terça-feira, 21 de outubro de 2014

Dignidade para a nossa diplomacia



Fotos: DR/AAS

A residência oficial do embaixador da Guiné-Bissau, no Restelo, em Lisboa não era propriamente um exemplo de dignidade que tal cargo merece, mas há boas novas: está em obras, numa remodelação profunda, a cargo de uma empresa de construção civil do Norte. Um bem haja ao Governo de Domingos Simões Pereira pela singular justiça.

Uma das dores de cabeça da construtora, agora, é que 'vivem' nessa residência - que não tem luz nem água e menos ainda telefone - pessoas, talvez doentes (?!) que vieram para tratamento...Agora, NÃO querem abandoná-la, o que pode atrasar as obras!

Eu mesmo estive nessa residência hoje, e pude constatar: enquanto decorriam as obras, com movimentação de pessoal...cozinhava-se numa divisão da casa, transformada em 'cozinha'. Alguém que possa tomar as medidas necessárias - e urgentes - ao desimpedimento do espaço? AAS

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

DSP visita três regiões para auscultar população


O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, visita, até quarta-feira, três zonas do país numa iniciativa intitulada "Governo Presente 2014", anunciou fonte governamental.

O objetivo passa por estabelecer "um contacto direto com as populações e com a realidade das regiões", refere um comunicado do Ministério da Comunicação Social. Lusa

CORRUPÇÃO: Criada associação para combater "fenómeno"


Um grupo de juristas guineenses vai dinamizar uma Associação Anticorrupção para lutar contra o fenómeno que dizem ser "visível e vulgar" no país, mas que pretendem combater "de forma enérgica" ao lado das instituições judiciais.

Dinis Cá e Romelo Barai, membros da comissão instaladora da Associação Guineense Anticorrupção, criticaram, em declarações à Lusa, a forma como tem sido atacado o problema. Lusa

OPINIÃO: A nova oportunidade da Guiné-Bissau


Por: Jaime Nogueira Pinto
Fonte: jornal 'SOL'

"Em Abril de 2012, nas vésperas da segunda volta da eleição presidencial que daria vitória certa ao primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior (49% dos votos na primeira), eclodiu na Guiné-Bissau um golpe militar. Carlos Gomes Jr. conseguira melhorar a reputação do país, pagar os salários da função pública, pôr a economia a crescer, reprimir o crime organizado.

Em 2012, eleição de Carlos Gomes Jr. foi interrompida por golpe militar. O pretexto do golpe foi a presença da força militar angolana em Bissau para apoiar a reforma das Forças Armadas e resolver o problema político-institucional do país: a permanente chantagem que alguns militares exerciam sobre o Executivo.

A missão militar angolana desempenhava um papel-chave, assegurando a passagem à disponibilidade dos militares mais velhos, devidamente compensados financeiramente, e o treino e equipamento das novas Forças Armadas da Guiné-Bissau. Mas, regionalmente, alguns interesses quiseram impedir a ‘ingerência angolana’ – por isso inspiraram o golpe. E só a intervenção de vários governos – entre os quais o de Lisboa – garantiu a vida do primeiro-ministro Carlos Gomes Jr., feito prisioneiro pelos golpistas.

Desde então, a Guiné-Bissau ficou refém dos golpistas que improvisaram um governo de transição e designaram Sherifo Nhamadjo, presidente da Assembleia Nacional, para Presidente da República.

Foram necessários paciência, esclarecimento e esforço diplomático para abrir caminho para eleições que devolvessem o país aos representantes do povo. O PAIGC, liderado por Domingos Simões Pereira, ganhou essas eleições em Junho, com maioria absoluta. O seu candidato presidencial, José Mário Vaz, foi também eleito na segunda volta, contra Nuno Nabiam, o favorito de Kumba Yalá, entretanto falecido.

A restauração total da normalidade constitucional deu-se no passado dia 15 de Setembro, com a saída do CEMGFA, general António Indjai, o chefe do golpe de Abril de 2012. Para o substituir, foi escolhido o brigadeiro-general Biaguê Nan Tan, chefe da Casa Militar do Presidente.

Estão agora reunidas as condições políticas internas e externas para a recuperação económico-social da Guiné-Bissau.

