje, quando vejo o Cristiano Ronaldo a fazer trocas de pé e marcar livres de 60m, Quaresma a fazer trivela e fazer golos de diagonais, Iniesta a fazer passes de rotura e Messi a fintar 1, 2, 3 e sentar defesas no chão, digo para mim e para os próximos que já vi este filme há 25, 30 anos. Alguém já me chamou de maluco e de inventar.
No Brasil estão fazer a reconstituição das algumas jogadas mais brilhantes do Pelé que não estão registados. Se a Guiné-Bissau também o fizer para mostrar ao mundo que tivemos um jogador genial que fazia coisas mais incríveis com a bola, seria óptimo.
A carreira do CIRO na Europa não teve a expressão que a dimensão futebolística dele exigia. Os tempos eram outros e não havia a gestão profissional e critérios de avaliação cuidada. No Benfica (Portugal), o CIRO não mereceu da parte da estrutura de então a devida atenção que o enorme talento do atleta mereciam. Dizem os antigos colegas do Benfica que o técnico sueco Erickson ficava encantado cada vez que o CIRO pegava na bola e acontece que na época o Benfica tinha jogadores de top na posição do CIRO, Chalana, Diamantino, Carlos Manuel e Nené.
CIRO, para mim, foste aquele que melhor interpretou em beleza e estética algumas jogadas mais bonitas que alguma vez vi um jogador a fazer. Tenho imensas dúvidas que o Messi e Cristiano Ronaldo eram capazes de fazer o que tu fizeste num campo pelado. Vi-te a deambular e evitar buracos/baletas e poças de água e lama com bola colada nos pés sem sujar os calções.
Ainda hoje retenho o requinte do Malvadez que fizeste o defesa mais temido na época o famoso Zé Preto, a finta que vale a pena fazer a reconstituição para mostrar o mundo. CIRO, confesso se tu existisses hoje no mercado de futebol, serias jogador para valer 100 milhões de euros.
A minha justa homenagem para aquele que foi melhor jogador alguma vez vi no mundo de futebol. Foste maior e melhor intérprete da essência do futebol.
Catio Baldé
Empresário de futebol
sábado, 2 de abril de 2016
OPINIÃO: Anedótico e Patético
Aly, boa tarde
Foi assim que um alto dirigente político guineense classificou a acto promovido pelo ex-deputado do PAIGC Braima Camará, com a sua ida à Procuradoria-Geral da República, munido com dossiers previamente seleccionados e com um PGR submisso ao seu chefe na presidência:
"Só assim se justifica que o PGR tenha recebido o Braima Camará na porta como se ele merecesse tal deferência. A banalidade desta instituição desde a chegada desse Procurador, deixa qualquer magistrado com vergonha. O Porquê desse acto do Braima por antecipação?
Ou com esta atitude do Braima o procurador sente-se assim aliviado e com caminho aberto na sua caça às bruxas? A verdade sobre o FUNPI não é aquele dossier entregue, é verdade que sucessivos governos usaram aquele imposto (sim, o FUNPI é um imposto e não uma 'contribuição') e isto ninguém nega e está documentado e cada um no momento próprio vai justificar o uso desse dinheiro.
Espera-se que o PGR tenha a coragem de chamar os golpistas/militares/civis do governo da 'transição' e a presidência do Serifo Nhamadjo. Há uma auditoria em marcha e quase concluída e toda a verdade virá ao de cima."
E este dirigente finaliza assim:
"Só nos falta o PR JOMAV, no início da próxima semana, aparecer na PGR também com o seu dossier - e acompanhado do ABDU MANÉ... - com o título: A minha verdade sobre os USD 12.000,000 de Angola.
Associação dos Emigrantes e Amigos da Guiné-Bissau
São convidados todos os "MIGRANTES" guineenses e estrangeiros para estarem presentes na tomada de posse da direção e inauguração da sede da Associação dos Emigrantes e Amigos da Guiné-Bissau dia 9 de Abril deste ano, pela sua Ex.ª Sr.ª Secretária de Estado da Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Carla Barbosa na companhia dos Deputados da diáspora - Iafai Sani e Leopoldo da Silva, além do corpo diplomático bem como de muitas personalidades da Guiné-Bissau e não só.
9h00-chegada dos convidados no edifício das Comunidades (Praça de Império);
9h30min.............até 11h - tomada de posse e discursos;
11h...............até 12h - Cortejo até ao Bairro Militar, junto da Rádio Capital FM;
12h......até 12h30min - inauguração da sede e discursos;
12h30 min.......até 14h - cocktail, convívio e música.
LIVRO: Cabral, Cabral lanta di koba pa nô barssau
Lançamento do livro - "Cartas de Amílcar Cabral a Maria Helena: A outra face do Homem" em Bissau
- QUANDO? Dia 7 de Abril
- A QUE HORAS? Às 16h30
- ONDE? No INEP.
sexta-feira, 1 de abril de 2016
Um dos meus poemas preferidos
"As mãos de outros
São as mãos de outros que cultivam a comida que comemos
Que cosem as roupas que vestimos,
Que constroem as casas que habitamos.
São as mãos de outros que nos cuidam quando estamos doentes
E que nos erguem quando caímos;
São as mãos dos outros que nos levantam do berço
E finalmente nos descem para o túmulo."
James Stockinger
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