quinta-feira, 25 de julho de 2013
Polícias timorenses
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, José Luís Guterres, disse hoje que três polícias timorenses viajaram na quarta-feira para a Guiné-Bissau para integrarem a missão da ONU naquele país. "É uma honra e uma alegria para nós enquanto timorenses podermos contribuir para missões de paz das Nações Unidas, pois desde 1999 que recebemos missões da ONU que nos ajudaram a manter a paz no país", afirmou José Luís Guterres. Segundo o chefe da diplomacia timorense, agora chegou a altura de Timor-Leste "começar a contribuir".
DEA-EUA-ANTÓNIO INDJAI: Contagem decrescente
No dia em que o contra-almirante Bubo Na tchuto está de volta ao tribunal para responder por crimes relacionados com o tráfico de drogas, os EUA não se esqueceram do acossado António Indjai. O subtil recado deixado às autoridades de transição guineense pelo embaixador norte-americano para a Guiné-Bissau, com residência em Dakar, aquando da sua última visita ao país, foi claro: a Administração norte americana em nenhum momento se "esqueceu" do caso António Indjai, general guineense e Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas, acusado de crimes de tráfico de droga e de armas visando um complô contra os EUA. O embaixador garantiu ainda que as autoridades do seu pais continuam empenhadas e determinados em traduzir António Indjai perante a justiça norte-americana.
Relativamente a este dossier, fontes bem informadas do Ditadura do Consenso dão conta de que, elementos operacionais do Departamento de Estado norte-americano e da DEA reúnem-se frequentemente com as autoridades securitárias da CEDEAO com base em Dakar, tendo como pano de fundo António Indjai. Dakar tornou-se, assim, a base de toda a operação, que poderá passar por uma 'blitz' a fim de tirar Indjai da sua toca e levá-lo à presença da justiça federal.
Na sequência da captura de Bubo Na Tchuto, as autoridades norte-americanas estavam determinadas em completar o "bouquet" e capturar por quaisquer meios António Indjai, não se importando minimamente com as repercussões internacionais desse acto. Temendo incompreensões regionais, a CEDEAO chegou-se à frente prometendo "tratar do assunto" a nível regional e de preferência sem ferir susceptibilidades das autoridades militares guineenses. Nesse particular interpuseram essencialmente, e por razões óbvias, o Senegal, temendo repercussões sobre o conflito de Casamança; e a Nigéria, temendo este, a perda de sua autoridade de policia regional. Segundo os planos da CEDEAO, num primeiro tempo, far-se-ia subtilmente sair da cena o general, propondo-lhe uma boa reforma e um "posto" num qualquer comando militar regional na Nigéria. Num segundo tempo e, após ganhar a sua confiança..., deixá-lo-iam cair nas malhas da DEA.
Até agora, o CEMGFA não caiu no engodo da CEDEAO e tem declinado todos os convites para ir a Abuja. Porém, o tempo foi passando e como não se vislumbrava nenhuma saída para o dossier Indjai, os americanos tornaram-se impacientes e pedem resultados, sob pena de entrarem eles mesmos em acção e consumarem a sua captura. A impaciência americana provocou esses novos encontros que deverão ser decisivos, segundo a nossa fonte.
A agravar colateralmente a situação, está igualmente a recente atitude das autoridades guineenses em deterem dois agentes da Policia cabo-verdiana em circunstâncias pouco claras e com cheiro a vingança. A Autoridades norte-americanas entendem essas detenções como sendo uma revanche guineense à captura do barão da droga Bubo Na Tchuto. Bissau tem acusado deliberadamente as autoridades cabo-verdianas de implicação directa nessa operação e deixaram implícitas que haveria retaliação. Essa atitude infantil das actuais autoridades de Bissau, teve como efeito provocar a exasperação dos norte-americanos que voltaram a meter pressão sobre o dossier Indjai, porquanto é de convicção dos Estados unidos de que o general está por detrás dessa rocambolesca "vendetta". Novos encontros estão previstos para Dakar, onde se espera que saia fumo branco para fechar o dossier o mais rapidamente possível. AAS
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Bubo Na Tchuto regressa ao tribunal na próxima quinta-feira
O Contra-almirante guineense José Américo Bubo Na Tchuto regressa ao Tribunal do Distrito Sul de Nova Iorque, onde volta a responder por tráfico de droga. O ex-chefe do Estado Maior da Marinha foi capturado a 2 de abril, a bordo do seu iate ao largo de Cabo Verde, por forças da Drug Enforcement Administration e está detido nos Estados Unidos, acusado de conspiração em traficar droga, nomeadamente cocaína proveniente da América do Sul, em território americano. Juntamente com Na Tchuto, foram detidos pela DEA seis alegados cúmplices.
