segunda-feira, 10 de março de 2014

S.O.S.: O meu blogue foi 'raptado' ontem, e mantido em cativeiro até há bem pouco tempo. Preciso mesmo cada vez mais de um Mac...


A notícia que apareceu sobre aquele disparate que foi a exoneração, pelo Procurador/Caçador de Bruxas Abdu Mané, dos magistrados ligados ao processo JOMAV... é de fevereiro de 2013!!! Vão tentando, no dia em que conseguirem o blogue acaba. Tão simples quanto isso. Bom dia. AAS

domingo, 9 de março de 2014

DROGA - Polícia mexicana e DEA prendem no México o homem mais procurado do mundo: El ‘Chapo’ Guzmán


Ver AQUI. Como ele 'trabalhou' com Bissau, todo o cuidado será pouco... AAS

Nós, a DEA, prendemos o El Chapo Guzmán junto com fuzileiros mexicanos. Pelo menos era isso o que se podia ler desde ontem à noite no New York Times, e que coincide com a forma como a notícia foi divulgada no sábado. Antes de qualquer funcionário, a Associated Press e mesmo o New York Times confirmaram, com foto e tudo, a notícia sobre a captura de El Chapo. Quem lhes deu esse grande furo? O governo mexicano (por razões bem claras) ou a DEA? O presidente Peña Nieto só se pronunciou sobre o assunto às 13:43, com um atraso de quase três horas em relação aos adiantamentos que vieram dos EUA.

sábado, 8 de março de 2014

Recordações DC: O dia em que o administrador de Gabu foi...enfiado num contentor!


Gabú. Gabú-Sara, terra ku si mantenha. O Presidente da República, Malam Bacai Sanha, fez uma visita a Gabú, no leste do País, e assistiu a maravilhas... Eu conto-vos.

Nesse dia, a cidade engalanou-se para receber o Presidente. O lixo foi removido da rua principal, os trajes mais bonitos sairam das malas cheirando a naftalina, a miudagem estava obviamente entusiamada com as luzes azuis e encarnadas das sirenes das viaturas e das motos.

Era Gabú, como só se via nas campanhas eleitorais. Mas era sobretudo um dia que marcaria para sempre a vida do administrador da Cidade, o jovem João Carlos.

Nesse inicio de tarde, talvez para supervisionar se tudo estava nos conformes, o administrador decidiu dar uma volta de mota. Circulava, às vezes devagar às vezes depressa demais. E alguém alertou a segurança do Presidente Malam Bacai Sanha: há uma pessoa a andar de mota, a fazer coisas 'estranhas'.

A segurança ficou logo em alerta máximo. E esperaram. Tinham ja visto o motard, mas nao o reconheceram: era o administrador, cumprindo desportivamente o seu dever, para receber o Presidente da República no 'seu' chão.

Contudo a segurança estava preparada para lhe estragar o dia. Malam Bacai Sanha chegou, a barulheira ganhou ainda mais decibeis...e o aparato de segurança estava agora mais apertado.

Assim que o Presidente abandonou a viatura, foi logo 'coberto' e levado para o local do comício, onde o povo, vindo de quase toda a região, ululava, delirava. Os nhanheros faziam-se ouvir, os tambores também. Ninguém sabia era do...administrador!

Ah pois! Já no fim das suas voltas, o zeloso administrador acercou-se do local do comício para tomar o seu lugar na tribuna - como lhe competia, ma...i ka bai lundjo. A segurança comunicou, a comunicação passou, e o administrador foi pura e simplesmente caçado. A segurança pegou nele, imobilizou-o...e enfiaram-no dentro de um contentor, mais a mota. E fecharam a porta com um cadeado. A 'ameaça', pelo menos aquela que a segurança achava que o administrador representava, estava agora anulada. E controlada.

O Presidente começou o discurso, o povo bate palmas, os jovens empoleiram-se nos muros circundantes, é a histeria total. E lá, no contentor, o administrados suava em bica, a mota a um canto, o cheiro a gasolina queimada...mas ainda assim acompanhava o discurso do Presidente - o contentor ficava mesmo ao lado...

Assim que Malam Bacai Sanha acabou o discurso, e abandonou o local, o segurança encarregue de vigiar o contentor onde estava o administrador, abriu a porta e, sem dizer palavra, virou-lhe as costas misturando-se com a multidão.

O administrador lá se arrastou, levando a mota atrás até chegar junto do PR, na residência do Governador. Profundamente indignado, chorou. E depois explicou a um Malam Bacai Sanha incrédulo e com a mão no queixo, o sucedido. O PR mandou chamar o chefe da sua Segurança, exigiu explicações, e quase não foram afastados aqueles que detiveram o administrador de Gabú.

