terça-feira, 22 de novembro de 2011
BRUTALIDADE CONTRA A PRÓPRIA MULHER: REACÇÕES
«Ouvi da minha própria prima o 'descasque' que levou no hospital quando pediu um relatório médico (Médico - contra o teu próprio marido???!!!), quando fez queixa crime na polícia (Polícia - contra o teu próprio marido???!!!), e quando ligou ao tio (meu pai), pedindo ajuda - Entre marido e mulher não se mete a colher. Estou revoltada. Dói. Mas tudo tem solução.»
D.G
«A denúncia já é um grande acto de coragem. Agora urge tomarem-se medidas por parte de quem de direito... Não podemos continuar a pactuar com esses actos de selvajaria!»
T.V.
«Muitas e muitas (mulheres) continuaräo a levar porrada na calada enquanto a maioria näo tiver a coragem e a dignidade desta SENHORA ! Mesmo as mais informadas preferem esconder as nódoas e o olho inchado atrás dos seus óculos escuros da Guess ou Ray Ban !!!!»
H.N.A.
«Existem muitas mulheres que continuam a achar normal apanharem dos maridos. Muitas sentem vergonha ou dependem emocionalmente ou financeiramente do marido; outras acham que foi só daquela vez, ou que, no fundo, são elas as culpadas pela vio...lência; outras não falam nada por causa dos filhos, porque têm medo de apanhar ainda mais ou porque não querem prejudicar o marido. Mantendo a expectativa equivocada que situação vai mudar. Mas não muda! Não se iludam! Um Homem que bate a 1ª vez, bate a 2ª a 3ª…. cada vez com mais violência. Cabe a nós mulheres contribuir para que a situação se altere, marcando posições e não permitindo esse tipo de abusos... Para casar são necessárias duas pessoas, mas para divorciar... basta uma.
S.G.
«É insustentável!!!»
R.V.
Assassinatos politicos de 2009: Procuradoria Geral da Republica em velocidade de cruzeiro. Agora havera acareacoes entre Zamora Induta, Samba Djalo e o PM Carlos Gomes Jr. AAS
Amine Michel Saad, ex-Procurador Geral da Republica, tera entregue, depois da sua exoneracao pelo Presidente da Republica, todo o processo ao primeiro-ministro Carlos Gomes Jr.
Enquanto isso, a Franca acaba de conceder asilo a Nazare de Pina Vieira, cedendo-lhe uma casa nos arredores de Paris. AAS
Enquanto isso, a Franca acaba de conceder asilo a Nazare de Pina Vieira, cedendo-lhe uma casa nos arredores de Paris. AAS
Vitor Raposo chega a Lisboa, é detido pela PJ, ouvido e depois libertado
Vítor Raposo, ex-deputado do PSD, sócio de Duarte Lima no negócio dos terrenos de Oeiras, continua hoje a ser interrogado no processo de fraude fiscal e branqueamento de capitais que levou à prisão preventiva do ex-líder parlamentar.
Vitor Raposo, acompanhado do seu advogado, chega à Polícia Judiciária (C.M.)
O empresário, que chegou ontem da Guiné-Bissau, é sócio maioritário, gerente ou administrador de 36 empresas, que operam em ramos tão distintos como imobiliário, media, decoração e hotelaria. Há ainda outras cinco empresas em que Vítor Raposo faz parte da administração, juntamente com um irmão, César Augusto Igreja Raposo.
A sua declaração de rendimentos não espelha, no entanto, a extensa actividade empresarial. Disse em 2009 que ganhou apenas 31 mil euros. Em 2008, declarou valores idênticos, enquanto em 2007 os números apresentados eram de 34 mil euros.
Anteontem, Vítor Raposo regressou a Portugal e, acompanhado do seu advogado, Paulo Sá e Cunha, dirigiu-se à Polícia Judiciária, na rua Alexandre Herculano, em Lisboa. O empresário não evitou que os inspectores da Polícia Judiciária o detivessem e o levassem nessa qualidade - de detido - a primeiro interrogatório judicial. Ouvido pelo juiz Carlos Alexandre, foi libertado pelas 20h30 e regressou a casa. Continuará a ser interrogado hoje, às 14.30 horas.
