quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Trago-vos uma funesta notícia: morri
Sonhei esta madrugada que morri. Tinham-me encravado um punhal longo e fino, que atravessou o peito e ficou enterrado no colchão.
Acordei, e estava vivo. Não havia punhal nem sangue. E nem um cadáver. E lembro-me de pensar: "ainda não morreste, safado dum raio!"... Mas também eu não levo a morte a sério. Há que aceitá-la, como simples impostora que nunca deixará de ser.
Perguntaram uma vez ao Ernest Hemingway a sua opinião sobre a morte: "Outra puta" - disse o escritor de "O Velho e o Mar", que lhe valeu o Pulitzer e, mais tarde, o Prémio Nobel da Literatura. Aliás, Hemingway repetiu sempre que um homem pode ser destruído, mas não pode ser vencido.
Parafraseando Mário Vargas Llosa (Prémio Nobel da Literatura 2010), a quem as más-línguas atribuem um romance com a mulher de Gabriel Garcia Márquez (outro Nobel da Literatura), disse isto da morte, numa recente entrevista ao EL Pais Semanal:
"A verdade é que nunca parei. E não penso parar enquanto tiver ilusões e curiosidade, e enquanto a cabeça funcionar - por agora, acho que continua a funcionar. A velhice não me assusta desde que possa continuar a deslocar-me. Aproximo-me da morte sem pensar nela, sem a temer. Enquanto estou a trabalhar, sinto-me invulnerável". AAS
Acordei, e estava vivo. Não havia punhal nem sangue. E nem um cadáver. E lembro-me de pensar: "ainda não morreste, safado dum raio!"... Mas também eu não levo a morte a sério. Há que aceitá-la, como simples impostora que nunca deixará de ser.
Perguntaram uma vez ao Ernest Hemingway a sua opinião sobre a morte: "Outra puta" - disse o escritor de "O Velho e o Mar", que lhe valeu o Pulitzer e, mais tarde, o Prémio Nobel da Literatura. Aliás, Hemingway repetiu sempre que um homem pode ser destruído, mas não pode ser vencido.
Parafraseando Mário Vargas Llosa (Prémio Nobel da Literatura 2010), a quem as más-línguas atribuem um romance com a mulher de Gabriel Garcia Márquez (outro Nobel da Literatura), disse isto da morte, numa recente entrevista ao EL Pais Semanal:
"A verdade é que nunca parei. E não penso parar enquanto tiver ilusões e curiosidade, e enquanto a cabeça funcionar - por agora, acho que continua a funcionar. A velhice não me assusta desde que possa continuar a deslocar-me. Aproximo-me da morte sem pensar nela, sem a temer. Enquanto estou a trabalhar, sinto-me invulnerável". AAS
Kuma kê?!!!
- Nelson Dias, Cônsul da Suíça, ex-guerrilheiro ferrenho pelo ambiente, amigo de ostradas, boas gambas, de fins-de-semana e dos outros dias, do Primeiro-Ministro, foi apontado para a pasta da Agricultura. É caso para dizer: se não podes vencê-los...junta-te a eles!!!;
- Mais um nome para o MNE: Embaixador Mário Lopes da Rosa, actual Conselheiro Diplomático do Primeiro-Ministro;
- Na reunião de concertação da bancada parlamentar do PAIGC, o actual e futuro ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros, Adelino Mano Queta, foi rotulado pelos deputados de 'estrangeiro que caiu de páraqueda' no PAIGC...
E eu? Estou a preparar umas coisitas, bombinhas de carnaval...pa pui djinti salta... AAS
- Mais um nome para o MNE: Embaixador Mário Lopes da Rosa, actual Conselheiro Diplomático do Primeiro-Ministro;
- Na reunião de concertação da bancada parlamentar do PAIGC, o actual e futuro ex-Ministro dos Negócios Estrangeiros, Adelino Mano Queta, foi rotulado pelos deputados de 'estrangeiro que caiu de páraqueda' no PAIGC...
E eu? Estou a preparar umas coisitas, bombinhas de carnaval...pa pui djinti salta... AAS
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Con-con-con, posso entrar?
O Primeiro-Ministro enviou ao Presidente da República, propondo:
- A exoneração da Ministra do Interior, Hadja Satú Camará.
a) Para o seu lugar, a nomeação de Botché Candé (actual Ministro do Comércio).
Presidente da República disse: NIN.
Da segunda vez, o PM propôs ao PR o seguinte nome para Ministro do Interior:
- Oscar Barbosa (Cancan)
Bacai Sorriu, e pediu a Carlos Gomes Júnior que tente de novo...
- Jorge Lopes Queta, genro do PM, foi proposto para Secretário de Estado da Cooperação Internacional. É actual conselheiro do sogro para assuntos de cooperação internacional.
Já imaginaram termos o Cancan como Ministro do Interior? Seria o bom e o bonito...
