quarta-feira, 6 de agosto de 2014
USA/ÁFRICA: Barack Obama, Presidente dos EUA, e o seu homólogo guineense, José Mário Vaz, acompanhado das esposas Rosa Vaz e Michele Obama
Barack Obama aproveitou para anunciar investimentos em África, no valor de mais de 30 mil milhões de dólares.
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Especialista considera amêndoa de caju guineense como "a melhor do mundo"
O presidente da Agência Nacional do Caju (ANCA) da Guiné-Bissau e investigador na área, Henrique Mendes, considerou hoje que a amêndoa de caju do país deve ser publicitada como "a melhor do mundo". "Do ponto de vista organolético, do sabor, do paladar, somos o número um ao nível mundial", defendeu hoje Henrique Mendes à agência Lusa, ao fazer o balanço de uma visita de quatro dias da Aliança Africana do Caju (ACA) a Bissau.
Mestre em engenharia alimentar pelo Instituto Superior de Agronomia da Universidade Técnica de Lisboa, Henrique Mendes tem em discussão pública uma tese sobre segurança alimentar e produção de caju na Guiné-Bissau.
O especialista lamenta o facto de o país não estar a tirar partido do que diz ser "vantagem comparativa". "Temos uma amêndoa inteiramente orgânica que é produzida em pomares que não têm necessidade de uso de inseticidas ou pesticidas", afirmou. Uma amêndoa produzida nestas condições "vale três vezes mais" do que aquela que, durante o processo de produção, precisou de um produto químico no seu tratamento fitossanitário, sublinhou.
Henrique Mendes destacou ainda a "posição geográfica privilegiada" da Guiné-Bissau face à Europa, que é o segundo maior mercado comprador de amêndoa do caju, a seguir aos Estados Unidos. "Somos o único país produtor no mundo que em oito dias consegue fazer chegar a sua amêndoa à Europa, de barco", defendeu Mendes, enaltecendo ainda o facto de a Guiné-Bissau ser também o único país produtor cuja safra pode ser apanhada, transformada e consumida no mesmo ano.
Em termos mundiais, o presidente da Agência Nacional do Caju da Guiné-Bissau diz que o país é atualmente o quarto produtor mundial, atrás da Índia, Costa do Marfim e Vietname, mas acredita ser o primeiro em termos da qualidade da amêndoa, destacou. A Guiné-Bissau produz em média cerca de 220 mil toneladas do caju por ano.
Entre 60 a 70 mil toneladas são escoadas pelo mercado clandestino para o Senegal e o resto é vendido em circuito oficial para a Índia, indicou Mendes, que convidou as autoridades guineenses a tomarem parte na conferência mundial sobre o produto a ter lugar no Gana em novembro. Lusa
CONDENAÇÃO: Jornal 'Donos da Bola' condenado
O jornal generalista guineense 'Donos da Bola' foi hoje condenado ao pagamento de uma indemnização ao Procurador-Geral da República (PGR) e ao presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), disse à Lusa o diretor do semanário, Pedro Luca de Carvalho.
A indemnização no valor total de 1,5 milhões de francos CFA (2.287 euros) a favor dos dois magistrados foi decidida pelo Tribunal Regional de Bissau na sequência do julgamento de uma queixa-crime intentada por ambos contra o jornal. O jornal foi também condenado a pagar uma multa de 5,7 milhões de francos CFA (8.690 euros) ao Conselho Nacional da comunicação social. O PGR demissionário, Abdu Mané, e o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá, acusam o jornal de ter posto em causa a honra dos dois com uma notícia publicada no dia 15 de novembro de 2013.
Pedro Luca de Carvalho explicou à Lusa que a notícia tinha como titulo "Abdú Mane e Paulo Sanhá querem afastar José Mário Vaz (que viria a ser candidato e atual presidente guineense) da política". Vaz estava a ser investigado pela justiça num processo relativo à utilização de fundos públicos enquanto foi ministro das Finanças. O jornalista adiantou ainda que a notícia foi publicada pelo "Donos da Bola", mas a partir de um blogue que a tinha divulgado dias antes.
"Mostrámos ao tribunal que a notícia não é da nossa autoria, mas, ainda assim, o tribunal decidiu avançar com a condenação", disse Luca de Carvalho, que não concorda com a sentença, que o jornal vai contestar no tribunal de relação e "se for o caso" no STJ, afirmou.
