domingo, 4 de novembro de 2012
Guiné-Bissau: União Africana apela ao envolvimento internacional
A União Africano (UA) apelou ao envolvimento internacional na Guiné-Bissau, avisando que iria tomar medidas concretas sobre a situação depois de receber um relatório abrangente. O Conselho de Paz e Segurança (CPS), que se reuniu em Addis Abeba, Etiópia, na passada sexta-feira, apela ao envolvimento internacional na Guiné-Bissau após a última tentativa de golpe, que ocorreu a 21 de outubro, quando uma unidade militar foi atacada.
Embora a UA não especifica as medidas que pretende tomar, o órgão continental avisou que iria tomar as medidas concretas. O ataque deixou sete pessoas mortas (dez pessoas foram mortas, depois de torturas) e aumentou a tensão no país que sofre golpes a cada seis meses. "O aumento de tensão foi causada pelo ataque de 21 de Outubro contra a base aérea de Bissalanca, o que resultou na perda de vidas humanas", diz a UA em comunicado após a reunião de sexta-feira.
A Comunidade Económica da Africa Ocidental (CEDEAO) foi envolvida nos esforços para restabelecer a ordem política no país mas até hoje não se mostrou capaz. O Primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior foi derrubado em abril, com as autoridades golpistas a insistirem na sua vontade de garantir que Carlos Gomes Jr não concorreria à Presidência. Analistas dizem que a crise neste país Oeste Africano, tem que ver com os militares, que não toleram nem os governantes nem os civis.
O CPS sublinhou a necessidade de um esforço regional e internacional continuado para consolidar os progressos e a busca de uma solução duradoura. Enquanto isso, a União Africana anunciou que enviará uma delegação composta pela UA, CEDEAO, e pela ONU e a União Europeia, para visitar o pais. A UA pretende realizar uma revisão por meio das suas decisões sobre a Guiné-Bissau no prazo de 60 dias. PANA
Carta aberta ao Secretário Geral da ONU, Ban Ki-Moon
Sua Excelência senhor Ban Ki-Moon,
Secretário-geral das Nações Unidas
Povo martirizado, porém resistente da República da Guiné-Bissau, munido do mais alto sentido de responsabilidade, dever cívico e sentido patriótico, ainda convictos da capital importância da instituição que Sua excelência é Secretário-geral, como sendo o maior garante da segurança internacional, desenvolvimento econômico, definição e proteção de leis internacionais, respeito pelos direitos humanos e o progresso social. Nós dirigimos a sua honrosa pessoa por intermédio de essa missiva, tendo em conta os bárbaros acontecimentos do passado dia 21 de outubro, registados naquela pobre e fragilizada nação oeste africana, para denunciar esse hediondo crime caraterizado pelo assassinato em massa de 6 indivíduos em circunstâncias ainda por esclarecer, assim como perseguição, espancamento e tortura de líderes políticos e de qualquer cidadão suspeita (uma autentica caça as bruxas), o qual repudiamos veementemente.
Desde a mais tenra idade que a história da Guiné-Bissau, tem sido, constantemente, abalada por episódios de convulsões sociopolíticas de diversas ordens. Nos últimos 14 anos, essas convulsões se têm exacerbado consideravelmente. O país mergulhou-se numa espiral de instabilidade político-social sem fim, sendo os últimos acontecimentos as provas mais eloquentes dessa triste realidade.
Conscientes de que esta crise crónica, vai adquirindo cada vez mais, proporções incomensuráveis e carácter cíclico vicioso. Salientando o facto de as autoridades de transição se manifestarem incapazes de pôr fim a esta crise, exortamos a Sua Excelência e a toda a comunidade internacional um maior envolvimento na busca de soluções para os problemas que assolam o nosso indefeso povo.