Mas como disse - e bem - o General Charles de Gaulle: "Os homens não são importantes. O que conta é quem os comanda". E o comandante está atento...
Cancan no MI seria como cantou Justino Delgado:
"É bistil di kumpô, é fadjal di kansaré, é kalçal darnakô, ala fidju matchu na karmussa pa naçon"... AAS
- A exoneração da Ministra do Interior, Hadja Satú Camará.
a) Para o seu lugar, a nomeação de Botché Candé (actual Ministro do Comércio).
Presidente da República disse: NIN.
Da segunda vez, o PM propôs ao PR o seguinte nome para Ministro do Interior:
- Oscar Barbosa (Cancan)
Bacai Sorriu, e pediu a Carlos Gomes Júnior que tente de novo...
- Jorge Lopes Queta, genro do PM, foi proposto para Secretário de Estado da Cooperação Internacional. É actual conselheiro do sogro para assuntos de cooperação internacional.
Já imaginaram termos o Cancan como Ministro do Interior? Seria o bom e o bonito...
Mas como disse - e bem - o General Charles de Gaulle: "Os homens não são importantes. O que conta é quem os comanda". E o comandante está atento...
Cancan no MI seria como cantou Justino Delgado:
"É bistil di kumpô, é fadjal di kansaré, é kalçal darnakô, ala fidju matchu na karmussa pa naçon"... AAS
Remodela... Quê?
Palpite do Ditadura do Consenso
Saídas certas:
- Jomav, das Finanças e entra Helena Nosolini (acumulando com a pasta da Economia-que-não-anda-porque-não-existe - parece anedota mas não é);
- Secretário de Estado das Pescas, Mário Dias Samy, em guerra desde há 100 anos com o PM...;
- Adelino Mano Queta (Negócios Estrangeiros - por não ter conseguido resolver o 'Caso Aly/Gâmbia'?) - e fala-se em Carlos Pinto Pereira para ocupar o seu lugar (outra anedota, mas sem piada nenhuma. PAIGC na sukutau...);
- Fala-se noutro genro do PM, Jorge Queta - filho do actual Ministro dos Negócios Estrangeiros, Adelino Mano Queta - actual conselheiro do sogro para Assuntos de Cooperação Internacional, para uma secretaria de Estado. Há quem jure a pés juntos que vai para Ministro (por mim, pode até ir para Ministro dos Recursos Naturais de Marte e Saturno);
- Entra, como Ministro dos Recursos Naturais, Djaka Esteves, actual Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações e genro do PM;
Saídas prováveis:
Aristides Ocante da Silva, Ministro da Defesa - por ser Membro da Comissão Permanente, uma eventual saída pode criar sérios sarilhos a Cadogo. Aristides Ocante da Silva é, também, uma espécie de menino-bonito do PAIGC;
José António, Ministro Obras Públicas (que só acontecem quando há eleições à Porta, ou quando um tótó qualquer paga...). A obra de construção da auto-estrada para o aeroporto não anda lá muito bem. O empreiteiro, Arezky, faz e desfaz e ninguém lhe pede meças.
Adja Satú Camará, Ministra do Interior. O poder que tem dentro do PAIGC torna-a na pedra mais sensível em que se pode mexer. Mas também por ter sido 'indicada' pelo Presidente da República - como se o PR pudesse indicar ou impôr um membro do Governo ao Primeiro-Ministro. Mas como por cá tudo é possível...;
Artur Silva, Ministro da Educação. Cadogo tirou-o da Defesa por causa dos acontecimentos de 2009. Desavenças. Pô-lo na Educação, mas a constante guerra com os sindicatos da classe docente a que se somam dias a fio de greve - que o próprio PM apadrinha - tê-lo-á desgastado. Veio o 1º de abril e as revelações deste à comissão de inquérito ao caso do barco 'Lamu Star'. Aliás, Artur Silva tem confessado aos mais próximos da vontade que tem em abandonar o barco. I kansa rema... AAS
Saídas certas:
- Jomav, das Finanças e entra Helena Nosolini (acumulando com a pasta da Economia-que-não-anda-porque-não-existe - parece anedota mas não é);
- Secretário de Estado das Pescas, Mário Dias Samy, em guerra desde há 100 anos com o PM...;
- Adelino Mano Queta (Negócios Estrangeiros - por não ter conseguido resolver o 'Caso Aly/Gâmbia'?) - e fala-se em Carlos Pinto Pereira para ocupar o seu lugar (outra anedota, mas sem piada nenhuma. PAIGC na sukutau...);
- Fala-se noutro genro do PM, Jorge Queta - filho do actual Ministro dos Negócios Estrangeiros, Adelino Mano Queta - actual conselheiro do sogro para Assuntos de Cooperação Internacional, para uma secretaria de Estado. Há quem jure a pés juntos que vai para Ministro (por mim, pode até ir para Ministro dos Recursos Naturais de Marte e Saturno);
- Entra, como Ministro dos Recursos Naturais, Djaka Esteves, actual Secretário de Estado dos Transportes e Comunicações e genro do PM;
Saídas prováveis:
Aristides Ocante da Silva, Ministro da Defesa - por ser Membro da Comissão Permanente, uma eventual saída pode criar sérios sarilhos a Cadogo. Aristides Ocante da Silva é, também, uma espécie de menino-bonito do PAIGC;
José António, Ministro Obras Públicas (que só acontecem quando há eleições à Porta, ou quando um tótó qualquer paga...). A obra de construção da auto-estrada para o aeroporto não anda lá muito bem. O empreiteiro, Arezky, faz e desfaz e ninguém lhe pede meças.