Luca de Carvalho disse à Lusa que o jornal foi condenado por prática do crime de difamação e atentado à honra dos dois responsáveis. "Não vamos parar de fazer o nosso trabalho", sublinhou Luca de Carvalho, prometendo que na quarta-feira o jornal estará nas bancas e com relatos sobre o processo movido pelos dois magistrados. Luca de Carvalho só admite deixar de publicar se o jornal for obrigado pela justiça a fechar as portas. Lusa
VIDROS ESCUROS: Proibição já fez 'vítimas'
Tanto o Presidente da República, José Mário Vaz, como o Primeiro-Ministro Domingos Simões Pereira já retiraram as películas escuras dos seus carros. O ministro Botche Candé e o secretário de Estado Domenico Sanca, também obedeceram. Resta saber se os da fortaleza seguirão o exemplo... AAS
CRÓNICA: Passar pelos intervalos da chuva
Todos os dias, impreterivelmente, alguém atira-me com um sonoro "estás magro, pá!". Mas não estou. Quem me conhece desde sempre habituou-se a ver um gajo magrinho, um fio de azeite, um sujeito capaz até de passar pelos intervalos da chuva. Mas um gajo, digamos que... porreiro.
Agradeço a preocupação, mas não encaixo a coisa. A senhora minha Mãe viveu sempre obcecada com os meus parcos quilinhos; o senhor meu Pai (que o seu deus o tenha), gabava o meu caparro - também éramos panos da mesma banda...a Gabriela, pelo contrário, elogiava a minha ausência de barriga e os six pack e achava graça ser capaz de rodear o meu corpo apenas com um braço.
Habituei-me, portanto, a ser um gajo com aspecto de doente. Em vez de optar pelo suicídio (será a costela do Fogo?), fiz disso um estilo, ou melhor, uma personalidade - porreiro, pá! Aly Silva, um estiloso com 1 metro e 79, levitando em 60 quilos.
A vida que levo nunca ajudou: acordo e acendo logo o primeiro de 50 cigarros do dia que de certeza me vão destruir, saio de casa e avio 3 cafés de um total dos dez diários. Faço isto desde que saí da tropa, em 1989. E ainda não me cansei, e dá-me prazer. De qualquer maneira, vou passar mais tempo morto...
No que me diz respeito, fazer ginástica é uma canseira, incómodo a mais. Tomar comprimidos para o apetite pode ser perigoso (estou sozinho...), continuar a fumar 2/3 maços de cigarros por dia é, nota-se, suicídio à vista. Mas não quero ser gordo. Ao contrário dos vitoriosos sobre o estômago, admito a derrota. Mas não quero habituar-me a um novo Aly Silva. Quero continuar um tipo giro, porreiro, de olhos ora verdes ora azuis.
Quem sabe não arruíne a minha vida e os que me amam passem a detestar-me, pois não seria a mesma pessoa. É que, afinal, 60 quilos é uma...enormidade! Agora, o coração pede troco. Seja. AAS
VIATURAS COM VIDROS ESCUROS: Lei do ministro é ilegal
"Boas, antes de mais desejo te rápidas melhoras. Estou a escrever te para o seguinte: o governo na pessoa do ministro do interior, proibiu a circulação de carros com vidros escuros, aplicando uma multa ilegal de 50 mil fcfa, acontece que há duas situações, ou o vidro é assim de origem ou então o proprietário do automóvel é que decidiu escurece lo. Eu fui levado a segunda esquadra pq o meu é escuro de origem, não paguei os 50 mil mas, fizeram pagar 6 mil para me entregarem o documento de livre circulação com vidros escuros, o que no meu entender é um autêntico roubo que andam a cometer. Ainda por cima sem factura.
T.A."
NOTA: Mas o secretário de Estado Domenico Sanca não é jurista? E então, tcholona Botché di fabur...AAS
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
SAÚDE: Ministra destaca prioridades
Melhorar a assistência, a limpeza e as refeições servidas aos pacientes são as três prioridades da nova ministra da Saúde da Guiné-Bissau, Valentina Mendes, para os hospitais do país, disse a governante em entrevista à agência Lusa. "Primeiro pretendemos atacar a área da assistência e atendimento. Depois, sobretudo em Bissau, temos graves problemas de limpeza e de saneamento", referiu.
