Caro Aly
Na sequência da Notícia divulgada pela VOZ DA AMÉRICA fui ao "site":http://www.state.gov/r/pa/prs/ps/2012/index.htm do Departamento do Estado dos EUA confirmar se realmente os EUA tinham reconhecido Nhamadjo como presidente, sem sucessos. O Departamento de Estado não publicou nenhuma notícia relacionada com a Guiné-Bissau nos últimos dias. Há uma campanha de desinformação dos apoiantes dos golpistas no sentido de enfraquecer a luta das pessoas que estão contra golpe. Continua a sua missão de divulgar o que se passa na Guiné-Bissau sem dar ouvido aos fracassados. Os golpistas e políticos de meia-tigelas só terão sucessos nos seus intentos se os sindicatos levantarem a greve decretada por um tempo indeterminado. Gostaria de saber qual é o político que aceitaria governar o país sem apoio dos funcionários públicos? Os dirigentes do PAIGC devem ser persistentes e constantes nas suas reivindicações, caso contrário vão legitimar o golpe de estado. CORAGEM ALY NO SEU TRABALHO. VIVA FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS.
Abraço.
AMARÁ JAURÁ (SIAJA)
Eng. de Electrónica e Computadores
terça-feira, 15 de maio de 2012
Sentimento
Sentimento!
Não há mais nada que se possa fazer. A decisão está tomada, os atores posicionados, os militares da CEDEAO a entrarem, portanto o pragmatismo deve prevalecer. Não vale a pena lamentações, é preciso olhar para a frente e ter esperanças que daqui a um ano tudo volta ao normal. Eu, durante esse período, típico de “Vacatio Legis”, suspenderei a minha qualidade de cidadão guineense, porque não tolerarei um Presidente e um Governo imposto por via das armas. A minha consciência é livre e a minha dignidade e honra deverá ser coerente, como aqueles que em consciência votaram numa maioria, independentemente da personalidade ou ideologia. Não exercerei os meus direitos que a Lei da República me confiou, mas cumprirei com os deveres e obrigações para com o País que me viu nascer e de que me orgulho pela simplicidade e humildade das suas gentes. A vontade do povo é soberana mesmo num regime ditatorial. Neste momento sou um clandestino face as Leis da República!
Com os melhores cumprimentos,
Luís B. V.
Expert Consult Investment Project
Não há mais nada que se possa fazer. A decisão está tomada, os atores posicionados, os militares da CEDEAO a entrarem, portanto o pragmatismo deve prevalecer. Não vale a pena lamentações, é preciso olhar para a frente e ter esperanças que daqui a um ano tudo volta ao normal. Eu, durante esse período, típico de “Vacatio Legis”, suspenderei a minha qualidade de cidadão guineense, porque não tolerarei um Presidente e um Governo imposto por via das armas. A minha consciência é livre e a minha dignidade e honra deverá ser coerente, como aqueles que em consciência votaram numa maioria, independentemente da personalidade ou ideologia. Não exercerei os meus direitos que a Lei da República me confiou, mas cumprirei com os deveres e obrigações para com o País que me viu nascer e de que me orgulho pela simplicidade e humildade das suas gentes. A vontade do povo é soberana mesmo num regime ditatorial. Neste momento sou um clandestino face as Leis da República!
Com os melhores cumprimentos,
Luís B. V.
Expert Consult Investment Project
A resposta da Embaixada dos EUA, em Dakar, a propósito do suposto apoio aos golpistas...
Please find our official position here. You can attribute this to the spokesperson at the U.S. Embassy in Dakar.
The United States welcomes reports that the Economic Community of West African States (ECOWAS) appears to have reached agreement on a way forward towards restoring constitutional rule of law and democratic principles to Guinea-Bissau.
We welcome ECOWAS’ negotiated appointment of Manuel Serifo Nhamadjo as leader of a transitional government. We call on all stakeholders to accept him and work together towards bringing stability, rule of law, democracy, prosperity, and respect for human rights to Guinea-Bissau.
We look forward to learning further details. Much work must be done in the transition to create a timely action plan that respects constitutional law and includes all national stakeholders. Efforts to reach a negotiated solution should be exhausted before considering other options.
Thank you for calling to verify. We are always happy to assist.