No processo em que agora está a ser interrogado, Vítor Raposo, juntamente com Pedro Lima, era o sócio maioritário do fundo Homeland. Possuíam, cada um, 42,5% das unidades de participação. Era através desse fundo que os dois sócios pretendiam adquirir os terrenos em Oeiras, onde o Instituto Português de Oncologia poderia vir a ser instalado. Duarte Lima terá dado informações privilegiadas à Homeland.
TRÊS MILHÕES NO FUNDO DO BAIRRO DO ALEIXO
Vítor Raposo é titular de 60% do Fundo de Investimentos Imobiliários (FEII) - o que corresponde a três milhões e seiscentos mil euros - que foi constituído com vista à demolição do bairro do Aleixo, no Porto. Em documento aprovado em 2009, a câmara estipulava que o FEII seria constituído com o capital de seis milhões, tendo como principais participantes Vítor Raposo (ou uma entidade em que fosse sócio maioritário), a Espart - Espírito Santo Participações Financeiras SA (ou outra entidade do grupo Espírito Santo) e o município. O contrato recebeu o visto do Tribunal de Contas em 10 de Março de 2010 e, durante esse ano, o FEII foi constituído com a designação de Invesurb. Mereceu a aprovação da CMVM. (C.M)
Vitor Raposo, acompanhado do seu advogado, chega à Polícia Judiciária (C.M.)
O empresário, que chegou ontem da Guiné-Bissau, é sócio maioritário, gerente ou administrador de 36 empresas, que operam em ramos tão distintos como imobiliário, media, decoração e hotelaria. Há ainda outras cinco empresas em que Vítor Raposo faz parte da administração, juntamente com um irmão, César Augusto Igreja Raposo.
A sua declaração de rendimentos não espelha, no entanto, a extensa actividade empresarial. Disse em 2009 que ganhou apenas 31 mil euros. Em 2008, declarou valores idênticos, enquanto em 2007 os números apresentados eram de 34 mil euros.
Anteontem, Vítor Raposo regressou a Portugal e, acompanhado do seu advogado, Paulo Sá e Cunha, dirigiu-se à Polícia Judiciária, na rua Alexandre Herculano, em Lisboa. O empresário não evitou que os inspectores da Polícia Judiciária o detivessem e o levassem nessa qualidade - de detido - a primeiro interrogatório judicial. Ouvido pelo juiz Carlos Alexandre, foi libertado pelas 20h30 e regressou a casa. Continuará a ser interrogado hoje, às 14.30 horas.
No processo em que agora está a ser interrogado, Vítor Raposo, juntamente com Pedro Lima, era o sócio maioritário do fundo Homeland. Possuíam, cada um, 42,5% das unidades de participação. Era através desse fundo que os dois sócios pretendiam adquirir os terrenos em Oeiras, onde o Instituto Português de Oncologia poderia vir a ser instalado. Duarte Lima terá dado informações privilegiadas à Homeland.
TRÊS MILHÕES NO FUNDO DO BAIRRO DO ALEIXO
Vítor Raposo é titular de 60% do Fundo de Investimentos Imobiliários (FEII) - o que corresponde a três milhões e seiscentos mil euros - que foi constituído com vista à demolição do bairro do Aleixo, no Porto. Em documento aprovado em 2009, a câmara estipulava que o FEII seria constituído com o capital de seis milhões, tendo como principais participantes Vítor Raposo (ou uma entidade em que fosse sócio maioritário), a Espart - Espírito Santo Participações Financeiras SA (ou outra entidade do grupo Espírito Santo) e o município. O contrato recebeu o visto do Tribunal de Contas em 10 de Março de 2010 e, durante esse ano, o FEII foi constituído com a designação de Invesurb. Mereceu a aprovação da CMVM. (C.M)
ÚLTIMA HORA: Manuel Nascimento Lopes 'cai' na secretaria
NOTA: A equipa de Farim Futebol Clube, e as associações de Jornalistas e dos treinadores abstiveram-se de subscrever qualquer candidato nestas eleições. AAS
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Levante-se o réu
Antigos combatentes guineenses querem Portugal no banco dos réus, e a associação dos ex-combatentes guineenses que serviram a tropa colonial portuguesa garantiu hoje à Lusa que até final de 2012 irá interpor uma ação judicial contra o Estado português, que acusa de nada ter feito para os ajudar.
A queixa será apresentada num tribunal europeu ou mesmo no Tribunal de Haia, disse à Lusa António Albino Gomes, presidente do conselho fiscal da Associação dos Antigos Combatentes das Forças Armadas Portuguesas na Guiné-Bissau.
