segunda-feira, 1 de junho de 2015
TENTAÇÃO vs CMB: Afinal Alberto Lopes é mesmo o advogado da Cimaf...
Os documentos provam-no.
A procuração que consitui Alberto Lopes como advogado da Cimaf...:
...e a aceitação do advogado, que pede os autos para consulta...:
TENTAÇÃO vs CMB: A verdadeira BURLA
A CÂMARA MUNICIPAL DE BISSAU BURLOU UM EMPRESÁRIO PORTUGUÊS.
Primeiro: em 23/12/2014, recebeu da TENTAÇÃO o valor de 32.400.000 Fcfa para LEGALIZAÇÃO do (mesmo) terreno...que vendeu aos marroquinos da Cimaf.
Cheque da empresa TENTAÇÃO:
E em novembro de 2014 a mesma CMB...faz uma proposta INDECENTE aos marroquinos, sabendo que tinha já recebido o cheque da empresa TENTAÇÃO:
Posto isto, digo: isto é um caso de burla, logo de polícia. O ministério Público tem de intervir, e já! AAS
TENTAÇÃO vs CMB: Marroquino RECUSOU assinar mandado de juíz...
O MANDADO DE EXECUÇÃO DO JUÍZ GASSIMO BALDÉ:
As RECUSAs DO MARROQUINO (e do advogado Alberto Baptista):
Escreve então o oficial no Auto de Informação: 'Depois da chegada do chefe de construção da empresa Cimaf, o senhor Mohammed LAARIACHI, com o dr. Alberto Baptista, notificamo-lo mas recusou assinar os mandados na presença do seu advogado, que também alegou que não tem o PODER DE ASSINAR qualquer mandado de notificação da empresa Cimaf. O dr. Alberto Baptista Lopes disse que é advogado da empresa mas não tem PROCURAÇÃO no processo, portanto não podia assinar...e disse que queria falar com o dr Gassimo Djaló a respeito deste embargo'
TENTAÇÃO vs CMB/ESCÂNDALO: Câmara Municipal de Bissau DESRESPEITA ordem judicial
Nem um juíz consegue parar a Câmara Muncipal de Bissau na sua TENTAÇÃO por terrenos alheios! Aos ESTRANGEIROS: Não invistam nos terrenos da Câmara Municipal de Bissau porque serão ENGANADOS! E se alguém tiver alguma guerrinha com a CMB, disponha: 6683113
TENTAÇÃO vs CMB: TRAPAÇA NA CM de Bandidasku
Fui recebido há pouco pelo presidente da Câmara Municipal de Bissau, Adriano Ferreira, a propósito de um terreno COMPRADO e PAGO (75 milhões pelo terreno e 32.400.000 para a CMB).
CHEQUE: CMB recebeu 32 milhões e quatrocentos mil francos pela LEGALIZAÇÃO do terreno em Bolola. Para quê? O que é feito desse dinheiro?
DIRECÇÃO GERAL DAS CONTRIBUIÇÕES E IMPOSTOS: 450 mil francos
O presidente ouviu tudo e mandou a secretária levar-me ao vice-presidente ABDULAI INDJAI"que conhece o dossier." Este saiu do gabinete...para me receber no salão de honra no meio de uma dezena de pessoas...recusei e liguei de seguida ao presidente a quem expliquei a falta de respeito, e pedi solenemente que mandasse o seu vice para...aquele sítio: para a puta que o pariu!
Não admito faltas de respeito, menos ainda de um homem com metro e 20 de altura por 1 de largo. A história das trapaças da CMB - que desrespeitou uma ordem do TRIBUNAL e...vendeu o terreno a uma empresa marroquina que nem tem sede em Bissau.
O nervosismo do vice-presidente nomeado por capricho ou compromisso, eu nem sei, prova que aqui há gato com o rabo de fora. A seguir, vou falar com o advogado do empresário português. Tudo em pratos limpos, e quem tiver de ir para tribunal, que vá para o diabo que o carregue! AAS
sábado, 30 de maio de 2015
Mantenhas
"Aly,
Acabei de ler, desculpe saborear o teu manual Guineense para /TURISTAS KA BO BIM LI... E, só posso dizer que sem ti, isso jamais seria a mesma coisa.
Nunca vi tanta mistura de sabedoria, maluquice, frontalidade, mutchacarandadi... Sim Aly, tu és o que o Espanhol tradicional chama de "MUCHA CARA".