E mais esta, hein? Só no ditadura do consenso... AAS

Dia Internacional da Mulher: Feliz 8 de março para todas as mulheres. AAS

OPINIÃO: Sobre a impugnação da candidatura do JOMAV


Estimado António Aly Silva,

Antes, gostaria de lhe parabenizar pelo sucesso do seu Blog Ditadura do Consenso, que presta um serviço público não só aos guineenses, mas também a todos os outros que se interessam pelos assuntos africanos.

No entanto, venho transmitir-lhe um texto de opinião sobre a impugnação da candidatura do Jomav e da denuncia de desvio de fundos do Instituto da previdência Social, que caso entenda ter algum interesse para os leitores, o possa publicar no Blog Ditadura do Consenso.

Os meus melhores cumprimentos.


«Foi com estupefação que li no blog Ditadura do Consenso sobre duas notícias tristes relacionadas com a Guiné-Bissau e que são:

a) Impugnação da candidatura do Jomav pelo PGR, Abdú Mané;

b) Denúncia sobre utilização indevida de fundos do Instituto de Previdência Social sob tutela do Ministério da Função Pública e Trabalho, envolvendo o próprio Ministro, o seu Secretario de Estado, e outros altos dirigentes do pelouro da Função Pública.

Eis a minha opinião:

1. O Procurador Abdu Mané não tem pudor e tem estado a prestar um péssimo serviço ao país. Isto porque, no caso da candidatura do Jomav, onde não tem razão nenhuma para intervir, na medida em que a lei não impede a candidatura de nenhum cidadão com base no facto de a mesma estar a ser investigada pelo MP. Repare que, mesmo que houvesse já acusação provisória ou definitiva, tais factos não seriam impeditivos de candidatura de qualquer cidadão para o cargo de Presidente da República. E, isto, por uma razão muito simples: a Constituição da República da Guiné-Bissau consagra, no catalogo dos direitos fundamentais, o principio da presunção da inocência até ao transito em julgado da decisão condenatória. É esta a razão por que, dos documentos que sustentam a candidatura, consta o registo criminal, que, em caso de condenação com transito em julgado, a fará constar. Portanto, o Procurador-Geral dos Traficantes não pode, com base num processo de investigação criminal em que é arguido ou suspeito o Jomav, inviabilizar a sua candidatura. Tenho quase a certeza que o Supremo Tribunal de Justiça dará como improcedente a impugnação requerida pelo PGR de Pacotilha, Abdú Mané.

2. Perante a denuncia feita, através do “Blog Ditadura do Consenso”, é obrigatório que o Ministério Publico inicie um processo de investigação para apurar a veracidade do conteúdo da referida denuncia. E justifico porquê: todos os valores cobrados à entidades contribuintes para a segurança social são exclusivamente destinados aos beneficiários. Qualquer utilização desse fundo fora do âmbito do pagamento das pensões e subsídios devidos aos beneficiários configura os crimes de peculato, corrupção e desvio de fundos públicos para benefício pessoal.

Por isso, o Procurador Abdu Mané, em vez de andar a criar factos políticos no país, devia era abrir um inquérito criminal para investigar os factos narrados na denuncia tornada pública no Blog Ditadura do Consenso. É preciso ser um verdadeiro “cara de pau” para estar a agir onde não deve e deixar de agir onde deve. O povo guineense gostaria de saber se, porventura, o sr Abdú Mané, já tem processos em aberto contra os que espancaram Iancuba Injai e Silvestre Alves, bem como contra o seu mandante? Se Já abriu processos contra o General António Injai e companhia pelos crimes que resultam do golpe militar de 12 de Abril, dos vários assassinatos encomendados e do trafico de drogas? Agora, para este caso do Jomav, que não chega a ser caso, o Procurador Abdú Mané se mostrou pronto e zeloso. Atitude que não teve, por exemplo, com o Ministro do Interior, Suka Intchamá. È pena e é uma vergonha.

Silvério Costa Mendes
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sexta-feira, 7 de março de 2014

Caso JOMAV: Uma conspiração ao mais alto nível


Ontem, dia 6 de Março 2014, o povo guineense foi confrontado com um dos maiores disparates feito por um Procurador-Geral da República, algo nunca visto na história da magistratura judicial da Guiné-Bissau. Abdú Mané, no auge da sua incompetência, apresentou uma alegada acção judicial no Supremo Tribunal de Justiça para impugnar a candidatura de José Mário Vaz pelo PAIGC, com alegações de que pende sobre ele um processo judicial que corre os seus trâmites legais no Ministério público.