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Os cinco da vida airada
"Caro Aly Silva,
Permita-me congratular com a sua posição de negação de qualquer entidade (Presidente da República e Governo), “filhas” da recente relação amorosa entre a CEDEAO e o Comando Militar. Ainda não se consegue descortinar o macho e a fêmea nessa mais recente relação amorosa, mas não deixa de importar ao povo guineense saber quem domina e quem é a dominada nessa relação algo promiscua, para podermos precaver essencialmente os direitos da nossa pátria e do nosso povo. Essa sua atitude pública só lhe dignifica como um cidadão que ama a sua pátria e que não se importa de enfrentar quaisquer consequências relacionadas com a sua convicção pessoal e patriótica.
É com base nessa sua posição que queria questionar á maioria do povo guineense que, quando foram chamados a cumprir um dever democrático, escolheram o candidato do PAIGC (provavelmente nem foi o seu caso!) como Primeiro-Ministro e, posteriormente, como potencial Presidente da República da Guiné-Bissau. Será que pretendem ficar quietos, subservientes e aceitarem essa verdadeira afronta á democracia e total desrespeito a vontade popular? Ou assumirão em conjunto uma posição de desobediência civil e demonstrar ao recente casal (CEDEAO/ Comando Militar) que, NA GUINÉ-BISSAU AINDA MANDA O POVO GUINEENSE E A VONTADE POPULAR DEVE SER RESPEITADA, ANTES DE QUALQUER INTERESSE DE OUTROS PAÍSES...?
Queria deixar aqui algumas questões ao 'Presidente' de Transição (Serifo Nhamadjo) e aos pseudo-constitucionalistas do espaço virtual que tanto reclamaram pela suposta inconstitucionalidade da candidatura do Cadogo Jr. à Presidencia da República e agora desdobram-se em palavreados para tentar justificar e oficializar actos que mais não foram que um rasgar da constituição em plena luz do dia, na praça pública:
1. Um suposto democrata que não aceita a escolha do candidato do seu partido às eleições presidenciais, através da votação com as mãos no ar, aceita encabeçar uma farsa na Assembleia Nacional Popular, sem a participação do partido com a maior representação parlamentar, aliás o mesmo partido que lhe confiou esse cargo e que depois retirou-lhe a confiança politica!? O mesmo indíviduo que apelava por métodos verdadeiramente democráticos no seio do seu partido, de seguida pactua-se com os golpistas que subtrairam e continuam a subtrair diariamente direitos mais básicos aos cidadãos?
2. O Sr. Serifo Nhamadjo, os outros 4 candidatos derrotados na primeira volta e, ainda, os pseudo-constitucionalistas do espaço virtual, que tanto reclamaram da inconstitucionalidade da candidatura de Cadogo Jr. às eleições presidenciais, queria perguntar-lhes como classificam hoje, a privação de toda a liberdade a que foram submetidos as mais altas figuras do país e outros membros do governo? Como classificam esta vergonhosa solução que a CEDEAO e os golpistas estão a cozinhar para a Guiné-Bissau? Chamam a isso constitucionalidade ou ditadura encobrida? Como classificam a inibição da manifestação pública pelos cidadãos, imposta pelo denominado Comando Militar? Constitucionalidade ou Ditadura encobrida?
3. O Sr. Serifo Nhamadjo acha que está a prestar um grande serviço à sua pátria, quando manipula a situação para que seja nomeado Presidente de Transição de um país e de um povo que manifestou de forma clara nas urnas que não era o candidato desejado para dirigir os destinos do país no próximo mandato? Eu, pessoalmente, teria vergonha de aceitar esse cargo. Mas, como ao Sr. Serifo Nhamadjo não é uma pessoa de bem e interessa-lhe apenas chegar ao poder, seja por que via for, não hesitou em fazer tudo para lá chegar, mesmo que a votação tenha sido feita de "bunda pa riba", ou de braço entre as pernas! O que importa a este oportunista é ser Presidente da Guiné-Bissau, nem que seja por um dia, quanto mais por um ano...