É que, justificou, desde a independência da Guiné-Bissau que Portugal nunca apoiou os antigos combatentes e nenhum dos acordos com o governo de Bissau para que usufruíssem de pensões ou reformas foi cumprido.
Diário Digital / Lusa
A queixa será apresentada num tribunal europeu ou mesmo no Tribunal de Haia, disse à Lusa António Albino Gomes, presidente do conselho fiscal da Associação dos Antigos Combatentes das Forças Armadas Portuguesas na Guiné-Bissau.
É que, justificou, desde a independência da Guiné-Bissau que Portugal nunca apoiou os antigos combatentes e nenhum dos acordos com o governo de Bissau para que usufruíssem de pensões ou reformas foi cumprido.
Diário Digital / Lusa
Brutalidade contra a própria mulher!
Boa tarde Aly,
Envio em anexo a queixa crime que hoje entreguei no Ministério Público e fotos da minha agressão. Aguardo notificação do "assessor-agressor" de um secretário de Estado deste Governo, e os próximos passos a tomar.
Há muita injustiça cometida contra as mulheres no nosso país, bem como as dificuldades para ter acesso à justiça, sobretudo no que diz respeito à violência
contra a mulher.
Existe uma Brigada de Crimes contra Mulheres e Menores na nossa Polícia Judiciária de Bissau, rua Mariem N'Gouabi, cujo serviço de piquete se encontra aberto 24 horas e onde todo o caso poderá ser encaminhado para o coordenador da brigada Mario Clodé, contactável pelo número 553 71 33.
TODAS AS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DEVEM RECORRER A ESSE SERVIÇO PARA QUE SE ACABE DE VEZ COM O COMETIMENTO DE CRIMES CONTRA AS MULHERES NA GUINÉ-BISSAU.
Gostaria que o meu caso fosse entendido como um acto de coragem e para que todas as mulheres nas mesmas condições ou piores me vissem como exemplo, denunciando o agressor (seja de renome ou não) e que este tipo de acto de selvageria possa ser punido justamente.
Um abraço,
M.F.C.A.'B'
M/N: Faço minhas as tuas palavras. Há milhares de mulheres nesta situação, talvez por acharem que é 'cultural' o espancamento pelos seus maridos, namorados, parentes e ou familiares. Desejo sinceramente que, tal como noutros casos, a justiça funcione e possa punir exemplarmente esta situação. António Aly Silva
Exmo. Senhor
Magistrado do M.Pº Junto a
Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau
Bissau, 21 de Novembro de 2011
Assunto: Queixa-Crime.
M.F.C.A.B, casada, guineense de nacionalidade, titular do B.I Nº 1A1-00169121-22, emitido pelo serviço de identificação civil de Bissau, contactável pelo Nº ------- / ---------, vem pela presente participar criminalmente contra o cidadão nacional Sr. C.A.K.B., casado funcionário publico afecto à Secretaria de Estado da Juventude, contactável pelo Nº ------/------, pelos seguintes fundamentos de facto e de direito:
Iº
A queixosa é mãe de uma menina de seis meses e meio de idade, cujo o pai é o ora participado de quem a queixosa é esposa;
IIº
No dia 18 de Novembro corrente quando eram 23:30mn após uma discussão entre o casal e tendo ambos chegado a conclusão que o ambiente conjugal tornara-se impossível, e havendo necessidade de cada um continuar o seu percurso pessoal e dar assim abertura a um processo de separação, foi discutida a situação da guarda da criança, tendo à propósito, o participado exigido que a bebé doravante passe todo o fim de semana com inicio ás quintas feira a noite à domingo, proposta que lhe foi recusada pela queixosa por razões que se prendem com a idade da menor supra, aliado ainda ao facto de ela estar a tomar peito sobretudo no período da noite e outrossim pelo facto de o próprio participado não dispor de condições de, nesta fase, ter a bebé em casa da mãe onde ele irá viver após o abandono voluntario do lar conjugal;
IIIº
A queixosa ao abrigo da discussão supra, de boa fé disse ao ora participado que mesmo nos fins de semana quando a bebé tiver que deslocar no período diurno a casa da avó paterna era necessário que ela na qualidade da mãe fizesse acompanhar da mesma tendo em atenção o seu regime alimentar e outros cuidados;
Posto isto,
IVº
De forma surpreende e deveras agressiva o participado com violência foi ao quarto buscar a bebé que já se encontrava a dormir para levar com ele, afirmando que se ele não podia ficar sozinho com a criança aos fins de semana então a queixosa também não ficaria com ela;
Vº
A queixosa na tentativa de impedir-lhe que não levasse a criança para fora de casa e sobretudo àquela hora da noite, foi brutalmente agredida pelo participado com “socos” na cara tendo atingido varias vezes o olho direito da queixosa, provocando-lhe hemorragia subconjuntival, equimoses infraorbital e edema palpebral tal como se depreende do Auto de Exame Directo (Guia Médica) anexa a presente (vide folha 03) e das fotografias igualmente em anexo (vide folha______);
VIº
E como se não bastasse o ilícito que o participado cometeria lançou a bebé no sofá antes da agressão, esta que por sorte não se magoou;
VIIº
Na sequência da violência sofrida pela queixosa, a mesma encontra-se impossibilitada de trabalhar durante um período de 14 dias, com todas as implicações laborais que a situação representa;
VIIIº
O facto praticado pelo participado consubstancia o crime de ofensas corporais previsto e punível pelo art. 114º do C.P;
São estes os factos aqui participados pela queixosa, termos em que se pede JUSTIÇA.
