quarta-feira, 27 de maio de 2015
terça-feira, 26 de maio de 2015
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Nega ao país que os viu nascer
Pelé e Abel Camará, jogadores do Belenenses, comunicaram à Federação da Guiné-Bissau a indisponibilidade para representar a seleção treinada pelo português Paulo Torres, que defronta no dia 13 de junho a Zâmbia, na qualificação para a Taça das Nações Africanas.
BAD: Guiné-Bissau cresce 4% mas desafios são enormes
A Guiné-Bissau vai crescer quase 4% este ano, mas o país continua a enfrentar enormes desafios em termos de governação e da capacidade para gerir as finanças, segundo o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).
"Com uma taxa de crescimento estimada em 2,6% em 2014 e projetada para os 3,9% este ano, a retoma económica está a continuar mas continua fortemente dependente no clima sociopolítico, no desempenho do setor do caju e na ausência de contágio do Ébola pelos países vizinhos", escrevem os peritos do Banco no relatório 'Perspetivas económicas em África 2015' (African Economic Outlook, no original em inglês).
De acordo com o texto, divulgado hoje pelo BAD na sua 50.ª reunião na capital da Costa do Marfim, Abidjan, a normalização social e política na Guiné-Bissau permitiu às equipas técnicas e financeiras dos parceiros internacionais voltarem ao país e melhorarem o sistema de cobrança de impostos, "embora a capacidade do Estado para gerir a folha de despesas, melhorar a cobrança de impostos e alargar a base contributiva continuem a ser fatores determinantes na recuperação económica a médio prazo".
Por outro lado, criticam os peritos, "a situação social e humana está a piorar e a assistência social falha no objetivo por causa da fraqueza dos recursos públicos". As economias africanas deverão abrandar o crescimento, este ano, para 4,5% e poderão acelerar para 5% no próximo ano, prevê o BAD.
"Apesar da crise financeira global, as economias africanas crescerão 4,5% em 2015 e poderão atingir 5% em 2016, ultrapassando a maioria das regiões e convergindo com as atuais taxas de crescimento na Ásia; no entanto, a queda dos preços do petróleo e das matérias-primas, as consequências do surto de Ébola na África Ocidental e as incertezas políticas internas poderão atrasar o esperado retorno a níveis de crescimento similares aos verificados antes de 2008", lê-se no African Economic Outlook.
O documento prevê que a população africana triplique até 2050, argumentando que, por isso, "a modernização das economias locais será crucial para aumentar a competitividade do continente e melhorar as condições de vida da sua população". Lusa
CCIAS: Trabalhadores felicitam Braima Camara
"Senhor Presidente da CCIAS»,
TOMAMOS conhecimento da expressiva votação nas Eleições Gerais de
novos Órgãos Sociais da CCIAS, do dia 10 de Maio de 2015 que ditou a
reeleição de Vossa Excelência como Presidente da CCIAS, para o Mandato
de 2015 a 2020, pedimos-lhe que aceite, em nome de todos os
trabalhadores, as mais calorosas felicitações e os votos do maior
sucesso no exercício do novo mandato que lhe foi confiado.
Num tempo de importantes e difíceis desafios que tornam ainda mais
evidentes as vantagens do processo de consolidação do Sector Privado
guineense, a determinação de que Vossa Excelência tem dado exemplo à
frente da CCIAS, representante do Sector Privado e que esta reeleição
justamente reconhece é garantia do empenho necessário para dar
resposta às legítimas expectativas e anseios dos associados, da classe
empresarial e de todo o sector privado guineense.
Reiteramos a Vossa Excelência as nossas calorosas felicitações,
pedindo-lhe que aceite os protestos da nossa mais elevada consideração
e estima pessoal.
Pelos Trabalhadores
TAVARES, José
Secretario Geral/CCIAS"
OPINIÃO: Inovação Disruptiva no Enpreendedorismo
"Com um sector primário débil, não industrializado, até mesmo artesanal em algumas das suas disposições, um sector empresarial descapitalizados, com o país fora dos radares dos investidores internacionais devido a uma série de fatores que concorrem entre si a saber: Justiça ineficiente, infraestruturas básicas precárias, deficientes ou degradadas, para citar apenas as mais gritantes. O empreendedor guineense depara-se incrementalmente com um elevado custo de contexto não apenas no concernente ao acesso ao capital e fatores de produção.
A Guiné-Bissau agrega assim um conjunto de condições suscetíveis de potenciar o surgimento de pequenos projetos de Inovação Disruptiva, se conseguir fazer emergir na sociedade percursores deste novo conceito, atores que se proponham a liderar uma mudança de mentalidades colocando o foco na inovação aliada a capacidade para promover processos disruptivos.
