terça-feira, 26 de julho de 2011
Alfandegas do aeroporto apreenderam 30 kg de cocaina no aeroporto, proveniente de Dakar
A droga veio em nome de uma mulher. Acontece que, um dos agentes da alfandega, nao contente com o 'negocio', denunciou o caso a Policia Judiciaria, que montou, em conjunto com os para-militares, o isco. AAS
PRS marcou marcha para 6a mas o PR demoveu-os. Para ja...
O encontro entre o Presidente da Republica, Malam Bacai Sanha, e o vice-presidente do PRS, Ibraima Sory Djalo foi, digamos que, peculiar. Eu conto-vos.
Presidente da Republica - E entao, do que se trata a audiencia? Sou todo ouvidos.
PRS - Bom, nos queremos ouvir do Presidente da Republica...
PR - Pois, ouvi dizer que houve manifestacoes nas ruas, seguidos de comicios...
PRS - Foi o que aconteceu. E vai haver mais. Para ja, pedimos que exonere o primeiro-ministro. Estamos fartos de ver o Carlos Gomes Jr a ser protegido. Nao o queremos, a maioria dos partidos da oposicao que voce ouviu aqui, hoje, nao o querem. E fica desde ja marcada nova marcha para 6a feira...
PR - Nao, mais marchas nao, por favor! Ainda ontem cheguei, deixem-me ao menos ouvir todos, e depois logo se vera.
PRS - O.K., O.K., ficamos a aguardar entao. Bom dia, e obrigado, senhor Presidente da Republica.
M/N: Foi a conversa. Fiel. AAS
Presidente da Republica - E entao, do que se trata a audiencia? Sou todo ouvidos.
PRS - Bom, nos queremos ouvir do Presidente da Republica...
PR - Pois, ouvi dizer que houve manifestacoes nas ruas, seguidos de comicios...
PRS - Foi o que aconteceu. E vai haver mais. Para ja, pedimos que exonere o primeiro-ministro. Estamos fartos de ver o Carlos Gomes Jr a ser protegido. Nao o queremos, a maioria dos partidos da oposicao que voce ouviu aqui, hoje, nao o querem. E fica desde ja marcada nova marcha para 6a feira...
PR - Nao, mais marchas nao, por favor! Ainda ontem cheguei, deixem-me ao menos ouvir todos, e depois logo se vera.
PRS - O.K., O.K., ficamos a aguardar entao. Bom dia, e obrigado, senhor Presidente da Republica.
M/N: Foi a conversa. Fiel. AAS
Clemencia e Purgatorio
Tres partidos pediram ao Presidente da Republica que poupe o primeiro-ministro: PAIGC, AD e Nova Democracia.
Todos os outros pediram o contrario: o purgatorio. N'bom, Presi...abo ku na kudji! AAS
Todos os outros pediram o contrario: o purgatorio. N'bom, Presi...abo ku na kudji! AAS
Paninhos quentes...
Adiato Nandigna, a super-ministra e um dos escudos do primeiro-ministro, chefia a comitiva do PAIGC estimada em 140 pessoas (n'be abo tambe).
A mesma Adiato que, no dia da tomada de posse do Presidente da Republica, Malam Bacai Sanha - estes olhos verdes, ou serao azuis?, viram - limitou-se a suar no quintal...engomando as vestes de Malam Bacai Sanha na dia di fidi lifante. Djambadon!
Neste momento esta a ser auscultado o Sory Djalo, do PRS. Ha que explicar bem o milhao e quatrocentos. Bom, e os 100 milhoes que supostamente foram dados ao PRS pelo primeiro-ministro...AAS
A mesma Adiato que, no dia da tomada de posse do Presidente da Republica, Malam Bacai Sanha - estes olhos verdes, ou serao azuis?, viram - limitou-se a suar no quintal...engomando as vestes de Malam Bacai Sanha na dia di fidi lifante. Djambadon!
Neste momento esta a ser auscultado o Sory Djalo, do PRS. Ha que explicar bem o milhao e quatrocentos. Bom, e os 100 milhoes que supostamente foram dados ao PRS pelo primeiro-ministro...AAS
Reunion: mangadel!
O primeiro lider partidario a ser ouvido foi Vitor (Nado) Mandinga, da Alianca Democratica, e depois a Nova Democracia (bedju suma pai natal...), de Iancuba Indjai, todos eles pela manutencao do primeiro-ministro.
Seguem-se outros partidos, a chamada 'quinta coluna' e depois sera ouvido - mas nao em juizo...- o primeiro-ministro, Carlos Gomes Jr, o Partido da Renovacao Social (cujo seu vice-presidente NAO devia pedir um tostao que fosse e menos ainda ao PM...) e por fim a sociedade civil (que e ordinaria). AAS
Seguem-se outros partidos, a chamada 'quinta coluna' e depois sera ouvido - mas nao em juizo...- o primeiro-ministro, Carlos Gomes Jr, o Partido da Renovacao Social (cujo seu vice-presidente NAO devia pedir um tostao que fosse e menos ainda ao PM...) e por fim a sociedade civil (que e ordinaria). AAS
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Ordem!Ordem!