"Um terceiro aspeto é a cozinha: os grandes hospitais não confecionam uma dieta adequada para os doentes", sublinhou a governante que é médica pediatra há 22 anos e que antes de entrar no Palácio do Governo exercia no Hospital Simão Mendes - a principal unidade pública de saúde da Guiné-Bissau, mas que funciona em condições precárias. "Sou otimista, mas não vou aventurar-me aqui a dizer que num ano ou dois" as situações se resolvem, acrescentou.
"Durante esses quatro anos de governo vamos tentar melhorar" as necessidades mais urgente. "Vamos conseguir. Depois é que acho que daremos já uma resposta bem firme" em termos de saúde pública, destacou a ministra da Saúde. Valentina Mendes e os restantes membros do governo tomaram posse a 03 de julho como o primeiro executivo eleito depois do golpe de Estado de abril de 2012 e que segundo entidades internacionais encontrou um país de rastos em todos os setores.
A médica que tutela a Saúde acredita que parte da inoperância dos serviços públicos nesta área se deve aos atrasos no pagamento de salários, mas considera que a mentalidade dos funcionários também pode ser um problema. "Temos que mudar a mentalidade dos servidores de saúde. Nós jurámos dar vida e fazer o que seja necessário para que esta seja preservada", destacou a ministra. "Quando saio de minha casa para trabalhar, tenho que o fazer independentemente de me terem pago o salário ou não. Se vou para reivindicar lá no serviço, enquanto devia estar no meu posto, prefiro ficar em casa", ilustrou.
O governo já anunciou que durante o mês de agosto vai regularizar o pagamento de salários em atraso em todos os setores públicos, ponto a partir o qual a ministra acredita que o cenário poderá evoluir com diálogo entre tutela e funcionários e "responsabilizando" quem não cuida bem "da coisa pública".
A esperança média de vida à nascença na Guiné-Bissau é de 47 anos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cujos indicadores mostram que ter saúde no país é quase um luxo. Abundam os casos de paludismo, doenças diarreicas, SIDA e há um ciclo quase estabelecido de epidemias de cólera, "o que constitui uma situação de emergência no país", refere a organização.
De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), em cada mil crianças 63 morrem com menos de um ano - uma taxa de mortalidade infantil quase 20 vezes superior à que se regista em Portugal, por exemplo. Mais de dois terços da população da Guiné-Bissau vive com menos de um dólar por dia e 65 por cento dos 1,7 milhões de habitantes não sabe ler nem escrever, de acordo com os dados da OMS e de outras agências internacionais. Lisa
domingo, 3 de agosto de 2014
DROGA: Duas guineenses expulsas de Cabo Verde
Duas cidadãs guineenses, detidas num grupo de três, apanhadas com cocaína num voo proveniente do Brasil, foram ontem repatriadas para Bissau, depois de cumprirem parte da pena a que foram condenadas por tráfico de drogas. As duas eram portadoras de documentos portugueses, e viajaram para Bissau com salvos-conduto emitidos pelo Consulado Geral da Guiné-Bissau na Cidade da Praia.
Actualmente, cerca de trinta guineenses cumprem penas de prisão, a sua maioria por tráfico de drogas e quase todos provenientes do Brasil e em trânsito por Cabo Verde com destino à Europa (Portugal e Espanha). A terceira cidadã, M., ex-mulher de um antigo combatente, depois influente político guineense, do PAIGC, ainda cumpre pena na cadeia central no interior da ilha de Santiago e será igualmente expulsa. AAS
Campeonatos Iberoamericanos Brasil 2014
O velocista guineense Holder da Silva não passaou das meias finais dos 100 metros planos, tendo perdido o acesso à final por escassos 6 centésimos. Entretanto, foi o melhor qualificado dos palop nesta competição. Ontem também foi eliminado na prova dos 200 m (que lhe deu o ouro nos jogos da lusofonia) após ter ficado em 4º lugar na sua série, onde só se apuravam os 3 primeiros de cada.
