O Presidente da República interino e o primeiro-ministro da Guiné-Bissau depostos no golpe de Estado de 12 de Abril chegam hoje a Portugal, vindos de Abidjan, na Costa do Marfim, disseram à Lusa fontes da CPLP.
As mesmas fontes da Comunidade Países de Língua Portuguesa (CPLP) referiram que a deslocação a Lisboa destina-se a «estabelecer contactos». O Presidente da República interino, Raimundo Pereira, e o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, derrubados pelo golpe de Estado em 12 de abril, em Bissau, encontram-se na capital da Costa do Marfim desde o dia 28 de abril, para onde se deslocarem após terem sido libertados pelos militares golpistas, após vários dias de cativeiro. Lusa
quarta-feira, 16 de maio de 2012
terça-feira, 15 de maio de 2012
EUA emendam a mão?!...
Os Estados Unidos esclareceram a sua posição face à Guiné-Bissau a qual já não passa pela aceitação de Serifo Nhamadjo, como presidente interino. Continuam, no entanto, a recomendar o diálogo como solução preferencial para a crise suscitada pelo golpe militar do ano passado. Segunda-feira, o Departamento de Estado americano disse que Washington saudava “a nomeação negociada pela CEDEAO de Serifo Nhamadjo como líder de um governo de transição". E prosseguiu uma porta-voz: "Exortamos todas a partes a aceitarem-no e a cooperarem para que haja estabilidade, primado da lei, democracia, prosperidade e respeito pelos direitos humanos na Guiné-Bissau".
Na terça-feira, a diplomacia americana diz, e citamos um porta-voz oficial: “Os Estados Unidos tomam nota que a CEDEAO parece ter alcançado um acordo sobre formas de restaurar o primado do direito constitucional e da democracia na Guiné-Bissau”. Esperando mais pormenores, o Departamento de Estado diz que “muito trabalho precisa de ser feito para criar um plano de acção atempado que respeite o direito constitucional e inclua todas as partes”.
Sustentando que "antes de se considerarem outras opções devem ser esgotados todos os esforços para ser alcançada uma solução negociada", a porta-voz oficial afirma que a missão da ONU em Bissau e a CPLP podem ajudar a Guiné-Bissau a restaurar o primado da lei e a reconciliação nacional”. No mês passado, após o golpe, os Estados Unidos exigiram a reinstituição do governo deposto e a conclusão do processo eleitoral, e suspenderam quase três milhões de dólares em ajuda externa Essa ajuda só será reposta quando a secretária de Estado confirmar a tomada de posse de um governo democraticamente eleito, o que é exigido pela lei americana.
Porta-voz do MNE português: "Regime 'instalado' na Guiné-Bissau não respeita o Estado de Direito"
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros português disse hoje à Lusa que o regime "instalado" na Guiné-Bissau "não respeita o Estado de Direito" por impedir a saída do país a 58 pessoas, entre as quais membros do Governo deposto.
"Esta atitude de impedir o direito fundamental de circulação tomada pelos autores do golpe militar prova bem, interna e internacionalmente, que o regime instalado em Bissau não respeita elementos básicos do Estado de Direito e que não tem qualquer intenção de estabelecer uma sociedade democrática", disse à Lusa Miguel Guedes, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Sobre o apoio dos Estados Unidos à nomeação de Serifo Nhamadjo como presidente interino da Guiné-Bissau, defendida pela Comunidade Económica Estados da África Ocidental e criticada pela CPLP, o porta-voz não fez qualquer comentário.
O Comando Militar, que tomou o poder na Guiné-Bissau a 12 de abril, emitiu uma ordem que proíbe a saída do país a 58 pessoas, entre as quais os membros do Governo deposto e dirigentes do partido no poder, o PAIGC. A ordem, com o carimbo do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, é datada de 09 de maio e é despachada para ser cumprida em todos os postos de fronteira do país. "Por ordem do Comando Militar, as pessoas cujos nomes se encontram abaixo discriminados não podem sair do país até que seja emitida uma outra ordem que desmerece a presente, isto é, quando o país voltar plenamente à tranquilidade", de acordo com o documento de duas páginas, a que a agência Lusa teve acesso na segunda-feira.