Adja Satú Camará, Ministra do Interior. O poder que tem dentro do PAIGC torna-a na pedra mais sensível em que se pode mexer. Mas também por ter sido 'indicada' pelo Presidente da República - como se o PR pudesse indicar ou impôr um membro do Governo ao Primeiro-Ministro. Mas como por cá tudo é possível...;
Artur Silva, Ministro da Educação. Cadogo tirou-o da Defesa por causa dos acontecimentos de 2009. Desavenças. Pô-lo na Educação, mas a constante guerra com os sindicatos da classe docente a que se somam dias a fio de greve - que o próprio PM apadrinha - tê-lo-á desgastado. Veio o 1º de abril e as revelações deste à comissão de inquérito ao caso do barco 'Lamu Star'. Aliás, Artur Silva tem confessado aos mais próximos da vontade que tem em abandonar o barco. I kansa rema... AAS
Assalto em Bafatá afinal foi pior
A cidadã portuguesa, cooperante no âmbito da cooperação portuguesa, que foi assaltada em Bafatá, sofreu brutalmente: indefesa, levou vários pontapés na cabeça, depois de ter sido atirada para o chão. AAS
O SIDA começa por Lua...li, Lua lá ou por SI?
Façam o teste do SIDA e - no caso de terem um parceiro(a) - obriguem-no(a) a fazer o teste. Lembre-se: o SIDA começa por...SI (ou por LU?). Eu mesmo não me sinto lá muito bem. E vou fazer novamente. Just in case (ku é djumbulumani...) AAS
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Assaltos nas noites de Bissau cada vez mais violentos
- Em menos de 45 dias, três casos de assaltos com recurso a violência, contra cidadãos estrangeiros:
- Uma portuguesa, funcionária do PNUD foi assaltada. Resistiu e foi ferida com gravidade tendo sido suturada com 8 pontos;
- Em Bafatá, no Leste, outra cidadã portuguesa foi assaltada tendo levado um murro;
- Há cerca de 15 dias, outro assalto envolvendo uma portuguesa. A vítima apanhou um táxi com destino a Antula, onde reside. A meio do percurso, foi agredida e assaltada pelo próprio taxista. Pior: foi violada e, depois, atirada para uma lixeira...
A vítima, traumatizada, anda a ser tratada con anti-retrovirais e segue brevemente para Cabo Verde para descansar e tentar recuperar da violência a que foi sujeita.
Ditadura do Consenso sabe que a Embaixada de Portugal em Bissau, nomeadamente através do seu Adido da Cooperação, Guilherme Zeferino está a acompanhar todos os casos.
Nos casos que envolvem violência física, a Embaixada - apurou o DC - tem reclamado junto do Ministério do Interior, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e, no caso da cidadã assaltada em Bafatá, junto do Ministério da Educação, pois é cooperante. AAS
- Uma portuguesa, funcionária do PNUD foi assaltada. Resistiu e foi ferida com gravidade tendo sido suturada com 8 pontos;
- Em Bafatá, no Leste, outra cidadã portuguesa foi assaltada tendo levado um murro;
- Há cerca de 15 dias, outro assalto envolvendo uma portuguesa. A vítima apanhou um táxi com destino a Antula, onde reside. A meio do percurso, foi agredida e assaltada pelo próprio taxista. Pior: foi violada e, depois, atirada para uma lixeira...
A vítima, traumatizada, anda a ser tratada con anti-retrovirais e segue brevemente para Cabo Verde para descansar e tentar recuperar da violência a que foi sujeita.
Ditadura do Consenso sabe que a Embaixada de Portugal em Bissau, nomeadamente através do seu Adido da Cooperação, Guilherme Zeferino está a acompanhar todos os casos.
