quarta-feira, 26 de novembro de 2014
DENÚNCIA
"Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural
Decreto Nº12/04/2014
Todos os Reformados tem Direito um Viatura dupla cabine
Ministério da Agricultura (rabata, rabata, asumbu lele)
Todos os Ministros que passaram levaram consigo uma viatura desde Maria Evarista levou 1 (Prado) Cinzento, Barros Bacar Bandjai levou (Toyota Hilux) Branca, Malam Mané levou (Prado) cor de lama, Nicolau dos Santos levou (Toyota Hilux) Azul e alguns aposentados (reformados) levaram um dupla-cabine e os técnicos que vão para o terreno vão nos transportes públicos, e essas viaturas estão parqueadas nas casas desses senhores/senhoras.
PRESAR é uma Empresa privada de Kaussou Dion Bera, não é um projeto do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural? Perguntam este Senhor proprietário desta empresa e do mistério dos 4 (Carros) 3 Toyota Dupla-cabine e 1 Toyota Prado de cor azul que estavam sob custódia da Guarda-Nacional - onde está esta viatura? A circular com consultores do BAD mas que é propriedade do Kaussou. Ouvi a dizer que já o comprou. Duvido… há há há, se canua ca ncadja no tchiga.
Próxima edição se este assunto não for resolvido: vou ser mais duro, Autocarro de cor castanho que estava no Ministério não funciona. Saiu do Ministério depois de 2 dias começou a trabalhar. Agricultura tem pessoas intocáveis. Apelamos a quem de direito a tomar medidas contra estas pessoas corruptos, o Gabinete de Luta contra a Corrupção, entidade competente, acreditamos em vocês. Já chega, por favor. (Se ramo quebra suguta na tchon qui na caba ampus).
Não há lugar para a concertação é por isso optamos por este meio.
Assinado:
Engº Casseque"
Afectos com Letras
No âmbito da XIV Missão Solidária, a AFECTOS COM LETRAS ONGD envia hoje para a Guiné-Bissau, por via marítima, um contentor contendo cerca de 8 toneladas de medicamentos, essencialmente antibióticos, destinados aos doentes mais carenciados das unidades de saúde daquele País.
Este donativo, com um valor de 121 000 euros, surge da parceria entre a AFECTOS COM LETRAS ONGD e os Laboratórios Basi, SA, com sede em Mortágua. Estes medicamentos irão suprir, nos próximos 12 meses, as necessidades dos doentes sem recursos dos Hospitais da Região de Bissau, designadamente do Hospital Nacional Simão Mendes e do Hospital Militar) e ainda do Hospital da Ilha de Bolama, do Hospital de Cumura assim como dos Hospitais de Bula e Ingoré e dos Centros de Saúde de Varela e da Ilha de Pecixe.
Recorde-se que a AFECTOS COM LETRAS ONGD assinou muito recentemente um Memorando de Entendimento com o Ministério da Saúde Guineense e a ONG AIDA, a nossa parceira no terreno responsável pela distribuição dos medicamentos doados, no sentido de garantir a gratuitidade e transparência na gestão da distribuição e entrega destes medicamentos a quem realmente mais necessita.
O sector da saúde na Guiné-Bissau padece de grandes carências e os medicamentos, essencialmente os antibióticos, muitas vezes rareiam ou atingem preços inacessíveis para uma grande parte da população que se abstém de tomar a medicação prescrita por falta de recursos financeiros. Esta nossa doação visa colmatar as necessidades mais evidentes e contribuir para a melhoria das condições básicas de vida e da dignidade humana dos guineenses.
O contentor chega à Guiné-Bissau na época Natalícia e será aberto e entregue por elementos da AFECTOS COM LETRAS ONGD que se deslocam ao País nessa altura para o efeito.
Pombal, 26 de novembro de 2014.
Para mais informações: Joana Benzinho - (+351) 91 87 86 792
CONFIRMADO: Rebeldes de Casamança com base no território da Guiné-Bissau
O porta-voz do Ministério da Administração Interna (MAI) da Guiné-Bissau confirmou hoje que foram encontrados acampados em território guineense rebeldes que lutam pela independência de Casamança (região do sul do Senegal) armados com metralhadoras e lança-granadas.
