As seleções da Guiné-Bissau e de Cabo Verde disputam, no dia oito do corrente mês, a final do V torneio Intercomunitário de futebol “Angola Avante”, em função dos primeiros lugares alcançados nos respetivos grupos. Para chegar à final, a Guiné-Bissau venceu, domingo, na última jornada do grupo A, a sua congénere de Angola, por 3-1, num jogo disputado no estádio do Inatel, em Lisboa, terminando na frente com seis pontos, seguido dos angolanos, com três, e dos moçambicanos, sem pontuar.
Os golos guineenses foram apontados por Papé (duas vezes) e o terceiro resultou de um autogolo do angolano Ary. O tento de “honra” da equipa comunitária de Angola foi marcado por Dário.
Já Cabo Verde passeou classe diante dos seus adversários, ao terminar invicta no grupo B, com seis pontos. Na segunda posição ficou São Tomé e Príncipe, com três, e Brasil, sem pontuar, ocupou o último lugar. Na jornada derradeira desta série os santomenses bateram o Brasil por 3-1, com golos de Kilson, Lopes e Alísio. O golo solitário “canarinho” foi rubricado por Souza.
A formação da Guiné-Bissau vai tentar assim revalidar o título conquistado na edição transata (2013), defrontando um adversário que também já venceu esta competição, em 2010. No mesmo dia Angola e São Tomé lutam para o terceiro lugar. Este desafio vai opor o vencedor da edição2011 (Angola) ao campeão de 2012 (São Tomé e Príncipe).
A lista de melhores marcadores é colherada por Telmo Campos (Angola) e Papé, da Guiné-Bissau, ambos com três golos, seguidos pelos guineenses Pedro e Manuelinho, com dois tentos cada. A prova visa saudar a Independência de Angola, a assinalar-se a 11 de novembro, e visa o convívio e o incentivo à prática desportiva no seio da comunidade dos países de língua portuguesa.
segunda-feira, 3 de novembro de 2014
PERIGO: Uso de contracepção na Guiné-Bissau desacelerou em 2013
O uso de contraceção na Guiné-Bissau desacelerou em 2013, ficando-se atualmente pelos 11,6%, mantendo-se frequente o método de amenorreia lactacional, segundo um relatório sobre planeamento familiar publicado esta segunda-feira em Londres.
O método de contracepção mais popular na Guiné-Bissau é o dispositivo intra-uterino (28,2%), seguido de preservativo (22,5%) e do método de amenorréia lactacional (19,7%), um método natural que usa a amamentação para impedir a ovulação feminina. A pílula, um método comum noutros países, só tem uma adesão de 8,5%.
NEGÓCIOS: Guiné-Bissau convida Portugal a investir no país
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau destacou hoje as oportunidades de investimento existentes no país nas áreas da construção, energia e planificação, considerando que “os operadores económicos portugueses estão bem posicionados para serem parceiros estratégicos” dos guineenses.
PRIMEIRO-MINISTRO DOMINGOS SIMÕES PEREIRA QUER INVESTIMENTO PORTUGUÊS NA GUINÉ-BISSAU
“A Guiné está num momento especial, acreditamos que é um virar de página e estamos a divulgar a nossa visão estratégica para o horizonte [20]20-[20]25. Acreditamos que os operadores económicos portugueses estão bem posicionados para serem os nossos parceiros estratégicos”, afirmou Domingos Simões Pereira, à margem de um encontro empresarial sobre ‘Investimento na Guiné Bissau’, que hoje decorreu no Porto.
A chefiar o Governo guineense há apenas alguns meses, na sequência da vitória do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) nas eleições legislativas de abril, Domingos Simões Pereira defendeu ser “chegado o momento de dar uma oportunidade ao país”.
“Depois do longo ciclo de estabilidade que o país enfrentou, é chegado o momento de virar a página e apresentar uma Guiné-Bissau diferente e os nossos parceiros portugueses podem ser uma estrutura de apoio a essa viragem”, sustentou frente a uma plateia de algumas dezenas de empresários portugueses. Para o chefe do Governo guineense, o primeiro dos “muitos desafios” que se colocam ao seu executivo é, “desde logo, o grave problema de imagem” do país, ainda afetada por “rótulos como estar dominado pelo narcotráfico, por vários conflitos e por golpes de Estado”.