4. Como é que o Sr. Serifo Nhamadjo acha que um Presidente da República e um governo saído dessa “Ditadura encobrida” vai conseguir gerir o país e garantir o mais básico das necessidades da população, com a maioria dos países do mundo a não pactuar com essa solução e a imporem sanções a qualquer solução que não contemple a reposição da ordem constitucional? Coitado do povo!!!
5. Relativamente à recente lista publicada de indíviduos que não podem sair do país, o Comando Militar importa-se de explicar ao povo quais foram os critérios utilizados para essa selecção de nomes? Ou estamos apenas a assistir a mais uma "caça as bruxas"? Será que existem excepções para que esses indíviduos possam ausentar-se do país? Ou o país passou de repente a ter condições de saúde para dar resposta a todo e qualquer problema de saúde que algumas dessas pessoas padecem e que lhes obriga a controlo regular no estrangeiro? Ou o Comando Militar e o Presidente da República por eles indigitados assumem as devidas responsabilidades pelo eventual agravamento do estado de saúde e pela própria vida de todos os indivíduos constantes dessa lista? Não sei se têm consciência, mas também, quer o Comando Militar, quer o governo da Costa de Marfim, estão a aceitar as devidas responsabilidades sobre o estado de saúde e a vida de Cadogo Jr e Raimundo Pereira. Não lhes importa o risco de se transformarem em assassinos por omissão ou impedimento de acesso a cuidados? Mas, se não se importam que todo um povo passe restrições de bens essênciais, para que consigam chegar ao poleiro, não admira nada a completa ausência de sensibilidade para as questões de saúde desses indíviduos... São gentinhas com esse moral que querem a todo o custo dirigir um país!!!
6. Relativamente à investigação dos assassinatos de Nino Vieira, Tagmé Na Waie, Helder Proença e Baciro Dabó, querem indiciar Cadogo Jr. como principal suspeito da autoria moral desses assassinatos? E os autores materiais onde andam!? A comandar golpes de estado e outros assassinatos? Não são chamados à responsabilidade? Quanto ao assassinato de Nino Vieira, se sabe-se que foi o denominado batalhão de Mansoa que o assassinou, porque ainda não foi ouvido e até detido o então comandante do mesmo batalhão!? Estão ansiosos a procura da autoria moral desses assassinatos, mas tentando encobrir os autores materiais? Mais vergonhoso é ver os intelectualóides do espaço virtual a entrar nesse jogo sem mínimo de razoabilidade! Se Cadogo Jr. foi o autor moral, que seja castigado, mas que os autores materiais não fiquem impunes, nem continuarem a assumir altos cargos no aparelho do estado. O povo guineense não pode permitir que isso aconteça. A essa gentinha, só lhes interessa neste momento “assassinar” politicamente Cadogo Jr, protegendo a aqueles que torturaram Nino Vieira até a morte e aqueles que premiram o gatilho noutros casos... O povo deve estar alerta para exigir também o devido castigo aos autores materiais desses crimes. POVO KA DIBI DURMI. Sem os autores materiais, não pode haver autores morais!
Bem haja.
Jorge Herbert"
Das duas, três!
'GOLPICIDAS' - A ser verdade a notícia veiculada esta tarde pela VOA (Voz da América) de que os EUA (através de alguém sem competência para tal) apoiam o 'presidente' da Guiné-Bissau imposto pela CEDEAO, então os golpes de Estado na Guiné-Bissau nunca acabarão. E quando ocorrer o próximo, a esmagadora maioria dos guineenses não vos darão sequer ouvidos. O guineense democrata, cansado, defender-se-á. Excusado será virem depois para cá com condenações ou 'tolerâncias zero'. O guineense deixou de contar com alguma comunidade internacional mesquinha e parcial. Selar-se-á o país, e trataremos uns dos outros. Para quê mesmo confiar nessa comunidade internacional, se deles só recebemos facadas nas costas? O crime, numa palavra: compensa.