A lei eleitoral em vigor na Guiné-Bissau prevê para a rejeição das candidaturas ao cargo do presidente da república os seguintes.

Artº102º (INELEGIBILIDADE)
Não são elegíveis os cidadãos que:

a)  Não gozem de capacidade eleitoral activa;
b)  Tenham sido condenados a pena de prisão maior por crime doloso;
c)  Tenham sido condenados em pena de prisão por furto, roubo, abuso de confiança, burla, falsificação, ou por crime cometido por funcionário público, desde que se tratem de crimes dolosos, bem como os que tenham sido declarados delinquentes habituais por sentença transitada em julgado;
d)  Os militares que se encontram no activo à data da apresentação da respectiva candidatura.
 
Artº21º (CAUSAS DE REJEIÇÃO DA CANDIDATURA)
Apenas podem ser rejeitadas as candidaturas de candidatos incapazes ou inelegíveis, nos termos da Lei.
 
Pergunta-se: o processo judicial com motivaçoes politicas conduzidas pelo caçador de bruxas, PGR Abdu Mané, nem sequer foi acusado muito menos foi remetido a tribunal para efeitos de audiência de julgamento; então, porque é que Abdu Mané avança com esta acção judicial? Quem está por detrás desta mentira monstruosa?

Fontes bem informadas apontam que o PAIGC e o seu candidato estão a ser vítimas de uma conspiração liderada por Serifo Nhamadjo, presidente imposto à Guiné-Bissau por quatro países(!?), visando impedir a candidatura de JOMAV e obrigando o partido a apresentar um outro candidato, com afinidades ao Serifo Nhamadjo e que seja aceite pelos militares. É o negócio da amnistia em marcha...

Serifo Nhamadjo queria ser candidato do PAIGC mas felizmente não conseguiu, agora faz alianças perigosas com os militares para impedir que JOMAV, candidato presidencial do partido libertador, com o apoio também de alguns circulos da linha dura da CEDEAO.

À luz da lei eleitoral guineense, não há margens para manobras para o Supremo Tribunal de Justiça rejeitar esta candidatura de JOMAV. O CEMGFA António Indjai está profundamente preocupado com o seu futuro e dos seus colaboradores envolvidos nas práticas de crimes de sangue neste país. Ele tem consciência clara dos perigos que incorre sobretudo tirando lições do caso do Capitão Sanogo, do Mali, hoje atrás das grades pela aventura de um golpe de Estado. Por isso, Indjai tenta a todo custo, em colaboração com Serifo Nhamadjo destruir o PAIGC para, de um lado vingar e do outro lado facilitar a vitória dos marionetas da CEDEAO.

Estas manobras perigosas visam adiar mais uma vez o futuro do povo guineense - adiando as eleições. O caçador de bruxas, Abdú Mané, ficará na história como um dos piores Procuradores gerais da República na Guiné-Bissau. Um pseudo-jurista cuja incompetência é manifestamente renconhecida na praça pública, movido de má fé e de conspiração politica - atacar uma candidatura com base em mentiras insustentáveis.

Este processo político constitui mais uma oportunidade para o STJ revelar a sua equidistância face ao actual poder politico e militar corrupto instalado através da força das armas, rejeitando liminarmente esta cabala politica estrondosa. Aos Juízes do STJ, não aceitem pressões ilegitimas, rejeitem os milhões roubados nos cofres do Estado para vos aliciar. Decidam de acordo com a lei e com a vossa consciência. AAS

GLOBALVOICES: Conversa com lusofalantes de São Tomé e Principe e Guiné-Bissau


Leia mais AQUI

ELEIÇÕES(?) 2014: O caminho para a perdição


Foi a PGR que entrou com um pedido de impugnação da candidatura de José Mário Vaz. O candidato e o partido foram ontem notificados. Existe um prazo de 48 horas para resposta, e só depois disso é que o supremo decide se impugna, ou não. Já agora, podem impugnar o próprio Procurador Geral, Abdu Mane, pois enquanto ministro das Pescas, DESVIOU (leia-se ROUBAR) do erário público 500 mil euros (cerca de 330 milhões de Fcfa). AAS

ELEIÇÕES (2014): Candidatura do candidato do PAIGC, José Mário Vaz, foi impugnada. AAS

quinta-feira, 6 de março de 2014

CPLP analisa abertura de representação permanente na Guiné-Bissau


O representante especial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para acompanhar as eleições na Guiné-Bissau, Carlos Moura, defendeu hoje em entrevista à Lusa que a organização deve abrir uma representação permanente no país.

