sexta-feira, 9 de outubro de 2015
OPINIÃO: Peixeirada de baixo nível
"Boa tarde amigo Aly,
Os meus votos de sucessos pela vida fora e muita força na sua heroica luta pela verdade no pais. Li o extenso comunicado do Gabinete da Presidência da Republica, que se justifica como sendo uma reacção a supostas declarações proferidas pelo ex-primeiro ministro Domingos Simões Pereira na sede do seu partido, no qual de passagem, fazem igualmente comentarios varios, entre outros, sobre os meandros da proposta de governo apresentado pelo PAIGC.
À parte a deselegância e a baixeza de que, ja é o facto em si, em que um orgão como a Presidência da Republica, vir a publico fazer comentarios sobre "ouvi dizer", rumores e outras conversas de bastidores, é o proprio nivel da linguagem que é utilizada no comunicado que mais choca, pela vulgaridade da sua abordagem e ligeireza das suas analises.
Uma linguagem de baixo nivel, corriqueira a roçar à "peixarada", pois caso se tira-se o timbrado da PR o dito comunicado, pela sua reles substancia, fazia-se passar perfeitamente por um comunicado de "Mandjuandades" rivais.
Enfim, mais uma pouca vergonha nacional, que não é mais do espelho da qualidade duvidosa e obtusa do grupo de "conselheiros da incompetência e do maquiavelismo" de que se prezou rodear o Chefe de Estado para empreender uma guerra incompreensivel e ingloria contra toda a sociedade guineense.
Não se percebe, como se deixou a Presidência da Republica envolver-se ao ponto de perder-se nesse tipo de jogos de "recados" e de reacções compulsivas e primitivas, como se um jogo de adolescentes rivais se tratasse. O instinto de ataque pessoal à figura do ex-primeiro ministro é evidente nesse comunicado transparecendo um odio insidioso contra a sua pessoa, hostilizando-o vergonhosamente ao ponto de não lhe querer reconhecer até, o que de direito lhe advêm no seio do seu proprio partido!
Tratar os membros do governo e potenciais homens de confiança do ex-primeiro ministro como "grupinhos", é comprar uma guerra de insultos, cuja réplica não teria dificuldades em vislumbrar no seio do palacee presidencial, igualmente cadastrados, traficantes e até, um Presidente com "pena suspensa". E bom se respeitar para ser respeitado, senão se a mostarda pode subir e, decerto alguns se engasgarão mais cedo do que se espera dos outros.
A terminar, não sei se ainda é tempo para o PR rever a sua atitude e deixar de comprar uma guerra cujos contornos ele esta longe de poder avaliar as consequências da sua derrapagem, mas em tudo isso, é bom que ele tenha presente que, a sua guerra, não é so contra o DSP ; não é so contra o PAIGC, a sua guerra é neste momento contra a Democracia, contra a Sociedade, contra a Juventude ciosa e carente do exercicio dos seus direitos civicos e sociais, contra os Direitos inadiaveis de um Povo que se quer.
Apache"
Chamem um psiquiatra!!!
1. - Na terça-feira, ao rejeitar a proposta de Governo apresentada pelo PM Carlos Correia, o Presidente José Mário Vaz recomendou ao PM que reflectisse sobre o assunto, e falou em suspeitas de corrupção.
2. - Em resposta, o presidente do PAIGC pediu ao chefe de Estado que mostre as provas que sustentam as suspeitas, e reenviou os nomes anteriormente recusados pelo PR.
3. - Defendendo a honra, Domingos Simões Pereira veio deitar mais achas na fogueira (quem acusa deve ter o ónus da prova...) garantindo que se houver alguém sob suspeita, no Governo, sairia da proposta.
No comunicado de ontem, a Presidência responde, embirrada, referindo que não lhe cabe fazer isso, porque "não é e nem pretende substituir-se ao Ministério Público".