Nos casos que envolvem violência física, a Embaixada - apurou o DC - tem reclamado junto do Ministério do Interior, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e, no caso da cidadã assaltada em Bafatá, junto do Ministério da Educação, pois é cooperante. AAS
Adiato Nandingha: Vice-Primeira Ministra ocupa ilegalmente terreno no Bissau Velho e ignora chamada da Câmara Municipal de Bissau
Em 5 de julho de 2008, Elias Dib Abi Khalil ex-cônsul da Guiné-Bissau no Líbano, passou uma procuração a G.M., atribuindo a este plenos poderes para, em seu nome, "vender a totalidade do edifício sito na Rua Guerra Mendes, a qualquer pessoa, sob preços e condições que G.M. julgar convenientes". Plenos poderes são plenos poderes.
Na altura, recorda G.M. ao DC, o actual Primeiro-Ministro Carlos Gomes Jr quis comprar o prédio. Não houve acordo porque o advogado, na altura, de Elias Khalil, Carlos Pinto Pereira também estava a negociar o imóvel para o banco Crédito Predial Português. Não se chegou a acordo: nem com Cadogo, nem com o CPP.
Pouco depois, G.M. chega a um acordo verbal com o empresário Abel Incada: vender-lhe o imóvel.
Nisto, surge a actual Ministra da Presidência do Conselho de Ministros Adiato Djaló Nandingha. Pede a G.M. para lhe vender o imóvel, pois havia comprado uma casa nas traseiras desta.
G.M. desculpa-se: "a casa está apalavrada com o Abel Incada". Adiato vai falar com o Abel que lhe confirma a versão de G.M.
O tempo foi passando até que um dia alguém telefona a G.M. "Com que então, portões novos, hein?". Este não percebe, mas o interlocutor continua.
Mesmo achando que era uma partida de amigo, G.M. decide "passar por lá". E, lá, encontrou "uns portões engalanados", reluzentes. Não quis acreditar quando soube de quem foi tamanha destreza: Adiato Djaló Nandingha - actual vice-primeira ministra!
E o que fez Adiato? Escavou de baixo para cima, e, na mais completa invasão da privacidade, ocupou ilegalmente e à má-fila o quintal que pertence à antiga 'Casa Mussá'.
Cerca de 60 m2 de área. Aliás, o imóvel que Adiato comprou, na Av 3 de Agosto, nas traseiras da 'Casa Mussa' não é sequer para habitação: é uma área comercial.
G.M. ensaiou uma aproximação de maneira a resolver as coisas sem recorrer à autoridade. Nada.
Adiato por seu lado continuava com a ocupação ilegal. E em 8/07/09 escreve à Câmara Municipal de Bissau (CMB) pedindo a legalização - não apenas da casa que comprou mas também do terreno que ilegalmente ocupa e ostenta.
Na sua resposta de 24/02/010, a CMB tira o sossego à ministra: "Em referência ao seu requerimento, a CMB serve do presente para informar que, após o levantamento técnico do seu imóvel sita na antiga Casa Gouveia, constatou-se que, apenas é possível legalizar a área de 463 m2, definida na planta de localização".
A CMB solicita ainda a Adiato Nandingha que envie um seu representante para, na Direcção de Urbanismo, se dar seguimente aos documentos. Até hoje.
G.M., farto dos caprichos de quem tem força, recorreu aos tribunais depositando queixas-crime contra a ministra da Presidência do Conselho de Ministros, Adiato Djaló Nandingha. Resta saber quanto tempo mais terá de esperar para poder cumprir com a palavra que deu ao empresário Abel Incada. AAS
Na altura, recorda G.M. ao DC, o actual Primeiro-Ministro Carlos Gomes Jr quis comprar o prédio. Não houve acordo porque o advogado, na altura, de Elias Khalil, Carlos Pinto Pereira também estava a negociar o imóvel para o banco Crédito Predial Português. Não se chegou a acordo: nem com Cadogo, nem com o CPP.
Pouco depois, G.M. chega a um acordo verbal com o empresário Abel Incada: vender-lhe o imóvel.
Nisto, surge a actual Ministra da Presidência do Conselho de Ministros Adiato Djaló Nandingha. Pede a G.M. para lhe vender o imóvel, pois havia comprado uma casa nas traseiras desta.
G.M. desculpa-se: "a casa está apalavrada com o Abel Incada". Adiato vai falar com o Abel que lhe confirma a versão de G.M.
O tempo foi passando até que um dia alguém telefona a G.M. "Com que então, portões novos, hein?". Este não percebe, mas o interlocutor continua.
Mesmo achando que era uma partida de amigo, G.M. decide "passar por lá". E, lá, encontrou "uns portões engalanados", reluzentes. Não quis acreditar quando soube de quem foi tamanha destreza: Adiato Djaló Nandingha - actual vice-primeira ministra!
E o que fez Adiato? Escavou de baixo para cima, e, na mais completa invasão da privacidade, ocupou ilegalmente e à má-fila o quintal que pertence à antiga 'Casa Mussá'.
Cerca de 60 m2 de área. Aliás, o imóvel que Adiato comprou, na Av 3 de Agosto, nas traseiras da 'Casa Mussa' não é sequer para habitação: é uma área comercial.
