quinta-feira, 17 de maio de 2012

Empossado 'primeiro-ministro' que será o próximo da lista das sanções internacionais, mais os seus 'ministros' e 'secretários de Estado'


O 'Presidente golpista de transição' da Guiné-Bissau empossou hoje o primeiro-ministro de transição, a quem pediu urgência no pagamento dos salários da função pública e criação de condições para "salvar o ano escolar". Serifo Nhamadjo disse também a Rui Duarte de Barros que é preciso desenvolver ações de luta contra o crime organizado e o tráfico de droga, bem como impedir que haja falta de alimentos e que a colheita do caju, principal produto do país, seja feita. Ao novo primeiro-ministro de transição, o Serifo Nhamadjo pediu ainda "um governo de transição de base alargada" que prime pela qualidade, tecnicidade e espírito de sacrifício e disponibilidade.

Estamos de acordo

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas, disse que a questão do narcotráfico também é a chave do golpe de Estado de 12 de Abril na Guiné Bissau. Paulo Portas afirmou que «todas as informações» de que Portugal dispõem relacionam o golpe de Estado de 12 de Abril na Guiné Bissau com o narcotráfico e que este assunto em concreto vai ter de ser analisado pelas Nações Unidas, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, União Europeia e União Africana, informa a agência Lusa.

Considerou que o poder militar na Guiné-Bissau «é permeável ao narcotráfico» e manifestou-se convicto que a comunidade internacionais conseguir um consenso sobre a situação política no país. «Eu não tenho nenhuma dúvida. Todas as informações de que Portugal dispõe apontam para que, claramente, na origem deste golpe de Estado também está o narcotráfico e, ou a Guiné-Bissau tem condições para ser um Estado de Direito, ou a Guiné-Bissau fica sequestrada a um certo poder militar que é permeável ao narcotráfico», disse Paulo Portas.

O chefe da diplomacia portuguesa falou com os jornalistas durante uma conferência de imprensa em que participou também o primeiro-ministro guineense deposto, Carlos Gomes Júnior, após uma reunião no Ministério dos Negócios Estrangeiros. «As Nações Unidas sempre se preocuparam que a Guiné não servisse como interposto de droga», disse Carlos Gomes Júnior que recordou que a ONU e a Interpol têm escritórios em Bissau para a investigação e combate ao tráfico de droga. «Este é um assunto que não podemos escamotear», referiu o primeiro-ministro deposto da Guiné Bissau que chegou na quarta-feira a Portugal proveniente da Costa do Marfim, onde se encontrava desde o dia 28 de abril.

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Três coisas


A Guiné-Bissau tem três pessoas responsáveis por esta situação

1º Os que deixam acontecer;
2º Os que perguntam o que aconteceu?
3º Os que fazem para acontecer.
 
Djulde camara
 

Ode a um combatente sem armas (divido-o com o Povo da Guiné-Bissau)

Caro irmão,
Vai daqui um grande e fraterno abraço.

Repousa e ganha forças porque mereces,
Foste um gigante da coragem,
Sem armas,
Senão a leveza da tua pluma,
... que do Tio Beto herdaste

... denunciastes a barbarie,
Foste brutalizado, espancado,
A mando de alguém que nós sabemos
Qual fénix, vieste à luta,
Com mais força, mais convicção,
Sempre denunciando

Hoje,
Abraça os teus filhos,
...Guilherme e Lucas,
Diz-lhes,
que são filhos de um grande patriota
Aconchega-os como há muito não fazias
... pois optaste pela voz da revolta
Ao teu povo a quem a tiraram

Leva-lhes ao Estadio da Luz,
Nessa grandeza passear,
Mostra-lhes a Luz da verdade,
Conta-lhes sem modéstias
a tua coragem em outros defender

Diz-lhes
Que, o Povo da Guiné-Bissau
Consideram o Papá um heroi
Não um herói qualquer...
... não de banda desenhada,
nem dos cromos de colecção,
Um herói de verdade

Diz-lhes também,
Que a Guiné-Bissau é a terra deles
Dela se deverão orgulhar um dia
Nela, também existem homens bons
Esses, que nos tolhem hoje a liberdade,
São os homens maus

Diz-lhes que nós lhes amamos e,
muito

F.L.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

DEFENDER O PAÍS, PASSA POR DEFENDER O POVO, APOIAR ATO CONTRA A VONTADE DE POVO EM NOME DO O PAÍS É HIPOCRISIA.