Mas...quem acusou quem de corrupção na sua mensagem à Nação baseada em boatos? Ó da guarda!!! Alguém nessa presidência estará ao menos bem do juízo? AAS
Para a presidência da República
(Ao cuidado do Fernando Mendonça)
É no mínimo vergonhoso esse seu comunicado de imprensa, parece mais um relatório de queixinhas. Desculpe, mas se de facto você é um profissional de comunicação, então você é a vergonha da classe, porque ética profissional é algo que lhe escapa completamente.
Não sendo, sinceras desculpas, mas você precisa voltar ao berço - se é que teve um - e aprender a ter vergonha na cara, porque o mais simples dos seres humanos sabe que o comunicado de imprensa vindo da Presidência tem que ter um mínimo de postura e valores de Estado e não esse monte de queixinhas.
Parem de nos querer tratar como idiotas.
O guineense pode até ser iletrado, mas é imbuído de alto senso político e capaz de fazer análises. Poupem-nos. Ah Guiné!!! Deus ten.
Ass. Paixão por letras.
PS: Desculpe Aly, mas tem coisa que não dá para engolir. Se achares bem publica, se não pelo menos pudeste ler o meu desabafo. Um abraço, meu amigo.
MSGC
Comunidade internacional pede "razoabilidade"
A comunidade internacional apelou hoje aos líderes da Guiné-Bissau para que sejam "mais razoáveis" na forma de verem os problemas do país, há dois meses sem Governo, indicou aos jornalistas o representante da União Africana (UA), Ovídio Pequeno.
Pequeno foi o porta-voz dos diplomatas e representantes da comunidade internacional sediados em Bissau que hoje se encontraram com o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, para abordarem a situação política no país.
O chefe de Estado deu conta do processo de formação do novo Governo, que se encontra num impasse entre o Presidente e o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das últimas eleições legislativas. LUSA
Pequeno foi o porta-voz dos diplomatas e representantes da comunidade internacional sediados em Bissau que hoje se encontraram com o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, para abordarem a situação política no país.
O chefe de Estado deu conta do processo de formação do novo Governo, que se encontra num impasse entre o Presidente e o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das últimas eleições legislativas. LUSA
UNILAB: Seminário sobre Sociologia Africana
O Projeto de Extensão Conexões África-Brasil realiza no dia 09 de outubro (sexta-feira) das 10h às 12h, no Auditório do Campus da Liberdade, em Redenção/CE, o 1° Seminário Sistemático de Sociologia Africana do Instituto de Humanidades e Letras da Unilab (IHL/BHU). O evento inaugural conta com apresentação da Iadira Antonio Impanta e terá a presença do professor Leandro de Proença Lopes, coordenador do Instituto. O evento convida todos os estudantes, técnicos, docentes da Unilab e professores de ensino médio e a sociedade civil, de Redenção e de Acarape.
O Seminário propõe a desenvolver atividades e proporcionar um espaço de debate estudantil e apresentação de projetos de TCC ou trabalhos de pesquisa em andamento que visam reforçar a relação entre a universidade e as organizações e grupos da sociedade civil, especificamente em relação à integração de saberes, de culturas e práticas sociais entre estudantes africanas/nos e brasileiras/ros, no que tange ao reforço de vínculo entre a Universidade e a Sociedade por meio de produção de conhecimento crítico científico.
“A iniciativa, que acompanha as diretrizes da Unilab, pretende aprofundar as relações entre o Brasil e a África a partir de conexões de experiências e práticas científicas e culturais que se pretendem horizontais, solidárias, pluralistas e democráticas, articulando o ensino, a pesquisa e a extensão como forma de superar os desafios comuns que se colocam atualmente aos países africanos e à sociedade brasileira como um todo”, afirma o coordenador do projeto, professor Doutor Ricardino Jacinto Dumas Teixeira, do IHL/BHU.