“Mas existe uma Guiné-Bissau diferente, tranquila e com um ambiente de negócios apetecível, e é essa que queremos construir”, sustentou, considerando ser “possível, nos próximos anos, atingir um crescimento perto dos 10%”, dinamizado pelas “prioridades estratégicas” nas áreas da governação (incluindo várias reformas internas para “reforçar as instituições democráticas do país, desde a política fiscal, à justiça e à segurança), infra-estruturação, industrialização e desenvolvimento urbano".
“E, nesses domínios, pensamos que vamos encontrar em Portugal gente preparada e disponível para trabalhar connosco”, afirmou Domingos Simões Pereira, confiante de que o país “pode deixar de ser dependente dentro de um curto espaço de tempo”. Questionado sobre os setores onde mais oportunidades de investimento existem na Guiné-Bissau, o governante destacou ser necessária “muita construção, muita energia e muita planificação”, apontando ainda como promissores os setores do turismo, pesca e agricultura.
“Está em curso a modernização da rede elétrica do país, para brevemente resolver o problema da falta de energia elétrica”, salientou, referindo ainda as “boas condições” existentes na Guiné-Bissau para o cultivo do arroz e as “potencialidades” na área da produção de água mineral e da hotelaria. “Mas acreditamos que são setores estruturastes da economia e da sociedade, pelo que não será difícil mobilizar [em Portugal] parcerias que possam alavancar grandes projetos”, disse. LUSA
domingo, 2 de novembro de 2014
Todos a puxar pelo Coração de um Povo
"Olá, Aly
Temos uma associação (a Aimuna Sane, a Lissonia Paquete, a Yessenia Brito, a Lai Ramos da Silva e a Brígida Nancassa). Neste momento abraçamos um projecto, o "Natal dos Pekininos" e o nosso objectivo é fazermos uma festa de Natal às crianças de orfanatos (casa Emanuel, Bambaram, Ninho da Criança e AMIC). Estamos também a angariar fundos (brinquedos, roupas, materiais escolares, alimentos, etc) para podermos doar às referidas casas de acolhimento.
Um dos meios para conseguir esses fundos será um jantar de Gala no hotel Azalai onde contaremos com a participação de alguns artistas nacionais e actuação de crianças do grupo Netos de Bandim. Venderemos rifas para o sorteio de uma motocicleta, uma bicicleta e um triciclo.
Vamos tornar o Natal das crianças da Guiné-Bissau um pouco mais feliz. Faça a sua parte - Contribua para os sorrisos das nossas crianças.
VISITE O NOSSO WEBSITE
A Organização"
sábado, 1 de novembro de 2014
Air Senegal faliu?
Há três dias que os aviões da Air Senegal voam...baixinho. Cidadãos guineenses contactados pelo DC no aeroporto de Dakar dizem que vai para lá "uma grande confusão", com os nossos compatriotas a exigir respostas por parte da companhia de bandeira senegalesa. Não assumem as suas responsabilidades (são senegaleses...), não pagam hotel e alimentação. AAS
Air Bissau? Brevemente, num aeroporto perto de si
Governo guineense assinou com a portuguesa euroAtlantic um acordo para o fretamento de aviões da companhia portuguesa que assegurará uma ligação semanal entre Lisboa e Bissau, e prometeu uma companhia aérea de bandeira para breve.
O governo da Guiné Bissau pretende avançar "proximamente" com a criação de uma companhia aérea local. O secretário de Estados dos Transportes e Comunicações da Guiné Bissau disse esta manhã em Lisboa que já foram dados os primeiros "passos nesse sentido, nesta fase com a EuroAtlantic", que a partir de 14 de Novembro irá assegurar uma ligação semanal entre Lisboa e Bissau. João Bernardo Vieira diz que o executivo guineense irá "procurar diversos parceiros nesse sentido".
A falta de voos entre a Guiné Bissau e Portugal será assim colmatada pela portuguesa euroAtlantic que ontem recebeu autorização do Instituto Nacional da Aviação Civil (INAC) para efectuar ligações entre os dois países.
"Nos últimos dois meses trabalhamos no sentido de encontrar soluções para colmatar as deficiências de ligações aéreas e o contrato de fretamento entre o Governo e a euroAtlantic é a melhor solução", disse João Bernardo Vieira. A ligação entre Lisboa e Bissau da euroAtlantic poderá no futuro ser alargada "para dois ou três voos semanas, consoante o comportamento da procura", diz João Bernardo Vieira.