Como é obvio todos e cada um de nos, goza de direito de manifestar e apoiar o governo legitimamente eleito, bem como comando militar (golpistas) e os seus apoiantes políticos.
Foi assinado o pacto de transição, o referido pacto foi assinado por 16 (45%) dos 35 partidos políticos da Guiné Bissau, entre os desaseis partidos só o PRS tem assentos parlamentar.
Pela terceira vez, compareceu alguns deputados no parlamento, mas que nunca se ouvi a secção por falta de quórum, ainda forçosamente com aconteceu para a nomeação do presidente, contínua em marcha a formação de governo.
O Primeiro-ministro, vem do PRS, como é óbvio, maior dos partidos 16, o nome do Paulo Gomes, foi esquecido devido a contestação do PRS.
É notável o controle do PRS, tanto no Parlamento e no Governo, agora pergunto:
O presidente vai presidir a quem? Um povo que rejeitou a sua confiança?
O presidente terá moral de exigir respeito a autoridade de estado, se ele não o respeitou?
O presidente terá condições para exigir os militares face a barbaridade, pilhagens e tráficos de droga, se são os militares a verdadeira fonte de decisão?
O presidente que desrespeitou as instâncias jurídicas do pai, assim como esta a marginalizar o povo da guine em defesa das suas ambições pessoais, que presidente?
O governo vai funcionar com a sustentabilidade de estado-maior?
Será que o Pais goza da sua soberania? Na constituição de República deve ser o Ministro de um País a nomear o PR da Guiné Bissau?
O povo é que faz o país, apoiar o país a revelia da vontade do povo é ironia.
 
Defender o país, passa por defender o povo, defender golpe em nome do país democrático, tem o nome ``hipocrisia´´.
J.S.M.

Nomeação ilegal: Rui Duarte de Barros nomeado primeiro-ministro da Guiné-Bissau. AAS

LGDH - Carta aberta ao Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-Moon


MEMBRO DE:
 FIDH – Federação Internacional dos Direitos Humanos
 UIDH – União Internacional dos Direitos Humanos
 FODHC-PALOP – Fórum das ONGs dos Direitos Humanos e da Criança dos PALOP
 Fundador do Movimento da Sociedade Civil
 PLACON – Plataforma de Concertação das ONGs
MEMBRO OBSERVADOR JUNTO DE:
 CADHP – Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos
   
Bissau 16 de Maio 2012

Assunto: Carta aberta sobre a situação dos Direitos Humanos na Guiné-Bissau após ao golpe de estado de 12 de Abril de 2012

Os meus melhores e respeitosos cumprimentos
 
Em virtude do golpe de estado do passado dia 12 de abril de 2012, perpetrado por um grupo de militares, autodenominado Comando Militar, gostaria de pôr a consideração da sua Excelência o status quo instalado  em termos do gozo e exercicio dos direitos e liberdades fundamentais na Guiné-Bissau.
 
Esta acção anticonstitucional das forças armadas mergulhou o país numa crise política inédita e com consequências imprevisíveis para a vida pública nacional, em particular para a situação dos direitos humanos. Entre várias consequências deste golpe militar, destaca-se o disfuncionamento da administração pública, a restrição abusiva dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos, a liberdade de manifestações, a liberdade de expressão e de imprensa.
 
Assistem-se igualmente, a confiscação ilegal dos materiais dos profissionais da comunicação social, o vandalismos e pilhagens sistemáticas nas residências dos membros do governo e outras figuras públicas, as agressões e espancamentos de cidadãos e jornalistas,  intimidação e perseguição de alguns responsáveis políticos, facto que obrigou a dezenas de politicos na sua maioria membros do governo, a procurarem refugios junto às instalações diplomaticas,  associados à degradação a ritmo cada vez mais preocupantes, das condições de vida dos cidadãos.
 
A par destas ilegalidades, o Comando militar publicou no dia 09 de Maio 2012, uma extensa lista de 58 pessoas interditas de viajar, entre as quais figuram, membros do governo deposto e do partido no poder, Deputados de Nação, lideres dos partidos políticos, responsáveis de administração eleitoral, sindicalistas, empresários e dirigentes das organizações humanitárias. Antes desta medida manifestamente ilegal, circulava em Bissau uma outra lista de 48 pessoas também acusadas de serem supostos responsáveis pelos assassinatos politicos ocorridos na Guiné-Bissau nos últimos anos.

