sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Bolso furado: Carlos Correia, acompanhado de dois dirigentes do PAIGC, esteve em Dakar para solicitar apoios para o congresso do partido. Abordaram o PS senegalês, e também o partido do presidente Macky Sall - o APR, e ainda o PDS. Promessas à parte, os bolsos regressaram vazios... AAS


Estado da droga


Muito PREOCUPANTE

Denúncia


"Bom dia Aly,
 
Desculpe o incomodo, mas queria pedir o favor de publicar o texto que aqui se segue e de forma anónima para evitar represálias.
 
Ministério dos Negocios Ilicitos ou Ministério dos Negocios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades
 
No mês de Novembro de 2011, fomos convocados para participar num Concurso Publico de Recrutamento de Quadros Supériores para o Ministério dos Negocios Estrangeiros, Cooperação Internacional e Comunidades (MNECC), participamos nos exames da admissão e felizmente fomos admitidos como quadros superiores do ministério. Da admissão, todo o mundo jubilou e pensavamos que iriamos apartir da data em questão fazer o que mais gostamos que é representar o nosso Pais ao nivel internacional. Do sonho à realidade, tudo esmoronou-se, virou um pesadelo.
 
Volvidos quase dois (2) anos depois da nossa admissão, nem sabemos em que direcção anda a nossa efectivação e o pagamento do nosso salario,sabendo que somos funcionarios admitidos pela primeira vez,digo bem,pela primeira vez através de um Concurso Publico. Ao menos,deveriamos merecer respeito e consideração da parte de quem quer que seja porque somos admitidos por Concurso e não por camaradagem ou trafico de influências diversas.
 
Cada vez que perguntamos pelo andamento da nossa situação,avançam que os nossos documentos,ora esta no processo da efectivação,ora vai ser enviado para o Ministério das finanças para atribuição da letras e o pagamento dos salarios.
 
Queriamos perguntar a quem de direito:

- É possivel ter uma diplomacia no verdadeiro sentido da palavra com Diplomatas sem preparação no dominio, Engenheiros Agronomos, transformados em Diplomatas?
- Sera que alguêm tem medo de nos enquanto quadros superiores?
- Alguêm sente-se ameaçado com o nosso recrutamento? Que nos respondam se faz favor.
 
Uma coisa é certa, o nosso direito de fazer parte daquela casa, vamos continuar a revendicar, que os incompetentes continuem a fazer o que mais sabem,bloqueios e mais bloqueios mas nunca vamos capitular.
 
Nos ultimos meses antes da adopção e aprovação do orçamento do Estado foi-nos garantido por um Responsavel do Serviço dos Recursos Humanos de que estariamos no orçamento do estado em questão e que iriamos começar a receber o nosso ordenado. Depois do Orçamento ser votado, ninguêm se dignou a dizer-nos o que quer que seja,informaram de que os nossos documentos vão mais uma vez serem enviados para a efectivação. Quantos anos dura a efectivação dum funcionario na Função Publica?
 
Sabemos atravéz de pessoas bem colocadas aos nossos dossiers de que estão aumentando os nomes dos seus sobrinhos e conhecidos na lista incial das pessoas admitidas para que estes ultimos possam beneficiar duma entrada no Ministério, o que nunca podiam obter por via do Concurso. Ah! Guiné-Bissau.
 
Até quando,esse pais vai continuar a andar de travessas? Isso é o desenvolvimento de que tanto falam? Que Diplomacia pretendem fazer com pessoas mediocres escondidas nas gravatas e fatos bem bonitos? Ah! Guiné-Bissau, até quando? Dizem-nos que não existe espaços para nos, portanto tomam estagiarios, efectivam quem quizerem e fazem o que quizerem?
 
Se assim continuar,seremos para sempre aquele pais de que todo o mundo fala mas so ensalsando desgraças e incompetências dos seus dirigentes. Fico por aqui esperando que o Aly, que é sempre um defensor dos oprimidos e dos que não têm voz, publique este meu grito de desespero.

Obrigado.
 
C. N."

Carmelita Pires


Candidata à liderança do PUSD

Ramos Horta: "Situação na Guiné-Bissau é inaceitável"


A Guiné-Bissau "não pode dar-se ao luxo de continuar em instabilidade", porque não existem recursos internacionais "para continuar indefinidamente a financiar um regime de transição", advertiu o representante da ONU José Ramos-Horta. Após um encontro com o presidente do conselho de administração da agência Lusa, em Lisboa (Portugal), o ex-chefe de Estado de Timor-Leste falou sobre a situação na Guiné-Bissau, onde exerce funções actualmente, como representante do secretário-geral das Nações Unidas.
 