O país estava a crescer a ritmo de dois dígitos nos dois anos que precederam o golpe de Abril de 2012 e tem uma economia viável. Tem uma boa base agrícola – o melhor caju do mundo, condições para a produção de arroz e de frutas tropicais – e águas ricas em peixe.

Tem madeiras preciosas, é rico em bauxite e terá, provavelmente, reservas de hidrocarbonetos. Projectos infra-estruturais de fundo, como o porto de Buba, podem mudar a economia do país e da região. Uma boa conjuntura para que, com o apoio prometido das instituições internacionais e regionais, o investimento português faça a diferença."

João Bernardo Vieira participa em conferência sobre o novo papel dos transportes e logística no quadro lusófono


FONTE: http://www.sol.pt/noticia/116998/O-novo-papel-dos-transportes-e-logistica-no-quadro-lusofono



O secretário de Estado dos transportes, João Bernardo Vieira, participou hoje numa conferência Internacional em Cascais em representação do Primeiro Ministro, onde se debruçou sobre os Sistemas Inteligentes aplicados a Logistica e Transporte.

Na Conferência esteve o embaixador de Angola, o Presidente da Câmara de Cascais, o representante da Ministra das Infraestruturas de Cabo Verde, e Luis Filipe Pereira (ex-Ministro no Governo de Durão Barroso) que era o Presidente da Conferência.

Foi uma oportunidade para trocar impressões e para manifestar a total disponibilidade da Guiné-Bissau para o desenvolvimento de alguns dos projectos-pilotos no dominio dos Sistems Inteligentes de Logistica e Transportes. Nós ja demos alguns passos nomeadamente a digitalização das cartas de condução bem como a certificação eletronica de embarque (CEE) de cargas transportadas por via maritima.

"Má conduta" na embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, acusa o secretário de Estado da Cooperação Internacional e Comunidades



Idelfrides Fernandes esteve há pouco tempo em Lisboa. As acusações que faz terão que ter consequências

O secretário de Estado da Cooperação Internacional e das Comunidades denunciou que algumas pessoas ligadas à Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal recebem dinheiro para a marcação de consultas. Falando à margem do encerramento da conferência sobre saúde no país, Idelfrides Fernandes afirmou que ninguém deve viver à conta da saúde das pessoas.

«Não podemos viver à sombra da saúde das pessoas. Receber 100 ou 200 euros para marcar as consultas é grave, não podemos admitir que isso volte a acontecer. Seja quem for», desafiou o responsável, afirmando que durante a sua estadia em Lisboa recebeu muitas queixas por parte dos pacientes guineenses. Idelfrides Fernandes afirmou que é preciso apurar responsabilidades. PNN

Foi neste sentido que o Chefe do Governo guineense, Domingos Simões Pereira, afirmou que é preciso criar um contrato social para os quadros de saúde, por forma a escolher «os bons» e dar-lhes prioridade.

«Nós precisamos de um novo contrato social e é importante que os profissionais de saúde se mobilizem para estar do lado só deste contrato. Se formos capazes de estabelecer um compromisso, todos vamos trabalhar no sentido de que esse contrato social possa resultar nos objectivos que estão preconizados» disse o Chefe de Governo guineense.

«Não podemos ser bons só quando atravessamos a fronteira. Se isso acontece é porque algo está mal. Então, vamos trabalhar juntos, vamos ultrapassar preconceitos, vamos ser capazes de admitir onde há falhas, vamos ser capazes de escolher os bons e priorizar esses bons» desafiou Domingos Simões Pereira. PNN

Adriano Ferreira 'Atchutchi' é o novo presidente da Câmara Municipal de Bissau. AAS



O maior compositor da nossa história, tem agora a capital a seus pés. Bissau vai ser uma orquestra. Boa sorte! AAS

ÉBOLA: Libéria volta a pedir "ajuda urgente" para combater o vírus. AAS

ÉBOLA: OMS declara Nigéria "livre do vírus". AAS

domingo, 19 de outubro de 2014

CARLOS LOPES: Singular justiça



Reconhecimento do Presidente da República, José Mário Vaz





Estratégia de desenvolvimento vai centrar-se na biodiversidade


O governo da Guiné-Bissau vai colocar a biodiversidade no centro da estratégia de desenvolvimento do país que vai propor à população e parceiros internacionais nos próximos meses, anunciou o primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira. "A Guiné-Bissau tem coisas únicas que até hoje não estão a ser exploradas", referiu, a propósito das parcelas de território classificadas como património natural.