Holder sofreu uma forte queda no início do mês passado, numa competição em Espanha, queixando-se de dores na perna direita até então. A Guiné Bissau também estará representada nos campeonatos de africa de atletismo de 10 a 14 em Marrocos onde o Holder participará por ter-se qualificado directamente.
sábado, 2 de agosto de 2014
ANP: Cipriano Cassamá diz que a casa do Povo "padece de males"
CIPRIANO CASSAMA, PESIDENTE DA ANP: Só com a força unida de todos será capaz de ultrapassar os males
O Presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau (ANP) reconheceu esta quinta-feira, 31 de Julho, que a instituição que dirige «padece de males» e que só a força unida de todos os seus deputados será capaz de ultrapassar tais males. Falando a PNN durante a abertura de sessão extraordinária, Cipriano Cassamá apelou à união dos deputados nesta nona legislatura para vencer os desafios que herdaram.
Cassamá anunciou que em Novembro, no início da sessão ordinária da IX Legislatura, serão debatidos, entre outros assuntos, a tão controversa «Lei de amnistia» para a qual pediu uma atenção, meditação e ponderação por parte dos deputados da nação. “Cada um deve reflectir se é a amnistia que vai consolidar a paz e a estabilidade, meditem e assumamos a nossa responsabilidade” disse Cipriano Cassamá garantido que os parlamentares farão desta legislatura uma legislatura de sucesso.
O Presidente da ANP garantiu também que os deputados vão lutar para uma estabilidade política e social onde reine um clima entendimento e de bom senso, acrescentando que a mulher e homem guineense precisam de sossego para debelar os sofrimentos em que vivem neste momento em todo o país.
O governo de transição já tinha apresentado no mês de Setembro de 2013 uma proposta referente à Lei de Amnistia a qual foi reprovada com 40 votos a favor, 25 contra e 7 abstenções. Esta lei impunha que fosse aprovada com um mínimo de 51 votos a favor, o que não foi o caso, no universo de 72 deputados presentes o hemiciclo na altura. Na sessão desta quinta-feira foi escolhido o deputado Amizade Farã Mendes como presidente do Conselho de Administração da Assembleia Nacional Popular. PNN
sexta-feira, 1 de agosto de 2014
GALÕES: Ministra proibe uso de farda a militares que não estejam em serviço
A Ministra da Defesa Nacional, Cadi Seidi, anunciou esta terça-feira, 29 de Julho, que qualquer militar que não esteja em serviço não pode envergar o uniforme militar fora dos quartéis ou na via pública. A decisão da responsável da pasta de Defesa Nacional foi manifestada à PNN durante uma visita aos quartéis da capital guineense com o objectivo de se inteirar da real situação em que se encontram estas unidades assim como das condições em que vivem os militares.
«É uma orientação digna, e cabe a nós fazer circular esta informação através do Estado Maior General das Forças Armadas. Assim como informar todos os militares que estamos numa situação de paz por isso temos de saber quando e em que sitio utilizar o uniforme militar. É apenas cumprir aquilo que está prescrito na lei», disse Seidi. PNN
JULGAMENTO/IMPRENSA: O Director do semanário “Donos da Bola”, Pedro Lucas de Carvalho, foi acusado hoje pela justiça guineense de ter cometido um “crime de imprensa e de honra” contra Abudu Mane e Paulo Sanha, respectivamente o demissionário Procurador-geral da República e o actual Presidente do Supremo Tribunal de Justiça. AAS
quinta-feira, 31 de julho de 2014
Bolsas de estudo Mandela Washington para jovens líderes africanos
Hoje, perante 500 extraordinários jovens líderes, o presidente Obama anunciará a redenominação da Bolsa de Estudos Washington para Jovens Líderes Africanos em homenagem a Nelson Mandela. Ele também anunciará que os Estados Unidos pretendem dobrar o número de participantes anuais na Bolsa de Estudos Mandela Washington para mil até o terceiro trimestre de 2016.
A Bolsa de Estudos Mandela Washington é o principal programa da Iniciativa Presidencial Jovens Líderes Africanos (Yali) e incorpora o compromisso do presidente Obama de investir no futuro da África. A primeira turma da Bolsa de Estudos Mandela Washington chegou em junho de 2014 para seis semanas de capacitação intensiva em liderança executiva, networking e desenvolvimento de competências, seguidos de uma Cúpula Presidencial em Washington, DC. Por meio dessa iniciativa, os jovens líderes africanos estão adquirindo habilidades e conexões de que precisam para acelerar suas próprias trajetórias de carreira e contribuir de forma mais enérgica para o fortalecimento de instituições democráticas, fomentando crescimento econômico e reforçando a paz e a segurança na África.