Confrontada com a lista, fonte do Comando Militar disse desconhecer a origem da decisão, embora não a coloque em causa. A lista é encabeçada por Adiatu Djalo Nandigna, antiga ministra da Presidência do Conselho de Ministros e porta-voz do Governo, e integra, por exemplo, os nomes de Manuel Saturnino Costa, primeiro vice-presidente do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), Iancuba Indjai, secretário executivo da Frenagolpe (coligação de partidos e associações que contestam o golpe de Estado), ou Lucinda Barbosa Aukarié, antiga diretora geral da Polícia Judiciária.
Todos os membros do Governo deposto têm os nomes na lista, embora alguns já se encontrem fora do país. Ainda que não sejam membros do Governo, alguns conselheiros do primeiro-ministro deposto, Carlos Gomes Júnior, também constam na lista, que tem circulado em Bissau, nos últimos dias. O nome de Desejado Lima da Costa, presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) está igualmente na lista, bem como o do deputado e empresário Braima Camará, presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS).
"Esta atitude de impedir o direito fundamental de circulação tomada pelos autores do golpe militar prova bem, interna e internacionalmente, que o regime instalado em Bissau não respeita elementos básicos do Estado de Direito e que não tem qualquer intenção de estabelecer uma sociedade democrática", disse à Lusa Miguel Guedes, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Sobre o apoio dos Estados Unidos à nomeação de Serifo Nhamadjo como presidente interino da Guiné-Bissau, defendida pela Comunidade Económica Estados da África Ocidental e criticada pela CPLP, o porta-voz não fez qualquer comentário.
O Comando Militar, que tomou o poder na Guiné-Bissau a 12 de abril, emitiu uma ordem que proíbe a saída do país a 58 pessoas, entre as quais os membros do Governo deposto e dirigentes do partido no poder, o PAIGC. A ordem, com o carimbo do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, é datada de 09 de maio e é despachada para ser cumprida em todos os postos de fronteira do país. "Por ordem do Comando Militar, as pessoas cujos nomes se encontram abaixo discriminados não podem sair do país até que seja emitida uma outra ordem que desmerece a presente, isto é, quando o país voltar plenamente à tranquilidade", de acordo com o documento de duas páginas, a que a agência Lusa teve acesso na segunda-feira.
Confrontada com a lista, fonte do Comando Militar disse desconhecer a origem da decisão, embora não a coloque em causa. A lista é encabeçada por Adiatu Djalo Nandigna, antiga ministra da Presidência do Conselho de Ministros e porta-voz do Governo, e integra, por exemplo, os nomes de Manuel Saturnino Costa, primeiro vice-presidente do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), Iancuba Indjai, secretário executivo da Frenagolpe (coligação de partidos e associações que contestam o golpe de Estado), ou Lucinda Barbosa Aukarié, antiga diretora geral da Polícia Judiciária.
Todos os membros do Governo deposto têm os nomes na lista, embora alguns já se encontrem fora do país. Ainda que não sejam membros do Governo, alguns conselheiros do primeiro-ministro deposto, Carlos Gomes Júnior, também constam na lista, que tem circulado em Bissau, nos últimos dias. O nome de Desejado Lima da Costa, presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) está igualmente na lista, bem como o do deputado e empresário Braima Camará, presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços (CCIAS).
E com razão...
"Senhor Aly Silva:
Obrigado pelas notícias que vai enviando no DC, pois, de outra maneira, já não saberia de nada do que se vai passando na martirizada Guiné. Como esperava - por já ser habitual nestes casos em que a pessoa ou o país "não conta" - fala-se durante uns dias e depois tudo esquece. É o caso. Leio diáriamente vários jornais e ouço notícias em dois emissores e a Guiné não "existe".
Entretanto faz-me confusão o facto de, quase sempre, nos seus escritos, dizer que o golpe foi em 12 de Março. Será por achar que já foi há tempo de mais?
Paciência e coragem.
Obrigado!