"Tratando-se de uma força estrangeira no território nacional, é de facto preocupante e não podemos permitir que isso continue", referiu Samuel Fernandes, tenente-coronel da Guarda Nacional e porta-voz do ministério. Samuel Fernandes adiantou que o Presidente guineense já foi hoje informado do sucedido pelo ministro da Administração Interna, Botche Candé, e que vai ser criada uma comissão de alto nível para lidar com o assunto.
Os rebeldes foram encontrados por uma comitiva governamental liderada por Botche Candé que durante o fim-de-semana esteve em visita oficial a uma região no norte da Guiné-Bissau, perto de Farim, junto à fronteira com o Senegal. Na altura, o governante foi informado que haveria "movimentações estranhas" na zona, situação que a comitiva de que fazia parte resolveu averiguar, explicou Samuel Fernandes, que também integrava a equipa.
"Constatou-se que estavam elementos das forças do Movimento das Forças Democráticas de Casamança (MFDC) dentro do território nacional. Isto é muito grave", considerou o porta-voz do MAI, adiantando que se tratava de "um grupo armado com metralhadoras e lança-granadas". Apesar de não ter havido nenhuma ameaça à segurança da comitiva, "é uma situação delicada que pode comprometer a segurança nacional", disse Samuel Fernandes.
"Conversámos com eles" e "confessaram que estavam em território nacional. Têm a base do outro lado [da fronteira, em Casamança], mas estão numa zona de matas cerradas" e onde foram enterradas minas antipessoais, condições que fazem com que os agentes de segurança guineenses não avancem, dando-lhes espaço, segundo referiram.
Da comitiva que se deparou com os rebeldes faziam ainda parte o secretário de estado da Ordem Pública, o governador da região de Oio, o comissário nacional da Polícia de Ordem Pública e o comandante para o país da Guarda Nacional.
As ações do Movimento das Forças Democráticas de Casamança são cada vez mais raras, mas, oficialmente, os rebeldes ainda não depuseram as armas e estão divididos em diversas alas políticas e militares. O movimento luta desde 1982 pela secessão de uma província que já fez parte de Portugal, integrada no território da então Guiné Portuguesa, e que é agora parte do sul do Senegal. Lusa
Erupção do vulcão da ilha do Fogo
A enorme coluna de fumo e de cinzas da erupção do vulcão da ilha do Fogo. A vista é da varanda minha casa, na ilha de Santiago, a cerca de 50 km de distância. Foto AAS/DC/2014
terça-feira, 25 de novembro de 2014
LGDH/ Nota de Condolências
Liga Guineense dos Direitos Humanos
NOTA DE CONDOLÊNCIAS
Foi com profunda consternação que a Liga Guineense dos Direitos Humanos tomou conhecimento da morte de Nicolácia Maria Gomes, membro do Conselho Nacional e Presidente desta organização na região de Gabu.
A malograda que no dia 25 de Novembro de 2014, deixou por força do destino, o mundo dos vivos, foi uma figura de destaque na luta pelos direitos humanos, em especial na região de Gabu.
Nicolacia Maria Gomes sempre foi uma activista incansável e corajosa, tendo dedicado toda a sua vida enquanto voluntária, pela defesa dos valores estruturantes do Estado de Direito.
Em virtude das suas qualidades profissionais e determinação na defesa dos direitos humanos, a LGDH gotaria de recohecer publicamente que sofreu uma perda irreparável com o desaparecimento físico da Senhora Nicolacia Maria Gomes que em muito contribuiu para a promoção e protecção dos direitos humanos no país.
Neste momento de dor e de angústia, a LGDH apresenta as suas mais sentidas condolências à familia enlutada e a todos os activistas dos direitos humanos.
Que a sua alma descance em paz e na Gloria para sempre.
Pela Paz, Justiça e Direitos Humanos
Feito em Bissau aos 25 de Novembro de 2014
A Direcção Nacional
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NOTA DE CONDOLÊNCIAS
Foi com profunda consternação que a Liga Guineense dos Direitos Humanos tomou conhecimento da morte de Nicolácia Maria Gomes, membro do Conselho Nacional e Presidente desta organização na região de Gabu.
A malograda que no dia 25 de Novembro de 2014, deixou por força do destino, o mundo dos vivos, foi uma figura de destaque na luta pelos direitos humanos, em especial na região de Gabu.