Como consequência da prisão de Bubo Na Tchuto, a DEA acabou por acusar o actual CEMGFA da Guiné-Bissau, general António Indjai, de quatro crimes, entre os quais tráfico de droga e associação com organização terrorista (a colombiana FARC). RDP-África
Casa da Guiné-Bissau em Coimbra
Os novos órgãos da casa da Guiné-Bissau em Coimbra, foram empossados no dia 19/07/2013, na presença do Encarregado de Negócios da Embaixada da Guiné-Bissau em Portugal, Embala Fernandes e seus colaboradores, de uma representação do SEF (Serviço de Estrangeiros e Fronteiras de Portugal) e de colaboradores de algumas associações como a casa de Angola, a de Moçambique. Estiveram igualmente presentes representantes das câmaras municipais e das juntas de freguesias da zona centro de Coimbra e demais órgãos individuais da cidade de Coimbra; isto só nos reforça a vontade e empenho nas nossas funções no sentido de alcançar conjuntamente os objectivos pretendidos pelos nossos irmãos na diáspora.
O nosso empenho em obter resultados positivos dos problemas dos nossos irmãos na diáspora, torna-se num dos nossos principais objectivos, isto mostra qua a nossa tarefa é de supra importância na nossa comunidade - a resolução de vários dossiês. Não vamos garantir que vamos resolver todos os dossiês que chegam às nossas mãos, mas garantimos que não vamos virar costa à luta que a comunidade Guineense nos propõem neste momento. Se realmente confiou em nós temos que estar à altura de responder as suas necessidades (nha Ermos anos Guineenses Nunca na ca dissa di luta),por isso vamos dar abraço a esse projecto e tentar minimizar os sofrimentos dos nossos irmãos.
Abraços para todos guineenses que esperam de nós um bom trabalho e que sejam exigentes porque o povo da Guiné-Bissau merece sempre um bom tratamento.
Lista dos novos Órgãos da casa da Guiné-Bissau em Coimbra
Presidente
António Gomes Embaça
Vice-Presidente
N´cok Lama
Departamento das finanças e Tesouraria
Sabino Correia
Departamento das Relações Exteriores
Alanso Sani
Departamento Jurídico
Júlio Gomes dos Santos
Departamento da Juventude, Cultura e Desportos
Adulai Baldé (Lai)
Departamento da Acção Social e da Politica de Integração
Agostinho Tavares Amarante
Departamento de Comunicação Social
Teodoro Lopes da Cunha
Departamento de Educação, Formação Profissional e Emprego
Adulai Baldé
Suplentes:
Michel Lopes
Bernardino Afonso Henrique
Badjana
Adalgisa Berdernaike Almeida
Mesa de Assembleia Geral
Presidente
Laminé sissé
Secretário
Zeferino Nhala Tchuda
1º Vogal
Gilberta Falcão
Concelho fiscal
Presidente
Domingas Bento
Vice Presidente
Cristiano Francisco Manga
1º Vogal
Teresa Gomes Embaça
Feridas reabertas
Por: Manuela Ferreira
"A confirmar-se a notícia de que dois polícias cabo-verdianos, detidos na Guiné-Bissau, quando em missão de serviço, serão julgados em tribunal militar, revelaram-se inúteis as diligências do primeiro-ministro de Cabo Verde, junto do presidente da transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, à margem da Cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
Parecem reabrir-se feridas com mais de quatro décadas, entre Cabo Verde e a Guiné-Bissau, muitas delas geradas ao tempo da luta pela independência, que pontualmente parecem sanadas mas que ciclicamente se reabrem.
O próprio título na notícia do blog “Ditatura do Consenso” revela esse mal-estar – “Afronta: Agentes cabo-verdianos serão julgados em tribunal militar”.
Terá sido o próprio procurador-geral da República, Abdú Mané, que revelou que os dois agentes da Policia de Migração de Cabo Verde serão julgados em Tribunal Militar.
No seu auge de incompetência e de arbitrariedades, Abdu Mané afirmou que os dois agentes são acusados de crimes contra a segurança do Estado (no seu Estado ditatorial e golpista) por isso vão responder perante o fórum de justiça militar. Depois de 11 dias em regime de detenção ilegal e abusiva, e depois dos dois magistrados do Ministério Público terem recusado assumir o processo devido à inexistência de factos de natureza criminal, o justiceiro acabou por mandar a batata quente ao tribunal militar onde, de certeza absoluta, os dois agentes serão condenados a pesadas penas”, escreve o blog, acrescentando:
“Como é do conhecimento público, o Tribunal Militar guineense é uma extensão do Estado-Maior General das Forças Armadas sob comando do acossado general António Indjai, por isso tudo é feito nesta instituição com base naquilo que determina a sua vontade e interesse. As tentativas de invenções de factos e mentiras do PGR Abdu Mané em estreita colaboração com o ministro da Justiça, Mamadu Saido Baldé, para obter a criminalização dos agentes através de pressões sobre o director da Policia Judiciária e magistrados do Ministério Público não surtiram os efeitos desejados”.