Ramiro"
M/R: E tem toda a razão. É que já são tantos golpes, que um gajo se perde... Abraço
Obrigado pelas notícias que vai enviando no DC, pois, de outra maneira, já não saberia de nada do que se vai passando na martirizada Guiné. Como esperava - por já ser habitual nestes casos em que a pessoa ou o país "não conta" - fala-se durante uns dias e depois tudo esquece. É o caso. Leio diáriamente vários jornais e ouço notícias em dois emissores e a Guiné não "existe".
Entretanto faz-me confusão o facto de, quase sempre, nos seus escritos, dizer que o golpe foi em 12 de Março. Será por achar que já foi há tempo de mais?
Paciência e coragem.
Obrigado!
Ramiro"
M/R: E tem toda a razão. É que já são tantos golpes, que um gajo se perde... Abraço
Sem perdão
O ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, afirmou hoje que a «Operação Manatim» permitiu «salvaguardar» a comunidade portuguesa na Guiné-Bissau «perante um golpe de Estado» e que «os portugueses nunca perdoariam» se o Governo não tivesse agido. Em declarações aos jornalistas no final de uma audição à porta fechada na comissão parlamentar de Defesa, Aguiar-Branco disse que após o fim da missão é o «momento de prestar contas» e defendeu que o envio da Força de Reação Imediata (FRI) para a costa ocidental africana foi uma decisão «competente e exigente» do Governo.
«Os portugueses nunca perdoariam se Portugal não tivesse a capacidade de, perante um golpe de Estado noutro país onde existe uma importante comunidade portuguesa, salvaguardar os interesses e as vidas dos cidadãos portugueses nesses países, isso é que ninguém compreenderia», advogou. A operação militar «Manatim» para o eventual resgate de cidadãos portugueses da Guiné-Bissau teve um custo total de 5,7 milhões de euros e envolveu quatro meios navais, dois aviões e mais de 1000 militares durante cerca de três semanas.
Questionado se os portugueses entendem a realização de uma operação militar sem que tenha sido resgatada qualquer pessoa, Aguiar-Branco respondeu que «o Governo, interpretando o sentimento do povo português, agiu como tinha de agir». «A operação de acautelar e salvaguardar a comunidade portuguesa na República da Guiné-Bissau ou em qualquer outra parte do mundo tem de merecer por parte do Governo e do Estado português uma resposta como esta, de forma absolutamente competente e exigente», acentuou.
José Pedro Aguiar-Branco considerou que «do ponto de vista da decisão política» a operação «foi adequada porque era o que tinha de acontecer para salvaguardar a comunidade portuguesa» e do lado militar «a configuração da força foi projetada com coerência» pelo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA). O governante adiantou que os 5,7 milhões de euros gastos nesta operação, principalmente «em combustível e pessoal», serão «acomodados» pelos três ramos eliminando «um conjunto de exercícios que poderão não ser necessários fazer».
«É feita uma operação real e por se fazer esta operação não haverá necessidade de fazer outras que têm em vista a qualificação e o treino dos ramos», explicou. Interrogado se caso haja um agravamento da situação na Guiné-Bissau é possível o reenvio da FRI, o ministro da Defesa respondeu que «não está nada mais previsto», assinalando no entanto que esta força militar «está sempre com capacidade para poder agir caso haja necessidade de salvaguardar as vidas e os interesses dos portugueses em qualquer parte do mundo».
«Os portugueses nunca perdoariam se Portugal não tivesse a capacidade de, perante um golpe de Estado noutro país onde existe uma importante comunidade portuguesa, salvaguardar os interesses e as vidas dos cidadãos portugueses nesses países, isso é que ninguém compreenderia», advogou. A operação militar «Manatim» para o eventual resgate de cidadãos portugueses da Guiné-Bissau teve um custo total de 5,7 milhões de euros e envolveu quatro meios navais, dois aviões e mais de 1000 militares durante cerca de três semanas.
Questionado se os portugueses entendem a realização de uma operação militar sem que tenha sido resgatada qualquer pessoa, Aguiar-Branco respondeu que «o Governo, interpretando o sentimento do povo português, agiu como tinha de agir». «A operação de acautelar e salvaguardar a comunidade portuguesa na República da Guiné-Bissau ou em qualquer outra parte do mundo tem de merecer por parte do Governo e do Estado português uma resposta como esta, de forma absolutamente competente e exigente», acentuou.