Uma sexagenaria foi ontem vitima de tentativa de violacao, junto ao emaranhado de camioes TIR que ladeiam e entopem a avenida Amilcar Cabral e as estradas que a ladeiam.
"Ouvimos gritos de socorro, e veio gente em auxilio da mulher", disse uma testemunha ao DC. Depois, apareceram umas miudas do meios dos camioes e recomecou o 'escabeche' e "comecaram a partir garrafas, e a dizer palavroes", adiantou a mesma testemunha.
E necessario mobilizar seguranca para a avenida Amilcar Cabral, nao ha luz nas ruas, menos ainda policiamento. Um dia, sera tarde... Porque nao desviam o contingente de caimoes para a estrada que vai dar ao alto-bandim? Podiam ate entupir a sede da ONU...
Quanto a vitima, soube-se depois que saira do hospital e vinha a descer a rua que vai dar a Ecobank. Eram, segundo a nossa fonte, cerca das 23.30h. AAS
"Ouvimos gritos de socorro, e veio gente em auxilio da mulher", disse uma testemunha ao DC. Depois, apareceram umas miudas do meios dos camioes e recomecou o 'escabeche' e "comecaram a partir garrafas, e a dizer palavroes", adiantou a mesma testemunha.
E necessario mobilizar seguranca para a avenida Amilcar Cabral, nao ha luz nas ruas, menos ainda policiamento. Um dia, sera tarde... Porque nao desviam o contingente de caimoes para a estrada que vai dar ao alto-bandim? Podiam ate entupir a sede da ONU...
Quanto a vitima, soube-se depois que saira do hospital e vinha a descer a rua que vai dar a Ecobank. Eram, segundo a nossa fonte, cerca das 23.30h. AAS
Mesmo como eu gosto
"Aly,
Achas a juventude de hoje, aberta? Sinceramente. A.F."
M/N: Acho. Aberta ate demais! Esta, e as duas que lhe antecederam. Tchiga son bu tchukuli - tudu ku kuku!!! Abertamente, Aly
Achas a juventude de hoje, aberta? Sinceramente. A.F."
M/N: Acho. Aberta ate demais! Esta, e as duas que lhe antecederam. Tchiga son bu tchukuli - tudu ku kuku!!! Abertamente, Aly
Nhô Zé Maria, é môde?
Aly,
Este texto foi retirado da Edição de 31-03-2009 do Jornal Liberal, de Cabo Verde - www.liberal-caboverde.com. Poderá encontrá-lo em
http://liberal.sapo.cv/index.asp?idEdicao=64&id=33311&idSeccao=549&Action=noticia
"Editorial
A MORTE DE AMÍLCAR CABRAL
Com esta acusação, feita da forma como a fez, José Maria Neves veio dizer aos cabo-verdianos, por exemplo, que Pedro Pires, Presidente da República de Cabo Verde, pode ter sido o um dos assassinos de Cabral. As acusações recentes de JMN são gravíssimas e de consequências inimagináveis. O que acabou por referir - qual incendiário da guerra tambarina que opõe as candidaturas à Presidência da República de Manuel Inocêncio Sousa e de Aristides Lima - é apenas a ponta do icebergue do que os seus rapazes são capazes e do lodo que ainda está para vir.
E indicia o desespero que tolhe a capacidade de raciocínio daquele que é o primeiro-ministro de Cabo Verde, perante o fim da ditadura do medo com que trazia amansados os membros do seu partido. Destapado o manto algoz do silêncio, Neves está confrontado com uma nova situação que - não controlando - o impele a fazer as tristes figuras a que assistimos ultimamente.
Ao estabelecer analogia entre os apoiantes de Lima e os assassinos de Cabral, José Maria Neves vai mais além. Diz saber quem matou Cabral, gente “sedenta de poder” e “intriguista”. Ora, se sabe deverá dizê-lo, para que não mais se perpetuem as insinuações e suspeitas sobre pessoas, algumas delas ainda vivas e com altas responsabilidades.
O líder do PAICV só fala de Amílcar Cabral uma vez por ano e/ou quando lhe convém. Independentemente das opiniões que se tenham sobre Cabral, é evidentíssimo que José Maria Neves [para sua grande frustração] nunca terá o estatuto - porque não tem a estatura - do fundador do PAIGC. E, enquanto figura menor da História – aliás, figurante -, procura utilizar técnica velha e rasteira dos que, sem rasgo nem brilho, se servem da vitimização para condoer os estultos.
Quando JMN diz que foram os próprios "camaradas" que mataram Amílcar Cabral, não está a dizer nenhuma novidade. Muitos já o disseram. Casimiro de Pina é apenas um dos grandes estudiosos cabo-verdianos entre muitos que defendeu esta tese, escrevendo artigos bem estruturados e esclarecedores para qualquer pessoa minimamente alfabetizada.