Relativamente à TAP, que em Dezembro do ano passado cancelou a ligação regular entre os dois países, o secretário de Estado dos Transportes da Guiné Bissau diz não ter sido contactado pela companhia aérea portuguesa. "A secretaria de Estado não foi notificada oficial, o estado da Guiné Bissau não tem nenhum acordo com a TAP, tem com o Estado português e a TAP surge como instrumento desse acordo".
A companhia anunciou em meados desde mês que irá cancelar, por um período mínimo de 45 , o reinício das operações para a Guiné Biassau, alegando questões operacionais para cancelar os voos que estiveram originalmente programados para 28 de Outubro. "Neste momento o Governo assumiu as condições para que haja segurança e para que a TAP possa aterrar e levantar voo em segurança", diz João Bernardo Vieira.
EURO ATLANTIC: Um dia para esquecer
Os guineenses, o primeiro-ministro Domingos Simões Pereira e a comitiva que o acompanha neste périplo por Portugal, dispensavam tantas gafes por parte do speaker de serviço, por sinal um Pestana, portanto dono da companhia Euro Atlantic. Chamou São Tomé - em vez de Guiné-Bissau - tantas, mas tantas vezes, que alguém comentou, na assistência, se aquilo "tinha mesmo a ver com a Guiné-Bissau." Tinha.
Outro erro imperdoável? As bandeiras da nossa querida, amada, amante Guiné-Bissau - da mesa e do palanque - estavam ao lado da portuguesa...mas invertidas (o verde por cima, e o amarelo por baixo). Triste. Ninguém reparou, mas eu sim. E fiquei à espera que alguém se chegasse à frente. Está calado.
Manecas Costa e Eneida Marta, deram o ar de sua graça no final da cerimonia, e, de tanta gafe ouvida, a Eneida foi aos arames e falou bem alto para o microfone: "Eu sou guineense, não saotomense!". O Pestana assustou-se um bocadinho, e praguejou qualquer coisa, mais ou menos assim: "Guiné-Bissau (desta vez não errou) e São Tomé são irmãos...hum, pois, ahhh, e Portugal também." O que fizemos nós para merecer isso? AAS
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
Chamem a polícia
Os funcionários do call center da Orange Bissau foram todos demitidos hoje e a empresa fez uma lista com nomes das pessoas que nao podem entrar na empresa. Agora,os funcionários vão sair à procura da autoridade. AAS
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
JOMAV: Guiné-Bissau precisa de ajuda para responder a «grandes problemas»
José Mário Vaz, presidente da Guiné-Bissau deixou o apelo durante uma visita ao Presidente da República, uma reunião que considerou «muito importante». O Presidente da Guiné-Bissau disse esta quinta-feira, em Lisboa que o seu país precisa da comunidade internacional para responder a «grandes problemas» que enfrenta atualmente, no final de uma audiência com o chefe de Estado, Cavaco Silva.
«Sem sombra de dúvida estamos a precisar da comunidade internacional para poder fazer face a grandes problemas que temos neste momento», disse José Mário Vaz, quando questionado sobre o balanço da reunião extraordinária de ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorreu esta quarta-feira em Bissau.
O Presidente guineense, que não participou no encontro de governantes da organização lusófona, acrescentou apenas ter-se tratado de uma «reunião muito importante» para a Guiné-Bissau. José Mário Vaz, que se encontra em Lisboa numa visita privada, referiu que a sua audiência de hoje com o Presidente português - que demorou cerca de uma hora - se deve à «grande amizade» que disse ter para com Aníbal Cavaco Silva.
«Não podia passar por Portugal sem vir cumprimentar o meu homólogo e expressar o respeito que tenho por ele», mencionou aos jornalistas.
