domingo, 12 de janeiro de 2014
sábado, 11 de janeiro de 2014
CADOGO no México, a convite de Aznar
Carlos Gomes Jr., primeiro-ministro deposto pelo golpe de Estado de 12 de abril de 2012, e candidato às eleições presidenciais marcadas para março do corrente ano, participará numa reuniao organizada pela Atlantic Basin Initiative Meeting, na cidade de Vera Cruz, no México, de 15 a 17 de janeiro.
Ditadura do Consenso sabe que o convite foi formulado pelo ex-chefe do Governo do Reino de Espanha, Jose Maria Aznar, e por Daniel Hamilton, da John Hopkins University. Longe da Pátria, pela Pátria...AAS
Ditadura do Consenso sabe que o convite foi formulado pelo ex-chefe do Governo do Reino de Espanha, Jose Maria Aznar, e por Daniel Hamilton, da John Hopkins University. Longe da Pátria, pela Pátria...AAS
ELEIÇÕES(?) 2014: Recenseamento eleitoral da diáspora, terminou ontem na cidade da Praia, em Cabo Verde, com mais de 2.123 cidadãos recenseados (curiosamente, um número superior ao dos cidadãos inscritos na secção consular. Estima-se em mais de 8 mil, os guineenses residentes em Cabo Verde, de resto a maior comunidade estrangeira no país da Morabeza). Hoje, a brigada de recenseamento encontra-se em Sta. Cruz, e nos dias 12, 13 e 14 estarão em Sta. Catarina, ainda na ilha de Santiago. Um exemplo de competência, e profissionalismo, ao contrário do que acontece na Guiné-Bissau... AAS
JUVENTUDE PAIGC
Comunicado de Imprensa
A Juventude Partidária do PAIGC vem, por esta forma, convidar o V/ Órgão de Comunicação Social a estar presente no Simpósio “Nô pintcha ku Cabral”. O evento terá lugar no Salão Nobre da sede do PAIGC, no próximo dia 12 de Janeiro, a partir das 10h00. Neste simpósio serão abordados os seguintes temas:
- Relembrar os ensinamentos políticos de Cabral
- Nô pintcha ku Cabral
- Apelo da juventude
Estamos a cerca de dois meses das eleições gerais na Guiné-Bissau, previstas para 16 de Março. Este será um acto eleitoral que a comunidade internacional em geral e todos os guineenses em particular pretendem que seja justo, livre, transparente e inclusivo e que devolva o poder legítimo da escolha ao povo e aos seus representantes eleitos.
Este acto pressupõe o fim de um triste período de transição instaurado com o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012. Neste tempo de encruzilhada em que vivemos é, por isso, fundamental relembrar os ensinamentos políticos do fundador da Pátria Guineense para que, todos unidos, possamos concretizar o sonho do Programa Maior de Amílcar Cabral.
Agradecemos desde já o interesse e participação.
Bissau, 8 de Janeiro de 2014
P’la Organização
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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
ELEIÇÕES(?) 2014: Golpistas pedem socorro a Portugal
O Governo de transição da Guiné-Bissau pediu hoje a Portugal que apoie os técnicos que se encontram em Lisboa para recensear os emigrantes guineenses para as eleições gerais de 16 de março. O apelo foi feito por Batista Té, ministro da Administração do Território do Governo de transição, que coordena os preparativos para as eleições gerais de março ao comentar o andamento do recenseamento eleitoral.
"Achamos que as autoridades portuguesas deviam colaborar connosco para podermos voltar à ordem constitucional" (QUE DESCARAMENTO!!! ACHAMOS??? DEVIAM???) disse Batista Té, ao falar dos atrasos no início do recenseamento junto da comunidade guineense emigrada em Portugal. Há mais de um mês que dois técnicos guineenses seguiram para Lisboa para dar início ao processo do recenseamento de potenciais eleitores a partir da embaixada da Guiné-Bissau, mas o processo ainda não arrancou.
Batista Té diz que desconhece os motivos do atraso, mas pediu ajuda às autoridades portuguesas. "Talvez seja por causa do silêncio que estamos a enfrentar com alguns países, mas apelamos às pessoas que compreendam que estamos a trabalhar para o retorno à ordem constitucional. [Pedimos] que nos apoiem" (WTF!!!) enfatizou o ministro guineense.