Sua Excelência Sr. Secretario Geral,
 
Estas Acções, além de consubstanciarem em violações grosseiras dos direitos civis e políticos dos cidadãos e consequentemente, das normas e princípios constantes na Declaração Universal dos Direitos Humanos e demais  convenções aprovadas pela ONU e ratificadas pela Guiné-Bissau, revela também e de forma inequivoca, uma autêntica perseguição dos cidadãos. Ainda por outro lado, a Liga alerta para uma eventual manobra da justiça dos vencedores, factos que possam contribuir para os sentimentos de ódio e de vingança, assim como, agravar ainda mais, o ambiente da instabilidade politica e militar que se vive no nosso país.
 
A Liga Guineense dos Direitos Humanos, acredita que a impunidade constitui o principal desafio para os direitos humanos na Guiné-Bissau e tem funcionado como o principal factor de incentivo às cíclicas instabilidades políticas e militares com efeitos contraproducentes e adversos aos esforços para a consolidação da paz e reconciliação nacional.
 
Contudo, só haverá a paz, tranquilidade e bem-estar social na Guiné-Bissau com a realização de uma verdadeira justiça capaz de condenar os criminosos e ilibar os inocentes e não a transformação das instituições judiciais como ferramentas doceis para eliminar os adversários políticos e silenciar as vozes discordantes.
 
A Liga alerta igualmente que sem as verdadeiras reformas nos sectores da Justiça, defesa e segurança o país jamais logrará a construção de uma sociedade onde a reconciliação, o respeito pelos direitos humanos, a democracia e o estado de direito, a cultura da paz e tolerância sejam uma realidade.

Assim, a Direcção Nacional da Liga Guineense dos direitos Humanos vem através deste meio solicitar a intervenção urgente da vossa excelência junto do Estado-Maior General das Forças Armadas e do Comando Militar, no sentido de abstiverem-se de cometer actos ilegais e restritivos dos direitos e liberdades fundamentais nomeadamente a proibição das viagens, das manifestações pacificas, liberdades de imprensa plena e de expressão enquanto conquistas irreversíveis do povo guineense.
 
 
Sem mais assunto, Sua Excelência Sr. Secretario Geral, aceite os protestos da minha mais alta consideração e estima.
 
À Sua Excelência
 
Sr. Secretário-geral da ONU
 
Ban Ki-Moon
                                                     
A Direcção Nacional
_______________________
                                                             
Luís Vaz Martins
O Presidente

Serifo Nhamadjo "é traidor e irresponsável", diz o Comité Central do PAIGc



O Comité Central do PAIGC apelidou Serifo Nhamadjo de traidor, irresponsável e acusou este dissidente, agora 'indigitado' Presidente da República de Transição por outra irresponsável - e criminosa - CEDEAO. Serifo Nhamadjo foi o alvo na última reunião, tendo mesmo sido acusado de desobediência ao Supremo Tribunal de Justiça. "Ele [Serifo Nhamadjo] associou-se aos golpistas, violando assim dolosamente os estatutos do PAIGC, partido de que é dissidente, e tendo sido derrotado nas urnas e ficado num 3o lugar. O PAIGC responsabiliza ainda a CEDEAO pelas consequências da sua atitude de nomear, à revelia daquilo que o povo decidiu um Presidente da República de Tansição para a Guiné-Bissau». AAS

Contacto do Aly Silva em Portugal: 967210756

WOLOLO NA SAI Ó NAU



Com a tomada da decisão de CEDEÂO, o país está caminhar paços largos para caos, alguns a aplaudirem o desrespeito a soberania nacional, a vontade do povo, a violação da Constituição de República.
É bem notável a irresponsabilidade do sentido de estado da parte dos alguns políticos esfomeados, sem escrúpulo e dignidade, que de uma forma escandalosa estão a forjar tudo contra a vontade do povo; Presidente da Republica rejeitado por povo, e Presidente da Assembleia Nacional Popular sem quórum.

NUBIDADE DITA NA PRAÇA BISSAU, BONITO DITA NA SALA DI GUMBÉ, tudo na tentativa de eliminar o PAIGC (maior partido).
Eliminar o PAIGC, é fazer mais do que o impossível, porque continua a merecer a confiança do povo, O PAIGC uso arma para libertar o País, mas nunca vai usar armas para intimidar o seu povo, como o PRS e Comando Militar esta a fazer para intimidar o nosso povo, os nossos antigos combatentes que de uma forma livre querem manifestar os seus desagrados para com atual situação politico militar no país.