Golpe de Estado no Burkina Faso: O exército, através do CEMGFA Nabére Honoré Traore assumiu hoje à tarde o poder no Burkina Faso, anunciando a dissolucao do Governo e da Assembleia e a instauração do recolher obrigatório. Os militares propõem o retorno à ordem constitucional num prazo de 12 meses. AAS
CPLP/REUNIÃO DE BISSAU
COMUNICADO FINAL
Os Ministros das Relações Exteriores e dos Negócios Estrangeiros da República de Angola, da República de Cabo Verde, da República da Guiné-Bissau, da República Portuguesa e da República Democrática de Timor-Leste, e o Vice-Ministro da República de Moçambique, o Subsecretário-Geral Político para a África e Oriente Médio da República Federativa do Brasil, o Representante da República Democrática de São Tomé e Príncipe junto da CPLP e o Conselheiro Diplomáticoda República da Guiné Equatorial, reuniram-se em Sessão Extraordinária do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Bissau–República da Guiné-Bissau, no dia 29 de Outubro de 2014.
Estiveram também presentes, como convidados, o Representante do Presidente da Comissão da Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e Representante Especial na Guiné-Bissau, o Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, o Representante da União Africana na Guiné-Bissau, o Representante da União Europeia na Guiné-Bissau e o Presidente da Comissão para a Consolidação da Paz das Nações Unidas e da Configuração Específica para a Guiné-Bissau.
O Conselho de Ministros reunido na sua XIII Sessão Extraordinária, presidido por S. Excelência o Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Timor-Leste:
1- Saudou a determinação clara e inequívoca do povo da Guiné-Bissau, manifestada massivamente a quando da realização das eleições gerais e presidenciais, dos passados meses de abril e maio, que permitiu o regresso à legalidade constitucional interrompida pelo golpe de estado de 12 de abril de 2012.
2- Tomou boa nota da apresentação feita por Sua Excelência o Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau sobre a situação política e os desafios dagovernação,que o país enfrenta, nos processos de consolidação da estabilidade, reformas do Estado e mobilização da ajuda internacional para a reconstrução económica e o combate àpobreza. Notou, com agrado, a evolução da situação sociopolítica na Guiné-Bissau, não obstante a fragilidade ainda existente e as enormes dificuldades técnicas e financeiras que as autoridades recém-eleitas enfrentam, com vista ao restabelecimento da confiança abalada no passado recente e à legitimação social da governação.
3- Congratulou-se com o relato verbal do Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Guiné Bissau, do Representante da União Africana, do Representante do Presidente da Comissão da CEDEAO, do Representante da União Europeia e do Presidente da Comissão para a Consolidação da Paz das Nações Unidas e da Configuração Específica para a Guiné-Bissau, que enalteceram e encorajaram os passos significativos que o país tem dado no processo de estabilização, na melhoria da governação e no diálogo político interno.
4- Saudou a formação de um Governo inclusivo, o que constitui um manifesto sinal de tolerância e espírito de Unidade Nacional.
5- Considerou que o balanço dos primeiros cem (100) dias de governação das actuais autoridades demonstra coerência nas decisões e aponta as bases para uma governação séria, e encorajou o Governo a prosseguir as reformas, visando a estabilidade política, económica e social, bem como a consolidação do Estado de Direito Democrático e a proteção e promoção dos direitos civis, políticos, económicos, sociais e culturais de todos os guineenses, condições essenciais para a paz, estabilidade e desenvolvimento duradouros.
6- Reiteroua importância da cooperação da CPLP com os parceiros internacionais da Guiné-Bissau, nomeadamente a CEDEAO, a União Africana, a União Europeia e as Nações Unidas e apelou ao aprofundamento dessa cooperação.
7- Congratulou-se com a assinatura dos Memorandos de entendimento entre a CPLP e a União Africana, e entre a CPLP e a CEDEAO, que estabelecem as grandes linhas de colaboração visando a promoção da paz e segurança, a governação democrática e dos direitos Humanos, a promoção do desenvolvimento, da educação e conhecimento científico e tecnológico, a irradicação da fome e da pobreza, entre outros.
8- Confirmoua necessidade da presença da CPLP em Bissau, tanto para o acompanhamento do período pós-eleitoral, como para promover a concertação e interacção com o Governo e os parceiros regionais e internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas, a CEDEAO a União Africana e a União Europeia, bem como os parceiros bilaterais em prol da assistência internacional ao processo de normalização política e institucionalda Guiné-Bissau.
Decidiu a abertura de uma Representação da CPLP em Bissau, financiada, inicialmente, por contribuições voluntárias dos Estados membros através do Fundo Especial da CPLP e a ser, logo que possível, incorporada no orçamento de funcionamento regular do Secretariado Executivo.