Selecionados dentre 50 mil inscrições, os 500 bolseiros Mandela Washington representam a promessa extraordinária de uma geração emergente de empresários, ativistas e funcionários públicos. Os bolseiros Mandela Washington têm entre 25 e 35 anos de idade; possuem um histórico comprovado de liderança numa organização pública, privada ou cívica; e demonstram um forte compromisso para contribuir com suas habilidades e talentos para construir e servir suas comunidades. A primeira turma de bolseiros representa 49 países da África Subsaariana e inclui números equivalentes de homens e mulheres. Apesar de serem jovens, mais de 75% dos bolseiros já trabalham num cargo de nível médio ou executivo, e 48% possuem diploma universitário. Atualmente, 25% dos bolseiros trabalham numa instituição não governamental e 39% deles conduzem o próprio negócio. Quase todos os bolseiros são os primeiros na família a visitar os Estados Unidos.
Os bolseiros Mandela Washington chegaram aos Estados Unidos em junho de 2014 e estudaram em universidades americanas cotadas entre as 20 melhores. Seu currículo acadêmico e formação em liderança executiva de seis semanas se concentraram em uma de três áreas: negócios e empreendedorismo, liderança cívica ou gestão pública. O currículo universitário formal foi incrementado com workshops, mentoreamento e oportunidades de fazer networking com líderes em seus campos de atuação.
Hoje, os bolseiros Mandela Washington se reunirão em Washington, DC para uma Cúpula Presidencial e uma reunião pública. Nos próximos três dias, os bolseiros continuarão a engajar com líderes dos setores públicos e privados, e entre si. Após a Cúpula, 100 bolseiros permanecerão nos Estados Unidos para participar de estágios de oito semanas com mais de 80 organizações não governamentais (ONGs) americanas, empresas privadas e escritórios governamentais.
Investindo em oportunidades no Continente.
O governo dos EUA está a trabalhar com empresas, governos e ONGs para criar oportunidades profissionais em curso e recursos para prestar apoio a esses jovens líderes quando voltarem para os respectivos países.
• Desenvolvimento profissional: o governo dos EUA está garantindo mais de 200 estágios e colocações profissionais para a Bolsa de Estudos Mandela Washington em empresas privadas, ministérios, institutos de pesquisa, organizações multilaterais e organizações sem fins lucrativos e de base comunitária no continente. Os bolseiros serão colocados em estágios em empresas do setor privado como a Microsoft e em ONGs globais como a Partners for Democratic Change (Parceiros por uma Mudança Democrática).
• Mentoreamento: os bolseiros formarão par com mentores – líderes da indústria dos setores público-privado e sem fins lucrativos, incluindo de grandes empresas internacionais e organizações dos EUA que operam na África – que orientarão e apoiarão os bolseiros enquanto buscam colocar em prática as lições e as habilidades adquiridas através da experiência da bolsa, planejam metas profissionais de curto e longo prazo e crescem profissionalmente após retornar para a África.
• Financiamento inicial: os bolseiros Mandela Washington terão acesso a financiamento específico para apoiar suas ideias, negócios e organizações, e para realizar projetos conjuntos visando melhorar suas comunidades. Mais de US$ 5 milhões em pequenas subvenções serão concedidas nos primeiros três anos pela Fundação para o Desenvolvimento Africano aos bolseiros Mandela Washington que tenham a intenção de iniciar ou melhorar seus negócios ou empresas sociais. Além disso, os bolseiros terão condições de atrair financiamento para seus empreendimentos e projetos através da plataforma específica Yali de crowdfunding (financiamento coletivo via web) do Rocket Hub (Centro Rocket, em tradução livre).
• Contribuição à comunidade: O Departamento de Estado investirá um adicional de US$ 5 milhões nos próximos três anos para ajudar os bolseiros a estabelecer ou a expandir suas próprias ONGs, a empreender projetos para melhorar suas comunidades, ou a trabalhar de forma colaborativa para construir a rede de jovens líderes africanos, inclusive em regiões carentes. Os bolseiros atuarão como mentores para outros jovens africanos em oito Connect Camps (Campos de Conexões), onde usarão tecnologia para promover o bem social e o envolvimento comunitário.