Partido Democrático para o Desenvolvimento (PDD)
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
Cumprimentos ao povo deste país e agradecimentos. A convocação da mesma tem como objetivo trazer ao público a nossa convicção e opinião sobre os acontecimentos políticos e sociais que estão a marcar o momento atual, dos quais damos conta aqui indicando a nossa posição sobre cada um desses acontecimentos:
1. Recenseamento Eleitoral
O processo eleitoral em curso concretamente o Recenseamento Eleitoral, continua a decorrer muito lento e com falhas técnicas enormes, existem muitas localidades que até à data presente não tiveram a presença de nenhum agente recenseador e, naquelas em que passaram, ficou ainda por recensear centenas de pessoas, o que os deixa sem possibilidade de exercerem o seu direito cívico, destaca-se igualmente problemas de falta de informação do itinerário das equipas de recenseamento, falta de combustível, avaria constante dos geradores, falta de tinteiro para impressão dos cartões e falta de entrega dos cartões de eleitor em alguns distritos por motivos nem sempre claros, distribuição de equipas ou Kits não compatível com o número de distrito eleitoral, entre outros.
Essa chamada de atenção tem como finalidade alertar para a necessidade de se encontrar as causas do problema e a respetiva solução, assim como procurar evitar de novo, problemas eleitorais que levam os maus perdedores a aproveitarem-se dos erros deste momento, como pretexto para impugnação, ainda que infundada, de todo o processo, facto que pode acarretar enormes prejuízos para o País, sobretudo quando desemboca numa situação como a das últimas eleições.
Por isso, apelamos às autoridades de transição a redobrarem esforços por forma a pôr cobro a estas dificuldades e outras que aqui não mencionamos, e a colaboração de todas as forças vivas da Nação para que as eleições gerais do março, se tornem numa realidade.
Concordamos com o prolongamento da data do recenseamento e o encurtamento de certos prazos legais, sem no entanto afetar a data de 16 de março, e de outro lado, encorajamos o G-TAPE a prosseguir com o trabalho em prol do País.
Também queremos felicitar o povo irmão de Timor Leste e de Nigéria pelo apoio dado nessa primeira fase do processo eleitoral às autoridades nacionais, esperando que os kits oferecidos pela Nigéria venham a ser usados o mais rápido.
2.Situação socioeconómica
Mais uma vez estamos no início do ano civil sem o Orçamento Geral do Estado de 2014, uma ferramenta indispensável para uma boa gestão das finanças públicas; os indicadores económicos do País degradaram-se nestes dois últimos anos, contribuindo para o aprofundamento do nível da pobreza dos guineenses, causados pelo fraco crescimento da economia, que, segundo informação do Banco Central, foi em torno de 0,5% contra -1,5 em 2012, reflexo da má campanha de comercialização de castanha de caju.
Por isso exigimos as autoridades de Transição a adoção de uma política responsável, diferente da dos últimos anos, para salvaguardar a campanha de comercialização de castanha de caju que se avizinha, através de adoção do preço base de 250 Fcfa tendo em conta o preço no mercado internacional.
A nossa voz não podia deixar em branco a situação de penúria que os nossos funcionários públicos estão a viver, devido aos atrasos salariais e à inércia deste Governo em resolver este problema, não se vislumbrando nenhuma preocupação de os atrasos no pagamento deixem de existir, fazendo cair o poder de compra da população já reduzida.
Igualmente é nossa preocupação a situação da escassez da água potável e luz. Não compreendemos a posição do Governo em relação à EAGB, Empresa para a qual mensalmente transfere quantidade enorme de recursos financeiros embora sem quaisquer resultados concretos, recursos esses que na nossa opinião, podiam ser transferidos para a Educação e Saúde. Entendemos por bem que a solução plausível passa pela privatização da empresa.
3. Caso TAP/SIRIOS
Estamos a assistir nas últimas semanas uma guerra diplomática entre as autoridades de transição e o Governo Português, relativo à Companhia aérea TAP, devido ao transporte ilegal de 74 sírios, facto que se transformou numa novela sem fim definido. Hoje queremos questionar qual foi a medida tomada após a divulgação do relatório de inquérito? Até onde vai essa guerra de palavra e justiça informal entre o Ministro de Interior e o Procurador-Geral da República?
No entanto o partido exige uma explicação cabal e uma medida concreta para o bem do País e da verdade, indo ao encontro da mensagem do nosso saudoso Bispo, “a Verdade vos libertara”. Ainda solicitamos ao Governo a incitar negociações ao mais alto nível com as autoridades portuguesas, para retoma da ligação, porque trata-se da defesa dos superiores interesses da Nação e dos cidadãos guineenses, maiores vítimas desta situação.