É dentro desse contexto relacional e histórico de luta social e educacional para a melhoria de condições de vida de grupos sociais, marginalizados historicamente, que se insere a Lei Federal n° 10.639, de 2003. A medida instituiu a obrigatoriedade de ensino de História da África e Afro-Brasileira no sistema de ensino básico, médio e superior, reforçando os compromissos assumidos pelo Estado brasileiro no Congresso Internacional sobre Educação em defesa dos Direitos Humanos e da Democracia, realizado pela ONU, em março de 1997, e referenciado na Conferência Mundial de Viena com objetivo de promover, estimular e orientar compromissos em prol da educação em defesa da democracia, da tolerância, da paz, do respeito à dignidade da pessoa humana e à diferença.
O seminário buscará criar um espírito de diálogo e produção de conhecimento crítico, na Unilab, no que tange à internacionalização e interiorização ao mesmo tempo em que reforça e aprofunda as relações históricas, culturais e econômicas já existentes entre o Brasil e a África. Em suma, visa cooperar com a sociedade civil através do envolvimento da universidade e das escolas nas atividades artísticas, culturais, educacionais e científicas, particularmente no que diz respeito à diversidade, à diferença e o multiculturalismo nas relações entre a África e o Brasil, inseridas nas diferentes nuances na dinâmica das relações de cooperação na sociedade global contemporânea.
Assaltos no parque de estacionamento do aeroporto Osvaldo Vieira
"Ontem, em plena luz do dia, o meu carro foi assaltado e vandalizado no parque de estacionamento do Aeroporto Osvaldo Vieira, um aeroporto cuja a segurança é feita por uma empresa privada paga a peso de ouro, que conseguio o contrato sem passar por nenhum concurso, isso, na altura da transiçao.
Vim a saber, que afinal, já houve vários assaltos nesse espaço, inclusive uma das vitimas foi ameaçada com uma faca. É inadmissível permitir esses assaltos num aeroporto internacional, que é, a principal porta de entrada do país.
Incompetência também tem limite!!!!!
Hélder Teixeira"
EUA/Programa Jovens Líderes Africanos
Recrutamento para o Programa Jovens Líderes Africanos - Bolsa Mandela Washington (YALI)
A Embaixada dos Estados Unidos em Dakar iniciou no dia 1 de outubro o processo de recrutamento para o programa Jovens Líderes Africanos - Bolsa Mandela Washington (YALI), uma iniciativa do Presidente Barack Obama que visa estimular o engajamento e a capacitação da próxima geração de líderes Africanos.
Em 2016, a quota para a Guiné-Bissau passará de três a seis jovens líderes. O recrutamento deu início no dia 1 de outubro, e com o fim previsto para 11 de novembro de 2015 através do site:
https://youngafricanleaders.state.gov/washington-fellowship/apply/
Os critérios da seleção são os seguintes:
Ser da Nacionalidade Bissau-Guineense e residir em África;
Ter a idade compreendida entre os 25 e 35 anos;
Ter um bom nível de Inglês;
Ter demonstrado liderança na sua área;
O programa conta enviar 1000 jovens líderes da África sub-sahariana para os Estados Unidos em 2016 para uma formação de 6 a 8 semanas nas seguintes áreas: negócios e empreendedorismo, gestão pública e liderança cívica.
Esses jovens serão colocados nas universidades americanas e terão a oportunidade de encontrar com o Presidente Obama em Washington, durante a cimeira que marcará o encerramento do programa. O Presidente Obama deixou claro na sua política para a África Subsaariana que os jovens constituem um factor-chave do seu engamento com a população desse continente - através da consolidação da democracia, do desenvolvimento económico ou da melhoria da segurança.
O programa Iniciativa para Jovens Líderes Africanos (YALI) foi criado em 2010 pelo Presidente Obama. No início, consistia-se em séries de fora de alto nível, entre os quais o fórum do Presidente Obama com jovens líderes Africanos em agosto de 2010, o fórum de jovens pioneiros Africanos em junho de 2011 e a cimeira sobre a inovação e a parceria de mentores para jovens líderes Africanos em junho de 2012, além de duas mil actividades para a juventude, que teve lugar em nossas embaixadas no continente Africano.