Para desafiar os que estão a apoiar o desrespeito a vontade do povo, ignorar a soberania nacional que tanto custou os nossos antigos combatentes, a violação sistemática da CR em troça de uma política prostituída, o casamento Nhamadjo-Koumba-Comando Militar, não durará por muito tempo, porque talves duas mulheres na mesma casa conseguem partilhar único marido, mas dois maridos dificilmente conseguem partilhar a única mulher, se não um dos maridos vai ter usar a saia, quem será?

A voz já se ouvi em alto, nas negociações para a escolha do PM, a decisão final esta marcada mas sem segurança, a espera do contingente do CEDEÃO, para reforçar a segurança de uma garganta, cuja corda esta preparada quase para se enforcar. PR de transição enforcar ou deitar para ser servido e violado, a escolha é tua! O nome de Paulo Gomes, suou e bem a coração dos muitos guineenses que confiaram na PEGA TESSU SUMA MESINHO VIDA, enquanto para a ala radical do PRS que nada sabem e nunca vão saber, querem inviabilizar a sua nomeação, porque o Paulo não vai deixar para que seja usado e violado por PRS como o PR de transição, e PR por sua vez, bem e sabe que não goza da popularidade do povo, nem tem a capacidade intelectual para os desafios que o futuro reservou, afincadamente quer um suporte do Paulo Gomes. Estamos a espera do resultado de NOIBA SARADO, SI WOLOLO NA SAI Ó NAU.

JOÃO S. MONTEIRO

Raimundo Pereira e Carlos Gomes estão já em Lisboa, e serão recebidos pelo PR portiguês, Cavaco Silva


O Presidente da República interino e o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, depostos no golpe de Estado de 12 de Abril, chegaram esta quarta-feira de manhã a Portugal, disse à agência Lusa o embaixador guineense, Fali Embaló. «Sim, já chegaram. Estamos no aeroporto», disse o embaixador, contactado telefonicamente pela Lusa. Raimundo Pereira e Carlos Gomes Júnior estavam na capital da Costa do Marfim, Abijan, desde o dia 28 de abril, para onde se deslocarem após terem sido libertados pelos militares golpistas, após vários dias de cativeiro.

O chefe de Estado português, Cavaco Silva, vai receber esta quarta-feira à tarde o Presidente da República interino e o primeiro-ministro da Guiné-Bissau. Numa nota de agenda divulgada esta manhã, é apenas referido que o encontro decorrerá às 15:00, no Palácio de Belém. Entretanto, fonte da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) disse também à Lusa que os dois governantes depostos vão ser recebidos às 17:00 por representantes dos países-membros na sede da organização lusófona, em Lisboa. LUSA

O PAIGC não pode e nem deve escolher o Primeiro-Ministro, porque a luta continuao


 

Caro Profeta Aly,


Acabo de ler uma triste notícia, que dá conta que, o dito Presidente da Transição (PT ) manteve, hoje à tarde, um encontro com a Direcção do PAIGC, onde instou-a a escolher o nome do futuro Primeiro-Ministro “fantoche” da Transição planeada por CEDEAO. Começo por dizer, que a proposta ora formulada, não passa de um mero maquiavelismo politico, e sem escrúpulo, que visa legitimar o CNT e o golpe de estado. O “JOAQUIM” ainda não percebeu que o povo, não o quer sentado no trono que deve pertencer só os que foram sufragados na urna, não usurpadores. Seria óbvio, se colocassem Paulo Mendes ou Malam Sambú, segundo as conveniências do PT e do Mohamed Iala. O PAIGC, mais do que nunca não deve dar guarida ao golpista Nhamadjo, afastando de lado, qualquer proposta que não seja o retorno do “status quo ante”, que passa pelo retorno da ordem constitucional que vigorava antes do maldito golpe. Caso, o PAIGC vier a cair no intento do PT e dos seus comparsas, vai desiludir sobremaneira os que, até agora, sobre ameaça de Antonio Injai, lutam diariamente sem pedir nada em troca, com um único propósito de ver o país, livre desse imbróglio sem precedente causado pelos oportunistas, que sem a força das armas nunca vão chegar ao poder. Por isso, o PAIGC, deve manter firme na sua posição inicial, sem olhar pelo “curo de cabra ou de lagartixa”, deixando assim “ o dito cujo, cacará” levar adiante a sua ambição desmedida, que está matando lentamente esse povo tão martirizado. O Comando Militar e os Comandos não Militar, devem perceber, de uma vez por todas, que o “vil” golpe de estado não pode constituir “panaceia” para a resolução dos problemas ora instalados na Guiné-Bissau. Para finalizar, volto a pedir com toda a veemência ao PAIGC, para não se deixar levar por bando dos javardos, e porque acabará por ferir com um golpe rude a esperança que o povo guineense deposite nele.