"É importante do ponto de vista do diálogo, de uma concertação diplomática, política entre os Estados-membros" e importante também "para uma aproximação ainda maior entre a CPLP e a sociedade", referiu o diplomata brasileiro. "Esses laços precisam cada vez mais de ser estreitados e uma representação aqui pode muito bem ter esse papel", destacou. Lusa

ELEIÇÕES(?) 2014: candidatos a candidatos presidenciais? São...21(?!), para pouco menos de 800 mil eleitores (entre mortos, fantasmas...) AAS

DENÚNCIA: Apelo de salvação, por favor acudam nos!!!


«Nos meados de Dezembro, constituiu-se uma comissão de “ROUBO LEGALIZADO” no INSS, comissão esta que é presidida pela senhora ANA EMILIA que eu saiba ela é conselheira do Ministro da Função Publica que tutela o INSS, além da presidente, a comissão conta ainda com:


Sr. ILIDIO, que é Jurista e é assessor do Ministro da Função Publica;

Sr. NICO, Inspector do Ministério da Função Publica;

Sr. GUILHERME, Representante do Ministério das Finanças;

Sr. EMERSON, Assessor de Imprensa do Secretario do Estado da Segurança Social

Sr. JOSÉ ANTONIO, Diretor dos serviços da Inspecção do INSS

E de uma forma oculta, estão os senhores:

Diretor Geral do INSS: Cirilo Mama Saliu Djalo

Ministro da Função Publica: Aristedes Ocante da Silva

Secretário do Estado da Segurança Social. Alipio

Digo oculta porquê? Então vejamos:

Anunciaram uma campanha de recuperação da divida em falta dos Contribuintes com o INSS ok, ate aqui todo bem, agora o problema é seguinte:

Todo o dinheiro pago por estes contribuintes, 30% vai para a comissão, O INSS fica com 70%

Ou seja os contribuintes pagaram para que amanha os Beneficiários usufruam das suas pensões e reformas condignas, tiraram do salario do trabalhador 8%, no cofre da empresa 14% e pagaram os seguros que aqui denominamos SOADT QUE VARIA DOS 2% ATE 10% DEPENDENDO DOS RISCOS QUE O TRABALHO APRESENTA.

Ok, voltando nos 30% da comissão, que por sua vez são convertidos em 100% do dinheiro da comissão que serão repartidos desta forma:

20% É dado aos inspectores do INSS;

A comissão fica com 80% que por sua vez também são convertidos em 100%, e serão repartidos desta maneira:

25% Para O Ministro da Função Publica;

25% Para O Secretário de Estado da Segurança Social;

20% Para o Director Geral do INSS;

O remanescente é repartido equitativamente entre o pessoal da comissão. Que até a data desta denúncia, já amealharam, O Ministro e Secretario de Estado cada um por volta de 10 milhões de FCFA, os restantes da comissão por volta dos 2 milhões de FCFA. Estamos a falar em dois meses e a campanha é para durar 1 ano. “QUE GRANDA NEGOCIO ÉINH”

Agora eu pergunto:

ATÉ ONDE ISTO VAI?

QUAL A LEGALIDADE JURIDICA DESTE ROUBO?

QUEM SERA RESPONSAVEL?

QUEM PODE RESOLVER ESTE PROBLEMA?»

LIVRO: Da Guiné Portuguesa à Guiné-Bissau - Um Roteiro


A obra "Da Guiné Portuguesa à Guiné-Bissau - Um Roteiro", co-autoria de Francisco Henriques da Silva e Mário Beja Santos, vai ser apresentado no próximo dia 9 de Abril de 2014, pelas 18 horas, no Palácio da Independência, com apresentação do nosso conterrâneo Prof. Julião Soares Sousa e também do Prof. Eduardo Costa Dias, ambos da Universidade de Coimbra. Trata-se de um evento cultural que afigura-se-nos importante para Portugal e para a Guiné-Bissau e para o estreitar das relações entre os dois povos.






As razões por que escrevemos este livro

«A documentação histórica sobre a Guiné portuguesa já estava profundamente desatualizada quando se deu a independência. E a caminho das quatro décadas da independência de facto, a República da Guiné-Bissau continua a não dispor de uma narrativa em sequência desde a luta da libertação até acontecimentos recentes.

Atendendo a esta inaceitável lacuna, os autores procuraram nalgumas centenas de páginas compendiar o que, na sua lógica, pode ser entendido como mais relevante sob a presença dos portugueses na Guiné, como se desenrolou a guerra de libertação e o que tem sido a vida do novo Estado, logo sacudido por intentonas, cisões, a rutura entre a Guiné e Cabo Verde, uma guerra civil e crise endémicas intermináveis.