G.M. ensaiou uma aproximação de maneira a resolver as coisas sem recorrer à autoridade. Nada.
Adiato por seu lado continuava com a ocupação ilegal. E em 8/07/09 escreve à Câmara Municipal de Bissau (CMB) pedindo a legalização - não apenas da casa que comprou mas também do terreno que ilegalmente ocupa e ostenta.
Na sua resposta de 24/02/010, a CMB tira o sossego à ministra: "Em referência ao seu requerimento, a CMB serve do presente para informar que, após o levantamento técnico do seu imóvel sita na antiga Casa Gouveia, constatou-se que, apenas é possível legalizar a área de 463 m2, definida na planta de localização".
A CMB solicita ainda a Adiato Nandingha que envie um seu representante para, na Direcção de Urbanismo, se dar seguimente aos documentos. Até hoje.
G.M., farto dos caprichos de quem tem força, recorreu aos tribunais depositando queixas-crime contra a ministra da Presidência do Conselho de Ministros, Adiato Djaló Nandingha. Resta saber quanto tempo mais terá de esperar para poder cumprir com a palavra que deu ao empresário Abel Incada. AAS
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
domingo, 28 de novembro de 2010
Um Franco abraço, e até breve
FRANCO NULLI deixou Bissau hoje, dando assim, por finda a sua missão como Delegado da União Europeia na Guiné-Bissau. Não a ligação ao País, de que diz "gostar muito". E eu sei que é a verdade.
Franco Nulli, acompanhado da sua mulher, viajou para Dakar. A viagem continua rumo a Joanesburgo (África do Sul) onde terá de aguardar uma horinha pelo vôo que o levará para a Zâmbia, terra da sua mulher, para viver a sua merecida reforma. O embaixador, para alêm da sua casa, está a contruir uns bungalows, uma espécie de turismo rural para receber turistas e amigos.
Conheci Franco Nulli ainda no tempo do Kora Club, nos anos oitenta. Trabalhava como fiscal para uma empresa italiana. Não tivémos nenhuma relação especial mas posso dizer que já bebemos da mesma garrafa de um bom scotch.
Franco Nulli convidou-me uma vez para uma festa muito bonita (com passagem de moda e tudo) nos jardins da representação que dirigia. Partilhámos um caldo de chabéu, num almoço apressado de trabalho em casa de interposta pessoa.
Tivémos também dois ou três encontros de trabalho no seu gabinete, para um trabalho que eu estava a realizar para a União Europeia. Tirando isso, um ou outro encontro casual, de circunstância, com cumprimentos breves mas afáveis - reconheço. De resto, outra coisa não seria de esperar do Embaixador Franco Nulli.
Ultimamente - e muito por causa do 'incidente' do 1 de abril - as nossas relações, que eram praticamente nenhumas, simplesmente esfumaram-se. Foi até no café Dias&Dias (que é de onde escrevo este post, entre dois cafés e muitos, mas muitos cigarros) que se deu o que se segue.
Quando entrei, vi-o sentado com amigos e assim que nos encaramos, começou a abanar a cabeça de um lado para o outro e a gesticular. Depois, disse: "Assim não, Ticha. Assim não". Apertei-lhe a mão e segui o meu caminho, por entre um sorriso maroto. Mas não era nada de pessoal contra Franco Nulli, e sim contra a instituição que representava.
Eu percebi a mensagem, mas, menos de 36h depois, o blog lançava outra notícia-bomba: a recação de Nulli, depois da declaração do Presidente da República, Malam Bacai Sanha. Obviamente, Franco Nulli não gostou. E, não gostando, reagiu diplomaticamente deixando simplesmente de me cumprimentar.
Estranhei e perguntei a amigos comuns. Que sim. Nulli não aprovava de maneira nenhuma os constantes 'ataques' do blog ditadura do consenso à União Europeia, de que era Delegado, o rosto da Europa dos 27 na Guiné-Bissau.
Para a história da sua passagem pela Guiné-Bissau, ficam as duas pontes - a de João Landim e a de São Vicente, duas das maiores obras de engenharia (e de vulto) que o País conheceu. Estamos reconhecidos.
A Guiné-Bissau ficou ainda a ganhar, com várias leis e reformas, algumas prontas, outras em preparação, outras já em execução, e ainda projectos vários financiados pela União Europeia.
O Presidente da República, Malam Bacai Sanha, condecorou o Embaixador, agradeceu-o e reconheceu os esforços e o empenho de Franco Nulli durante os seus anos de missão na Pátria de Amílcar Cabral. Uma missão nada fácil, a do embaixador: cheia de espinhos e de barreiras; enfim, Franco Nulli teve de ajudar a apagar muitos fogos. Nuns, ficou chamuscado; noutros saiu quase assado...