VOU, NÃO VOU. AFINAL SEMPRE FOI. VÃO TODOS - Henrique Rosa, é o candidato empurrado por uma igreja católica cada vez mais na miséria e com o mesmo 'rebanho' desde há um século. Fora 'presidente da República de Transição' depois do golpe de Estado que depôs Koumba Yalá. É o hábito... Henrique Rosa, que sofreu uma derrota pesada nas urnas e caiu do pedestal...pode vir a ser nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros do 'novo Governo' fantasma. PARA MEMÓRIA FUTURA: Foi o próprio Henrique Rosa que disse, na presença dos outros quatro contestatários, durante uma conferência de imprensa: "Por uma questão de ética(!) nós [os cinco contestários] não aceitamos nenhum cargo". Ouvimos todos e engolimos em seco. Das duas, três: ou o candidato do bronze não terá ouvido, ou não fez caso, ou andam, os cinco, a gozar connosco - o que me deixa zangado.
AGUENTAS - Assim são chamados, agora, os apoiantes civis do golpe de Estado de 12 de março. O nome, recorde-se, remonta à fatídica guerra civil de 1998/99, e foi dado às milícias treinadas na Guiné-Conacry, para defender Bissau - o último reduto de 'Nino' Vieira. No assalto final a Bissau, muitos morreram durante a tomada da capital pela Junta Militar comandada pelo brigadeiro Ansumane Mané, que foi depois assassinado durante o 'reinado' de Koumba Yalá. Os que sobreviveram foram feitos prisioneiros, detidos, e, posteriormente libertados, numa cerimónia bastante mediatizada.
E O 'PRIMEIRO'? - Parece que o 'primeiro-ministro' será de recurso, e não de consenso. Já ouvi falar em quatro nomes, mas não divulgo nenhum. O que sei, e tem-me tirado o sono, é isto: como irá o 'primeiro-ministro' e o seu 'Governo' buscar dinheiro à Europa, se todos eles serão alvos de sanções? Bom, mas como existe a Western Union e a Money Gram...
Boa noite. AAS
Fórum de reflexão sobre a Guiné-Bissau, estudantes Guineense em Marrocos-Fès (Grupo Fidjus di Tchon)
A Situação sociopolítica na Guiné-Bissau e o sistema de ensino marroquino face aos estudantes estrangeiros, foram motivos de debate que marcou o primeiro “fórum da reflexão” no passado Sábado, Doze de Maio do corrente ano, com os estudantes guineenses residentes em Marrocos cidade Fés.
Organizado por um grupo de estudantes denominado “FIDJUS DI TCHON”, o encontro visou a reflexão profundo sobre a situação actual do país como também incentivar os jovens estudantes na mudança de mentalidade porque são os futuros homens para o desenvolvimento da Guiné-Bissau, como nos deu conta o presidente da comissão organizadora, Railord Delmard Gomes. “Gostaria de salientar ainda de que não devemos ter medo, vergonha e nem devemos ser covardes de ficar de braços cruzados perante uma situação lamentável do nosso país. Pois, somos jovens estudantes temos que estar preparado para assumir o comando do nosso país enquanto futuros quadros. Temos a energia renovada e cheios de esperança, estamos a preparar de maneira alguma para, auxiliarmos na transformação de nosso País em uma grande nação. E hoje, especialmente, apostamos antes de mais nada na sua capacidade de criar e transformar na realidade. Não basta ter sonhos para realizá-los. É preciso sonhar, mas com a condição de crer em nossos sonhos, uma Guiné de paz”.
Além de ser uma ideia brilhante, segundo as opiniões dos participantes, pediram a repetição sucessiva deste tipo do evento, não só quando houver uma sublevação no país mas também como forma de trocar experiencias entre estudantes. “O fórum teve perguntas de reflexões brilhantes, onde discutimos e tiramos a conclusão de que vale a pena lutar para uma Guiné melhor.
Porque nós como futuros quadros, temos que começar a pensar no futuro do nosso país, e dar a nossa contribuição mesmo estando longe de uma forma directa ou indirectamente.
Eu na qualidade do presidente da comissão organizadora deste fórum, vi que vale a pena sonhar para realizar, só assim levaremos a Guiné-Bissau num bom caminho, e pretendo fazer com que este evento volte a acontecer porque, com este tipo de evento podemos ganhar mais experiencias entre nós e, a maneira de reflectir sobre qualquer que seja situação sociopolítica do país”.
O evento durou mais de quatro horas de tempo no salão da reunião “Chambre de Comerce de Fès”, os temas foram orados por um guineense e um professor Marroquino, onde participaram mais de Setenta estudantes e, em jeito da conclusão, foram lançadas mais de vinte e cinco perguntas que exigia uma flexão sobre a Guiné-Bissau e a vida dos estudantes em Marrocos.