Poderão, eventualmente, dar-te porrada da boa, mas uma coisa é certa, nunca te vão matar porque precisam de ti ai para sentirem que são GENTE.
N. S."
BAFATÁ/PRAÇA INTERNET: Primeiro-Ministro, Domingos Simões Pereira, acompanhado do secretário de Estado João Bernardo Vieira e do presidente da ARN Djibril Mané inaugura amanhã a primeira praça de internet gratuita nessa cidade. O Conselho de Ministros, que hoje está reunido em Bafatá, discute o desenvolvimento da cidade onde nasceu Amilcar Cabral. AAS
Manual do Guineense para totós
Orange Vs ARN - contra nós!
Uso a internet 3G da Orange há sensivelmente um mês, e já gastei - pasmem-se - perto de 250€ em carregamentos (a Orange, mais do que ninguém, poderá confirmá-lo). Há dois dias que a 3G mais parece 10kbs...Abrir uma página leva uma eternidade.
Agora pergunto: alguém se rala? Sim, eu, pois claro! Mas alguém se mexe? Não, isso é outra história. A Autoridade Reguladora Nacional (ARN, um nome pomposo sem dúvida) é completamente ineficiente. Estão mais preocupados em longos e poeirentos passeios, o Toyota corcunda cheio delas.
- Sai um saco de carvão para a comadre e duas caixas das boas e loirinhas, para a casa três. De qualquer maneira dona kassa na dal um cabaz di fidjus! É garantido. Está escrito na pedra. Quem controla mesmo a Orange? E a ARN, alguém a fiscaliza?
Há umas coisas, pequenininhas, que precisamos saber sobre o guineense. A partir daqui, talvez passemos a entender-nos melhor
(isto não é garantido, de todo.)
O guineense comum é um fura-vidas. Não tem medo do Estado: desafia-o mesmo, leva-o ao limite do humanamente suportável; gosta de andar no meio da estrada, mesmo nos locais onde existem passeios, e dali só sai ou com uma grande buzinadela ou com um grito daqueles a mandá-lo andar no passeio, ainda que com outros modos...
O guineense não tem modos. Para ele, é sim ou sopas. Assim que entra num café espalha logo os três telefones de gama alta. E assim que recebe uma chamada grita "ministro i kuma?", "doc, kê ku tem?, anta rei bai dja? Estradas tudo fitcha, n'ka pudi tchiga praça. Ma si bim iabri n'na lokalizau." De seguida, escarra e cospe no meio das pessoas, ou solta um arroto sibilino.
O guineense é destemido, mas é ainda mais um cobarde. Pode mijar mesmo ao lado da mesa do café onde estamos sentados e ainda encarar-nos com um sorriso daqueles. Gosta de assoar com com a mão, e de limpar depois a porcaria nas calças (isto quando não tem à mão uma parede, um muro, uma árvore, um carro por perto).
O guineense foi preparado para se tornar assim, eu mesmo cheguei a pensar dessa maneira. Mas assim que a moeda caiu na ranhura, bingo:
que raio, podemos ser pobres mas não temos de ser porcos!
Característica do guineense enquanto condutor na via pública: A maioria das pessoas que conduzem nas nossas estradas são: ou analfabetas ou semi-analfabetas. Não usam os piscas, adoram buzinar (os taxistas até buzinam para conseguirem os clientes, o que causa uma poluição sonora insuportável).
Adoram andar em relanti, com as colunas a debitarem sons indecifráveis, em altos decibéis. Mas a coisa que gostam mais de usar são os intermitentes (aqui chamam 'emergência'). Tornam-se nos donos das estradas e, pior do que isso, desenvolvem instintos primitivos. Advertência: da próxima vez que vir um veículo com os quatro piscas ligados a vir na sua direcção, suicide-se logo...
Voltando à Orange, que é como quem diz ARN, desejo que ardam no inferno e que desapareçam tão rápido quanto chegaram ao nosso país! AAS
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Quando a ignorância é felicidade
"Aly,
Invade-me uma enorme raiva de cada vez que vejo estes blufos de m*****, analfabetos, gerados, ou melhor, procriados para ser mais correcto, no tempo da "civilização de camisa", a tentarem corrigir-te.