Excelência, nessa linha de pensamento, entendemos ser não só pertinente, senão, urgente e inadiável, a criação de um governo de transição inclusivo, supervisionado pelas Nações Unidas, por um tempo considerável, a fim de garantir um processo de transição neutro e imparcial, sem sobressaltos, para que a sociedade tenha o tempo suficiente de se recuperar de todo o dano causado até o momento. De igual modo achamos ser de capital importância a criação de um tribunal especial e a nomeação de um procurador para prosseguir com inquéritos sobre os diversos assassinatos políticos ocorridos no país, pelo menos nos últimos 14 anos, tendo em vista a responsabilização criminal dos verdadeiros autores morais e materiais desses abomináveis crimes, assim como os crimes de tráfico de drogas. Por último mas não menos importante, a criação de uma força de interposição multinacional constituídas por países sem qualquer tipo de influência regional ou de outra índole, a fim de permitir uma verdadeira reforma no sector de defesa e segurança nacional e combate a narcotráfico e a crime organizado.
Senhor Secretario Geral das Nações Unidas, excelências, senhores chefes de estado e de governo assim como embaixadores que representam praticamente toda a comunidade internacional na mais alta instancia da Democracia e Direitos Humanos do mundo. Amanhã pode ser já demasiado tarde. Ignorar este grito de socorro de este humilde e débil povo pode significar simplesmente uma nova Ruanda, Líbano, Darfur, Jugoslávia só para citar alguns exemplos. Evitar uma guerra fratricida que nos arraste a um estado falhado está nas vossas mãos e ainda é realizável.
Excelência, em nome de todo o povo guineense, permitam apresentar a nossa mais alta consideração a todos e um sincero agradecimento.
Bem haja.
Assinado:
Povo humilde e sofredor, porem resistente da República da Guiné-Bissau
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Arab Business Leaders nomeia Cherif Haidara embaixador encarregado da Guiné-Bissau e da África Ocidental
A l'intention de son Excellence, Monsieur SERIFU NHAMADJO,
Président de Guinée Bissau
Présentation du club d'affaires Arab Business Leaders
Dubaï, samedi 27 octobre 2012
Monsieur le Président NHAMADJO,
C'est avec un grand honneur, et en ma qualité de Président du club d'affaires Arab Business Leaders, que je me permets de vous adresser au nom de toute l'équipe nos meilleurs voeux pour votre présidence, que celle-ci soit couronnée de succès pour vous et de prospérité pour votre beau pays, la Guinée Bissau.
Arab Business Leaders est un club réunissant des hommes d'affaires du monde entier, et actuellement présent dans plus de 30 pays. Nos bureaux sont basés à Paris, Dubaï et Amman.
Notre mission est de favoriser le commerce entre le monde arabe et le reste des pays du monde, notamment en trouvant des investisseurs arabes pour des projets en Afrique, en Amérique et en Europe.
La majorité de nos membres sont des chefs d'entreprises, des entrepreneurs et des investisseurs privés ainsi que des membres des familles royales du Golfe. Nos membres sont choisis sur des critères très stricts, en particulier leur professionnalisme, leur réseau professionnel et leur capacité à apporter des opportunités d'affaires.
CHERIF HAIDARA a été nommé ambassadeur en charge de la Guinée Bissau et de l'Afrique de l'Ouest.
CHERIF HAIDARA, à qui j'accorde toute ma confiance et dont je connais le professionnalisme, sera notre lien entre la Guinée Bissau et le Moyen Orient. Son rôle est entre autres de trouver pour Arab Business Leaders - avec l'aide des autorités de Guinée Bissau - des projets d'investissement nécessitants des fonds arabes, aussi bien dans le domaine de la construction et des infrastructures que dans le domaine de la pêche ou l'exportation de noix de cajou.
Je tiens à souligner, Monsieur le Président, que l'Afrique, et notamment la Guinée Bissau, sont aujourd'hui une priorité pour Arab Business Leaders, et c’est dans cette perspective que nous allons dans les prochains mois déployer des efforts considérables pour renforcer les liens commerciaux entre nos deux continents voisins. Ainsi, Arab Business Leaders a participé le 25 octobre dernier à un forum d'investisseurs Africains à Dubaï au cours duquel nous avons représenté les investisseurs arabes.
Notre club a l'ambition d'organiser dans les prochains mois un forum Afrique/Moyen-Orient et d’y inviter des leaders arabes du monde politique et des affaires. Nous comptons tout particulièrement sur la présence d'une délégation venue de Guinée Bissau.