A Queixosa
_________________________
M.F.C.A.'B'
Envio em anexo a queixa crime que hoje entreguei no Ministério Público e fotos da minha agressão. Aguardo notificação do "assessor-agressor" de um secretário de Estado deste Governo, e os próximos passos a tomar.
Há muita injustiça cometida contra as mulheres no nosso país, bem como as dificuldades para ter acesso à justiça, sobretudo no que diz respeito à violência
contra a mulher.
Existe uma Brigada de Crimes contra Mulheres e Menores na nossa Polícia Judiciária de Bissau, rua Mariem N'Gouabi, cujo serviço de piquete se encontra aberto 24 horas e onde todo o caso poderá ser encaminhado para o coordenador da brigada Mario Clodé, contactável pelo número 553 71 33.
TODAS AS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DEVEM RECORRER A ESSE SERVIÇO PARA QUE SE ACABE DE VEZ COM O COMETIMENTO DE CRIMES CONTRA AS MULHERES NA GUINÉ-BISSAU.
Gostaria que o meu caso fosse entendido como um acto de coragem e para que todas as mulheres nas mesmas condições ou piores me vissem como exemplo, denunciando o agressor (seja de renome ou não) e que este tipo de acto de selvageria possa ser punido justamente.
Um abraço,
M.F.C.A.'B'
M/N: Faço minhas as tuas palavras. Há milhares de mulheres nesta situação, talvez por acharem que é 'cultural' o espancamento pelos seus maridos, namorados, parentes e ou familiares. Desejo sinceramente que, tal como noutros casos, a justiça funcione e possa punir exemplarmente esta situação. António Aly Silva
Exmo. Senhor
Magistrado do M.Pº Junto a
Vara Crime do Tribunal Regional de Bissau
Bissau, 21 de Novembro de 2011
Assunto: Queixa-Crime.