Constatou o estado precário do país, especialmente, nos domínios da saúde agravado pela ameaça da pandemia da ébola, da educação, da justiça e da administração pública no geral e decidiu criar um programa especial, que sirva de mecanismo de coordenação da cooperação dos vários Estados membros, com vista a apoiar, de forma mais eficaz, e que permita ao Governo da Guiné-Bissau fazer face às situações mais prementes do país naqueles sectores.
Encorajou as autoridades da Guiné-Bissau a acelerar o processo da normalização da vida política, económica e social do país, com vista a promover a coesão, condição essencial para a estabilidade e progresso do país.
Encorajou o Governo a prosseguir as reformas do sector de defesa e segurança tidas como cruciais para a manutenção da estabilidade na Guiné-Bissau, sublinhando, a este respeito, a importância da Comunidade internacional em apoiar as autoridades da Guiné-Bissau na implementação destas reformas, nos seus vetores técnico, financeiro e de condições de estabilidade.
Sublinhouo papel positivo que a ECOMIB desempenhou na manutenção da estabilidade. Encorajou as autoridades da Guiné-Bissau a concertarcom a CEDEAO, e outros parceiros africanos, o mandato de uma ECOMIB reconfigurada para apoiar a implementação das reformas.
Notou, ainda, as vantagens de tal mandato vir a ser reconhecido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para gerar confiança internacional no processo de reformas e facilitar o seu co-financiamento.
Reafirmou o papel relevante que a CPLP, em coordenação com os parceiros internacionais da Guiné-Bissau, deve desempenhar na concessão de apoio técnico ao país, considerando as facilidades proporcionadas pela língua comum e pelo modelo administrativo e a experiência dos seus Estados membros na cooperação com a Guiné-Bissau.
Recomendou à Reunião de Pontos Focais de Cooperação e ao Secretariado Executivo para ter em atenção as necessidades
prementes do país, no sentido de elaborar projectos e programas no domínio de segurança alimentar e nutricional, por via da campanha “Juntos contra a Fome” e da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP.
Saudou a iniciativa da revitalização do Grupo Internacional de Contacto (GIC), que constitui um quadro institucional de acompanhamento de acções e iniciativas levadas a cabo pelas autoridades da Guiné-Bissau, com vista a promover, encorajar e apoiar as melhores práticas de boa governação e o financiamento de programas de desenvolvimento.
Sublinhou, a este respeito, que o GIC deverá ter em conta a tomada de decisões, a curto prazo, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas quanto à renovação e atualização do mandato do UNIOGBIS e reconhecimento do mandato da ECOMIB reconfigurada para apoiar as reformas do setor de segurança e defesa, e que aquele poderá ainda servir para mobilizar a Comunidade internacional para a Mesa-Redonda de Doadores da Guiné-Bissau a ter lugar no início de 2015.
Apelou, pois, à participação e coordenação dos Estados membros nas reuniões do GIC e nos órgãos das Nações Unidas para promover as posições da CPLP e apoiar a Guiné-Bissau.
O Conselho de Ministros saudou a República Democrática de São Tomé e Príncipe, a República de Moçambique e a República
Federativa do Brasil pela recente realização de eleições credíveis, livres e pacíficas.
O Conselho de Ministros saudou a eleição da República de Angola, como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas; e da República Portuguesa para o Conselho de Direitos Humanos.
O Conselho de Ministros endossou a candidatura da Senhora Ministra das Finanças e Planeamento de Cabo Verde, Dra. Cristina Duarte, ao cargo de Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), cuja eleição terá lugar em maio de 2015.
Os Ministros agradeceram as excelentes condições criadas pelo Governo da Guiné-Bissau para a realização desta Reunião.
Bissau, 29 de outubro de 2014
Os Ministros das Relações Exteriores e dos Negócios Estrangeiros da República de Angola, da República de Cabo Verde, da República da Guiné-Bissau, da República Portuguesa e da República Democrática de Timor-Leste, e o Vice-Ministro da República de Moçambique, o Subsecretário-Geral Político para a África e Oriente Médio da República Federativa do Brasil, o Representante da República Democrática de São Tomé e Príncipe junto da CPLP e o Conselheiro Diplomáticoda República da Guiné Equatorial, reuniram-se em Sessão Extraordinária do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Bissau–República da Guiné-Bissau, no dia 29 de Outubro de 2014.