Pela parte que me toca, foi um prazer ter conhecido Franco Nulli. Como pessoa e como embaixador e representante maior da União Europeia no meu País - a Guiné Bissau. Imagino que Franco Nulli, neste momento a voar para a África do Sul, esteja a sentir saudades da Guiné-Bissau; imagino Franco Nulli a olhar para a mulher e a assentar-lhe um beijo suave e terno no rosto; imagino Franco Nulli a olhar pela janelinha do avião e a não reconhecer nada do que vê lá em baixo. Os tons de verde não são mais os mesmos. É a saudade, palavra não traduzível em italiano, nem, diz-se, em mais língua nenhuma.
Eu, tenho já saudades do Franco Nulli. E o meu desejo é o de que, um dia, Franco Nulli e a sua mulher possam regressar à Guiné-Bissau para nos visitar, e encontrar um País estável, reconciliado e desenvolvido. Um País orgulhoso do seu conturbado passado. Que venha um encontrar um Povo que soube perdoar.
Que venha encontrar uma Guiné-Bissau que a Europa, bem ou mal, ajudou e ajudará a reerguer-se para, como dizia Amílcar Cabral, "caminhar pelos seus próprios pés e ser guiado pela sua própria cabeça".
Abraço fraterno,
António Aly Silva
Franco Nulli, acompanhado da sua mulher, viajou para Dakar. A viagem continua rumo a Joanesburgo (África do Sul) onde terá de aguardar uma horinha pelo vôo que o levará para a Zâmbia, terra da sua mulher, para viver a sua merecida reforma. O embaixador, para alêm da sua casa, está a contruir uns bungalows, uma espécie de turismo rural para receber turistas e amigos.
Conheci Franco Nulli ainda no tempo do Kora Club, nos anos oitenta. Trabalhava como fiscal para uma empresa italiana. Não tivémos nenhuma relação especial mas posso dizer que já bebemos da mesma garrafa de um bom scotch.
Franco Nulli convidou-me uma vez para uma festa muito bonita (com passagem de moda e tudo) nos jardins da representação que dirigia. Partilhámos um caldo de chabéu, num almoço apressado de trabalho em casa de interposta pessoa.
Tivémos também dois ou três encontros de trabalho no seu gabinete, para um trabalho que eu estava a realizar para a União Europeia. Tirando isso, um ou outro encontro casual, de circunstância, com cumprimentos breves mas afáveis - reconheço. De resto, outra coisa não seria de esperar do Embaixador Franco Nulli.
Ultimamente - e muito por causa do 'incidente' do 1 de abril - as nossas relações, que eram praticamente nenhumas, simplesmente esfumaram-se. Foi até no café Dias&Dias (que é de onde escrevo este post, entre dois cafés e muitos, mas muitos cigarros) que se deu o que se segue.
Quando entrei, vi-o sentado com amigos e assim que nos encaramos, começou a abanar a cabeça de um lado para o outro e a gesticular. Depois, disse: "Assim não, Ticha. Assim não". Apertei-lhe a mão e segui o meu caminho, por entre um sorriso maroto. Mas não era nada de pessoal contra Franco Nulli, e sim contra a instituição que representava.
Eu percebi a mensagem, mas, menos de 36h depois, o blog lançava outra notícia-bomba: a recação de Nulli, depois da declaração do Presidente da República, Malam Bacai Sanha. Obviamente, Franco Nulli não gostou. E, não gostando, reagiu diplomaticamente deixando simplesmente de me cumprimentar.
Estranhei e perguntei a amigos comuns. Que sim. Nulli não aprovava de maneira nenhuma os constantes 'ataques' do blog ditadura do consenso à União Europeia, de que era Delegado, o rosto da Europa dos 27 na Guiné-Bissau.
Para a história da sua passagem pela Guiné-Bissau, ficam as duas pontes - a de João Landim e a de São Vicente, duas das maiores obras de engenharia (e de vulto) que o País conheceu. Estamos reconhecidos.
A Guiné-Bissau ficou ainda a ganhar, com várias leis e reformas, algumas prontas, outras em preparação, outras já em execução, e ainda projectos vários financiados pela União Europeia.
O Presidente da República, Malam Bacai Sanha, condecorou o Embaixador, agradeceu-o e reconheceu os esforços e o empenho de Franco Nulli durante os seus anos de missão na Pátria de Amílcar Cabral. Uma missão nada fácil, a do embaixador: cheia de espinhos e de barreiras; enfim, Franco Nulli teve de ajudar a apagar muitos fogos. Nuns, ficou chamuscado; noutros saiu quase assado...