M.F.C.A.B, casada, guineense de nacionalidade, titular do B.I Nº 1A1-00169121-22, emitido pelo serviço de identificação civil de Bissau, contactável pelo Nº ------- / ---------, vem pela presente participar criminalmente contra o cidadão nacional Sr. C.A.K.B., casado funcionário publico afecto à Secretaria de Estado da Juventude, contactável pelo Nº ------/------, pelos seguintes fundamentos de facto e de direito:
Iº
A queixosa é mãe de uma menina de seis meses e meio de idade, cujo o pai é o ora participado de quem a queixosa é esposa;
IIº
No dia 18 de Novembro corrente quando eram 23:30mn após uma discussão entre o casal e tendo ambos chegado a conclusão que o ambiente conjugal tornara-se impossível, e havendo necessidade de cada um continuar o seu percurso pessoal e dar assim abertura a um processo de separação, foi discutida a situação da guarda da criança, tendo à propósito, o participado exigido que a bebé doravante passe todo o fim de semana com inicio ás quintas feira a noite à domingo, proposta que lhe foi recusada pela queixosa por razões que se prendem com a idade da menor supra, aliado ainda ao facto de ela estar a tomar peito sobretudo no período da noite e outrossim pelo facto de o próprio participado não dispor de condições de, nesta fase, ter a bebé em casa da mãe onde ele irá viver após o abandono voluntario do lar conjugal;
IIIº
A queixosa ao abrigo da discussão supra, de boa fé disse ao ora participado que mesmo nos fins de semana quando a bebé tiver que deslocar no período diurno a casa da avó paterna era necessário que ela na qualidade da mãe fizesse acompanhar da mesma tendo em atenção o seu regime alimentar e outros cuidados;
Posto isto,
IVº
De forma surpreende e deveras agressiva o participado com violência foi ao quarto buscar a bebé que já se encontrava a dormir para levar com ele, afirmando que se ele não podia ficar sozinho com a criança aos fins de semana então a queixosa também não ficaria com ela;
Vº
A queixosa na tentativa de impedir-lhe que não levasse a criança para fora de casa e sobretudo àquela hora da noite, foi brutalmente agredida pelo participado com “socos” na cara tendo atingido varias vezes o olho direito da queixosa, provocando-lhe hemorragia subconjuntival, equimoses infraorbital e edema palpebral tal como se depreende do Auto de Exame Directo (Guia Médica) anexa a presente (vide folha 03) e das fotografias igualmente em anexo (vide folha______);
VIº
E como se não bastasse o ilícito que o participado cometeria lançou a bebé no sofá antes da agressão, esta que por sorte não se magoou;
VIIº
Na sequência da violência sofrida pela queixosa, a mesma encontra-se impossibilitada de trabalhar durante um período de 14 dias, com todas as implicações laborais que a situação representa;
VIIIº
O facto praticado pelo participado consubstancia o crime de ofensas corporais previsto e punível pelo art. 114º do C.P;
São estes os factos aqui participados pela queixosa, termos em que se pede JUSTIÇA.
A Queixosa
_________________________
M.F.C.A.'B'
Youssou N'Dour em Bissau
A estrela maior da música do Senegal, Youssou N'Dour, actuará em Bissau no próximo mês de Dezembro, a convite da comissão organizadora da Cimeira das Primeiras-Damas da África Ocidental, e dará um concerto extra no estádio 'Lino Correia, contratado por uma empresa guineense - a Connecting.
Em 1992, a convite da UNICEF, Youssou N'Dour deu um concerto na praça Che Guevara, em Bissau, em comemoração da 'Quinzena da Crianca'. AAS
Em 1992, a convite da UNICEF, Youssou N'Dour deu um concerto na praça Che Guevara, em Bissau, em comemoração da 'Quinzena da Crianca'. AAS
O jogo inesquecível de Jonas: «Abdebayor? É o rei do Togo!»
Jonas acaba de completar 22 anos, mas já tem um jogo inesquecível na sua carreira. Internacional pela Guiné-Bissau, o guarda-redes do Beira Mar jogou recentemente no Togo, no âmbito do apuramento africano para o Mundial 2014, e testemunhou o regresso apoteótico de Adebayor. E com cenas dignas de um filme, contadas, na primeira pessoa, ao Maisfutebol.
«Para onde quer que ele fosse estava sempre rodeado de segurança, todos bem armados. Foi a loucura à volta de dele. Quando ele entrou no relvado, o público entrou em êxtase. Foi uma coisa do outro mundo, quer no aquecimento, quer depois sempre que tocava na bola. Parecia que o estádio ia abaixo. Nunca tinha visto uma coisa assim», conta o internacional guineense.
«Apareceu-me isolado à frente duas ou três vezes. Umas situações, consegui resolver, nas outras, os remates saíram ao lado», conta, com orgulho, voltando rapidamente ao relato pasmado: «Por mais que digam que não teve o comportamento adequado ao abandonar a selecção, ele é o rei do Togo! A estrela. Está para eles como o Cristiano Ronaldo para Portugal.»
Invasão de campo e salve-se quem puder
No final do encontro, num estádio, ainda assim, com «cerca de 15 mil pessoas», houve invasão de campo. O Togo qualificara-se para a segunda fase do apuramento, graças à vitória por 1-0, e, além disso, o maior craque da selecção estava de volta à equipa. Razões de sobeja para que o povo entrasse pelo relvado adentro mal o árbitro apitou. Os guineenses temeram o pior.
«Corremos para os balneários, com medo que nos fizessem mal ou roubassem o equipamento. Claro que, depois, apareceu polícia por todos os lados para proteger o Adebayor», descreve, retirando, de toda a experiência, uma conclusão óbvia: «Foi muito bom jogar contra ele. Gosto, em geral, de jogar em África, em ambientes com muito público. É altamente motivante.»