Rejeitando "dramatizar declarações da entidade a, b ou c", Ramos-Horta foi, no entanto, claro na mensagem: a actual situação política na Guiné-Bissau "é inaceitável", tanto para os guineenses, como para a comunidade internacional. Nesse sentido, todos os dirigentes guineenses têm de "medir bem as palavras" e "procurarem entender-se, trabalharem juntos afincadamente", para estabilizar o país, vincou. "A Guiné-Bissau precisa do apoio da comunidade internacional e, para que esse apoio venha, os políticos guineenses, incluindo os militares, têm que se entender e contribuir para apaziguar os ânimos e não para exacerbar as tensões", sustentou Ramos-Horta, que visitou a sede da agência de notícias portuguesa.

"Estamos em pleno século XXI, a Guiné-Bissau não pode dar-se ao luxo de continuar em instabilidade, porque a comunidade internacional, incluindo a regional, não tem recursos para continuar indefinidamente a financiar um regime de transição", avisou o representante das Nações Unidas. Só num contexto de estabilidade será possível garantir financiamento internacional para depois das eleições, período que Ramos-Horta antecipa de "maior dificuldade", nomeadamente na formação do governo.

"Quem vai ser primeiro-ministro?, quem vai ser presidente da República? Têm que ser pessoas que saibam unir o povo, que saibam fazer pontes, sarar as feridas e levar a Guiné-Bissau para a frente", defendeu. Sobre o orçamento definitivo para a realização das eleições gerais na Guiné, agendadas para 24 de Novembro, Ramos-Horta continua a não dispor de "números precisos".

Confirmando que deverá rondar, "mais ou menos", os 13 a 15 milhões de dólares, Ramos-Horta disse que o orçamento ainda está a ser definido pelas autoridades guineenses e pelas Nações Unidas.
A concretização do montante "é urgente" para "mobilizar o financiamento necessário", reconheceu, confirmando que, até este momento, foram canalizados apenas três milhões de euros, "nem sequer um terço do que é necessário".

Reconhecendo "a grande demora" e os "atrasos" no processo, o representante das Nações Unidas responsabiliza os políticos guineenses por "não conseguirem chegar a acordo", enumerando alguns exemplos: o governo de inclusão prometido para Abril só se concretizou em Junho; ainda estão a ser debatidas emendas à lei eleitoral; e o processo de recenseamento ainda não começou. "Estamos a trabalhar contracorrente para cumprir o prazo, a data das eleições, para não defraudar os próprios guineenses", vincou. LUSA

Vida e luta


"Oi meu irmão,

Ontem, ouvi e re-ouvi o teu show na TCV. Grato pela voz que nos deste e pela sinceridade das tuas posições. Cada dia que passa ganhas pontos na luta do Povo guineense pela sua liberdade. É pena nao haver um canal directo para essa escumalha da CEDEAO ouvir o bom guisado das tuas verdades. Estaremos sempre juntos. Que Deus te abençoe.

F.P."

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

E-go


"Ontem, estivémos a curtir-te na Televisão de Cabo Verde. Ficámos enchidos de orgulho. Afinal ao vivo ainda és muito melhor. Foi uma pena não nos termos visto em Lisboa. Para a próxima, não há-de falhar, prometo-te.

Um forte e orgulhoso abraço deste teu mais-velho, que muito te estima. Obrigado por tudo o que tens feito e fazes pela nossa terra.

Manuel M."

Entrevista à TCV: Elevada competência


"Olá, Tony,

Só hoje ouvi a tua entrevista na Televisão de Cabo Verde (TCV), uma vez que não sou subscritor do canal cabo-verdiano. Surpreendeste-me muito positivamente, pois nunca te tinha visto e escutado num canal de televisão no papel de analista político. Na minha modesta opinião, abordaste com muito bom senso e elevada competência, os assuntos que a jornalista cabo-verdiana colocou à tua consideração.

Gostei, sinceramente, da forma como, nua e crua, falaste da situação do nosso querido torrão, a Guiné-Bissau, bem como do general e seus acólitos, que pensam que aqueles 36 mil quilómetros quadrados só a eles pertencem. A tua convicção de que  António Indjai tem os dias contados não surpreende, porque só um desesperado, com 99 por cento da população descontente com a ditadura que ele implantou, pode esperar melhor sorte.