Bem-haja!

Viva à Democracia!

Viva os que legitimam poder na urna!

Lisboa, 15 de Maio 2012

Pansau Quadé

Guiné-Bissau - Situação de desespero

Caro Aly

Agradecia que publicasse no teu blog, caso seja possível, o e-mail abaixo reencaminhado, em meu nome, uma vez que os seus autores não querem ser identificados.

Abraço.


ESTE É UM PEDIDO DE DESESPERO, AJUDEM-NOS DESDE FORA, FAÇAM VER QUE A NOSSA SITUAÇAO AQUÍ PENDE DE UM FIO. ESTAMOS ASSUSTADOS.

NAO PODEMOS FALAR POR TELEFONE, HA ESCUTAS E TUDO O K DIZEMOS É COM O MEDO DE SERMOS OUVIDOS, NAO PERGUNTEM NADA SE FALARMOS. EM SEGUIDA VEM ALGUEM À TUA CASA BUSCAR-TE OU AMEAÇAR-TE.

TEMOS MEDO PORQUE NAO PODEMOS EXPRESSAR-NOS, NAO PODEMOS MANISFESTAR-NOS E NEM PODEMOS REUNIR-NOS EM GRUPOS.

SENTIMOS-NOS COMPLETAMENTE OPRIMDOS E SUFOCADOS. POR ISSO PEDIMOS A TODOS VOCÊS GUINEEENSES  QUE ESTAO FORA NO ESTRANGEIRO E PODEM GRITAR, GRITEM POR NÓS,QUE SEJAM A NOSSA VOZ LÁ FORA E DIVULGUEM O K SE ESTÁ A PASSAR. AJUDEM-NOS A FAZER CHEGAR A NOSSA VOZ AÍ FORA.

PEÇO-VOS USEM AS REDES SOCIAIS, O FACEBOOK E  DIVULGUEM ESTA MENSAGEM:

“BASTA DE VIOLÊNCIA NA GUINÉ-BISSAU. O POVO NAO AGUENTA MAIS”.

PEÇO A AJUDA DE TODOS QUE RECEBEREM ESTA MENSAGEM QUE SAO DA MINHA CONFIANÇA, QUE APAGUEM O REMITENTE E ENVIEM A MENSAGEM AO MAXIMO DE PESSOAS DA COMUNIDADE GUINEENSE NO EXTERIOR PARA QUE TOMEM UMA POSIÇAO, QUE GRITEM POR NÓS QUE NAO PODEMOS FAZE-LO.

ESTAMOS SUFOCADOS, ANGUSTIADOS E TEMOS MEDO DAS REPRESÁLIAS.

TODOS OS QUE PARTICIPAMOS NA CAMPANHA ESTAMOS AMEAÇADOS, ESTAMOS CONTROLADOS E SOMOS VIGIADOS.

SENTIMOS UM SUFOCO TAO GRANDE QUE REVOLTA.

NEM UMA MARCHA PELA PAZ NOS PERMITEM FAZER…

GRITEM POR NÓS… AJUDEM-NOS A FAZER O MUNDO SABER QUE ESTAMOS CANSADOS… QUE NAO PODEMOS CONTINUAR ASSIM.

CHEGA DE VIOLÊNCIA NESTE PAÍS.

OBRIGADO

Amará Jaurá
Eng. de Electrónica e Computadores"

O CONFLITO ENTRE O INDIVIDUALISMO E A CIDADANIA


 
Colocando conceitos jurídicos de lado, existe uma diferença enorme entre o indivíduo e o cidadão. A diferença é tão grande que não é raro estes dois entes entrarem em conflito no foro íntimo de uma pessoa. Ou seja, uma só pessoa pode carregar dentro de si um conflito entre o indivíduo e o cidadão.

Os dois conceitos são tão distintos que nascem em momentos diferentes. O Individuo nasce após uma gestão de nove meses, em determinado dia, hora, minuto, segundo, local, país de origem etc. Depois recebe um nome, com identificação completa, com todas as informações genealógicas consignadas numa certidão de nascimento, já o cidadão é tido como resultado de uma construção constante para o exercício contínuo de boas práticas, imbuído de princípios e valores humanos fortes, que transcendem aos seus interesses individuais. Enquanto a vida do indivíduo termina com a morte da pessoa, o legado do exercício da cidadania sobrevive e estende-se às gerações vindouras.