Este nem foi o encontro no qual o guarda-redes dos auri-negros teve de enfrentar a maior multidão. Ainda este ano, jogou no Uganda perante 75 mil pessoas¿ no primeiro jogo oficial pela selecção A. «Foi a loucura completa, adoram futebol naquele país», sublinha, garantido que mesmo na Guiné há sempre muita gente a assistir aos jogos e treinos. «Portugal? É outra realidade...»
Em Aveiro, Jonas está a dar os primeiros passos na Liga principal, depois de anos a fio no Amora, dos distritais. Concorrer com Rui Rego não está a ser fácil. «Não considero azar. Ter um dos melhores guarda-redes do campeonato no nosso clube é excelente, trabalhamos todos para o mesmo, e, além disso, tenho oportunidade de aproveitar com um colega mesmo bom», finaliza, com pragmatismo. maisfutebol.iol.pt
«Para onde quer que ele fosse estava sempre rodeado de segurança, todos bem armados. Foi a loucura à volta de dele. Quando ele entrou no relvado, o público entrou em êxtase. Foi uma coisa do outro mundo, quer no aquecimento, quer depois sempre que tocava na bola. Parecia que o estádio ia abaixo. Nunca tinha visto uma coisa assim», conta o internacional guineense.
«Apareceu-me isolado à frente duas ou três vezes. Umas situações, consegui resolver, nas outras, os remates saíram ao lado», conta, com orgulho, voltando rapidamente ao relato pasmado: «Por mais que digam que não teve o comportamento adequado ao abandonar a selecção, ele é o rei do Togo! A estrela. Está para eles como o Cristiano Ronaldo para Portugal.»
Invasão de campo e salve-se quem puder
No final do encontro, num estádio, ainda assim, com «cerca de 15 mil pessoas», houve invasão de campo. O Togo qualificara-se para a segunda fase do apuramento, graças à vitória por 1-0, e, além disso, o maior craque da selecção estava de volta à equipa. Razões de sobeja para que o povo entrasse pelo relvado adentro mal o árbitro apitou. Os guineenses temeram o pior.
«Corremos para os balneários, com medo que nos fizessem mal ou roubassem o equipamento. Claro que, depois, apareceu polícia por todos os lados para proteger o Adebayor», descreve, retirando, de toda a experiência, uma conclusão óbvia: «Foi muito bom jogar contra ele. Gosto, em geral, de jogar em África, em ambientes com muito público. É altamente motivante.»
Este nem foi o encontro no qual o guarda-redes dos auri-negros teve de enfrentar a maior multidão. Ainda este ano, jogou no Uganda perante 75 mil pessoas¿ no primeiro jogo oficial pela selecção A. «Foi a loucura completa, adoram futebol naquele país», sublinha, garantido que mesmo na Guiné há sempre muita gente a assistir aos jogos e treinos. «Portugal? É outra realidade...»
Em Aveiro, Jonas está a dar os primeiros passos na Liga principal, depois de anos a fio no Amora, dos distritais. Concorrer com Rui Rego não está a ser fácil. «Não considero azar. Ter um dos melhores guarda-redes do campeonato no nosso clube é excelente, trabalhamos todos para o mesmo, e, além disso, tenho oportunidade de aproveitar com um colega mesmo bom», finaliza, com pragmatismo. maisfutebol.iol.pt
Cacheu canta e dança junto ao rio "o caminho dos escravos"
A cidade guineense de Cacheu, a norte de Bissau, começou este fim de semana oito dias de danças nas ruas, música e filmes, para lembrar que a primeira feitoria portuguesa na Guiné-Bissau também já foi "Caminho de Escravos".
Cacheu é a cidade mais antiga da Guiné-Bissau e fica junto do rio com o mesmo nome, tendo crescido muito graças ao tráfico negreiro. Portugal aboliu a escravatura em 1869 e meio século depois nasceu Caetano José da Costa. Hoje, 90 anos mais tarde, à sombra de um cajueiro, conta à Lusa. "Naqueles tempos ficou este nome, caminho de escravos, porque os escravos comprados nos arredores eram embarcados aqui, para fora". Por isso, pelo segundo ano consecutivo, Cacheu lembra durante uma semana "o caminho dos escravos" com exposições e filmes mas principalmente música e dança tradicional, com o palco principal junto ao rio e ao baluarte construído pelos portugueses.