• Alavancando investimentos já existentes do governo dos EUA: a USAID alavancará mais de US$ 350 milhões em programas já existentes para jovens e desenvolverá iniciativas para conferir aos bolseiros acesso a uma ampla gama de assistência e ajuda. Por exemplo, mediante a Iniciativa Alimentar o Futuro, os bolseiros em países específicos se beneficiarão de programas de capacitação e estágios adaptados.
Mantendo uma rede forte
As Embaixadas dos EUA fornecerão recursos e apoio para garantir que os bolseiros Mandela Washington permaneçam conectados através de associações de ex-alunos existentes nos países e de atividades de serviço comunitário. Os bolseiros terão acesso a kits de intercâmbio virtual (personalizados para uma ampla gama de ambientes de banda larga) a fim de manter conexões fortes de volta com os Estados Unidos e ampliar sua experiência para outros jovens africanos. Finalmente, o governo dos EUA organizará regularmente eventos locais e regionais, e oportunidades de fazer networking para sustentar laços profundos com esses bolseiros dinâmicos ao longo dos próximos anos.
Instituições académicas:
• Universidade Clark-Atlanta
• Faculdade Dartmouth
• Universidade Northwestern
• Universidade de Notre Dame
• Universidade do Texas em Austin
• Universidade de Wisconsin – Stout
• Universidade de Yale
• Universidade Estadual do Arizona
• Universidade de Rutgers, a Universidade do Estado de Nova Jersey
• Universidade Tulane
• Universidade da Califórnia, em Berkeley
• Universidade de Delaware
• Universidade da Virgínia/Faculdade William e Mary
• Faculdade Wagner
• Universidade Internacional da Flórida
• Universidade Howard
• Universidade Estadual Morgan
• Universidade de Syracuse
• Universidade do Arkansas
• Universidade de Minnesota
Consultar: http://iipdigital.usembassy.gov/st/portuguese/texttrans/2014/07/20140730304631.html#ixzz392B85BUo
TAP: Guiné-Bissau admite retirar exclusividade à companhia aérea portuguesa
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau admitiu a possibilidade de abrir à concorrência a rota aérea entre a capital do país e Lisboa, explorada exclusivamente pela TAP Air Portugal. "A única forma de influenciarmos os bilhetes é promovendo a concorrência. Temos que ser capazes de pensar nisso, temos que ser capazes de criar alternativas", referiu Domingos Simões Pereira numa conferência de imprensa em que foi confrontado com queixas de clientes da companhia aérea portuguesa.
Os governos de Portugal e da Guiné-Bissau assinaram na segunda-feira um protocolo na área da segurança que permite à TAP reativar a rota a partir de 28 de Outubro - depois da suspensão por força do embarque forçado em Bissau de 74 passageiros ilegais em Dezembro.
Algumas queixas colocadas até então prendiam-se com o elevado preço dos bilhetes entre Lisboa e Bissau (a rondar os mil euros por cada passagem de ida e volta, para uma viagem de pouco mais de três mil quilómetros, inferior a quatro horas), assim como com os horários.
Tais questões "são do âmbito estritamente empresarial: isso compete à TAP" e o governo só pode intervir promovendo "a concorrência" no espaço aéreo, referiu Simões Pereira. "Assinámos o acordo, mas o nosso secretário de Estado dos Transportes e Comunicações continua em Portugal e está em reuniões de trabalho com o seu homólogo, a passar em revista um conjunto de questões", sublinhou o chefe de governo guineense.
A exploração da rota Bissau - Lisboa - Bissau "faz-se ao abrigo de um acordo aéreo" entre os dois Estados e "é por isso importante que as autoridades façam a revisão desse contrato para se poder aproximar dos padrões universais", sublinhou Simões Pereira. No acordo, a exploração pertence à TAP e caberia a uma transportadora guineense, que na prática não existe.
"Ao falarmos da retoma dos voos da TAP, também estamos a falar do interesse do governo da Guiné-Bissau em exercer os direitos que lhe assistem de explorar essa mesma rota", acrescentou. Segundo Domingos Simões Pereira, trata-se de um tema que está "na agenda" do governo, com várias opções a equacionar. Lisa
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