Parabéns pela forma convincente como abordaste todos os assuntos, mormente o Zimbabué e o Mali, o que prova que és um jornalista com conhecimento bem estruturado, não só sobre a realidade guineense como de toda a problemática que envolve a África no seu relacionamento com o mundo civilizado. Senti-me particularmente orgulhoso por, hoje, saber que és, de facto, um jornalista de corpo inteiro, eu que te conheci menino e moço no bairro de Tchon di Pepel, em Bissau.

Faço votos que continues a progredir na nobre profissão que escolheste e que todos os guineenses se sintam orgulhosos por terem um bem-falante na arena internacional em defesa dos seus elevados desígnios e interesses. Parabéns, Tony.

A. Delgado"

Força


"Aly,

És o primeiro jornalista guineense e Lusófono de coragem. Informas-nos em tempo real, sem tomar partido de nenhum lado. Ouvi tantas calúnias e disparates sobre a tua pessoa, mas não vão conseguir degradar a tua imagem perante a opinião pública guineense e internacional.

Força Aly, o povo da Guiné-Bissau está contigo. Saúde, longa vida e que Deus nosso senhor todo poderoso te proteja.

Ed. BOLANHA"

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Botche Candé apoia Domingos Simões Pereira para Presidente de PAIGC


O deputado e membro do Bureau Político do PAIGC Botché Candé, que usufrui de uma enorme simpatia popular, junto da massa eleitoral do PAIGC e detentor de uma espantosa capacidade mobilizadora, numa reunião do Colectivo de Apoio justifica assim, a sua adesão ao projeto “Maior Coesão do Partido, Futuro Melhor para a Guiné-Bissau” do Engº Domingos Simões Pereira à liderança do partido: “já chegou o momento que não devemos deixar que qualquer pessoa lidere o PAIGC, para amanha vir a ser o nosso primeiro-ministro. Queremos a unidade no partido e o desenvolvimento no país. Essas foram as fortes razões porque estou hoje aqui de coração.” Mais adiante, em jeito de reconhecimento diz: ”Domingos Simões Pereira reúne todas as capacidades técnicas e é um líder à altura e ideal neste momento para o PAIGC.” E, continua: “Estamos juntos neste projeto. Desejo a todos muita coragem”, conclui.

Botché Candé, nasceu no Sector do Ganadu, região de Bafatá, em 1955. Em 1974, através de uma mobilização da JAAC (Juventude Africana Amílcar Cabral) adere ao PAIGC, ainda durante a guerra, nas Zonas Libertadas. Vindo a ser preso na tabanca de Sulocó pelos colonialistas. Após a independência ocupou vários cargos políticos no partido. Sendo, atualmente membro do Bureau Político e Coordenador da Província do Leste do PAIGC. Foi duas vezes Ministro, respectivamente, do Comércio, Indústria, Turismo e Artesanato e Comércio, Turismo e Artesanato. Trata-se, igualmente de um empresário de sucesso.

À semelhança do deputado Botché Candé, muitas outras figuras de grande influência do PAIGC, militantes e dirigentes, nos últimos tempos vêm aderindo ao Colectivo de Apoio de Domingos Simões Pereira, tais como: Bacíro Dja (membro do Bureau político e ex-candidato às presidências de 2008), Mário Dias Samy (membro do Bureau político e ex-governante), António Tomaz Barbosa (membro do Bureau político), Rui Diã de Sousa (membro do Bureau político e presidente do grupo parlamentar do PAIGC). Nos próximos dias serão conhecidas outras importantes adesões.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Na íntegra: António Aly Silva à RTC


Parte I

Parte II

Parte III

Orgulho


"Boa tarde, rapaz!

Acabei de visionar a tua estreia na televisão de Cabo Verde, e estou encharcado num orgulho duplicado. Compatriota e conhecido! Parabéns! Parabéns! Parabéns!

Abraços,
Flaviano Mindela"

domingo, 18 de agosto de 2013

Ainda assim, falamos de um 'Estado'...


António Indjai, CEMGFA da Guiné-Bissau: "Enriqueci às custas do erário público quando trabalhava nas Finanças, no tempo em que não havia controlo."