O indivíduo quando é bem educado e conscientizado torna-se um cidadão. Caso contrário, pode transformar-se num individualista. Aí tudo piora, pois este pensa somente no seu eu, sobrepõe seus interesses a quaisquer outros de caráter coletivo, passa por cima de tudo e de todos para conseguir o que quer, ou, o que acredita merecer. Aliás, o individualista acha sempre que merece ter tudo do bom e do melhor, mesmo sem grandes sacrifícios em termos de trabalho justo e honesto. Ao passo que o cidadão pensa e age de modo a não prejudicar ninguém, pauta a sua conduta dentro dos limites éticos, coloca-se no lugar das pessoas antes de emitir qualquer opinião ou tomada de quaisquer decisões, sabe separar o público do privado, norteia as suas ações de modo a trazer resultados positivos sem olhar a quem.
Enquanto o individualista é capaz de lançar mão a qualquer expediente espúrio para satisfazer o seu ego, aliás, o ego do individualista é geralmente grande, o cidadão pondera sobre as consequências dos seus atos antes de esboçar qualquer passo ou ação.

O individualista também é aquele que participa em qualquer pleito prevendo apenas um resultado. A vitória. O resultado adverso é sempre encarado como algo defraudado. Quando vence, costuma a supervalorizar a sua vitória e humilha o derrotado. Enquanto que o cidadão tem consciência de todas as variáveis que envolvem qualquer pleito, seja social, profissional ou político, encarando o resultado sempre com sobriedade. Quando perde, tem a altivez de reconhecer a derrota e não tenta desvalorizar a vitória do vencedor. Em caso de vitória, não humilha o derrotado e tenta dar um verdadeiro sentido à sua vitória, com a consecução dos propósitos que o levaram a pleitear o cargo. O individualista regozija-se com os infortúnios alheios, e, se puder tenta tirar proveito da situação. Enquanto, que o cidadão se compadece com problemas alheios, e, se puder tenta ajudar.

Na vida pública, o individualista visa o poder e tão somente o poder e não mede os esforços para alcançá-lo. Não importa os meios. Nunca diz não, a qualquer possibilidade de ascensão ao poder. Para ele o poder é um fim e não um meio para a realização do bem comum. Aceita de pronto qualquer que seja oferta de cargo ou benesses que satisfaçam o seu apetite insaciável, mesmo que para isso tenha que atentar contra a vontade popular.

Ao passo que o cidadão toma as dores do povo. Reconhece que não adianta ter o poder sem ter respeito do seu povo. O cidadão prefere ter legitimidade popular para sentir-se confortável no cargo. Pensa sempre nas soluções capazes de minimizarem as aflições do povo. O individualista quando chega ao poder geralmente torna-se no mínimo populista e hipócrita. Não tarda a se tornar um corrupto e prepotente. Já o cidadão faz do poder um instrumento para realização de políticas públicas responsáveis e duradouras. O cidadão torna-se um verdadeiro estadista. O individualista nos regimes democráticos faz tudo pensando nas próximas eleições enquanto que o cidadão faz tudo pensando nas gerações vindouras.

A construção da cidadania é complexa, por envolver vários fatores que vão desde a base familiar, aos ímpetos naturais das pessoas, complementados pela formação acadêmica e cultural. Porém, há muita gente com formação superior, mas com fraco senso de cidadania. Abraça causas pouco nobres visando exclusivamente o proveito próprio. Da mesma forma existem pessoas com pouco ou nenhum grau de escolaridade, mas que dão lição de cidadania a certos “doutores” da nossa praça politica.

O melhor retrato da realidade é que os países que hoje ostentam melhores índices de desenvolvimento são aqueles que construíram cidadanias fortes. As pessoas nessas sociedades agem com um grau elevado de consciência coletiva. A sua capacidade de indignação perante injustiças é tão grande que pouco importa a vítima, quiçá contra a vontade popular.
Assim, para o nosso país precisamos construir uma cidadania forte, baseada na nossa realidade. A tarefa é difícil, mas necessária para que no futuro não tenhamos pessoas pensando em golpes e contragolpes de estado e nem aceitando cargos públicos que o povo lhes negou nas urnas.

Alberto Indequi
Advogado e Empresário