Com recurso a alguma simplificação e uma abordagem eventualmente redutora, pode-se retratar a Inovação Disruptiva como:
Um processo que trabalha sobre uma oferta – produto ou serviço – já existentes, adotando uma abordagem assimétrica para dar uma perspetiva diferente com vista o ROMPIMENTO ou a DERIVAÇÃO do seu DNA originário, abrindo espaço com capacidade para acomodar uma nova oferta de rotura que por norma privilegia ou evidencia ganhos de eficiência, redução de custo ou simplificação da oferta em si, por vezes culminando com a substituição ou descontinuação da oferta originária.
O “detalhe” de se partir de uma oferta já existente é de suprema relevância na conjuntura nacional de certa forma adversa a atração de investidores externos e ao surgimento de novas empresas, produtos e serviços.
Esta nova trend, por norma incorpora no seu roadmap as seguintes etapas que não esgotam as ações conducentes a uma materialização bem-sucedida, mas que podem sugerir caminhos adequados a realidade guineense:
➢ Identificação dos “gatilhos” nomeadamente tecnológicos, GAP’s de mercado e de ofertas, que podem desencadear o processo. Como exemplo: Serviço de internet e fornecimento de energia elétrica, dois elementos determinantes da matriz económica com impacto na economia digital e real respetivamente, que atuam como fatores condicionantes.
➢ Conformável conhecimento das operações correntes, bem como do portefólio de produtos de serviços.
➢ Definição de uma estratégia de crescimento.
➢ Identificação de espaços que podem ser atacados pela organização, através de:
• Transferências adjacentes, isto é, novos mercados, não só geográfico, como novos públicos-alvo das ofertas atuais;
• Identificação de ofertas acima das expectativas dos consumidores e cidadãos em geral, com vista ao reajustamento.
• Novas iniciativas geradoras de crescimento. E é aqui que entra a atividade da INOVAÇÃO, e onde se recomenda a efetivação de projetos de Inovação Disruptiva.
Como em qualquer proposta de inovação, fala-se de expetativas, não há certezas absolutas, é preciso estudar e estimar o potencial e a capacidade de penetração.
A principal adversidade com que os pioneiros desta iniciativa se poderão deparar é a chocante ausência de cultura organizacional prevalecente nas entidades nacionais onde é lugar-comum um player de peso não dispor de ferramentas elementares como o planeamento estratégico e/ou a estratégia de crescimento, assim como a persistente resistência a mudança.
Os que tiverem a ousadia de aceitar o repto, e avançarem para desbravar o caminho, poderão contar com algumas fermentas de suporte ou técnicas já existentes, sobejamente divulgadas e utilizadas na gestão e administração de organizações.
Um pouco de pesquisa poderá levar igualmente a seleção da framework adequada para implementação de processos de Inovação Disruptiva.
Marcos Galina Correia"
domingo, 24 de maio de 2015
Estudantes no exterior denunciam Governo
"Olá Aly,
Antes de tudo gostaríamos de desejar-lhe saúde, sucessos e longa vida próximo das pessoas que mais ama.
Recorremos a seu e nosso blog para denunciar uma situação que no nosso entender é uma vergonha nacional, que é a situação dos bolseiros do governo da Guiné-Bissau nos diferentes países do mundo. A situação dos bolseiros é deplorável, péssima e muito lamentável.
Em cada ano lectivo o nosso estado envia centenas de estudantes para diferentes países sem acompanhamento ( que devia ser feito através das nossas representações no exterior), sem apoio financeiro e sem enquadramento depois de término dos estudos.
Há estudantes que pagam lares onde moram, outros deixaram os países para onde foram estudar por causa da dificuldade, e neste momento muitos vivem e estudam com muitas dificuldades.
A Guiné-Bissau é o único país do mundo que não paga subsídios de bolsa de estudos a seus estudantes
Bolsa de estudo em qualquer parte do mundo é um investimento que o estado faz, e ninguém investe em nada sem esperança de obter lucros. As instituições públicas precisam dos quadros jovens com ideias renovadoras, com capacidade técnica suficiente para tornar a nossa função pública mais eficiente e eficaz.
Baseando no acima exposto, gostariamos de pedir ao Presidente da República, Primeiro-Ministro, Parlamento guineense e Ministra da Educação para que em conjunto procurem uma solução para este problema que dura já há algumas décadas. Queremos que o governo começa não só a pagar os subsídios de bolsa de estudos, mas também prestar mais atenção aos outros problemas que os estudantes enfrentam.
Bem haja!
Estudantes no exterior"
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