Cláudio António da Silva Rumal – Marrocos/Fès.
Nossa, Nigéria, assim você me mata...
Por: Eugénio Almeida, em www.pululu.blogspot.com
"A agência de notícias portuguesa Lusa, afirma, certamente citando a CEDEAO e o seu presidente interino, coteivoirense Ouattara, que as tropas da Nigéria vão estar na Guiné-Bissau até sexta-feira.
Nada demais, serão 600 militares para a Guiné.Bissau e 10 mil para o Mali.
Só que, não me parece que a tropa nigeriana, como tem sido noutros pontos do continente, vão para a Guiné-Bissau para turismo.
Por certo, e assim tem sido, vão para capitalizar os necessários dividendos político-militares e irão afirmar-se sobre as autoridades castrenses Bissau-guineenses.
Mas…
Mas não foi por causa de uma situação, mais ou menos – talvez muito mais menos que mais mais – que se verificou o Golpe de Estado na Guiné-Bissau?
Ora e segundo os golpistas, que parecem estar a verem confirmado pela CEDEAO a legitimidade do acto, com a imposição de um chefe de Estado interino, que foi o primeiro dos menos votados a ficar fora da lista dos dois candidatos à 2ª volta, mesmo que sem o acordo do principal partido com assento na Assembleia Nacional, não foi porque a Missang poderia ser uma força de contenção aos contínuos desvarios e à manutenção do ainda sistema de guerrilha que grande parte das forças castrenses Bissau-guineenses ainda sofre, que houve o Golpe?
Então?...
A não ser que os comandos militares da Guiné-Bissau, recordando a exemplar saga que levou os senegaleses e guineenses (de Conakri) a saírem do país com ele entre as pernas, pensem que os nigerianos serão iguais.
Se pensam, então talvez seja melhor procurarem já algumas zonas de repouso e onde possam passar despercebidos.
É que os nigerianos não vão para lá em turismo…"
Ponto...com nó
Jorge Heitor, jornalista:
"Chefes dos Estados-Maiores da África Ocidental, durante a reunião de hoje, em Abuja, com o Presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, determinarão quantos militares vão avançar para a Guiné-Bissau. Um território agora nas mãos do general António Indjai, de Manuel Serifo Nhamadjo, de Kumba Ialá e de mais umas quantas pessoas. Amílcar e Luís Cabral alguma vez imaginaram que as coisas iam chegar a este ponto?"
COMUNICADO - Associação dos Estudantes Guineenses no Senegal
A Associação dos Estudantes Guineenes no Senegal, na sua qualidade de organização de interesse público sem fins lucrativos, apartidária e legalmente instituída pelas autoridades da República do Senegal pelo despacho Ministerial N° 002993 de 09 de 2003, que congrega cerca de mil e quinhentos associados, vem por este meio informar a todos os seus membros e simpatizantes, que a carta datada de 08 de Maio de 2012 editada em nome dos estudantes guineenses no Senegal e publicada no blog: www.ditadurradeconsenso.blogspot.com , não é da sua autoria e não vincula a actual direcção que entrou em funções no dia 12 de Fevereiro do corrente ano num quadro democrático e de transparência.
A Associação manisfesta assim preocupações sobre o teor da mensagem veiculada nessa carta, sobretudo no que toca a hipotéticos comportamentos de xenofobia do povo senegalês para com os estrangeiros e particularmente com os guineenses, visto que isso pode expôr os estudantes e guineenses em geral residentes no Senegal perante situações embaraçosas com repercussões indesejáveis.
Atendendo ao facto de nos encontrarmos em terra estrangeira, a associação lembra aos seus estimados associados que mesmo que os factos citados na referida carta tenham acontecido de forma isolada a alguns dos nossos conterrâneos no Senegal, não devemos generalizar porque há também irmãos nossos que são bem tratados cá. Além disso, informa-se que todos os casos conflituosos que têm chegado ao conhecimento da direcção da associação, têm sido devidamente tratados. Por exemplo a associação tem gerido com tacto e inteligência todos os problemas e conflitos envolvendo estudantes num espírito de camaradagem, mesmo junto das autoridades senegalesas e tem conseguido encontrar soluções viáveis e duradouras.