É no forte que está em exposição o último caldeirão para fazer comida para os escravos, agora já meio destruído. "Cá em Cacheu havia recordações de outros tachos, quando eu era pequeno, em algumas casas. Usavam-se nas casas familiares, onde se podia conservar água. Havia até maiores mas quando nos lembrámos de conservar já era tarde, já estava tudo destruído", lembra Caetano José da Costa. De resto, diz, não há grandes vestígios desses tempos, talvez umas correntes numa vila vizinha, do outro lado do Cacheu. Nem da importância que a cidade já teve, quando o comércio era fomentado por tanto tráfico humano que Cacheu pode ser comparado à ilha de Gorée (Senegal), garante.
A escassa centena de metros, junto do rio, um palco abandonado à hora do calor anima-se todas as tardes com atuações de grupos de mandjuandade, que antes se espraiam pela principal rua de Cacheu. José Lopes está lá, é rei de um dos grupos, a rainha uma mulher alta, forte, cabelo liso escorrido e sorriso tímido. "Mandjuandade é uma cultura" diz à Lusa José Lopes. Depois busca as raízes da manjuandade, que terá tido origem no casamento. Quando a mulher tinha queixas do marido procurava uma amiga ou amigas, a quem contava os seus desgostos, e criavam uma música sobre isso. Depois, quando a aldeia se reunisse, as amigas cantariam a música, ao mesmo tempo recados para o marido e lamentos da mulher.
"Basicamente mandjuandade é uma forma de as mulheres transmitirem os seus sentimentos, e uma fonte de conselhos, porque o marido quando ouve a musica já sabe que a mulher está a dizer o que se passa em casa", diz José Lopes. No interior da Guiné-Bissau há muitos grupos de mandjuandade e muitos estão esta semana em Cacheu. Hoje já não é sobre a relação entre casais e já não se usam metades de barris mas sim tambores e tabuinhas para acompanhar os cânticos. Hoje são grupos de bairro que se juntam, que organizam festas, que animam cerimónias alegres (casamentos) ou tristes (funerais), ou mesmo cerimónias tradicionais como a do fanado (circuncisão e excisão).
Assemelham-se a um rancho folclórico, com roupas típicas também, e no sábado ao fim do dia receberam o músico Manecas Costa a dançar na principal rua de Cacheu, sua cidade natal. Cacheu, com o seu forte construído pelos portugueses, o caldeirão dos escravos e grandes e estátuas como as de Diogo Cão e Nuno Tristão. Cacheu dos símbolos de Portugal um pouco por toda a cidade. Cacheu cidade histórica, olha esta semana o rio e canta e dança "o caminho dos escravos". lusa/ANGOLAPRESS
Cacheu é a cidade mais antiga da Guiné-Bissau e fica junto do rio com o mesmo nome, tendo crescido muito graças ao tráfico negreiro. Portugal aboliu a escravatura em 1869 e meio século depois nasceu Caetano José da Costa. Hoje, 90 anos mais tarde, à sombra de um cajueiro, conta à Lusa. "Naqueles tempos ficou este nome, caminho de escravos, porque os escravos comprados nos arredores eram embarcados aqui, para fora". Por isso, pelo segundo ano consecutivo, Cacheu lembra durante uma semana "o caminho dos escravos" com exposições e filmes mas principalmente música e dança tradicional, com o palco principal junto ao rio e ao baluarte construído pelos portugueses.
É no forte que está em exposição o último caldeirão para fazer comida para os escravos, agora já meio destruído. "Cá em Cacheu havia recordações de outros tachos, quando eu era pequeno, em algumas casas. Usavam-se nas casas familiares, onde se podia conservar água. Havia até maiores mas quando nos lembrámos de conservar já era tarde, já estava tudo destruído", lembra Caetano José da Costa. De resto, diz, não há grandes vestígios desses tempos, talvez umas correntes numa vila vizinha, do outro lado do Cacheu. Nem da importância que a cidade já teve, quando o comércio era fomentado por tanto tráfico humano que Cacheu pode ser comparado à ilha de Gorée (Senegal), garante.