José Pedro Aguiar-Branco considerou que «do ponto de vista da decisão política» a operação «foi adequada porque era o que tinha de acontecer para salvaguardar a comunidade portuguesa» e do lado militar «a configuração da força foi projetada com coerência» pelo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA). O governante adiantou que os 5,7 milhões de euros gastos nesta operação, principalmente «em combustível e pessoal», serão «acomodados» pelos três ramos eliminando «um conjunto de exercícios que poderão não ser necessários fazer».
«É feita uma operação real e por se fazer esta operação não haverá necessidade de fazer outras que têm em vista a qualificação e o treino dos ramos», explicou. Interrogado se caso haja um agravamento da situação na Guiné-Bissau é possível o reenvio da FRI, o ministro da Defesa respondeu que «não está nada mais previsto», assinalando no entanto que esta força militar «está sempre com capacidade para poder agir caso haja necessidade de salvaguardar as vidas e os interesses dos portugueses em qualquer parte do mundo».
Aperta-se o nó...
O Presidente de transição da Guiné-Bissau, Serifo Nhamadjo, instou hoje a direção do PAIGC a indicar um nome que possa ser analisado para ocupar o cargo de primeiro-ministro, disse aos jornalistas Augusto Olivais, secretário nacional do partido. Augusto Olivais falava aos jornalistas à saída de uma audiência que uma delegação do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) manteve hoje com Serifo Nhamadjo, para a busca de solução de saída da crise que o país vive desde o golpe de Estado militar a 12 de abril passado. "O Presidente da República, como tem estado a ouvir todos os partidos, fez-nos a proposta de o PAIGC indicar um nome ou nomes para a sua apreciação", para o cargo de primeiro-ministro, disse o secretário nacional do partido. LUSA
ONU exige exige o restabelecimento das autoridades legítimas e conclusão do processo eleitoral
Um projeto de resolução do Conselho de Segurança da ONU sobre a Guiné-Bissau impõe sanções aos autores do golpe de Estado de 12 de abril e exige o restabelecimento das autoridades legítimas e conclusão do processo eleitoral interrompido. Enviado por Portugal e Togo aos restantes membros do Conselho de Segurança, o texto, a que a Lusa teve acesso, exige que o Comando Militar que realizou o golpe tome "medidas imediatas" para a "reposição da ordem constitucional", através da "libertação das autoridades ainda detidas" e "restabelecimento das autoridades legítimas" do país. Estas medidas incluem ainda "assegurar que todos os soldados regressem aos quartéis, abrindo caminho à conclusão do processo eleitoral", refere o texto, que será negociado agora pelos 15 países membros, e ainda deverá ser sujeito a alterações. LUSA
Lista - A verdade da mentira
Então, senhores golpistas da CEDEAO, onde estão os nomes do:
- Koumba Yalá
- Serifo Nhamadjo
- Henrique Rosa
- Afonso Té
Se lá está o nome do SERIFO BALDÉ, o comparsa dos outros quatro... AAS
Ich bin ein a berliner
A Alemanha continua a "exigir o regresso à ordem constitucional na Guiné-Bissau e a condenar veementemente o golpe militar" de 12 de abril, disse hoje à Lusa um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros em Berlim. "A nossa posição quanto à Guiné-Bissau mantém-se", adiantou a mesmo fonte, remetendo para as declarações da secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros alemã, Cornélia Pieper, em comunicado de 13 de abril. No documento, a responsável do executivo germânico condenou "veementemente" o golpe e lamentou que "os desenvolvimentos positivos para estabilizar a democracia na Guiné-Bissau tenham sido interrompidos por este ato inconstitucional e violento". LUSA
Em que ficamos?