A Associação informa que todas as decisões emanadas da sua direcção, resultam de uma prévia concertação e análise minuciosa em foro próprio, por implicar a responsabilidade da organização.
Entretanto, a associação reconhece e respeita a opinião de cada um porque entende que é um exercício da democracia, mas alerta que o uso do nome da organização em actividades particulares, deve obedecer a regras explícitas da associação passando pelos canais adequados conforme os estatutos e regulamento interno que regem a organização.
Foi nesse quadro que a associação dos estudantes em colaboração com a associação dos emigrantes guineenses no Senegal e amigos da Guiné-Bissau, decidiram juntos, na sequência do levantamento militar occorido no dia 12 de Abril de 2012 na Guiné-Bissau, levar a cabo uma “acção de apelo à paz, ao retorno da ordem constitucional e da legalidade democrática na Guiné-Bissau”, ao abrigo dos nossos direitos e deveres enquanto cidadãos. Note-se que as marchas tiveram mais aderência dos estudantes.
Essa acção foi iniciada no dia 14 de Abril e terminou no dia 04 de Maio, tendo havido duas marchas pacíficas bem sucedidas em frente à Embaixada da Guiné-Bissau em Dakar, uma conferência de imprensa nas instalaçoes da liga senegalesa dos direitos humanos- RADDHO “Rencontre Africaine pour la Défense des Droits de l’Homme” e uma série de entrevistas aos orgãos de comunicação nacionais e estrangeiros com linhas de intervenção bem definidas e intervenientes escrupulosamente seleccionados. A isso acrescenta-se uma exposição de cartazes “sit-in” com mensagens essencialmente de paz e de respeito à vontade popular, no dia 03 de Maio em curso aquando da cimeira dos chefes de estado da CEDEAO sobre a crise politico-militar na Guiné-Bissau e no Mali. Saliente-se ainda que a referida iniciativa foi coroada de êxitos e ultrapassou todas as expectativas, porque mais uma vez a nossa mensagem foi largamente difundida pela imprensa nacional e estrangeira e não deixou indiferentes vários responsáveis incluindo chefes de estado que espreitaram ainda que discretamente as nossas mensagens.
Assim sendo, a associação exorta os seus membros a pautarem por uma postura de transparência, de responsabilidade, de respeito e de unidade, em observância dos valores da organização.
Feito em Dakar aos onze dias do mês de maio de 2012
A Direcção
ASSOCIACAO DE ESTUDANTES GUINEENSES NO REINO DE MARROCOS (ASSEBGUIM)
Aos cinco dias do mês em curso foi realizada uma réunião extraordinaria cujo o objetivo era debater à actual situaçao em que se encontra a nossa amada Guiné-Bissau. Desta réunião ; a comunidade estudantil Guinéense em Marrocos pretende assim traduzir junto da comunidade nacional e internacional a sua preocupação relativamente à questão de retorno rapido e urgente da ordem constitucional.
E de assinalar também que a estagnação da situação esta afectar cada estudante cà em Marrocos seja no plano academico, moral et financeiro.
A conclusão resultante da réunião referida acima pode-se resumir nos seguintes pontos abaixo :
1. A condenação era absoluta e unanime quando ao subversao militar no dia 12 de abril, que esta transformando cada vez mais numa cultura no imginario Guinéense, pour isso ,dissemos basta e basta.
2. Apelar a comunidade internacional nomeadamente ONU, CPLP, UA e CEDEAO que conjuguem os esforços na busca duma saida plausivel da situação com base no consenso nacional e assente nos interesses prioritarios do povo Guinéense ;
3. Apelar militares, classe politica e a sociédade civil em toda a sua ramificação que obtem pela criação de um ambiente favoravel garantindo um espaço de negociação viavel ou seja um terreno de entendimento face a esta crise ;
4. Encorejar toda a população Guinéense para ser forte mais uma vez e que continuem a esperançar os seus sonhos com a fé de que um dia a nossa terra seria um paraiso, em escapando de vez por toda a esta seria de tempestado que era e é a vitima ;
5. Convidar toda a classe juvinil e intelectual Guinéense seja elas onde estiverem para previlegiar um espaço de reflexão e de entendimento cujo o denominador comum seria de repensar a Guiné-Bissau em todos os seus vertentes de desenvolvimeto.