Estiveram também presentes, como convidados, o Representante do Presidente da Comissão da Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e Representante Especial na Guiné-Bissau, o Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Guiné-Bissau, o Representante da União Africana na Guiné-Bissau, o Representante da União Europeia na Guiné-Bissau e o Presidente da Comissão para a Consolidação da Paz das Nações Unidas e da Configuração Específica para a Guiné-Bissau.
O Conselho de Ministros reunido na sua XIII Sessão Extraordinária, presidido por S. Excelência o Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação de Timor-Leste:
1- Saudou a determinação clara e inequívoca do povo da Guiné-Bissau, manifestada massivamente a quando da realização das eleições gerais e presidenciais, dos passados meses de abril e maio, que permitiu o regresso à legalidade constitucional interrompida pelo golpe de estado de 12 de abril de 2012.
2- Tomou boa nota da apresentação feita por Sua Excelência o Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau sobre a situação política e os desafios dagovernação,que o país enfrenta, nos processos de consolidação da estabilidade, reformas do Estado e mobilização da ajuda internacional para a reconstrução económica e o combate àpobreza. Notou, com agrado, a evolução da situação sociopolítica na Guiné-Bissau, não obstante a fragilidade ainda existente e as enormes dificuldades técnicas e financeiras que as autoridades recém-eleitas enfrentam, com vista ao restabelecimento da confiança abalada no passado recente e à legitimação social da governação.
3- Congratulou-se com o relato verbal do Representante Especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a Guiné Bissau, do Representante da União Africana, do Representante do Presidente da Comissão da CEDEAO, do Representante da União Europeia e do Presidente da Comissão para a Consolidação da Paz das Nações Unidas e da Configuração Específica para a Guiné-Bissau, que enalteceram e encorajaram os passos significativos que o país tem dado no processo de estabilização, na melhoria da governação e no diálogo político interno.
4- Saudou a formação de um Governo inclusivo, o que constitui um manifesto sinal de tolerância e espírito de Unidade Nacional.
5- Considerou que o balanço dos primeiros cem (100) dias de governação das actuais autoridades demonstra coerência nas decisões e aponta as bases para uma governação séria, e encorajou o Governo a prosseguir as reformas, visando a estabilidade política, económica e social, bem como a consolidação do Estado de Direito Democrático e a proteção e promoção dos direitos civis, políticos, económicos, sociais e culturais de todos os guineenses, condições essenciais para a paz, estabilidade e desenvolvimento duradouros.
6- Reiteroua importância da cooperação da CPLP com os parceiros internacionais da Guiné-Bissau, nomeadamente a CEDEAO, a União Africana, a União Europeia e as Nações Unidas e apelou ao aprofundamento dessa cooperação.
7- Congratulou-se com a assinatura dos Memorandos de entendimento entre a CPLP e a União Africana, e entre a CPLP e a CEDEAO, que estabelecem as grandes linhas de colaboração visando a promoção da paz e segurança, a governação democrática e dos direitos Humanos, a promoção do desenvolvimento, da educação e conhecimento científico e tecnológico, a irradicação da fome e da pobreza, entre outros.
8- Confirmoua necessidade da presença da CPLP em Bissau, tanto para o acompanhamento do período pós-eleitoral, como para promover a concertação e interacção com o Governo e os parceiros regionais e internacionais, incluindo a Organização das Nações Unidas, a CEDEAO a União Africana e a União Europeia, bem como os parceiros bilaterais em prol da assistência internacional ao processo de normalização política e institucionalda Guiné-Bissau.
Decidiu a abertura de uma Representação da CPLP em Bissau, financiada, inicialmente, por contribuições voluntárias dos Estados membros através do Fundo Especial da CPLP e a ser, logo que possível, incorporada no orçamento de funcionamento regular do Secretariado Executivo.
Constatou o estado precário do país, especialmente, nos domínios da saúde agravado pela ameaça da pandemia da ébola, da educação, da justiça e da administração pública no geral e decidiu criar um programa especial, que sirva de mecanismo de coordenação da cooperação dos vários Estados membros, com vista a apoiar, de forma mais eficaz, e que permita ao Governo da Guiné-Bissau fazer face às situações mais prementes do país naqueles sectores.