“Por isso, a única forma de esconder a manipulação, a incúria, a incompetência é enviar o processo ao Tribunal Militar e transferir os dois agentes para as instalações militares, lavando as mãos como Pilatos. No âmbito ainda deste processo manipulado, apurou o Ditadura do Consenso, o director da Policia Judiciária pode ser demitido a qualquer momento devido à sua recusa de dar uma conferência de imprensa para acusar os dois agentes tal como era exigido pelo PGR Abdu Mané e o Ministro da Justiça”.
A situação não parece nada fácil para a Cidade da Praia mas Bissau terá também que arrostar com as consequências dos seus actos. Há menos de duas semanas, ao terminar uma visita ao país, o secretário-geral assistente da ONU para os Direitos Humanos, Ivan Simonovic, admitira que o respeito pelos direitos humanos na Guiné-Bissau, piorou “significativamente” desde o golpe de estado de Abril 2012.
Sublinhou que as eleições previstas para Novembro só poderão ser livres, justas e transparentes, se for implementada uma série de pré-requisitos de direitos humanos – um quadro que nada tem a ver com a prisão dos dois polícias que continuam sem saber por que foram detidos. Apesar da aparente moderação de Cabo-Verde, o primeiro-ministro José Maria das Neves lembrou já, publicamente, que ninguém pode estar detido numa prisão mais de 48 horas, sem qualquer acusação e sem ser presente às autoridades judiciais. Sublinhou que não é possível, “arbitrariamente”, manter pessoas na prisão.
“Não há nada de anormal na atitude e no comportamento dos agentes cabo-verdianos, que escoltaram uma senhora que tinha sido deportada por ordem judicial. Só isso. Não há mais nada em relação à ida dos dois agentes à Guiné-Bissau. Estamos a tratar a questão com tranquilidade e serenidade, para resolver da melhor forma possível esta situação”, acrescentou.
Revelou também que se encontrara, em Abuja, na Nigéria, à margem da Cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), com o presidente da transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, com quem abordou a questão, mas não adiantou pormenores. “Temos de ir com calma e serenidade, porque o nosso objectivo é proteger a vida deles e garantir que se respeitem os direitos humanos”, disse, numa clara alfinetada ao “calcanhar de Aquiles” de Bissau.
Pelos corredores têm surgido vários boatos sobre as verdadeiras causas da detenção, claramente provenientes do lado da Guiné-Bissau. Mas sejam quais forem as razões, Bissau não pode justificar como é que dois cabo-verdianos estão detidos há tantos dias sem acusação, com a agravante que um deles é doente e não tem recebido os cuidados médicos necessários. Para quem quer voltar ao clube dos países democráticos, é pelo menos um cartão de visita em muito mau estado. Lusomonitor
terça-feira, 23 de julho de 2013
De volta à pré-história política
Caro compatriota Aly,
Certo de que o teu apreciado site não pende muito para assuntos internos dos partidos politicos do pais, não deixo de tentar junto ao teu site, passar esta mensagem que nos interessam a todos os quadros e dirigentes do nosso Partido. Saberei compreender-te caso, não o publiques. Antecipadamente grato pela atenção dispensada independentemente do destino que entenderes dar a este meu texto.
Um grande abraço de muita admiração e estima pessoal.
Pedro S.
OPINIÃO
"Do PAIGC tudo se pode esperar tamanha a sua grandeza e a sua omnipresença na vida e na historia da Guiné-Bissau. Assim, ao longo da sua historia que se confunde com a historia da própria Guiné-Bissau pós-independência, esse grande partido deu-nos a ver e a assistir de tudo o que se possa imaginar, até o inimaginável.
Contudo, pensar-se que, em pleno seculo XXI, se possa querer impor aos seus militantes um Presidente de partido, tal como Carlos Correia, uma múmia andante de 80 anos, meio gaga, conceptualmente ultrapassado no espaço e no tempo..., é de fazer bradar aos céus.
Perante este cenário retrogrado e surrealista, pede-se aos veteranos desse grande Partido de Cabral e a todos aqueles que, direta ou indiretamente estão por detrás deste projeto da pré-história politica, tenham vergonha na cara e nos façam o favor de saírem da cena politica, a fim de se dar lugar aos quadros mais jovens e capazes do qual o Partido esta muito bem servido.
Caso façam isso, seria o melhor serviço que podiam prestar ao Partido e ao Pais.
Pedro S."
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