A ideia foi anunciada na noite de sábado num encontro com autoridades nacionais e com a comunidade internacional, em Bissau, após um retiro dos membros do governo para análise dos primeiros 100 dias de trabalho do executivo. "Estamos perante o grande desafio de falar de uma Guiné positiva que desafia os parceiros", referiu Domingos Simões Pereira: "Não seremos mais um fardo, mas uma pérola que deve ser valorizada".

A aposta na biodiversidade foi destacada por Paulo Gomes, terceiro candidato presidencial mais votado nas eleições deste ano na Guiné-Bissau, antigo quadro superior do Banco Mundial e do Banco Africano de Desenvolvimento. Paulo Gomes foi uma das figuras convidadas pelo governo para dar contributos no retiro realizado no sábado e participou no encontro que seguiu. Aquele responsável comparou o programa de governo a um "armário com várias gavetas".

"E o que é que está a aguentar esse armário? É a nossa biodiversidade. E nós queremos vender isso claramente na nossa mesa redonda", referiu, numa referência à reunião a realizar no início de 2015 para angariação de fundos junto de parceiros internacionais com vista ao financiamento dos planos de desenvolvimento do país. "Queremos ser o `hub` [país aglutinador] da biodiversidade na África Ocidental e a nível mundial", acrescentou.

Paulo Gomes sublinhou que se os recursos naturais forem aproveitados, o Produto Interno Bruto (PIB) anual da Guiné-Bissau "será muito mais" que um milhão de dólares, estimativa atual que faz do país um dos mais pobres do mundo. "Tenho a certeza que se tirassem a Guiné-Bissau do mapa, as pessoas iam dizer que esse país faz falta", disse, numa alusão à exploração de recursos em terra e ao largo da costa.

De acordo com as autoridades guineenses, cerca de um quinto (24,7%) do território do país está coberto por áreas protegidas - sendo que o arquipélago dos Bijagós, com 88 ilhas e ilhéus, faz parte da lista de reservas da biosfera da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).

O secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África, o guineense Carlos Lopes, foi outra das figuras que participou no retiro governamental e que marcou presença no evento que se seguiu. Antes de sair, foi presenteado pelo primeiro-ministro com um passaporte diplomático da Guiné-Bissau, como demonstração "do orgulho" que o país tem no seu trabalho, referiu o chefe de governo. Carlos Lopes atribuiu ao momento "uma simbologia muito grande".

Domingos Simões Pereira "estava ao corrente das dificuldades que eu sempre tive em obter passaporte diplomático da Guiné-Bissau. Ele quis demonstrar de uma forma pública esse reconhecimento", referiu. Ao longo das intervenções que realizou, deixou a ideia de que "chegou o momento para a Guiné-Bissau entrar na modernidade política e na transformação económica", graças ao "primeiro-ministro e outros governantes que estão empenhados em construir consensos". Lusa

sábado, 18 de outubro de 2014

SENTENÇA: Culpados!


"Caros amigos e leitores,

Tenho lido comentários tristes sobre o cancelamento dos voos da TAP para a Guiné-Bissau, e a tristeza, obviamente, não me larga. Que fique claro: o único responsável pela degradação da Guiné-Bissau, pela falta de respeito que o cidadão guineense encontra no estrangeiro tem um nome: o ESTADO DA GUINÉ-BISSAU e os seus dirigentes! Adiante.

Com que então, agora, a culpa é da TAP...podia ser dos gafanhotos ou ainda da chuva. O tanas é que é! O guineense não tem vergonha na cara, vivemos como gente grande e não valemos um tusto. Para nós, tanto pior...melhor! Simples, mas de uma profunda tristeza. Na Guiné-Bissau, gaba-se a mediocridade; batem-se palmas aos ladrões.