Neves não traz qualquer novidade, deste ponto de vista. A novidade, entretanto, está no facto de JMN não ser um "tipo" qualquer. Para além de ser o primeiro-ministro de Cabo Verde, é também o presidente do PAICV. Ora, a enorme gravidade do que JMN diz está no facto de, ao seu estilo, uma vez mais, fazer uma acusação abstracta. E, ao agir assim, coloca imediatamente determinadas personalidades - com responsabilidades de topo - nessa lista de potenciais assassinos de Amílcar Cabral. E que se saiba, até não são assim tantos, nem devem chegar para contabilizar todos os dedos das duas mãos.
Com esta acusação, feita da forma como a fez, José Maria Neves veio dizer aos cabo-verdianos, por exemplo, que Pedro Pires, Presidente da República de Cabo Verde, pode ter sido o um dos assassinos de Cabral.
Ao primeiro-ministro de Cabo Verde – e líder do PAICV - cabe esclarecer quem foram os assassinato de Amílcar Cabral - por causa da "sede de poder" -, conforme disse no comício deste fim-de-semana. Porque, das duas uma, ou José Maria Neves é um mentiroso compulsivo ou um protector de abjectos homicidas. E um chefe de Governo não pode ser nem uma coisa nem outra.
Liberal"
Este texto foi retirado da Edição de 31-03-2009 do Jornal Liberal, de Cabo Verde - www.liberal-caboverde.com. Poderá encontrá-lo em
http://liberal.sapo.cv/index.asp?idEdicao=64&id=33311&idSeccao=549&Action=noticia
"Editorial
A MORTE DE AMÍLCAR CABRAL
Com esta acusação, feita da forma como a fez, José Maria Neves veio dizer aos cabo-verdianos, por exemplo, que Pedro Pires, Presidente da República de Cabo Verde, pode ter sido o um dos assassinos de Cabral. As acusações recentes de JMN são gravíssimas e de consequências inimagináveis. O que acabou por referir - qual incendiário da guerra tambarina que opõe as candidaturas à Presidência da República de Manuel Inocêncio Sousa e de Aristides Lima - é apenas a ponta do icebergue do que os seus rapazes são capazes e do lodo que ainda está para vir.
E indicia o desespero que tolhe a capacidade de raciocínio daquele que é o primeiro-ministro de Cabo Verde, perante o fim da ditadura do medo com que trazia amansados os membros do seu partido. Destapado o manto algoz do silêncio, Neves está confrontado com uma nova situação que - não controlando - o impele a fazer as tristes figuras a que assistimos ultimamente.
Ao estabelecer analogia entre os apoiantes de Lima e os assassinos de Cabral, José Maria Neves vai mais além. Diz saber quem matou Cabral, gente “sedenta de poder” e “intriguista”. Ora, se sabe deverá dizê-lo, para que não mais se perpetuem as insinuações e suspeitas sobre pessoas, algumas delas ainda vivas e com altas responsabilidades.
O líder do PAICV só fala de Amílcar Cabral uma vez por ano e/ou quando lhe convém. Independentemente das opiniões que se tenham sobre Cabral, é evidentíssimo que José Maria Neves [para sua grande frustração] nunca terá o estatuto - porque não tem a estatura - do fundador do PAIGC. E, enquanto figura menor da História – aliás, figurante -, procura utilizar técnica velha e rasteira dos que, sem rasgo nem brilho, se servem da vitimização para condoer os estultos.
Quando JMN diz que foram os próprios "camaradas" que mataram Amílcar Cabral, não está a dizer nenhuma novidade. Muitos já o disseram. Casimiro de Pina é apenas um dos grandes estudiosos cabo-verdianos entre muitos que defendeu esta tese, escrevendo artigos bem estruturados e esclarecedores para qualquer pessoa minimamente alfabetizada.
Neves não traz qualquer novidade, deste ponto de vista. A novidade, entretanto, está no facto de JMN não ser um "tipo" qualquer. Para além de ser o primeiro-ministro de Cabo Verde, é também o presidente do PAICV. Ora, a enorme gravidade do que JMN diz está no facto de, ao seu estilo, uma vez mais, fazer uma acusação abstracta. E, ao agir assim, coloca imediatamente determinadas personalidades - com responsabilidades de topo - nessa lista de potenciais assassinos de Amílcar Cabral. E que se saiba, até não são assim tantos, nem devem chegar para contabilizar todos os dedos das duas mãos.
Com esta acusação, feita da forma como a fez, José Maria Neves veio dizer aos cabo-verdianos, por exemplo, que Pedro Pires, Presidente da República de Cabo Verde, pode ter sido o um dos assassinos de Cabral.
Ao primeiro-ministro de Cabo Verde – e líder do PAICV - cabe esclarecer quem foram os assassinato de Amílcar Cabral - por causa da "sede de poder" -, conforme disse no comício deste fim-de-semana. Porque, das duas uma, ou José Maria Neves é um mentiroso compulsivo ou um protector de abjectos homicidas. E um chefe de Governo não pode ser nem uma coisa nem outra.
Liberal"
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