Passando a denominar-se em 2014 Mandela Washington Fellowship para Jovens Líderes Africanos, e render tributo a Nelson Mandela, o programa formou 1000 jovens líderes da África sub-sahariana entre 2014 e 2015.
Desde 2012, seis jovens líderes Bissau-Guineense participaram desta iniciativa.
Para mais informações, é favor entrar em contacto com Jason David através de 002455142937 ou usembassymedia@state.gov
Iniciativa de Jovens Líderes Africanos - YALI (-https://youngafricanleaders.state.gov/)
MUITA ATENÇÃO
"A rejeição de um novo Governo pelo Presidente da Guiné-Bissau está a reavivar a tensão política no país e a pôr em risco os esforços para ultrapassar a crise política", anunciou a Alta Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa e de Segurança, Federica Mogherini num comunicado conjunto com o comissário europeu para a Cooperação Internacional e o Desenvolvimento, Neven Mimica. "Isso também é crucial para a implementação do apoio internacional anunciado na Mesa Redonda de Doadores realizada em Bruxelas no início deste ano", acrescenta a UE.
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
FUTEBOL/EMPATE EM MONRÓVIA: A selecção da Guiné-Bissau, comandada pelo antigo jogador internacional português Paulo Torres (a quem a FFGB deve 4 meses de salários...) empatou esta quinta-feira a um golo em Monrovia, na Libéria, em jogo da 1.ª mão da 1.ª eliminatória da ronda de qualificação africana para o Mundial de 2018. AAS
UE põe em causa o dinheiro prometido na mesa redonda de Bruxelas, e acusa José Mário Vaz de "colocar em risco os esforços para ultrapassar a crise política"
A Alta Representante da União Europeia (UE) para a Política Externa e de Segurança, Federica Mogherini, considerou hoje que o Presidente da República da Guiné-Bissau está a colocar em risco os esforços para ultrapassar a crise política no país.
"A rejeição de um novo Governo pelo Presidente da Guiné-Bissau está a reavivar a tensão política no país e a pôr em risco os esforços para ultrapassar a crise política", anunciou Mogherini num comunicado conjunto com o comissário europeu para a Cooperação Internacional e o Desenvolvimento, Neven Mimica.
Na declaração, os dois dirigentes europeus consideram "urgente" que a Guiné-Bissau tenha "um governo estável, que lhe permita prosseguir o processo de reforma e reconstrução".
"Isso também é crucial para a implementação do apoio internacional anunciado na Mesa Redonda de Doadores realizada em Bruxelas no início deste ano", acrescentam.
A UE declara apoio aos esforços em curso da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) "para ajudar o país a alcançar uma solução duradoura para os atuais desafios políticos e institucionais".
"Todos os atores políticos e instituições na Guiné-Bissau precisam de assumir as suas responsabilidades para conduzir o país de volta ao caminho da estabilidade e reforçar o Estado de Direito", acrescentam.
De acordo com o comunicado, a UE "continuará a acompanhar de perto a situação na Guiné-Bissau, juntamente com outros parceiros internacionais, incluindo a ONU, a União Africana, a CEDEAO e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa".
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, pediu na terça-feira ao primeiro-ministro (PM) que reformule a proposta de Governo entregue na sexta, por integrar o ex-PM, Domingos Simões Pereira, e vários membros do anterior Governo - que Vaz demitiu por considerá-los, entre outras razões, suspeitos de ilegalidades.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), partido maioritário do Parlamento guineense, lamentou a atitude do chefe de Estado, ao qual pediu "provas das acusações" de ilegalidade. Lusa
Ao Ministério Público, que se pronuncie RAPIDAMENTE sobre QUEM tem processos na Justiça e acabamos com esta história de vez. Fontes do DC na PGR garantem que não há RIGOROSAMENTE NADA contra nenhum elemento que fazia parte da lista de Governo de Carlos Correia, enviado a José Mário Vaz. Para já, o PR JOMAV estuda a possibilidade de exonerar o PGR, Hermenegildo Pereira, antes que este se pronuncie. AAS
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