Vous trouverez, Monsieur le Président, plus de détails sur Arab Business Leaders dans notre présentation.
Veuillez agréer, Monsieur le Président, mes salutations les plus respectueuses.
Houssam NASRAWIN
Pansau Ntchama tinha autorização de residência em França
À medida que a investigação sobre a acção de Pansau Intchama no passado dia 21 de Outubro avança, são cada vez mais as interrogações quanto aos reais motivos por detrás do ataque ao quartel dos Pára-Comandos, em Bissau. Sabe-se agora que Pansau Ntchama, desaparecido de Portugal no final do curso de capitães na Escola Prática de Infantaria em Mafra, em 2010, tinha obtido pouco tempo antes uma autorização de residência em França.
Munido desse documento, que permite o trânsito em todo o espaço Shengen, Pansau terá saído de Portugal e entrado em Espanha e depois foi para França. Aliás, seria a partir de França que Pansau, aproveitando as facilidades concedidas pela autorização de residência, terá feito os seus contactos exteriores em Banjul e Luanda, dois dos países que mais se têm oposto às autoridades guineenses saídas do Golpe de Estado de 12 de Abril. As entradas em Portugal tornaram-se cada vez mais raras. Pansau era um elemento conhecido e temido na comunidade guineense. Mas tanto reconhecimento facilitava o trabalho à rede de guineenses que em Portugal tentavam vigiar e transmitir as movimentações militares para o Estado-maior guineense.
Apesar dos cuidados, as constantes viagens de Pansau para as capitais dos países “hostis” à Guiné-Bissau não terão passado despercebidas ao actual CEMGFA guineense António Indjai. Indjai teria tido mesmo conhecimento dos planos de entrada de Pansau em território guineense em Outubro último. Aliás, Indjai terá ordenado que não fossem colocados obstáculos à sua entrada no país. De seguida, elementos de confiança da estrutura militar ficaram encarregues de vigiar todos os passos do capitão Pansau para conhecer os seus objectivos.
Pansau é uma peça chave no mais mediático dos casos jurídicos guineenses, as mortes do ex-CEMGFA Tagme Na Waie e do ex-Presidente da República “Nino” Vieira, assassinados em 2009. Segundo acusações feitas no passado, Pansau terá participado na equipa que assassinou “Nino” Vieira, sendo por isso, um elemento chave para perceber o que se passou naquela noite e determinar quem deu as ordens para a execução. A armadilha de António Indjai estava montada. Tendo sido ele próprio acusado no passado de ser um dos autores morais da morte de “Nino”, o CEMGFA pretenderá usar agora o depoimento de Pansau para ver o seu nome ilibado na Justiça. Indjai sabe também que os nomes que Pansau vier agora a apontar serão os que ficarão para a História da Guiné-Bissau como os assassinos de “Nino” Vieira. PNN
New York Times: "A Guiné-Bissau é um narco-estado"
O jornal norte-americano «New York Times» revela que, após o golpe de Estado de 12 de Abril, aumentou, consideravelmente, o tráfico de drogas na Guiné-Bissau, classificando o país como um «narco-estado». Na edição online de ontem, o «New York Times» garantia que, desde que os militares assumiram o poder e derrubaram o Presidente, aumentou o tráfico de drogas no país, o que faz supor que se tratou mais de um «golpe de cocaína» do que de um golpe de Estado. A publicação garante que especialistas consideram que aumentou o número de aviões bimotores a realizarem travessias sobre o Atlântico, que transportam toneladas de cocaína provenientes da América Latina, que são descarregadas em ilhas desabitadas e regiões remotas da Guiné-Bissau, para depois seguirem para o norte.
De acordo com as autoridades, os aviões, para realizarem uma viagem de 1.600 milhas sobre o Atlântico necessitariam de transportar pelo menos 1,5 toneladas. Para além disso, as Nações Unidas garantem que entre Abril e Julho, pelo menos 20 aviões de pequena dimensão eram suspeitos de transportar droga para a Guiné-Bissau. Um representante da DEA - Drug Enforcement Admnistration (agência norte-americana de combate ao narcotráfico) -, citado pelo jornal, referiu que se «trata provavelmente do pior narco-estado que está lá fora no continente».