A ignorância é a melhor garantia de felicidade que um ser humano pode ter, estes patetas alegres vão morrer felizes, como não sabem escrever, muito dificilmente saberão distinguir erros ortográficos, de erros ou lapsos na edição que acontecem em certas situações especificas e neste caso qualquer pessoa inteligente olha para o teclado e percebe que as letras "m" e "n" estão um ao lado do outro, isso facilita estas gralhas.
Estes bajuladores do [.....] vivem difamando personalidades e caluniando pessoas, mas se há justiça divina, um dia vamos vê-los a comer o pão que o diabo amassou.
Desculpem o mau jeito, mas já não suporto estes gajos que todos sabemos quem são, mas vivem na ilusão do anonimato apenas por serem cobardes, para atirarem pedras e esconderem as mãos. Tu és simplesmente o Aly Silva e ponto final."
MIGUEL TROVOADA ACORDA FANTASMAS: "Sem desenvolvimento, a instabilidade voltará a instalar-se na Guiné-Bissau"
Por João Manuel Rocha
Fonte: Público
29/05/2015
Miguel Trovoada, representante do secretário-geral das Nações Unidas, diz que o país está calmo e “há sinais de que as coisas começam a funcionar”.
A Guiné-Bissau está a dar passos importantes para deixar para trás anos de golpes de Estado e violência política. Mas sem meios o Governo “não poderá ir muito longe”. É o que pensa Miguel Trovoada, que sucedeu a Ramos-Horta como representante do secretário-geral das Nações Unidas.
Antigo primeiro-ministro e Presidente de São Tomé e Príncipe, Trovoada, 78 anos, considera positivos os resultados da mesa-redonda com os doadores em que, em Março, em Bruxelas, foram prometidos mil milhões de euros a um país que no último ano retomou o caminho da democracia. Entende que “não há qualquer ameaça iminente de golpe de Estado”, mas alerta que “se não houver desenvolvimento a instabilidade volta a instalar-se”.
- Quando foi nomeado disse que a sua principal tarefa seria contribuir para a “consolidação das instituições democráticas” da Guiné. Essa consolidação está a ser feita?
Acho que sim. As actuais instituições foram constituídas com base nas eleições de há um ano. Funcionam regularmente. O Governo dispõe da legitimidade mais ampla possível na medida em que tem a participação de todos os partidos parlamentares, não tem havido perturbações.
- A Guiné de hoje funciona melhor do que aquela que encontrou há nove meses?
A nível institucional funciona, as reformas estão em curso, o país está calmo. Em termos de funcionamento de serviços, há uma melhoria no fornecimento de água, de energia, vejo que as ruas da capital estão a ser reparadas. São sinais de que as coisas começam a funcionar. A Guiné dá a sensação de ter entrado num processo dinâmico. A realização da mesa-redonda em Bruxelas, a 25 de Março, veio trazer um novo impulso. As pessoas pensam que agora há instrumentos para fazer avançar o processo de estabilização, de normalização da vida política e económica.
- O que é necessário para que não haja um retrocesso?
O fundamental é que o Governo funcione. Quando falo de Governo refiro-me ao conjunto de instituições de governação, Assembleia, executivo, Presidente, tribunais. Durante muitos anos de conturbações houve uma estagnação e em alguns casos retrocesso. O Governo tem uma ampla legitimidade mas não dispõe de meios. A mesa-redonda foi um sucesso, houve grande mobilização interna, todas as forças vivas da nação participaram; a comunidade internacional respondeu de forma maciça, participaram 70 países, instituições; e o sector privado também esteve representado. Há confiança neste Governo, nestas instituições. Agora o que é preciso é o Governo gerir as expectativas e os parceiros concretizarem as promessas.
- A fase de golpes e assassinatos políticos está definitivamente ultrapassada?
É sempre difícil dizer que está definitivamente ultrapassada porque algumas dinâmicas político-militares continuam. O que posso dizer é que não há aquela ameaça iminente de uma perturbação do tipo golpe de Estado. As reformas começaram. Há várias questões que se prendem com o processo de reformas: fundo de pensões, reconversão dos militares, redimensionamento de efectivos. Tudo isso exige meios. Se o Governo não dispuser de meios não poderá ir muito longe. Há vontade de fazer, há passos importantes que começaram a ser dados, agora é necessário que o Governo tenha meios para prosseguir. A estabilidade é fundamental para o desenvolvimento mas se não houver desenvolvimento a instabilidade volta a instalar-se.