A TAP voa para Bissau há 50 anos!!! Nenhuma outra companhia aturar-nos-ia um avo dos disparates que se vê naquele aeroporto cinzento, bolorento e horrível!!! Ponham ordem: no Estado, e no Povo. ORDEM a que preço for! Nenhum País aguenta ser roubado, pilhado, sacaneado ano sim, ano sim! NÃO. Implode simplesmente. E nenhuma ajuda - também ela quase toda roubada - fará qualquer diferença.

Que País avançou sem FORMAR HOMENS? Que Estado neste vasto mundo é governado como o nosso tem sido, e da maneira como tem sido governado? Como podemos aspirar ao desenvolvimento se a canalha está lá, no meio, na mais perfeita camuflagem? Onde estão os remorsos dos nossos governantes?

Quem meteu 74 cidadãos sírios à força num voo para Lisboa? Quanto ganharam com isso? Alguém foi responsabilizado ou punido sequer? Ou seja, nós fazemos as merdas todas e outros são forçados a aturar-nos. Ah, não, foda-se!!! Ou pensam que por viverem na mais extrema anarquia os nossos parceiros não reparam mas merdas que fazemos? Notam pois, e tiram notas.

Está claro que ao anterior 'governo' de merda e de ladrões ninguém pedia responsabilidades - foram simplesmente vetados ao abandono. "Matam-se entre eles, tanto melhor", terão comentado algures...mas agora, que raio!, agora temos um Governo e um Presidente da República legalmente eleitos. E não há 100 dias, nem 'estado de graça' que vos valha!!! Trabalhem, trabalhem, caso contrário serão golpeados!

Arregassem as mangas, ponham os incompetentes de lado. Esqueçam -nos. Ponham-nos na escola, mandem-nos para a reciclagem ou para o raio que os parta! Esqueçam os 'Nba luta' - ninguém foi à luta por obrigação! E ainda que fossem, qual é o problema? Estavam no seu tempo. Hoje, os tempos são outros...

Mandem para a reforma todos os militares que entraram em 1974 - um por um, e que o Estado pague apenas aquilo que pode pagar e nem mais um Franco! As nossas prioridades, hoje, e sem mais perdas de tempo, deviam ser o ENSINO DE BASE e o SECUNDÁRIO, a SAÚDE e a AGRICULTURA.

Lutaram 11 anos, com tenacidade e brio, para correr com o colonialismo e depois revelaram-se piores que o próprio colonialista?! Esta é a ciência da estupidez no seu melhor. Quem percebe isto mesmo? Eu não, mas um louco com brilhantina no cabelo saberá...mas nós também temos alguma culpa no cartório: por termos deixado que fizessem de nós...gato-sapato. Que nos fizessem tanto mal, que matassem os nossos pais, os nossos irmãos, os nossos tios, os nossos primos. E é bem feita, mas ainda assim não aprendemos...

O guineense é mau, não por defeito ou feitio. É mau por natureza, vive na ganância, na mais profunda ignorância! O guineense, quando está a mandar, é orgulhoso - e perigosíssimo. Uma autêntica bomba atômica ambulante: onde quer que vá, só faz merda e da grande. O guineense comum foi bem preparado para ficar como está, como o vemos, como o conhecemos. Guiné-Bissau não é nada, não faz nada, não consegue fazer nada! E eu? Eu vou morrer de tristeza - com certeza! António Aly Silva

VERGONHA: Manias de gente grande


Angola tem assumido os encargos com o seguro de saude do 'staff' da missão de representação da Guiné-Bissau em Nova Iorque...e Timor sustenta as despesas de funcionamento. Agora, o nosso embaixador em Nova Iorque - que é um espertalhão - quer que se estenda a representação para Genebra, talvez com a Guiné Equatorial a chegar-se à frente... Não há um pingo de dignidade e de vergonha. AAS

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

ÉBOLA: As autoridades portuguesas estão a articular uma frente de combate ao Ébola com o governo da Guiné-Bissau e a Organização das Nações Unidas (ONU), disse hoje à Lusa o presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Paulo Campos.