Pela parte que me toca, foi um prazer ter conhecido Franco Nulli. Como pessoa e como embaixador e representante maior da União Europeia no meu País - a Guiné Bissau. Imagino que Franco Nulli, neste momento a voar para a África do Sul, esteja a sentir saudades da Guiné-Bissau; imagino Franco Nulli a olhar para a mulher e a assentar-lhe um beijo suave e terno no rosto; imagino Franco Nulli a olhar pela janelinha do avião e a não reconhecer nada do que vê lá em baixo. Os tons de verde não são mais os mesmos. É a saudade, palavra não traduzível em italiano, nem, diz-se, em mais língua nenhuma.
Eu, tenho já saudades do Franco Nulli. E o meu desejo é o de que, um dia, Franco Nulli e a sua mulher possam regressar à Guiné-Bissau para nos visitar, e encontrar um País estável, reconciliado e desenvolvido. Um País orgulhoso do seu conturbado passado. Que venha um encontrar um Povo que soube perdoar.
Que venha encontrar uma Guiné-Bissau que a Europa, bem ou mal, ajudou e ajudará a reerguer-se para, como dizia Amílcar Cabral, "caminhar pelos seus próprios pés e ser guiado pela sua própria cabeça".
Abraço fraterno,
António Aly Silva
sábado, 27 de novembro de 2010
'Caso de Canchungo' - Benvindo esclarece
Caro António Aly Silva,
Em reacção ao artigo sobre o 'Caso de Canchungo', publicado no seu blog, venho através desta, esclarecer o seguinte:
1. Não sou consultor do FNUAP e nem de nenhuma das outras agências especializadas das Nações Unidas;
2. Sou consultor, isso sim, de um gabinete privado estrangeiro que presta serviços na Guiné-Bissau e, enquanto tal, e à luz da Constituição de Cabo Verde e do contrato que eu tenho com esse gabinete, posso exercer os meus direitos políticos, nomeadamente, o de pertencer a um ou outro partido político e o de votar nas eleições de Cabo Verde. Não me meto, até porque não posso, nos assuntos políticos da Guiné-Bissau;
3. Quanto ao 'Caso de Canchungo', e, para o seu esclarecimento e o dos seus leitores, segue a nota, que agradecia, mandasse publicar, com o devido destaque que o assunto merece.
Os meus antecipados agradecimentos,
Benvindo Rodrigues
"Caros cabo-verdianos e caras cabo-verdianas,
No passado sábado, 20 de Novembro, cheguei a Canchungo por volta das 11:30 para sensibilizar as pessoas para o recenseamento que se efectuava nesse único dia. No momento (cerca das 12:00) em que a última pessoa estava a escassos metros do posto, decidiu, unilateralmente, a D. Liberata Tavares, membro da CRE e destacada dirigente do PAICV na Guiné-Bissau, suspender o processo, alegando que tinham que ir a Bafatá, coisa que só estava programada, com conhecimento prévio do Presidente da CRE, para as 16:30 desse dia, tendo em conta que os 3 Cabo-verdianos aí residentes só estariam disponíveis a partir daquela hora.
Propus a D.Liberata que aguardasse pela chegada desse senhor e ela me disse que não e ripostei que a sua atitude e postura perante os membros do MPD na CRE e o Delegado deste partido, desde o início deste processo de recenseamento, tem sido de insultos e confrontações permanentes, e que não aceitaríamos isso, factos bastas vezes discutidos nos encontros da CRE. Respondeu a D.Liberata, que eu sou mal educado, que não tenho moral e, como me encontrava a uma distância de 40 centímetros dela, atirou-se a mim com uma bofetada, que defendi, mas acabou por me arranhar a face, o pescoço e rasgar a camisa que trajava, situação comprovada pelo relatório médico e constante dos autos da polícia.
O condutor Bemba, o supervisor Fernando e a operadora do kit Verónica, todos do PAICV, intervieram no conflito a favor da D. Liberata. Esta foi apresentar queixa à polícia, mas não tem nenhuma marca física da minha suposta agressão contra ela. Essa senhora já tinha prometido antes (há testemunhas!) bofetear-me e nesse dia quis executar o seu plano.
Todos os que me conhecem, como profissional e cidadão, podem testemunhar que não sou pessoa agressiva e que procuro sempre, a resolução dos problemas existentes, através do diálogo e dos mecanismos legais ao nosso dispôr. Nunca na minha vida agredi uma pessoa, quanto mais a uma senhora, pois nutro pelas mulheres, um respeito especial. sou marido, sou pai de duas filhas e jamais faria uma coisa dessas. Quer o PAICV, com este caso, provocar tempestade num copo de água, mas estou de consciência tranquila, porque quem não deve não teme.
Sabendo que vai perder as próximas eleições legislativas, o desespero tomou conta desse partido, tanto dentro como fora de Cabo Verde, instruindo os seus capangas a provocar, a caluniar e a agredir verbal e físicamente as pessoas próximas do MPD. Mas isso não nos estranha, porque é o método típico de alguém em desespero de causa. Todavia, não vamos vergar a esse tipo de provocações!