Caro Aly
Na sequência da Notícia divulgada pela VOZ DA AMÉRICA fui ao "site":http://www.state.gov/r/pa/prs/ps/2012/index.htm do Departamento do Estado dos EUA confirmar se realmente os EUA tinham reconhecido Nhamadjo como presidente, sem sucessos. O Departamento de Estado não publicou nenhuma notícia relacionada com a Guiné-Bissau nos últimos dias. Há uma campanha de desinformação dos apoiantes dos golpistas no sentido de enfraquecer a luta das pessoas que estão contra golpe. Continua a sua missão de divulgar o que se passa na Guiné-Bissau sem dar ouvido aos fracassados. Os golpistas e políticos de meia-tigelas só terão sucessos nos seus intentos se os sindicatos levantarem a greve decretada por um tempo indeterminado. Gostaria de saber qual é o político que aceitaria governar o país sem apoio dos funcionários públicos? Os dirigentes do PAIGC devem ser persistentes e constantes nas suas reivindicações, caso contrário vão legitimar o golpe de estado. CORAGEM ALY NO SEU TRABALHO. VIVA FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS.
Abraço.
AMARÁ JAURÁ (SIAJA)
Eng. de Electrónica e Computadores
Na sequência da Notícia divulgada pela VOZ DA AMÉRICA fui ao "site":http://www.state.gov/r/pa/prs/ps/2012/index.htm do Departamento do Estado dos EUA confirmar se realmente os EUA tinham reconhecido Nhamadjo como presidente, sem sucessos. O Departamento de Estado não publicou nenhuma notícia relacionada com a Guiné-Bissau nos últimos dias. Há uma campanha de desinformação dos apoiantes dos golpistas no sentido de enfraquecer a luta das pessoas que estão contra golpe. Continua a sua missão de divulgar o que se passa na Guiné-Bissau sem dar ouvido aos fracassados. Os golpistas e políticos de meia-tigelas só terão sucessos nos seus intentos se os sindicatos levantarem a greve decretada por um tempo indeterminado. Gostaria de saber qual é o político que aceitaria governar o país sem apoio dos funcionários públicos? Os dirigentes do PAIGC devem ser persistentes e constantes nas suas reivindicações, caso contrário vão legitimar o golpe de estado. CORAGEM ALY NO SEU TRABALHO. VIVA FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS.
Abraço.
AMARÁ JAURÁ (SIAJA)
Eng. de Electrónica e Computadores
Sentimento
Sentimento!
Não há mais nada que se possa fazer. A decisão está tomada, os atores posicionados, os militares da CEDEAO a entrarem, portanto o pragmatismo deve prevalecer. Não vale a pena lamentações, é preciso olhar para a frente e ter esperanças que daqui a um ano tudo volta ao normal. Eu, durante esse período, típico de “Vacatio Legis”, suspenderei a minha qualidade de cidadão guineense, porque não tolerarei um Presidente e um Governo imposto por via das armas. A minha consciência é livre e a minha dignidade e honra deverá ser coerente, como aqueles que em consciência votaram numa maioria, independentemente da personalidade ou ideologia. Não exercerei os meus direitos que a Lei da República me confiou, mas cumprirei com os deveres e obrigações para com o País que me viu nascer e de que me orgulho pela simplicidade e humildade das suas gentes. A vontade do povo é soberana mesmo num regime ditatorial. Neste momento sou um clandestino face as Leis da República!
Com os melhores cumprimentos,
Luís B. V.
Expert Consult Investment Project
Não há mais nada que se possa fazer. A decisão está tomada, os atores posicionados, os militares da CEDEAO a entrarem, portanto o pragmatismo deve prevalecer. Não vale a pena lamentações, é preciso olhar para a frente e ter esperanças que daqui a um ano tudo volta ao normal. Eu, durante esse período, típico de “Vacatio Legis”, suspenderei a minha qualidade de cidadão guineense, porque não tolerarei um Presidente e um Governo imposto por via das armas. A minha consciência é livre e a minha dignidade e honra deverá ser coerente, como aqueles que em consciência votaram numa maioria, independentemente da personalidade ou ideologia. Não exercerei os meus direitos que a Lei da República me confiou, mas cumprirei com os deveres e obrigações para com o País que me viu nascer e de que me orgulho pela simplicidade e humildade das suas gentes. A vontade do povo é soberana mesmo num regime ditatorial. Neste momento sou um clandestino face as Leis da República!
Com os melhores cumprimentos,
Luís B. V.
Expert Consult Investment Project
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