Feito em Marrocos, aos 14/05/12
O bureau executivo
E de assinalar também que a estagnação da situação esta afectar cada estudante cà em Marrocos seja no plano academico, moral et financeiro.
A conclusão resultante da réunião referida acima pode-se resumir nos seguintes pontos abaixo :
1. A condenação era absoluta e unanime quando ao subversao militar no dia 12 de abril, que esta transformando cada vez mais numa cultura no imginario Guinéense, pour isso ,dissemos basta e basta.
2. Apelar a comunidade internacional nomeadamente ONU, CPLP, UA e CEDEAO que conjuguem os esforços na busca duma saida plausivel da situação com base no consenso nacional e assente nos interesses prioritarios do povo Guinéense ;
3. Apelar militares, classe politica e a sociédade civil em toda a sua ramificação que obtem pela criação de um ambiente favoravel garantindo um espaço de negociação viavel ou seja um terreno de entendimento face a esta crise ;
4. Encorejar toda a população Guinéense para ser forte mais uma vez e que continuem a esperançar os seus sonhos com a fé de que um dia a nossa terra seria um paraiso, em escapando de vez por toda a esta seria de tempestado que era e é a vitima ;
5. Convidar toda a classe juvinil e intelectual Guinéense seja elas onde estiverem para previlegiar um espaço de reflexão e de entendimento cujo o denominador comum seria de repensar a Guiné-Bissau em todos os seus vertentes de desenvolvimeto.
Feito em Marrocos, aos 14/05/12
O bureau executivo
Silêncio, vamos ler um poema
Sinhoris di Bida di Ferru
Bó ta n´tindi kuma abós i bida di ferru
Ku manda bó ta lanta dia ku bó misti
Hora ku bó misti
Bó faci kil ku bó misti
Di manera ku bó misti
Paka nada sai
Má kusas ta parci ma é kata djuntu
Pabia si bó sibi kuma ku es pubis n´duti bós,
Bona parra ba es fantochindadi di cacrindadi ku bó ta sta nel.
Pabia, si abós i era ba Bulanha.
Pubis na murri nan di fomi, ma nunca ekana labra na bós.
Si abós i Iagu.
Pubis na murri nan di sedi, ma nunka ékana bibi bós.
Si abós i Sol.
Pubis na muri nan di friu, ma nunka ekana quenta na bós.
Si abós i kaminhu,
Pubis na murri nan sintado ma nunka ekana ianda na bós.
Ma si bó pui Paz na bó corson,
Pubis di Guiné na barça bos ku dus mon pa mostra bós kuma paz ku é misti.
Ma i ka ten kusa ku tene kunsada ku ka tené si fin.
Anós ku ta ten di pressa ma Deus ta marka kada kusa ku si dia.
Salvador Armando Banjaqui
Licenciado em Economia
Bisasau.
Junto venceremos
Ponto de ordem
O cidadão guineense, jornalista e editor do blog Ditadura do Consenso, António Aly Silva, informa que:
1 - Não reconhece nenhuma entidade ('Presidente' e 'Governo') nomeados depois do golpe de Estado;
2 - Não reconhece, nos moldes em que foi cozinhado toda a trama, a organização denominada CEDEAO - Clube de Eunucos e Ditadores dos Estados da África Ocidental;
3 - Está bastante desiludido por o seu NOME não constar da lista de caça às bruxas...
António Aly Silva
Cidadão da República da Guiné-Bissau
Tropas a caminho
A Nigéria vai enviar, até sexta-feira, tropas para a Guiné-Bissau, que atravessa um impasse desde o golpe de Estado militar de 12 de abril, anunciou hoje o ministro da Defesa nigeriano. A declaração foi feita pelo governante na abertura da reunião que decorre em Abuja, na Nigéria, entre responsáveis militares dos países da África Ocidental, que debatem as situações na Guiné-Bissau e no Mali. "Vamos mobilizar tropas até dia 18", declarou o ministro Bello Haliru Mohammed, sem dar mais detalhes, nomeadamente sobre a composição da força e o número de militares. LUSA
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