quinta-feira, 21 de janeiro de 2016
Recados de um visionário
Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC
"Hoje, infelizmente, para todos nós, nem o medo e muito menos o comodismo das nossas casas nos salvará, se não lutarmos pela observância e respeito dos valores que sustentam o Estado de Direito"
Palavras de um visionário
Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC:
“No calar da noite, já sem a presença dos verdadeiros representantes do povo eleitos na lista do PAIGC, esses ex-deputados juntaram-se a outros grupos parlamentares para presumivelmente deliberarem e mesmo legislarem, para sustentarem o que pretendem que seja uma nova maioria e tentando forjar um nova solução governava”, acusou o presidente do PAIGC.
O líder do PAIGC, partido maioritário na ANP, exortou a todos os militantes e simpatizantes do partido e a população guineense em geral no sentido de se "mobilizarem em defesa das conquista revolucionarias a se erguerem, enquanto é tempo, contra todas as formas de tirania e ditadura que são ameaças que pendem sobre a Guiné-Bissau. Hoje, infelizmente, para todos nós, nem o medo e muito menos o comodismo das nossas casas nos salvará. Se não lutarmos pela observância e respeito dos valores que sustentam o Estado de Direito", prosseguiu.
Para DSP, um Estado Democrático é aquele "em que todos os titulares dos órgãos da soberania respeitam, cumprem e fazem cumprir as leis e os princípios e regras da sã convivência democrática, estaremos a entregar de forma gratuita aquilo porque lutaram e morreram os heróis que dizemos honrar”, apelou.
Considerou ainda de "uma tremenda falta de coragem e de patriotismo hipotecar as conquistas que o país tem feito ao longo do tempo, sucumbindo à vontade de uma dúzia de indivíduos que procuram a todo o custo assumir o controlo absoluto do país para assim apagarem os traços da sua conduta criminosa do passado e perpetuarem a sua voraz sagacidade."
Segundo Domingos Simões Pereira, apesar das enormes dificuldades e do clima de tensão permanente por que o país tem passado nos últimos tempos, "os órgãos competentes do partido têm sabido se erguer à altura das suas responsabilidades tomando as medidas que se impõem para a defesa da disciplina interna e coesão do partido."
PR SÃO TOMÉ: "Fragilidade de países africanos lusófonos enfraquece a sua posição na CPLP"
O Presidente de São Tomé e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, defendeu hoje que a fragilidade na Guiné-Bissau e em Moçambique afeta a relação entre os países africanos lusófonos e enfraquece a sua posição na CPLP.
"Sabemos que se qualquer um dos nossos países estiver fragilizado isso afeta as relações entre os cinco países africanos lusófonos e [...] pode enfraquecer a nossa posição no seio da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa)", disse o Presidente de São Tomé e Príncipe, sublinhando a importância da coesão entre os cinco países africanos lusófonos para garantir a eficácia da sua ação na referida comunidade.
O chefe de Estado são-tomense falava hoje na cidade da Praia, no final de um encontro com o seu homólogo cabo-verdiano, no âmbito da visita de Estado que até domingo está a fazer a Cabo Verde.
Pinto da Costa disse ter feito já diligências junto dos dois países, mas ressalvou que a solução para os problemas terá que ser encontrada internamente.
"Temos estado em contacto com a Guiné-Bissau e com Moçambique, mas a verdade é que ninguém de fora pode resolver os problemas, nem da Guiné-Bissau nem de Moçambique. Têm que ser os guineenses e os próprios moçambicanos a fazer o esforço suficiente para poder resolver os problemas internos", disse Pinto da Costa.
A Guiné-Bissau está de novo mergulhada em instabilidade política com o parlamento a ter que suspender a sua atividade por questões de segurança e em Moçambique o líder da Renamo, Afonso Dhlakama ameaça tomar o poder no norte e centro do país, onde o movimento reivindica vitória nas eleições gerais de 2014.
Por seu lado, Jorge Carlos Fonseca, sublinhou que o encontro foi o início de uma conversa que se prolongará até ao final da visita, adiantando que foi possível começar a abordar a situação de Moçambique e da Guiné-Bissau.
A preocupação pela situação na Guiné-Bissau foi também manifestada pelo presidente da Assembleia Nacional, Basílio Mosso, durante o seu discurso na sessão especial para receber o presidente são-tomense.