A escassa centena de metros, junto do rio, um palco abandonado à hora do calor anima-se todas as tardes com atuações de grupos de mandjuandade, que antes se espraiam pela principal rua de Cacheu. José Lopes está lá, é rei de um dos grupos, a rainha uma mulher alta, forte, cabelo liso escorrido e sorriso tímido. "Mandjuandade é uma cultura" diz à Lusa José Lopes. Depois busca as raízes da manjuandade, que terá tido origem no casamento. Quando a mulher tinha queixas do marido procurava uma amiga ou amigas, a quem contava os seus desgostos, e criavam uma música sobre isso. Depois, quando a aldeia se reunisse, as amigas cantariam a música, ao mesmo tempo recados para o marido e lamentos da mulher.
"Basicamente mandjuandade é uma forma de as mulheres transmitirem os seus sentimentos, e uma fonte de conselhos, porque o marido quando ouve a musica já sabe que a mulher está a dizer o que se passa em casa", diz José Lopes. No interior da Guiné-Bissau há muitos grupos de mandjuandade e muitos estão esta semana em Cacheu. Hoje já não é sobre a relação entre casais e já não se usam metades de barris mas sim tambores e tabuinhas para acompanhar os cânticos. Hoje são grupos de bairro que se juntam, que organizam festas, que animam cerimónias alegres (casamentos) ou tristes (funerais), ou mesmo cerimónias tradicionais como a do fanado (circuncisão e excisão).
Assemelham-se a um rancho folclórico, com roupas típicas também, e no sábado ao fim do dia receberam o músico Manecas Costa a dançar na principal rua de Cacheu, sua cidade natal. Cacheu, com o seu forte construído pelos portugueses, o caldeirão dos escravos e grandes e estátuas como as de Diogo Cão e Nuno Tristão. Cacheu dos símbolos de Portugal um pouco por toda a cidade. Cacheu cidade histórica, olha esta semana o rio e canta e dança "o caminho dos escravos". lusa/ANGOLAPRESS
UNIOGBIS: Loja? Franca(mente)
Oh, lá ,lá!!! É isso mesmo. Depois do heliporto, recusado pela Aeronáutica Civil, e da sala com porta blindada (para hóspedes ilustres, ainda que bandidos), eis que a UNIOGBIS volta a surpreender... pela negativa.
A novidade, agora, é que pretendem abrir nas suas instalações, na Penha, uma loja franca (funciona só com divisas)...uma loja franca num País que precisa desesperadamente de receitas (ali haverá isenção de imposto), e, parece-me até, nem pagarão impostos aduaneiros.
Sugiro aqui à UNIGOBIS, o seguinte: a abertura de um cabaret, de um ringue de patinagem 'no frio'. Tenham vergonha, pá! AAS
A novidade, agora, é que pretendem abrir nas suas instalações, na Penha, uma loja franca (funciona só com divisas)...uma loja franca num País que precisa desesperadamente de receitas (ali haverá isenção de imposto), e, parece-me até, nem pagarão impostos aduaneiros.
Sugiro aqui à UNIGOBIS, o seguinte: a abertura de um cabaret, de um ringue de patinagem 'no frio'. Tenham vergonha, pá! AAS
sábado, 19 de novembro de 2011
Candidatura da continuidade. Próximo estádio relvado: Cidade de Canchungo
A GUINÉ-BISSAU PARTICIPOU EM 14 JOGOS INTERNACIONAIS - FACTO ÚNICO EM 38 ANOS DE INDEPENDÊNCIA, E PARA CONTINUAR!
NOTA: Esta campanha foi paga pela candidatura de José Medina Lobato à Federação de Futebol da Guiné-Bissau
Caso Duarte Lima: Vítor Raposo está em Bissau e também será arguido
Vítor Raposo, amigo de Duarte Lima e sócio do filho, Pedro Lima, vai ser constituído arguido logo que regresse a Portugal.
O Ministério Público quer ouvir o ex-deputado e vai indiciá-lo exactamente pelos mesmos crimes por que está indiciado Duarte Lima: burla em co-autoria, branqueamento de capitais e fraude fiscal. Raposo está na Guiné em trabalho, e está hospedado no hotel Azalai 24 de Setembro. AAS
O Ministério Público quer ouvir o ex-deputado e vai indiciá-lo exactamente pelos mesmos crimes por que está indiciado Duarte Lima: burla em co-autoria, branqueamento de capitais e fraude fiscal. Raposo está na Guiné em trabalho, e está hospedado no hotel Azalai 24 de Setembro. AAS
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