sexta-feira, 8 de maio de 2015
ORANGE? Na Guiné-Bissau, son MTN...
"Mbom.... junto a minha voz a este protesto. Ainda ontem estive a ligar para um número da Orange ... começaram a descontar assim que acabava de marcar o número e não seria a primeira vez que isso estava a acontecer...
Eu estive no Senegal e usei Orange e fiquei muito satisfeita com eles, mas quando cheguei a Bissau deram-me um conselho: usa MTN si bu ka misti dismaia. Afinal kuma MTN i pa bo (lembrem-me o slogan please, mas é algo assim). Fiquei muito satisfeita com a MTN - e não é publicidade, é mesmo feedback de quem usou, abusou e gostou...na Guiné-Bissau, son MTN dé!"
quinta-feira, 7 de maio de 2015
Chefias militares da CPLP pedem "mão firme"
As chefias das Forças Armadas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que estão reunidas em Luanda, exortaram à «mão firme» dos militares da Guiné-Bissau na reforma do setor, depois do golpe de Estado de abril de 2014.
Esta mesma posição foi transmitida pelo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas da República de Angola, Sachipengo Nunda, que agora assume a presidência rotativa do órgão das chefias militares da CPLP.
«Formulo votos de que as suas Forças Armadas tenham, na pessoa do seu Chefe do Estado-Maior General, a mão firme que conduzirá às reformas preconizadas para o setor militar», disse Sachipengo Nunda, no discurso de abertura da sétima Reunião de Chefes Militares da CPLP, que já voltou a contar com a presença da Guiné-Bissau.
A representação guineense em Luanda é liderada pelo Chefe do Estado-Maior General, Biagué Na N`Tan, escolhido pelas novas autoridades de Bissau para liderar os militares, depois do Presidente da República da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, ter exonerado, em setembro de 2014, o general António Indjai.
Por seu lado, o general Pina Monteiro, Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas de Portugal, garantiu a continuidade do «apoio» e «solidariedade» dos países lusófonos «ao povo e militares da Guiné-Bissau».
«Como todos sabemos, a Guiné-Bissau passou por um período de turbulência mas, neste momento, tem uma estabilidade que desejamos seja sustentada e continuada. Tenho, pois, a convicção de que as Forças Armadas da Guiné-Bissau estão empenhadas num futuro melhor», assinalou o general Pina Monteiro.
Este encontro decorre em Luanda até sexta-feira e vai analisar a atual situação político-militar e questões internacionais de defesa e segurança, nomeadamente eventuais implicações para os países lusófonos.
ORANGE: Fama kanba frontera
"Estimado António Aly Silva
Sou leitor do teu blog desde o principio naquele tempo anunciavas de viva voz que havia novidades para nos irmos ler, mas vamos ao que interessa. A roubalheira da Orange não se passa só na Internet mas tambem nas chamadas internacionais, e é um escândalo.
Quando ligamos de Portugal ou da Alemanha (Onde vivo) para Bissau, o telefone da Orange em Bissau dá sinal de chamada e está a contar para efeitos de taxação por vezes nem sinal dá e está a taxar. Se não estivermos atentos é uma conta calada.
Já reclamei na PT e o que eles me dizem é que o problema está no destino.
Grande abraço
Carlos Leal"
3 em 1
Pedi a foto do chefe da ARN, e recebi uma...com dois chefes do chefe. Ora bem. Sr. Primeiro-Ministro DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, Sr. JOÃO BERNARDO VIEIRA, DUTUR DJIBRIL MANÉ:
JBV, DSP e, CLARO!, DJIBRIL MANÉ
Acham justo a ORANGE COBRAR 15.000 FCFA por 3 dias de internet? Onde está a justiça? Onde estão as praças com internet gratuito?
DJIBRIL MANÉ: Na Guiné-Bissau, o NÃO SABER ocupa todos os lugares
Nô para brinkadera...estou a encher.
Se a Orange quer reaver o que vos pagou de licença, através dos seus parcos clientes (só assim se justifica o preço aplicado e a afirmação do director de marketing "se o vosso Estado não investe pagam vocês"...) então o problema é da Orange. Que arrumem a trouxa e desamparem a loja. Que voltem para o Senegal caso contrário terão perdas dificilmente recuperáveis...
Regulem o preço que é cobrado pelo uso da internet. AJUDEM este povo, não o espezinhem. AAS
RECADO E PROTESTO: Sr. Presidente da República, se quer mesmo ajudar este Povo, então deixe a Bissau Link fazer o seu trabalho, e pergunte ao Governo isto: o que se passa com o PREÇO que é cobrado aos guineenses pelas operadoras senegalesa e sul-africana (ORANGE, MTN) que operam no nosso País. NÃO é JUSTO, não é SÉRIO, é um ROUBO aquilo que fazem aos que não roubam este Estado idiota, pagar 25 € para ter internet...3 dias! Sr. Presidente da República, hoje, no mundo todo, o desenvolvimento, quase toda a economia faz-se através da internet. Punta bu chefi di gabinete...Ou se, como disse o outro, o Governo anda a financiar-se com o dinheiro cobrado às operadoras...EU ESTOU A FARTAR-ME DESTA PASSIVIDADE DO GOVERNO, DO PRESIDENTE, DOS DEPUTADOS E VOU ABRIR O MEU ARQUIVO NÃO TARDA NADA. QUEM AVISA...AAS
URGENTE: O mês de abril foi de tolerância! Vou rebentar não tarda. AAS
ORANGE? Nããã...3G da MTN chega já, em junho!