Basílio Mosso manifestou "preocupação pelo clima de tensão política que a Guiné-Bissau tem experimentado nos últimos tempos" e formulou votos de que "o quanto antes, no quadro da legalidade democrática, a normalidade regresse ao quotidiano" do povo guineense.
Dívidas às representações diplomáticas? Esta vai ao cuidado do PR JOMAV...
"Aly,
Mais uma coisa: a mim não me estão a dever 14 meses de salários; é muito mais do que isso: desde 2003 a esta parte. No Governo de CADOGO Jr., o atual PR JOMAV, na altura Ministro das Finanças ficou por pagar 8 meses de salários às nossas representações diplomáticas. 8 MESES.
O Governo de Transição ficou por pagar 2 anos. Fazendo as contas 24+8=32 meses. Mais os 4 meses deste atual Governo prefaz um sub total dos 36 meses.
Parsim kuma é nô colega Diplomata ku fali suma mi pali i ntrumpi tok i ka sibi fasi conta kkkkk
Leitor identificado"
ESCLARECIMENTO: Dívidas às nossas representações diplomáticas(*)
"Aly,
Não queria estar a meter-me nisso, mas a verdade é que os sucessivos Governos do nosso país têm dívidas avultadas com o pessoal das embaixadas. Contudo, este Governo vinha pagando regularmente, mas desde o mês de Agosto (inicio da crise pelo PR) as coisas complicaram..."
(*) Leitor identificado
FACTO: Se houve Governo que PAGOU todos os atrasados das nossas representações diplomáticas, todas as dívidas do Estado da Guiné-Bissau nas organizações internacionais, FOI ESTE GOVERNO. Por causa da insanidade do presidente JOMAV, que meteu o País nesta crise, ficou tudo parado! Receberam todos os atrasados - todos!!! Aliás, um deles até brincou comigo dizendo que estava cheio de dinheiro!!! AAS
EXCLUSIVO DC: Baciro Dja tem a chave do hemiciclo da ANP...mas como???
Fotos: Rádio Jovem
BACIRO DJA chega, mete tranquilamente a chave...
...abre a porta da plenária - mesmo com a sessão suspensa!!! Como é que o BACIRO DJA teve acesso a essa chave???? Aconteceu tudo esta manhã...AAS
quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
GOLPE DE ESTADO: Governo da Guiné-Bissau responsabiliza o chefe de Estado pela crise no país
O Governo da Guiné-Bissau responsabilizou hoje o Presidente da República, José Mário Vaz, pelo "clima de instabilidade" no país e denunciou uma alegada intenção de deter os membros do atual executivo, sem indicar por parte de quem.
Em comunicado, distribuído após reunião do Conselho de Ministros, o executivo diz ser estranho o silêncio de José Mário Vaz perante a crise que assola o país nos últimos dias, lembrando que o chefe de Estado é "o símbolo da unidade nacional e garante da independência".
"Este silêncio do Presidente da República pronuncia, para o Governo, uma atitude não só de cumplicidade, mas também de apoio a uma tentativa de golpe institucional orquestrada pelos dirigentes expulsos do PAIGC e que, em consequência, perderam o mandato de deputado", no Parlamento, refere o comunicado. Lusa
FINALMENTE: PAIGC acusa deputados dissidentes de "tentativa de golpe de Estado"
O presidente do PAIGC, partido no poder na Guiné-Bissau, classificou hoje como uma "tentativa de golpe de Estado" a recusa de 15 deputados expulsos do partido em não sair do parlamento depois de terem perdido o mandato.
"Esta tentativa de usurpação do poder pela força é na verdade uma tentativa de golpe de Estado, já há muito em preparação", referiu Domingos Simões Pereira. O dirigente falava na sede do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) durante uma cerimónia para assinalar os 43 anos da morte do fundador, Amílcar Cabral.
Canto para a Guiné-Bissau:
"Queria de ti um País de bondade e de bruma...
Queria de ti o mar de uma rosa de espuma..."
Poemas de Mário Cesariny
José Paulo Semedo, Constitucionalista:
"Se podemos assacar alguma responsabilidade jurídica, quanto a isso (assalto à ANP), é sim, uma responsabilidade jurídico-criminal dos actores deste acto, pois consubstancia a usurpação de funções, o que é crime. É um acto criminal e que pode dar lugar a um processo crime e à perda de mandato de todos estes deputados envolvidos."
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