O «New York Times» questiona se o golpe de Estado foi um «desvio» para o tráfico de drogas, ao mesmo tempo que cita várias fontes que alegam que, durante esse período, existiu um «excesso» de actividades de narcotráfico na Guiné-Bissau, que o golpe foi levado a cabo por pessoas envolvidas no negócio das drogas e que muitos militares têm relações pessoais com os traficantes. O General Antonio Injai, chefe do Exército, citado pela publicação, negou o envolvimento no narcotráfico, pedindo à comunidade internacional para se combater este tipo de tráfico.
Golpes & Pescas, Lda.
Ontem, enquanto beberricava um café na companhia de um amigo, passou o telejornal num canal (creio que estatal) de televisão. De repente, o nome Guiné-Bissau aparece solenemente. Motivo? Acabava-se de assinar um acordo no sector das pescas com o Senegal. E eu comentei em francês com o meu amigo, reclamando que o acordo acabado de assinar beneficiava apenas o Senegal: "Eles é que ficam com o peixe, nós ficamos com as espinhas...isto para não falar no apoio a golpes de Estado".
Nisto, um senegalês que ouvia a conversa insurgiu-se: "Bom, mas vocês são pouco mais de um milhão de pessoas, não precisam de tanto peixe"...fingindo que não ouviu falar em golpes de Estado. Olhei-o de soslaio e devolvi, com juros: "Por mim, nem precisavam assinar acordo nenhum pois o Senegal sempre pescou, roubando peixe nas nossas águas, sem qualquer consequência, mais ainda agora que têm no 'governo' marionetas que eles mesmo manipulam". Então, o senegalês, com toda a calma, levantou-se, pediu a conta e... desapareceu de cena, chateado da vida e a resmungar algo que não percebi. E assim vai o mundo. AAS
Possível detenção de Karim: Me. Wade ameaça 'aquecer' Dakar
O ex-presidente senegalês, Abdoulaye Wade, ficou colérico ontem, quando soube através de um jornal senegalês de que um mandato de detenção foi emitido contra o seu filho, Karim Wade. Segundo fontes concordantes, o antigo presidente decidiu juntar-se às forças religiosas bem conhecidas das forças de policia, para aquecer as ruas de Dakar e tentar dissuadir o regime de Macky Sall de prender o seu filho.
Me Wade, que acredita piamente de que essa informação sobre o mandato de detenção lançado contra o seu filho não carece de todo de fundamento, decidiu assumir a vanguarda na campanha de destabilização do regime de Macky Sall, apoiando-se sobre os discipulos do lider religioso Bethio Thioune fazendo-lhes assumir a responsabilidade das manifestações. Ele, segundo a fonte, tera mesmo do seu próprio bolso financiado uma guerrilha urbana.
Do lado das forças da ordem, informações nesse sentido transmitidas às altas autoridades, segundo conseguimos apurar de fontes crediveis. As mais altas autoridades do Estado indicam de que eles não vão influenciar minimamente a justiça nem num sentido nem noutro e que os juizes devem interpelar Karim Wade, pois a lei tem pervalecer.
FONTE: http://www.africatime.com/Senegal/index.asp
QUAL SERÁ O PRÓXIMO EPISÓDIO?
Apesar de toda instabilidade política que o país enfrenta pós-conflito interno de 07 de junho de 1998 a 1999, impõe-se a pergunta: vale continuar com as Forças Armadas no país? Duas coisas merecem ser lembradas diante desta espécie de pergunta: a primeira diz respeito ao seguinte, se alguém me perguntar se tu gostas de Forças Armadas, responderia que não, a segunda se alguém me perguntar se tu gostas de viver num país sem presença de Forçar Armadas também responderia que não. Quanto ao primeiro ponto, é claro que sou contra ação dos militares perante a sociedade civil, uma vem que o mesmo só pauta no uso das forças. As Forças Armadas Revolucionarias do Povo é o que garante a soberania nacional do país. No mundo atual, não é admitido que a classe castrense fosse quem dita às regras.