"Aly,
Volta para a MTN, porque sei de fonte segura que vão implementar o 3G até Junho. Não garanto que vá correr melhor, ou que seja mais barato, pois a ARN cobra taxas pornográficas. É o novo maná de receitas do Estado..."
NOTA: Eu nunca saí da MTN, apenas usava o cartão 3G da Orange no ipad...e como estou arrependido! Detesto ser roubado, ainda mais por estrangeiros. Foda-se!, na ARN são quase todos 'nhu katotas'...AAS
ORANGE: Ministério Público DEVE intervir
"Aly,
Li a tua revolta, que é também minha e de muitos guineenses. Bem que o Ministério Público devia se interessar pela forma como a Orange-Senegal se instalou na Guiné-Bissau principalmemte por quanto pagaram pela licenca.
Uma "ninharia" foi para os cofres do Estado e o grosso do 'kumbu' foi para os bolsos do então Ministro da Economia e Finanças da era Nino Vieira, e o PM de entao. Montantes esses depositados nas suas contas em Dakar.
A Orange Bissau não tem a mínima autonomia técnica de funcionamento pois é mera "passarelle" ou extensão da Orange Senegal. O valor pago ao Estado da Guiné-Bissau não corresponde nem a 1% do que a Orange Sénégal recebe por uma licença de exploraçãoa de rede. Abraço"
Exmos. Senhores: Presidente da República, Presidente da ANP, Governo
O que ouvi da boca do director de Marketing (um senegalês, claro!, coadjuvado por um, voilá, francês) deixou-me atónito e preocupado. Perguntei milhentas vezes para que me explicasse como ser possível 'gastar' 2Gb de internet em 3 dias (em Cabo Verde, em Portugal, partout!, os mesmos dois gigabites duram um mês), respondeu:
"Se o Estado (da Guiné-Bissau) não investe na fibra óptica...investimos nós e PAGAM vocês"!
Ora, caros amigos, é assim que o nosso ESTADO é visto pelo Senegal e pela França, os nossos novos COLONIZADORES. Acusei a Orange, a MTN e a Guinetel de pagarem as pessoas da ARN - uma autoridade completamente ineficaz e posta de joelhos pela corrupção. Ah, Guiné-Bissau!, o país onde tudo acontece.
Já não basta sermos roubados pelos nossos próprios filhos! Uma coisa é certa: se não fizerem nada eu faço justiça com as minhas mãos e se tiver que ir preso vou. Com orgulho. Estamos cansados, ninguém - ladrões do povo à parte - consegue pagar 15.000 Fcfa (25€) para ter internet 3 dias!!! A ORANGE está a roubar-nos descaradamente!
O que faz a Autoridade (des)Reguladora Nacional? NADA, ZERO NIENTE. Reúnem o conselho de administração mais do que a Sonae, porque...ganham cerca de 1000 € por reunião! Só isso. Desafio aqui a ARN para que, junto da Orange, saiba o custo cobrado por kb de internet.
Quanto paga a Orange de imposto na Guiné-Bissau, e a quem paga??? O Povo deste país está desamparado, é roubado a cada passo, em cada esquina! Acudam-nos!!! No nosso país, cada um chega, mija, caga e fica tudo na boa! AAS
FAO e Guiné-Bissau discutem cooperação
O representante da FAO em Portugal e junto da CPLP, Hélder Muteia, visitou no passado dia 30 de abril a Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal, onde foi recebido por M´Bala Alfredo Fernandes, Encarregado de Negócios da Embaixada, e Bacar Sanhá, Diplomata e Diretor Financeiro.
A visita tinha como objetivo abordar as atividades de cooperação e colaboração entre ambas entidades, no âmbito da Estratégia Regional de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (ESAN-CPLP), aprovada pelos estados membros em 2011.
Duas iniciativas mereceram particular destaque durante o encontro: a campanha de sensibilização e angariação de fundos “Juntos Contra a Fome na CPLP” e o Programa de cooperação técnica (PCT) entre a FAO e a CPLP (TCP/INT/3406).
A Campanha “Juntos Contra a Fome na CPLP” é uma iniciativa desenvolvida em parceria pela CPLP e a FAO, que tem estado a ser implementada desde 2014 com o objetivo de sensibilizar a sociedade para o processo de construção de uma Comunidade de povos livres da fome e de mobilizar fundos para financiar projetos no âmbito da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP (ESAN-CPLP).
O programa de cooperação acima referido foi assinado em março de 2014 com um orçamento de 500 mil dólares, com o objetivo de reforçar a implementação da ESAN-CPLP e prevê alcançar três resultados: (1) o reforço de capacidades do Secretariado Executivo da CPLP e demais atores no processo de diálogo político em matérias ligadas à segurança alimentar e nutricional; (2) o reforço de capacidades dos atores para o estabelecimento de mecanismos de governança formais e inclusivos para a erradicação da fome; (3) o reforço de capacidades dos atores para a colaboração em processos regulares e estruturados de troca de experiências e disseminação de informação.