Continuamos serenos a aguardar pele desfecho deste caso, sabendo, de antemão, que a razão está do nosso lado. Todavia, enquanto delegado do MPD na CRE, não abdicaremos do nosso papel de fiscalizar o processo de recenseamento biométrico e de garantir a sua total transparência, mesmo contra a vontade dos acólitos do PAICV.
Feito em Bissau, aos 21 dias de Novembro de 2010.
BENVINDO RODRIGUES,
DELEGADO DO MPD JUNTO DA CRE/GUINÉ-BISSAU"
M/R: Publicado está. Com destaque. Abraços, AAS
Em reacção ao artigo sobre o 'Caso de Canchungo', publicado no seu blog, venho através desta, esclarecer o seguinte:
1. Não sou consultor do FNUAP e nem de nenhuma das outras agências especializadas das Nações Unidas;
2. Sou consultor, isso sim, de um gabinete privado estrangeiro que presta serviços na Guiné-Bissau e, enquanto tal, e à luz da Constituição de Cabo Verde e do contrato que eu tenho com esse gabinete, posso exercer os meus direitos políticos, nomeadamente, o de pertencer a um ou outro partido político e o de votar nas eleições de Cabo Verde. Não me meto, até porque não posso, nos assuntos políticos da Guiné-Bissau;
3. Quanto ao 'Caso de Canchungo', e, para o seu esclarecimento e o dos seus leitores, segue a nota, que agradecia, mandasse publicar, com o devido destaque que o assunto merece.
Os meus antecipados agradecimentos,
Benvindo Rodrigues
"Caros cabo-verdianos e caras cabo-verdianas,
No passado sábado, 20 de Novembro, cheguei a Canchungo por volta das 11:30 para sensibilizar as pessoas para o recenseamento que se efectuava nesse único dia. No momento (cerca das 12:00) em que a última pessoa estava a escassos metros do posto, decidiu, unilateralmente, a D. Liberata Tavares, membro da CRE e destacada dirigente do PAICV na Guiné-Bissau, suspender o processo, alegando que tinham que ir a Bafatá, coisa que só estava programada, com conhecimento prévio do Presidente da CRE, para as 16:30 desse dia, tendo em conta que os 3 Cabo-verdianos aí residentes só estariam disponíveis a partir daquela hora.
Propus a D.Liberata que aguardasse pela chegada desse senhor e ela me disse que não e ripostei que a sua atitude e postura perante os membros do MPD na CRE e o Delegado deste partido, desde o início deste processo de recenseamento, tem sido de insultos e confrontações permanentes, e que não aceitaríamos isso, factos bastas vezes discutidos nos encontros da CRE. Respondeu a D.Liberata, que eu sou mal educado, que não tenho moral e, como me encontrava a uma distância de 40 centímetros dela, atirou-se a mim com uma bofetada, que defendi, mas acabou por me arranhar a face, o pescoço e rasgar a camisa que trajava, situação comprovada pelo relatório médico e constante dos autos da polícia.
O condutor Bemba, o supervisor Fernando e a operadora do kit Verónica, todos do PAICV, intervieram no conflito a favor da D. Liberata. Esta foi apresentar queixa à polícia, mas não tem nenhuma marca física da minha suposta agressão contra ela. Essa senhora já tinha prometido antes (há testemunhas!) bofetear-me e nesse dia quis executar o seu plano.
Todos os que me conhecem, como profissional e cidadão, podem testemunhar que não sou pessoa agressiva e que procuro sempre, a resolução dos problemas existentes, através do diálogo e dos mecanismos legais ao nosso dispôr. Nunca na minha vida agredi uma pessoa, quanto mais a uma senhora, pois nutro pelas mulheres, um respeito especial. sou marido, sou pai de duas filhas e jamais faria uma coisa dessas. Quer o PAICV, com este caso, provocar tempestade num copo de água, mas estou de consciência tranquila, porque quem não deve não teme.
Sabendo que vai perder as próximas eleições legislativas, o desespero tomou conta desse partido, tanto dentro como fora de Cabo Verde, instruindo os seus capangas a provocar, a caluniar e a agredir verbal e físicamente as pessoas próximas do MPD. Mas isso não nos estranha, porque é o método típico de alguém em desespero de causa. Todavia, não vamos vergar a esse tipo de provocações!
Continuamos serenos a aguardar pele desfecho deste caso, sabendo, de antemão, que a razão está do nosso lado. Todavia, enquanto delegado do MPD na CRE, não abdicaremos do nosso papel de fiscalizar o processo de recenseamento biométrico e de garantir a sua total transparência, mesmo contra a vontade dos acólitos do PAICV.
Feito em Bissau, aos 21 dias de Novembro de 2010.
BENVINDO RODRIGUES,
DELEGADO DO MPD JUNTO DA CRE/GUINÉ-BISSAU"
M/R: Publicado está. Com destaque. Abraços, AAS
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