4.Amnistia
É com muito desagrado e insatisfação que o nosso Partido recebeu a informação sobre a tentativa perpetrada pelas autoridades de Transição, de levar avante a ideia de amnistiar os autores de Golpe de Estado de 12 de Abril, querendo forçar a vontade popular ao desvio do império da lei.
Estamos convictos que esta nossa insatisfação, representa um grito de socorro da maioria do povo Guineense, que há muito aclama, basta à injustiça e impunidade, basta o clima de agressão, ódio e vingança, basta à cultura de "Matchundadi".
A nossa visão é clara nesta matéria, só se deve amnistiar quando for conhecido os autores material e moral, serem levados ao banco dos Réus, julgados, após esta fase devemos perguntar ao Povo, como detentor do poder, através de um “Referendum” se se deve Amnistiar ou não? Porque esta prática se não for erradicada, servirá de uma porta aberta para todos os cidadãos que no futuro não conseguem almejar o poder por via democrática.
É preciso ter em atenção que as amnistias feitas antes não conseguiram resolver nada porque foram realizadas de forma errada, servindo apenas para esconder os que violam a ordem e as suas motivações.
Bissau, 10 de janeiro de 2014
O CENTRO TÃO DIFERENTE DO OESTE
O presidente de transição da República Centro-Africana, Michel Djotodia, e o seu primeiro-ministro, Nicolas Tiangaye, renunciaram aos respectivos cargos, anunciaram, esta sexta-feira, os participantes de uma cimeira da África Central ocorrida em Ndjamena, no Chade.
De acordo com o comunicado final desta cimeira, citado pela AFP, informa-se a mesma «toma conhecimento da demissão do chefe de Estado de transição e do primeiro-ministro e felicita esta decisão altamente patriótica para a retirada do país da paralisia», fazendo referência à situação vivida no país. A mesma nota comunica ainda que, neste encontro, os «chefes de Estado e de Governo condenaram veementemente os ataques mortíferos ocorridos em Bangui a 5 de dezembro e que causaram a morte de muitos centro-africanos».
PS: Aqui se nota a diferença de seriedade das duas organizações africanas. Enquanto a Comunidade do Centro toma medidas sérias e concretas (forçaram positivamente essa escumalha da SELEKA à demissão) a CEDEAO e o seu quarteto de bandidos, apoia, alimenta e mantém o regime corrupto e sanguinário de Bissau numa 'transição' sem fim à vista. No início foi um ano, agora estamos nas vésperas do segundo ano e por aí fora. E se juntarmos a isso essa palhaçada de eleições que se fingem organizar... A CEDEAO que vá para a PQP! AAS
EXCLUSIVO DC/AFRONTA À ONU: Ramos Horta foi mandado parar por militares
Está confirmado. Em todo o país, os militares têm ordens para revistar todas as viaturas - TODAS. No passado sábado, cumpriram uma vez mais a ordem e, apurou o DC junto de uma testemunha ocular, desta vez foram muito longe: mandaram parar a comitiva onde seguia o representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, Ramos Horta, que regressava para Bissau, juntamente com outras viaturas das NU, perfeitamente identificadas.
«A comitiva foi mandada parar por militares, perto do Saltinho, mas estes não abriram as portas da viatura dele, mas claramente olharam ostensivamente pelas janelas verificando se ia mais alguém nos carros», disse a nossa fonte, que classificou essa operação de «clara violação do SOMA (acordo celebrado entre o Estado da Guiné-Bissau e as Nações Unidas)».
Alegaram simplesmente, depois da 'vistoria', que estavam a «cumprir ordens superiores» (VER AQUI). Aconteceu tudo perto da zona do Saltinho. Ao Ditadura do Consenso a fonte diz que o assunto foi «desagradável para o Ramos Horta», que desconfia mesmo que «tem sido monitorado para onde quer que vá». Ramos Horta, de resto, já deu conta deste 'incidente' ao Serifo Nhamadjo. Lembra-se deste TEXTO, Sr. Ramos Horta? É intemporal... AAS
«Vivemos numa sociedade em que os homens acham que os ovários e o útero são da humanidade e os seios e a vagina são deles.»
Albino Aroso, médico e político português (1923-2013) em entrevistas à VISÃO, em novembro de 2005
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