Encorajou as autoridades da Guiné-Bissau a acelerar o processo da normalização da vida política, económica e social do país, com vista a promover a coesão, condição essencial para a estabilidade e progresso do país.
Encorajou o Governo a prosseguir as reformas do sector de defesa e segurança tidas como cruciais para a manutenção da estabilidade na Guiné-Bissau, sublinhando, a este respeito, a importância da Comunidade internacional em apoiar as autoridades da Guiné-Bissau na implementação destas reformas, nos seus vetores técnico, financeiro e de condições de estabilidade.
Sublinhouo papel positivo que a ECOMIB desempenhou na manutenção da estabilidade. Encorajou as autoridades da Guiné-Bissau a concertarcom a CEDEAO, e outros parceiros africanos, o mandato de uma ECOMIB reconfigurada para apoiar a implementação das reformas.
Notou, ainda, as vantagens de tal mandato vir a ser reconhecido pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para gerar confiança internacional no processo de reformas e facilitar o seu co-financiamento.
Reafirmou o papel relevante que a CPLP, em coordenação com os parceiros internacionais da Guiné-Bissau, deve desempenhar na concessão de apoio técnico ao país, considerando as facilidades proporcionadas pela língua comum e pelo modelo administrativo e a experiência dos seus Estados membros na cooperação com a Guiné-Bissau.
Recomendou à Reunião de Pontos Focais de Cooperação e ao Secretariado Executivo para ter em atenção as necessidades
prementes do país, no sentido de elaborar projectos e programas no domínio de segurança alimentar e nutricional, por via da campanha “Juntos contra a Fome” e da Estratégia de Segurança Alimentar e Nutricional da CPLP.
Saudou a iniciativa da revitalização do Grupo Internacional de Contacto (GIC), que constitui um quadro institucional de acompanhamento de acções e iniciativas levadas a cabo pelas autoridades da Guiné-Bissau, com vista a promover, encorajar e apoiar as melhores práticas de boa governação e o financiamento de programas de desenvolvimento.
Sublinhou, a este respeito, que o GIC deverá ter em conta a tomada de decisões, a curto prazo, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas quanto à renovação e atualização do mandato do UNIOGBIS e reconhecimento do mandato da ECOMIB reconfigurada para apoiar as reformas do setor de segurança e defesa, e que aquele poderá ainda servir para mobilizar a Comunidade internacional para a Mesa-Redonda de Doadores da Guiné-Bissau a ter lugar no início de 2015.
Apelou, pois, à participação e coordenação dos Estados membros nas reuniões do GIC e nos órgãos das Nações Unidas para promover as posições da CPLP e apoiar a Guiné-Bissau.
O Conselho de Ministros saudou a República Democrática de São Tomé e Príncipe, a República de Moçambique e a República
Federativa do Brasil pela recente realização de eleições credíveis, livres e pacíficas.
O Conselho de Ministros saudou a eleição da República de Angola, como membro não permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas; e da República Portuguesa para o Conselho de Direitos Humanos.
O Conselho de Ministros endossou a candidatura da Senhora Ministra das Finanças e Planeamento de Cabo Verde, Dra. Cristina Duarte, ao cargo de Presidente do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), cuja eleição terá lugar em maio de 2015.
Os Ministros agradeceram as excelentes condições criadas pelo Governo da Guiné-Bissau para a realização desta Reunião.
Bissau, 29 de outubro de 2014
Toranja
Os funcionários do call center da Orange Bissau estão de cabelos em pé. Foram contratados pela empresa Meeting's e agora correm o risco de serem todos demitidos porque a Orange exigiu que passassem a trabalhar de segunda a domingo sem nenhum tipo de aumento de salário...
"Os funcionários não aceitaram a decisão porque ganham por mês 100.000 Fcfa, trabalhando de segunda a Sábado, e com esse mesmo salário, a empresa quer que sejamos nós a arcar com a factura dos ticket para pequeno almoço ou almoço (mais ou menos 27.000 Fcfa por mês)", disse um funcionário que foi afectado pela decisão da operadora de telecomunicações.
Isto quer dizer que os funcionários ficariam apenas com 73.000 Fcfa no fim do mês. Um funcionário da Orange garantiu ao DC que, "se até amanhã a empresa nada decidir, os funcionários do call center terão duas opções: ou vão para casa ou terão que acatar e trabalhar até que a voz lhes doa." AAS
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