Nicolacia Maria Gomes sempre foi uma activista incansável e corajosa, tendo dedicado toda a sua vida enquanto voluntária, pela defesa dos valores estruturantes do Estado de Direito.
Em virtude das suas qualidades profissionais e determinação na defesa dos direitos humanos, a LGDH gotaria de recohecer publicamente que sofreu uma perda irreparável com o desaparecimento físico da Senhora Nicolacia Maria Gomes que em muito contribuiu para a promoção e protecção dos direitos humanos no país.
Neste momento de dor e de angústia, a LGDH apresenta as suas mais sentidas condolências à familia enlutada e a todos os activistas dos direitos humanos.
Que a sua alma descance em paz e na Gloria para sempre.
Pela Paz, Justiça e Direitos Humanos
Feito em Bissau aos 25 de Novembro de 2014
A Direcção Nacional
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segunda-feira, 24 de novembro de 2014
OPINIÃO DO EDITOR: Só uma coisinha...
Quando o Carlos Vaz me trata por "caro colega", nos email's que envia a vários órgãos de comunicação - e blogues, refere-se a:
1. Termos andado juntos na escola (não corresponde à verdade);
2. Termos feito a recruta juntos (isso certamente não aconteceu);
Das duas, nada.
Carlos Vaz, 'sente-se' agora um jornalista de mão cheia e até me trata por tu. Parece, pois, e com o pomposo título de Conselheiro/Coordenador do Gabinete de Comunicação e Informação, junto ao Primeiro-Ministro, não me admira nada. Carlos Vaz não manda apenas informação. Manda um jornal de parede. Letras garrafais, frases que acabam com reticências, enfim tudo coisas tipo manchetes do Daily Mirror, do Sun, etc. TÍtulos escritos a vermelho - onde já se viu uma coisa destas num gabinete de comunicação de um Primeiro-Ministro? Teatralidade à parte, estamos a falar de coisas sérias...:
Mas o Carlos Vaz não é jornalista, nem coordena 'jornalistas' num gabinete que mal existe.
O Carlos Vaz, todos sabemos isso, é um actor - um grande actor de teatro, diga-se de passagem - e até já se aventurou no cinema. Isto lembra-me um fulano pantomineiro de quem não tenho saudade: de comercial numa revista em Lisboa (vendia publicidade), passou rapidamente de besta a bestial: passou a ser 'jornalista' assim que chegou a Bissau. Até se arvorava em 'consultor'... Lá está, aos papéis, encafuado num partido político sem norte, enganando este e aquele - a propósito, até ficou com o dinheiro de uma casa que acolhe crianças desfavorecidas... AAS
GIC-GB: Discurso do Primeiro-Ministro Domingos Simões Pereira
Excelência, Senhor Embaixador Gary QUINLAN, Representante Permanenete da Australia, Presidente do Conselho de Segurança;
Excelência Senhor Secretário Geral das Nações Unidas;
Excelências Senhores Representantes de Estados Membros do Conselho de Segurança;
Excelência Senhor Presidente da Comissão da Consolidação da Paz;
Minhas Senhoras e meus Senhores,
Excelencias
Agradeço a honra que me é concedida de, enquanto convidado, marcar presenca e tomar a palavra neste importante Órgão das Nações Unidas.
A Guiné-Bissau e um país que, na arena internacional, está a emergir de um ambiente de relacionamento com a Comunidade Internacional marcado por múltiplas condicionalidades e sanções. Esta presença e participação nos trabalhos deste órgão nuclear para a Preservação de Paz e da Segurança Internacionais, mais que o simbolismo, se reveste de importancia capital para o meu pais e para todo o povo guineense.
A Guine-Bissau volta a este palco de diálogo e concertação política se apresentando como um país em renovação, com novas autoridades políticas, novos compromissos e a esperança na construção de um Estado e uma sociedade cada vez mais mobilizados para a prossecução dos grandes desígnios nacionais.
Este regresso assinala ainda o cumprimento de mais uma etapa na restauração dos quadros de diálogo e cooperação com o exterior e de afirmação progressiva da Guiné-Bissau como parceiro estável e credível no sistema de segurança regional e global.