OPINIÃO: Alerta ao Estado incauto


"Caro amigo e compatriota Aly,

Com os meus respeitosos cumprimentos, solicito-lhe a amabilidade de publicar, se entender util, este meu artigo, o qual julgo é partilhado por uma larga maioria dos guineenses cientes do logro de que o pais esta a ser levado.
Antecipadamente grato,
Saudações fraternais

Nos ultimos dias tem sido noticia uma suposta descoberta de petroleo nas aguas senegalesasnas zonas de Saloum e da casamança (entenda-se, Guiné-Bissau). Uma descoberta com barbas e historias velha de contar e recontar ao sabor dos tempos e das circunstâncias. Paralelamente, vai-se lançando na imprensa lusofona, igualmente, noticias enduzindo expectativas encorajadoras da existência de petroleo nas nossas aguas nacionais territoriais. Alias, melhor dizendo aguas territorias, nossas partilhadas com o Senegal.

Essa historia do petroleo cheira mal, porquanto a Guiné-Bissau, apesar de ter petroleo na realidade nas suas aguas territoriais e até na zona continental, nunca o tera por si so enquanto Esatdo, dado que o Senegal, não o tendo, quer té-lo à nossa custa aproveitando-se do naifismo e submissão patética de mentes oportunistas e anti-nacionalistas.

Tudo o que a Guiné-Bissau tem de bom e potencial, ai vem o Senegal ganacioso a propor parcerias, consorcios Agências de Exploração Conjunta etc, etc... E assim com o nosso pescado, é assim com o nosso petroleo...que querem forçosamente fazer deles, assim quererão com o nosso bauxite e fosfato. Quanto ao Porto de Buba, desse projecto nem querem ouvir falar, dado o impacto que o potencial desse porto ira ocasionar na gestão geo-estratégica dos principais portos da sub-região, Dakar e Abidjan principalmente. Enfim, ciumes, egoismos e complexos de superioridade cronicamente enraizados na mentalidade senegalesa e francofona sub-regional.

Voltando à vaca fria, para dizer, que esses balões de ensaio, vendendo grandes perspectivas petroliferas, têm o seu quê de propositado e um objectivo a atingir. Repare-se, que este ano chega ao fim da vigência da Agência de Gestão e de Cooperação entre o Senegal e a Guiné-Bissau (AGCSG). Atras de todo esse lobby mediatico, esconde o interesse de parasitas que pretendem a todo o custo a renovação do mandato dessa esclerosa Agência que finda o seu mandato em finais de 2015.

Uma Agência que, de passagem, pode-se dizer com toda a convicção de que, NADA de positivo tem aportado para a Guiné, senão vagar anos e anos na incerteza e opulência arcando com o acumular dividas astronômicas para o erario publico guineense. A AGCSG, é uma Agência que à parte os primeiros anos da sua existência (nos tempos do Eng° Pio Correia), em que, efectivamente os interesses da Guiné-Bissau eram intransigentemente defendidos, perdeu de ha uma dezena de anos a esta parte toda a sua infima razão de ser e existir em nome e interesses do pais.

Hoje navega numa opacidade geral, senão a visibilidade cruel e vergonhosa da permiscuidade dos interesses do nosso Estado que cada dia que passa, se dilui e se confunde com os interesses do patrão-senegalês, pois tão evidente é a subservência e o alinhamento mesquinho e complascente dos nossos interesses com os que o Senegal entende ser do seu interesse e conveniência. Porém, dificilmente poderia ser de outra forma, pois é o Senegal, que anos apos anos, pré-financia e cobre todas as despesas de funcionamento da Agência, a qual neste momento o Estado da Guiné-Bissau deve largos bilhões de francos cfa's.

Enfim, lanço esta alerta as novas autoridades da Guiné-Bissau, em particular ao Presidente da Republica, pois esta entidade depende directa e exclusivamente dos dois Chefes de Estado, para ponderarem criteriosamente, a razão, as vantagens e a oportunidade de se manter essa Agência. Em nome de quê, para quê e a proveito de quem ??
Uma resposta simples : no estado actual em que esta, não vale a pena continuar. Mais vale a pena pôr ponto final a essa relação de cavalo e cavaleiro, fazer o balanço, tirar as conclusões e... finalmente decidirmos ir pelos nossos pés, pelos nossos meios, … porque é simples. Esse petroleo que tanto cobiçam e querem forçosamente compartilhar, senão locupletar é nosso, so nosso, e deve servir so o povo da Guiné-Bissau.

Quadro do MRN identificado"