O arco histórico vai, pois, desde a chegada dos navegadores a esse território indefinido da Senegâmbia, em meados do século XV, até ao golpe de Estado de 12 de Abril de 2012.
Trata-se de um roteiro destinado a equipar estudiosos ou mesmo leitores meramente curiosos por essa fascinante e assombrosa Guiné, propiciar-lhes uma vasta gama de leituras e referências bibliográficas, mostrar os protagonistas envolvidos e determinantes (como é o caso de Amílcar Cabral).

Não é uma enciclopédia nem uma antologia de textos avulsos, é uma rosa-dos-ventos que pode vir a sugerir aos investigadores ideias para estudos mais abalizados. É um roteiro sem intuitos doutrinários, fica ao dispor principalmente dos leitores de Portugal e da Guiné-Bissau, já que os autores estão plenamente esperançados que este livro irá incitar estudos mais desenvolvidos que deem continuidade à modéstia do presente empreendimento.

Esta obra mais não pretende do que atrair mais e melhor estudo sobre a História da Guiné portuguesa e da Guiné-Bissau.

Francisco Henriques da Silva
Mário Beja Santos
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Sobre os autores:

Francisco Henriques da Silva

Licenciado em História, foi Alferes Miliciano de Infantaria na Guiné, de 1968 a 1970.
Ingressou no serviço diplomático em 1975.
Serviu nos Estados Unidos da América, em França, no Canadá e na Comissão Europeia na qualidade de perito nacional destacado.
Foi Director dos Serviços do Médio Oriente e Magrebe.
Vice-Presidente do Instituto Camões e Director-Geral dos Assuntos Multilaterais do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Exerceu as funções de Embaixador na Guiné-Bissau, Costa do Marfim, Índia, México e Hungria.
Possui a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo.
É autor da obra "Crónicas dos (des)Feitos da Guiné" e de diversos outros trabalhos.

Mário Beja Santos

Licenciado em História, foi Alferes Miliciano de Infantaria na Guiné, de 1968 a 1970.
Toda a sua vida profissional entre 1974 e 2012 esteve orientada para a política do consumidor.
É autor de mais de três dezenas de títulos relacionados com as temáticas da política dos consumidores.
Foi professor do ensino superior, colaborou durante mais de duas décadas em emissões radiofónicas ligadas à defesa do consumidor e foi autor e apresentador de programas televisivos e teve uma participação activa no consumo europeu.
Alguns dos seus últimos livros foram dedicados à Guiné: "Diário da Guiné - Na Terra dos Soncó", Diário da Guiné - O Tigre Vadio", "Mulher Grande", "A Viagem do Tangomau" e "Adeus, Até ao Meu Regresso", um levantamento da literatura sobre e de combatentes na Guiné.

PALESTRA: RELATOS DE INVESTIGAÇÃO NA GUINÉ-BISSAU - DA ÁGUA À SAÚDE



Subordinada ao tema RELATOS DE INVESTIGAÇÃO NA GUINÉ-BISSAU: DA ÁGUA À SAÚDE, o Professor Doutor Adriano Bordalo e Sá do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto (ICBAS-UP) e investigador do Ciimar, irá proferir uma palestra no próximo dia 28 de Março, às 18 horas, no salão nobre do Clube Fenianos Portuenses, à Rua do Clube Fenianos Portuenses, 29, ao lado da Câmara Municipal do Porto. Serão relatadas experiências do trabalho levado a efeito na Guiné-Bissau nos últimos 7 anos. No final, está previsto um debate com a assistência. A conferência tem o apoio da ONG Mundo a Sorrir e a colaboração do Clube Fenianos Portuense

Palavra de inimigo...


O Presidente do Senegal garantiu hoje que Dacar está a apoiar o processo eleitoral na Guiné-Bissau e que a ajuda será maior após a votação geral de abril, sobretudo na reforma das forças de defesa e segurança.

Macky Sall falava aos jornalistas na Cidade da Praia no final de um encontro de trabalho com o seu homólogo cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, primeiro ato oficial da visita de Estado de dois dias que efetua desde ontem a Cabo Verde e que se destina a reforçar as relações entre os dois países.

"A Guiné-Bissau preocupa-nos enquanto país vizinho e membro da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental). Estamos todos mobilizados para ajudar o país a encontrar a estabilidade e normalidade constitucional", salientou o chefe de Estado senegalês. Lusa