- Falou do clima de estabilidade e da composição alargada do Governo, que são aspectos importantes. Do seu ponto de visto o diálogo e a reconciliação estão a ser feitos?
Sim. Vai haver uma cerimónia de lançamento do diálogo nacional. Fomos solicitados e manifestámos disponibilidade das Nações Unidas para apoiar esse processo. A comissão de diálogo nacional foi criada. Vamos apoiar e esperamos que daí resulte uma melhoria do relacionamento institucional e do clima social.
- Não há o risco de se reavivarem feridas que ainda não sararam? Não houve julgamentos.
O diálogo poderá contribuir para uma resposta a essa questão. Está-se a referir à impunidade. Está-se a referir a uma eventual amnistia. São temas que estão no ar. Eu creio que ninguém é apologista da impunidade. Porque é o maior dos estímulos à criminalidade. Hoje, no estádio actual da Guiné-Bissau, estou convencido que as condições não estão ainda reunidas para que se possa avançar com margem de sucesso no apuramento das responsabilidades e na punição de culpados.
- Os eventuais arguidos têm ainda força para impedir julgamentos?
Enquanto o sistema judicial não estiver suficientemente reforçado é muito difícil obter resultados em termos de Justiça. Isto em qualquer lugar. E a Guiné-Bissau conhece ainda alguma fragilidade nesse aspecto. Tenho perguntado aos parceiros bilaterais: O que é que pretendemos, afinal? Se pusermos muita pressão sobre as entidades, que têm mil e uma preocupações, para que julguem e prendam, isso será em benefício de quem? É preciso não confundir velocidade com precipitação. Temos de entender a situação de determinados países. Não se faz tudo de uma forma mecânica ou uniforme. Há situações concretas e é preciso entender isso. Aqueles que exercem pressões muitas vezes exercem-nas segundo um critério de geometria variável. Há violações em determinados países de que fingem não saber quando estão em causas os seus próprios interesses. Mas para outros casos há rigor. O problema para mim é saber se há vontade política das actuais autoridades.
- E há?
Na minha perspectiva há. Querem resolver os problemas. Mas é preciso dar-lhes tempo, é preciso dar-lhes meios. Vamos apoiá-las. Falava-se muito do general [António] Indjai [chefe do Estado Maior e líder do golpe de 2012], [que] era o papão. Foi removido e está tranquilo! Não temos indicações de que haja efervescência por causa disso. Outras altas patentes estão a ser mudadas. Há uma dinâmica que se está a instalar, que devemos apoiar, em vez de estarmos sempre de pé atrás. Se tivermos essa posição não se fará nada. E é muito mais oneroso o custo da instabilidade do que os sacrifícios para manter a estabilidade.
Falou dos militares. A reforma do sector de defesa é sempre referida como a chave para a estabilização, o que exige meios. Parte dos meios garantidos na conferência de doadores de Bruxelas são para isso. O que está a ser feito?
- Quando falo da reforma do sector da defesa e da segurança acrescento imediatamente a Justiça. Acho que as duas estão ligadas. Houve mudança das chefias. O chefe do Estado Maior foi removido. Há um pacote de sanções no plano internacional contra determinadas entidades e o Governo, de uma forma muito prudente, adoptou na substituição de altas patentes um critério de base – quem está sob sanção não é passível de promoção ou mesmo manutenção em certos casos. Houve um decreto já promulgado que contempla a criação de um fundo de pensões. É preciso atender às pessoas que saem, o que vão fazer. Há uma lista, fala-se em cerca de 500 nomes, os primeiros que irão para a reforma. Há passos que estão a ser dados. Em Bruxelas houve promessas de apoio para o fundo de pensões, sem o qual não se pode começar a fazer reforma. Há parceiros que têm estado a intervir na área da defesa e segurança. Há a CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental] que tem uma força na Guiné, que participa activamente na reforma do sector. Tudo isso está em marcha. Por isso é necessário que haja meios para suportar a reforma.
- Desta vez a reforma está marcha? Digo desta vez porque foi sendo anunciada ao longo dos anos.
O mote fundamental da mesa-redonda de Bruxelas era Terra Ranca, quer dizer que o país está a arrancar. Há esse sentimento. Se não houver fenómenos que perturbem a serenidade que se vive hoje, estou convencido de que estamos no bom caminho.