A Guiné-Bissau precisa fortalecer acordos para selecionar, treinar e pagar melhores salários para os militares, tal vez isso ajudaria a inibir os conflitos políticos e militares. Só através disso, os militares deixariam de ser manipulados e/ou influenciado pelos políticos GABOLA, que só pensam em roubar o aparelho de Estado.
Um militar deve ser respeitado e não temido, mas nas ruas da cidade de Bissau, os militares são temidos pelo seu comportamento de bravura. Vamos sair ás ruas para repudiar tais condutas praticadas pelos militares.
Estamos perante uma ditadura militar, onde a voz do povo é silenciada pela força das armas. Vamos fazer circulação pacifica espalhar cartazes por todo lado retratando a violência dos militares e políticos. Precisamos de PAZ, para inibir a crise política que assolou o país desde o conflito interno de 07 de junho de1998. Pois a indisciplina nas Forças Armadas é uma ameaça a Guiné-Bissau.
A crise política de 07 de junho em Bissau, que durou 11 meses, ceifou vida de milhares de pessoas, impusera aos guineenses uma enorme tradição de instabilidade política, cuja pesada herança poder ser vista debaixo da camada mais recente de cultura de violência.
Recentemente teve um novo episódio de 21 de outubro de 2012, supostamente, Pansau Ntchama dirigiu um ataque contra o quartel de para-comandos que matou seis pessoas, o fato é um reflexo da atual situação de instabilidade política que o país atravessa, o acontecimento de 21 de outubro, nada mais é que uma etapa de eventos que está em andamentos.
Augusto A.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Afinal...vai, fica - em que ficamos?
... O delegado da RTP na Guiné-Bissau já não será expulso. Fernando Teixeira Gomes ficará, afinal, no país. "Decidimos manter o Fernando Gomes porque foram-nos garantidas condições de segurança", disse Nuno Santos, Director de informação da televisão pública portuguesa. Hum... Decidam-se, caraças! AAS
Comité para a Protecção dos Jornalistas condena expulsão e ameaças contra Jornalistas na Guiné-Bissau
ENGLISH VERSION
http://www.cpj.org/2012/11/guinea-bissau-expels-journalist-another-flees-into.php#more
VERSÃO PORTUGUESA
http://cpj.org/pt/2012/11/guine-bissau-expulsa-jornalista-portugues-outro-fo.php
NOTA: Dos jornaleiros...não reza a história! AAS
A mentira tem pernas curtas... MFDC nega envolvimento nos problemas da Guiné-Bissau
O MFDC, Movimento das Forças Democráticas de Casamança, desmentiu categoricamente o 'governo usurpador', negando qualquer envolvimento nos problemas da Guiné-Bissau e nomeadamente no caso de 21 de Outubro. Em comunicado, este movimento que luta pela independência da Casamança face ao governo do Senegal, referiu que nenhum dos seus combatentes tinha participado na tentativa de assalto contra o quartel de para-comandos de Bissau a 21 de Outubro. O MFDC respondeu deste modo às acusações proferidas pelo governo Guineense de transição que afirmou que entre os 6 mortos resultantes do confronto se encontravam combatentes oriundos da região de Casamança.
Sr., porta-disparate: por favor, não volte a abrir a matraca!!! AAS
Nem sim, nem 'nim'
Esta quinta-feira, dois encontros marcaram a actualidade Guineense, a convocação do Conselho de Estado pelo 'pesidente de transição', que em seguida se reuniu com as chefias militares, o PRS, Partido de Renovação Social (os golpistas de serviço) e com o PAIGC, partido no poder até ao golpe de estado de 12 de Abril, no intuito de analisar em conjunto a situação do país e tentar chegar a um consenso para que as instituições da República funcionem melhor.
Ao fim de quatro horas de reunião, os balanços dos dois maiores partidos políticos Guineenses foram contrastados. Augusto Poquena, Secretário-Geral do PRS, considerou que o PAIGC não reconhece o golpe de Estado de 12 de Abril e que este partido não tem vontade de fazer sair o país do impasse. Por outro lado, o líder da delegação do PAIGC, Luís Oliveira Sanca, contrapôs esta argumentação afirmando que a reunião "foi positiva" e que o golpe de Estado de 12 de Abril é uma evidência. RFI
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