O encontro também serviu para discutir mecanismos práticos de participação de representantes da Guiné Bissau nas reuniões que ocorrem na sede da FAO, através da acreditação de diplomatas junto da organização.
Após acordarem as medidas e metas a serem alcançadas a curto e médio prazos, as duas entidades decidiram manter encontros regulares para estreitamento das relações bilaterais.
quarta-feira, 6 de maio de 2015
SOCORRO: Ao Governo da Guiné-Bissau, às autoridades da área das telecomunicações, que perguntem à Autoridade Reguladora Nacional (ARN) como é que as companhias Guinetel, MTN, e Orange facturam os dados de internet. Estamos fartos da roubalheira por parte dessas empresas! Regulem o sector das telecomunicações na Guiné-Bissau. Toda a gente vem para cá ROUBAR este povo que já nasceu cansado, e a ser roubado!!! A ARN que pare com o show-off, que pare de circular com o Toyota com corcunda e deixe de nos fazer de parvos - ou estarão a preparar a reforma junto dessas operadoras?! Que coisa!, NINGUÉM REGULA merda nenhuma neste País. Nô perto miti n'utru mon...depois não se ponham a chorar que o Aly Silva é isto e aquilo...AAS
OPINIÃO: A propósito da conferência desafios de uma agenda de transformação estrutural pós-mesa redonda
"Embora sendo um dos grandes disseminadores do sucesso da Mesa Redonda, quer pela excelência da sua organização e quer pelo peso do engajamento e compromisso da comunidade internacional em financiar o Plano Estratégico Terra Ranka, não posso deixar de apresentar algumas inquietudes pela forma como o seguimento da MR está sendo abordado. Em suma, vejo que continuamos a cometer os mesmos erros na forma de abordagem de assuntos que são fundamentais para o desenvolvimento do país. A ideia da realização desta conferencia peca por vários fatores, entre os quais:
1. É atribuído pouco valor as competências e capacidades internas na condução e gestão do nosso processo de desenvolvimento, sobretudo quando se trata de discussão, conceção e formulação de projetos e planos estratégicos de desenvolvimento. A tendência é olharmos para fora, para os recursos humanos do exterior embora com competências demonstradas, mas muitas vezes, desconectadas com a realidade do país e longe de poderem compreender na plenitude os detalhes das circunstancias e fatores que impedem a realização do nosso bem-estar.
2. A tendência de querer fazer as coisas com pressa, de forma precipitada, que servem apenas para promover e reforçar a visibilidade circunstancial em lugar de pensar na durabilidade e no conteúdo das coisas. A conferencia do dia 7 sobre os " Os desafios de uma agenda de transformação estrutural pós-Mesa Redonda", apesar da competência e do percurso profissional das individualidades convidadas e da capacidade organizacional das instituições envolvidas na sua realização está condenada a não produzir efeitos desejáveis. Em apenas 2 horas de tempo para se produzir 3 comunicações e ainda ter tempo para permitir uma reação da sala é praticamente uma missão impossível. Não haverá tempo para um verdadeiro debate dos temas a serem apresentados e perder-se-á uma excelente oportunidade para recolher subsídios de muita gente.
3. A forma como a conferencia é organizada, ou seja, de forma top-down, em lugar de se procurar envolver os principais stakeholders do país, as estruturas representativas das comunidades locais, as organizações de base e as diferentes instituições públicas, privadas e da sociedade civil, hoje recheadas de grandes valores e quadros muito experimentados, opta-se por uma conferência cosmética e acessível apenas um grupo determinado de pessoas.
Já agora, seria importante deixar algumas recomendações sobre o fenómeno Mesa Redonda.
1. É importante que seja criado um comité multissectorial e multidisciplinar de seguimento da MR que inclui representantes do governo, sector privado e sociedade civil e pilotado pelo governo através do gabinete do 1º Ministro.. Uma das tarefas desse comité seria de identificar os países, doadores e agencias de desenvolvimento para cada área estratégica e fazer o respetivo road map.
2. Organizar debates e restituição do conteúdo Terra Ranka nas regiões do país, mas de forma participativa e inclusiva e com tempo suficiente para recolher o subsídio das pessoas.
3. Fazer um esforço de priorizar as prioridades da Terra Ranka no tempo e espaço e, em função das mudanças estruturais do país e das necessidades vitais que se apresentam.
4. Procurar despolitizar o processo de realização do Plano Terra Ranka, transformá-lo duma agenda nacional, numa visão partilhada e apropriado localmente.
5. Privilegiar a criação de uma base de dados "Terra Ranka" facilmente acessível e cientificamente válidos e objetivos.
E finalmente procurar olhar para o nosso processo como algo duradouro, que exige sacrifícios e tempo, e deixar de lado, a tentação de fazer coisas circunstancias com ganhos na visibilidade e não no conteúdo."
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