Finalmente, a minha presença neste fórum é tambem uma oportunidade singular para, em nome de S. Excia o Sr. Presidente da Republica Jose Mario Vaz, de todos os actores politicos nacionais e da sociedade em geral, agradecer ao Conselho de Segurança e a todo o sistema das Nacoes Unidas, o abnegado esforço que t^em consentido, há mais de uma década, no apoio ao processo de estabilização do nosso país.
Apesar da persistente instabilidade política, a ONU manteve sempre a Guiné-Bissau na sua agenda, procurando as melhores vias para a promoção do diálogo político e fortalecimento institucional do Estado de Direito.
Excelencias, minhas Senhoras e meus Senhores
Gostaria de trazer à vossa consideração os aspectos que, no entendimento do Governo, devem moldar o novo quadro de diálogo e cooperação com os parceiros internacionais, e de forma particular com as Nações Unidas:
A Guiné-Bissau está a viver um novo ciclo político, cheio de esperança e expectativa, que sustentam o sonho dos guineenses na reconstrução de um Estado à altura das exigências internas e externas da boa governação e do desenvolvimento.
O entendimento entre as principais formações políticas nacionais, sobretudo entre o PAIGC e o PRS, os dois partidos maioritários no Parlamento, constitui o pilar da governação inclusiva e o suporte das reformas e ajustamentos das instituições basilares do Estado e do ordenamento jurídico–constitucional, fundamentais para a consolidação da estabilidade e o reforço das premissas do desenvolvimento.
A legitimação da governação, a estabilidade social e a reconstrução económica são elementos incontornáveis para a estabilidade política e governativa no nosso país. Para chegar a esses resultados, a Guiné-Bissau necessita no imediato, de ajuda externa robusta por forma a alterar as condicionantes de um Estado frágil, com escassos recursos e uma instabilidade social persistente, com cicatrizes ainda vivas nos sectores sociais básicos como a Educação e a Saúde, dentre outros.
Apesar dos passos significativos, para alguns ate corajosos, que o país já deu no quadro das reformas, o Governo assume com realismo que ainda existem importantes riscos e fragilidades que devem merecer atenção e respostas adequadas.
Aplaudimos a importante missao de manutencao da seguranca das instituicoes e dos titulares dos cargos de soberania, que tem sido desempenhada de forma superior e exemplar pela ECOMIB. Manifestamos por isso a vontade inequivoca das autoridades guineenses em ver prosseguir o seu mandato, apresentando a este Conselho de Seguranca e a todos os parceiros internacionais, a solicitacao para o correspondente apoio financeiro.
A fase em que os processos de estabilização e reconstrução do Estado e da economia se encontram requer a continuidade da Guiné-Bissau na agenda das Nações Unidas e um firme e contínuo acompanhamento, apoio político e assistência das Nações Unidas.
Por esse facto, assumimos para o imediato, a continuidade da UNIOGBIS e o apoio das Nações Unidas, alicerçado na colaboração estratégica entre o Conselho de Segurança e a Comissão da Consolidação da Paz. Esta preocupacao foi alias manifestada a missao de avaliacao das nacoes Unidas na sua recente visita ao nosso pais.
Igualmente, a Guiné-Bissau precisa do apoio das Nações Unidas para a Organização da Conferência de Doadores, agendada para Fevereiro de 2015, em Bruxelas.
A realização com sucesso da Mesa Redonda de parceiros de desenvolvimento constituiria uma conquista estruturante para a acção e dinâmicas governativas de médio prazo.
Senhoras e Senhores
A nova Guiné-Bissau, em construção, pretende estabelecer com as Nações Unidas uma parceria estratégica renovada focada no sucesso como plataforma da sua sustentabilidade. Este novo quadro ira beneficiar do completo e inequivoco envolvimento dasautoridades políticas, dos compromissos políticos estabelecidos, bem como o empenho de toda a sociedade civil.
Sa’udo ainda de forma efusiva, a reactivação do Grupo Internacional de Contacto para a Guiné-Bissau, criado sobre a égide das Nações Unidas em 2006, e que ainda hoje registou a sua primeira reunião, após dois anos de interregno. Para n’os, esse espaco constitui um quadro interativo de primordial importancia para agilizar o diálogo com os parceiros internacionais e apoiar o Governo nos esforços de mobilização da assistência internacional.
Por isso, faco registar os nossos profundos agradecimentos pela presenca e participação de Representantes dos Estados Membros do Conselho de Segurança nesse fórum.