Há a imagem de marca negativa do narcotráfico que se colou à Guiné. Como está a ser encarado o problema?
- Uma das narrativas ligadas à Guiné-Bissau é o narcotráfico. A Guiné nunca foi um narcoestado. Continua-se a falar em droga, droga, droga. É das tais coisas que têm vida longa.
- Então como descreve a situação?
Neste momento não existem casos notórios, inquietantes, de tráfico. Há um ou outro mas não é o tal fenómeno de que se fala. Porquê? Há acções no plano interno mas também há uma sinergia regional e para além disso. Há uma acção conjugada. Assim como há uma cadeia do crime também há uma cadeia de combate ao crime. A Guiné-Bissau não é país de consumo, é de trânsito. O caso mais falado foi o do contra-almirante Bubo Na Tchuto, que foi preso, condenado e está a cumprir pena nos EUA. Tudo isso fez com que alguma rede que existia na Guiné tenha ficado fragilizada e hoje não se manifesta. Mas é preciso estar atento, continuar a desenvolver mecanismos de vigilância e repressão.
- O que exige meios que o Estado não tem.
Ora! Estamos num ciclo vicioso. É preciso romper o ciclo. Não podemos dar garantias de que problemas com a droga não possam existir ou conhecer alguns picos. É necessário não baixar os braços, não diminuir a vigilância. E mais uma vez a Justiça é fundamental.
A missão das Nações Unidas na Guiné-Bissau data do final dos anos 90. Um dia chegará ao fim. Acha que esse dia está próximo ou ainda vem longe?
- A vertente política desta missão tem um mandato que vai até Fevereiro de 2016. O que vai acontecer depois não lhe posso dizer. Esta missão, a UNIOGBIS, é uma missão integrada: tem uma vertente política, de apoio às reformas de que estivemos a falar, e uma vertente de desenvolvimento. Esta julgo que irá continuar. Agora a área política depende da evolução da situação.
Veio a Portugal para uma homenagem da União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA) aos antigos membros da Casa dos Estudantes do Império. Como foi a sua vivência desse tempo, em que medida contribuiu para a sua formação?
- A Casa dos Estudantes do Império, onde estive de 1954 a 1960, foi projectada pelo regime para enquadramento e formatação das elites africanas, para depois executarem a política colonial. Mas muitas vezes o ‘tiro sai pela culatra’. E foi o caso. As situações de repressão nos nossos países, a luta das forças democráticas de Portugal, a evolução nos países vizinhos dos nossos, tudo fez com que em Lisboa começássemos a reflectir. Havia muita coisa que fazia trabalhar as nossas mentes. Tudo isso criou em nós o sentimento de que era preciso fazer alguma coisa. A política assimilacionista era um mito. A unidade da nação portuguesa era outro mito. Era necessário que as identidades nacionais pudessem exprimir-se, reforçar-se. [Criou-se] o sentimento de que a mudança teria de vir da luta pela independência.
Essa vivência continuou em Conacri, onde fomos quase todos parar. Costumo fazer uma ligação histórica entre tudo isso quando vejo as consequências da Casa dos Estudantes do Império. Criou-se a CONCP [Conferência das Organizações Nacionalistas das Colónias Portuguesas], em 1961, em Casablanca. Nessa organização, na direcção dos partidos, encontramos ex-estudantes da Casa. Mais tarde, os partidos da CONCP assumiram a liderança dos [novos] estados [africanos], com excepção de Moçambique. Estudantes da Casa estiveram nos movimentos de libertação e nas estruturas que se seguiram, a CONCP, os PALOP [Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa] e a própria CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa]. Tudo isto tem uma raiz, que vem da Casa dos Estudantes do Império. Esse aspecto não é suficientemente posto em evidência mas para mim é fundamental.
Saklatistas: E agora?
"Uma país irmão" (sic)? Bô ba kumé merda bô? Isto não é um erro de ortografia não (o m está longe do a): é a burrice no seu melhor! Vocês não distinguem um preto de um cor-de-rosa! AAS
URGENTE/CHINA/CONFIRMADO: A pancadaria ao embaixador Malam Sambu aconteceu mesmo, e foi em finais de janeiro, confirmou ao DC uma fonte que está em Pequim. Garantiu ainda que tratou-se "da velha história da venda de passaportes" e que "um chinês descontente trouxe outros chineses que armaram uma grande confusão." AAS
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