NOTA: Ó Indjai, se eu tivesse tomado o pequeno almoço, mandava-te para um sítio que eu cá sei... Um analfabeto que enriquece às custas de um Estado idiota, só pode ser um mestre em ciências exactas! AAS

Deixem passar esta linda brincadeira


"Garantimos a segurança [do Carlos Gomes Jr.] como o Estado garante a qualquer cidadão. Carlos Gomes Júnior não é um cidadão diferente: é igual a todos os cidadãos nacionais. É-lhe garantida a mesma segurança que é garantida aos outros", acrescentou o porta-disparates e desbocado 'ministro da presidência do Conselho de Ministros', Fernando Vaz.

NOTA: Mas...o Estado guineense garante segurança a que cidadão??? Ó Fernando Vaz, suicida-te, pá!!! Não vales um tusto, não tens uma pinga de vergonha, és um cara de pau - e um grandessíssimo mentiroso. AAS

Carta aberta a Ban Ki-Moon


A Sua Execelência
Ban Ki-Moon
Secretário Geral das Nações Unidas
                                                                                                                                                     
É do conhecimento das diversas instâncias internacionais á situação política, social e militar que vive o povo da Guiné-Bissau desde o Golpe de Estado de 12 de Abril de 2012, que interrompeu violentamente o processo eleitoral para as presidenciais então em curso, e que derrubou o governo legítimo do Senhor Carlos Gomes Júnior, cuja governação tinha conduzido a Guiné-Bissau a um caminho de desenvolvimento e de progresso internacionalmente reconhecidos.

E aliás, a real situação política e militar que desde então se vive na Guiné-Bissau que tem estado na origem das múltiplas recomendações e decisões tomadas em diferentes reuniões internacionais, regionais e sub-regionais sobre as questões que afetam o país.

Atendendo, pois, as condições que o povo e os políticos vivem no momento presente, O Collectif des Ressortissants, Sympathisants et Amis de la Guiné-Bissau e a Diáspora Guineense em França, decidiram unir as suas forças na busca de uma solução viável com vista a necessidade da adoção, sem delongas, das medidas necessárias para que:

- Se instaure a paz e segurança definitivas para o povo guineense, todos os políticos e a Sociedade Civil;

- Se efetive o regresso à normalidade do quotidiano guineense e se promova o desenvolvimento e o progresso;

- Seja garantida a realização das eleições livres e transparente.

Assim, o Collectif des Ressortissants, Sympathisants et Amis de la Guiné-Bissau e a Diáspora Guineense em França resolveram aprovar e apresentar as seguintes conclusões e recomendações:

- Reiterar que as Nações Unidas são a única organização internacional capaz de agendar, garantir a segurança e a transparência durante qualquer ato eleitoral na Guiné-Bissau;

- Requerer que em colaboração com as organizações internacionais e sub-regionais (União Africana, CEDEAO, CPLP, União Europeia e outras) a Organização das Nações Unidas assegure a estabilidade, a visibilidade de toda dinâmica do conjunto dos atores.

É nossa convicção que a realização das eleições gerais num quadro de efetiva segurança passa por se assegurarem imperativamente e com urgência as seguintes condições:

1 – Assegurar um envio de uma força internacional de paz e de segurança para garantir o regresso incondicional à Guiné-Bissau de todos os responsáveis políticos e demais cidadãos no exílio a fim de participarem livremente nas eleições previstas para o dia 24 de Novembro próximo.

2 - Garantir o voto da Diáspora Guineense, para que possa cumprir o seu dever cívico nas referidas eleições.

3 – Providenciar para que todos os candidatos a essas eleições presidências assinem uma carta de reconhecimento dos resultados pronunciados pela CNE.

4 – Garantir a libertação imediata e incondicional de todos os responsáveis políticos, militares e dos cidadãos detidos.

As posições assumidas pela comunidade internacional quanto às questões relativas à instabilidade na Guiné-Bissau, designadamente no que se refere as violações sistémicas dos Direitos Humanos, testemunham a necessidade de restabelecimento urgente da PAZ, da SEGURANÇA, dos DIREITOS HUMANOS e da UNIDADE NACIONAL.

O Collectif des Ressortissants, Sympathisants et Amis de la Guiné-Bissau e a Diáspora Guineense em França e Portugal, agradecem antecipadamente a atenção que creem será dispensada a estas preocupações e esperam que as solicitações apresentadas encontrem eco numa efetiva e urgente ação internacional.

Paris, 17 de Agosto de 2013

A direcção