Termino, reiterando o nosso agradecimento às Nações Unidas, aos seus órgãos e às suas agências, pela atenção e assistência que têm fornecido à Guiné-Bissau.
Muito obrigado
Rebeldes de Casamança 'emboscam' comitiva governamental guineense
Uma comitiva governamental liderada pelo ministro guineense da Administração Interna, Botché Candé, de visita à zona norte do país durante este fim-de semana, 22 e 23 de Novembro, concretamente nas imediações de Farim, foi emboscada e interceptada por um dos grupos rebeldes de uma das facções do MFDC, que opera naquela zona.
O incidente confirma relatos de há muitos anos, em como o território da Guiné-Bissau, pela sua fragilidade em termos de segurança, tem sido usado pelas diferentes facções do Movimento da Frente Democrática de Casamance (MFDC) como base das suas operações militares contra a República do Senegal.
O grupo armado opera dentro do território da Guiné-Bissau, justamente na secção de Djumbébe, entre as tabancas de Sintchã Aladje e Sintchã Béle, duas povoações próximas da fronteira norte com a vizinha República do Senegal, mas situadas dentro do espaço territorial guineense.
A comitiva do ministro da Administração Interna, composta por oficiais paramilitares e da Guarda Nacional, seu corpo de segurança, foi surpreendida por homens armados que se identificaram como rebeldes de Casamance, mas com base em operações na Guiné-Bissau, enquanto o governante visitava a zona.
O local é considerado de difícil acesso e com patrulhamento por parte das tropas guineenses, considerando a sua complexa localização geográfica.
Dominada por comércio inter-fronteiriço, Farim, que actualmente detêm uma mina de fosfato em fase adiantada de exploração, tem constituído ao longo de várias décadas baluarte das forças do MFDC, tanto que em 2002 a área tinha sido alvo de muitas investidas militares das Forças Armadas da Guiné-Bissau contra tais bases rebeldes.
Sabe-se que, recentemente, depois de informações da inteligência guineense em como a zona estava a ser ocupada pelos rebeldes, uma equipa disfarçada da contra-inteligência militar, das Forças Armadas, tinha sido despachada para a zona. Mas, de regresso, como resultado da missão, comunicaram ao actual Chefe de Estado-Maior, Biaguê Natam, que nada foi encontrado. E agora, com estes novos dados registados logo após esta missão militar, resta esperar pelos novos desenvolvimentos.
Contudo, últimas informações indicam que o Chefe rebelde que opera a partir de Farim, cujas forças emboscaram este Domingo a comitiva governamental guineense, avistou-se esta manhã com o ministro da Administração Interna, na cidade de Farim, a quem apresentou desculpas pelo incidente. E a resposta de Botche Candé é para que abandonem a área imediatamente.
Uma imposição política, segundo fontes governamentais, poderá não acontecer tão rápido, já que irá implicar desdobramentos operacionais perigosos por parte das forças rebeldes de Casamance. PNN
O incidente confirma relatos de há muitos anos, em como o território da Guiné-Bissau, pela sua fragilidade em termos de segurança, tem sido usado pelas diferentes facções do Movimento da Frente Democrática de Casamance (MFDC) como base das suas operações militares contra a República do Senegal.
O grupo armado opera dentro do território da Guiné-Bissau, justamente na secção de Djumbébe, entre as tabancas de Sintchã Aladje e Sintchã Béle, duas povoações próximas da fronteira norte com a vizinha República do Senegal, mas situadas dentro do espaço territorial guineense.
A comitiva do ministro da Administração Interna, composta por oficiais paramilitares e da Guarda Nacional, seu corpo de segurança, foi surpreendida por homens armados que se identificaram como rebeldes de Casamance, mas com base em operações na Guiné-Bissau, enquanto o governante visitava a zona.
O local é considerado de difícil acesso e com patrulhamento por parte das tropas guineenses, considerando a sua complexa localização geográfica.
Dominada por comércio inter-fronteiriço, Farim, que actualmente detêm uma mina de fosfato em fase adiantada de exploração, tem constituído ao longo de várias décadas baluarte das forças do MFDC, tanto que em 2002 a área tinha sido alvo de muitas investidas militares das Forças Armadas da Guiné-Bissau contra tais bases rebeldes.
Sabe-se que, recentemente, depois de informações da inteligência guineense em como a zona estava a ser ocupada pelos rebeldes, uma equipa disfarçada da contra-inteligência militar, das Forças Armadas, tinha sido despachada para a zona. Mas, de regresso, como resultado da missão, comunicaram ao actual Chefe de Estado-Maior, Biaguê Natam, que nada foi encontrado. E agora, com estes novos dados registados logo após esta missão militar, resta esperar pelos novos desenvolvimentos.
Contudo, últimas informações indicam que o Chefe rebelde que opera a partir de Farim, cujas forças emboscaram este Domingo a comitiva governamental guineense, avistou-se esta manhã com o ministro da Administração Interna, na cidade de Farim, a quem apresentou desculpas pelo incidente. E a resposta de Botche Candé é para que abandonem a área imediatamente.
Uma imposição política, segundo fontes governamentais, poderá não acontecer tão rápido, já que irá implicar desdobramentos operacionais perigosos por parte das forças rebeldes de Casamance. PNN
domingo, 23 de novembro de 2014
ERUPÇÃO DO VULCÃO DA ILHA DO FOGO: 'Evolução tem sido muito rápida, mas apelamos à calma' - Marisa Morais, ministra da Administração Interna
A intensidade da erupção do vulcão da ilha cabo-verdiana do Fogo, cujos primeiros sinais foram sentidos às 20:00 de sábado, subiu do nível 1 para 3, numa escala de 5, disse a ministra da Administração Interna. Marisa Morais, em declarações à Rádio Nacional de Cabo Verde (RCV), confirmou que a evolução da intensidade "tem sido muito rápida", mas apelou à "calma", assegurando que já está em curso o plano de emergência com todas as instituições ligadas ao Serviço Nacional de Proteção Civil (SNPC).
A governante cabo-verdiana confirmou também as previsões avançadas à RCV pelo vulcanólogo cabo-verdiano Bruno Faria, admitindo que a erupção é superior à registada pela última vez, em 1995, e aproxima-se da de 1951, uma das maiores registadas na ilha. Em curso está também o processo de evacuação dos cerca de mil habitantes de Chã das Caldeiras, que se situa no sopé das principais crateras do vulcão, acrescentou Marisa Morais, admitindo que há pessoas daquela localidade que começaram por se recusar a abandonar as suas casas e pertences, mas que, aos poucos, estão a seguir as ordens da polícia para o fazer.
A governante cabo-verdiana admitiu também a "imprevisibilidade" da força do vulcão, garantindo, porém, que, cerca das 13:00 locais (14:00 em Lisboa), uma equipa de técnicos e especialistas seguirá de avião para o aeroporto de São Filipe, que foi entretanto encerrado e viu cancelado o voo matinal dos TACV.
Uma hora mais tarde, um barco, com mais equipas de reforço, seguirá também para São Filipe, a "capital" do Fogo situada na parte oeste da ilha e que, aparentemente, não está a ser afetada. A governante disse estar reunida de emergência com a direção do SNPC, encontro que à tarde será alargado a todas as instituições ligadas a calamidades naturais.
Para já, nenhuma das autoridades cabo-verdianas falou de vítimas ou danos materiais e, mesmo no terreno, a RCV, que ativou um conjunto de jornalistas em vários pontos da ilha, também não avançou com qualquer informação a esse respeito.
sábado, 22 de novembro de 2014
Guiné-Bissau quer CPLP, UA e UE na força de estabilização
As autoridades da Guiné-Bissau querem que a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), a União Africana (UA) e a União Europeia (UE) integrem a força de estabilização estacionada no país, anunciou esta quinta-feira o governo.
O pedido foi feito por uma comitiva guineense liderada pelo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, que se reuniu com representantes das Nações Unidas e outros parceiros internacionais entre 16 e 20 de novembro, em Nova Iorque. Lusa
Guineenses entre detidos que tentavam entrar em Angola
A Polícia de Guarda Fronteiras deteve ontem, 15 pessoas provenientes de vários países africanos, nomeadamente da Guiné-Bissau, que tentavam entrar ilegalmente por via marítima, a sul de Luanda.
A informação foi divulgada pelo porta-voz do Comando Geral da Polícia Nacional de Angola, comissário, acrescentando que a intervenção resultou de uma denúncia anónima. Lusa
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