Sessenta e cinco votos - 65 (incluindo um do PND) bastaram para que o Orçamento do Estado no valor de pouco mais de 148 mil milhões de Fcfa fosse, hoje, aprovado no parlamento guineense. O PRS e a AD votaram abstenção, e o PRID nem compareceu à votação (Votaram a favor do programa do Governo do PAIGC, contra a vontade do próprio partido).
VOTAÇÃO:
PAIGC - Sim/64 votos
PRS - Abstenção
PRID - Esteve ausente no hemiciclo
PND - Sim/1 voto
AD - Abstenção
AAS
quinta-feira, 9 de abril de 2009
O porta-disparates do Governo
O Governo, através do seu porta-voz e também ministro da Comunicação Social, Fernando Mendonça, reagiu ontes às declarações de Francisco Fadul (primeiro em português, para a RDP-África; depois, em crioulo, para a rádio Pindjiguiti - como deve ser).
Fernando Mendonça foi o porta-disparate: "O Governo (...) instruiu já a PGR no sentido de actuar..." - como se a PGR pudesse receber ordens do Governo.
NOTA: Ou seja, disparates!
A resposta não se fez esperar. Hoje, a PGR, através do seu (isso, sim) porta-voz comentou os disparates e o desnorteio do Governo. Assim:
"A PGR ouviu o porta-voz do Governo e tem a dizer que até este momento não recebeu nenhuma comunicação do Executivo. Aliás, nem tem de receber, pois a acusação é pública."
NOTA: Ou seja, a PGR é responsável.
AAS
Fernando Mendonça foi o porta-disparate: "O Governo (...) instruiu já a PGR no sentido de actuar..." - como se a PGR pudesse receber ordens do Governo.
NOTA: Ou seja, disparates!
A resposta não se fez esperar. Hoje, a PGR, através do seu (isso, sim) porta-voz comentou os disparates e o desnorteio do Governo. Assim:
"A PGR ouviu o porta-voz do Governo e tem a dizer que até este momento não recebeu nenhuma comunicação do Executivo. Aliás, nem tem de receber, pois a acusação é pública."
NOTA: Ou seja, a PGR é responsável.
AAS
quarta-feira, 8 de abril de 2009
Fujam todos!!!
Começou o 'circo', que é como quem diz a corrida para as eleições, neste caso presidenciais. Já se conhecem alguns candidatos, mas dentre os candidatos sobressai sempre um ou outro. Neste caso em concrete, este: Paulo Mendonça. Hoje, na apresentação da sua candidatura, apelidou-se de "Dr. Eng. Paulo Mendonça". Mais. Deu ainda a conhecer o lema da sua candidatura: "O Ensaio da Psicologia Sensível". Mas...que merda quer isto dizer? Algum sensível, nervoso como eu, para me elucidar? Eu mereço!!! AAS
Fadul é candidato às presidenciais
Francisco Fadul, antigo primeiro-ministro e actual presidente do Tribunal de Contas da Guiné-Bissau, garantiu hoje em entrevista à Lusa, em Lisboa, que é candidato às eleições presidenciais de 28 de Junho.
"Sim (sou candidato). O meu partido (Partido para a Democracia, Desenvolvimento e Cidadania) já me elegeu internamente e está a angariar assinaturas e a promover contactos com outros partidos no sentido de obter a confluência de interesses para as presidenciais", disse Francisco Fadul.
O antigo primeiro-ministro chegou sábado passado a Lisboa para receber tratamento médico, na sequência do espancamento de que foi alvo, por homens fardados e armados, em sua casa, em Bissau, no passado dia 31 de Março.
"Prometo da minha parte uma campanha muito séria, apresentando estratégias para tirar a Guiné-Bissau do contexto em que está e os guineenses da miséria moral", acentuou.
"Não deixarei de dialogar com quem quer que seja. Terei todo o respeito, o maior respeito por todos. Vou fazer, como sempre faço, uma campanha pedagógica", disse.
Francisco Fadul acrescentou à Lusa que permanecerá "entre cinco a seis semanas" em Lisboa, para conclusão dos tratamentos médicos a que foi sujeito, incluindo uma operação à mão esquerda e a várias equimoses no corpo.
AGÊNCIA LUSA
"Sim (sou candidato). O meu partido (Partido para a Democracia, Desenvolvimento e Cidadania) já me elegeu internamente e está a angariar assinaturas e a promover contactos com outros partidos no sentido de obter a confluência de interesses para as presidenciais", disse Francisco Fadul.
O antigo primeiro-ministro chegou sábado passado a Lisboa para receber tratamento médico, na sequência do espancamento de que foi alvo, por homens fardados e armados, em sua casa, em Bissau, no passado dia 31 de Março.
"Prometo da minha parte uma campanha muito séria, apresentando estratégias para tirar a Guiné-Bissau do contexto em que está e os guineenses da miséria moral", acentuou.
"Não deixarei de dialogar com quem quer que seja. Terei todo o respeito, o maior respeito por todos. Vou fazer, como sempre faço, uma campanha pedagógica", disse.
Francisco Fadul acrescentou à Lusa que permanecerá "entre cinco a seis semanas" em Lisboa, para conclusão dos tratamentos médicos a que foi sujeito, incluindo uma operação à mão esquerda e a várias equimoses no corpo.
AGÊNCIA LUSA
terça-feira, 7 de abril de 2009
Enquanto dormiam, eu pensava na letra 'C'
A Constituição (a Constituição que os militares não conhecem e muitos juristas e juízes pelos vistos também não) serve para defender os direitos dos cidadãos da República da Guiné-Bissau.
Lutamos durante onze anos para nos libertarmos do ‘jugo colonial’. Uma luta árdua, difícil, feita com tenacidade e brio, sob o comando do insigne líder Amílcar Cabral (que alguns hoje, felizmente poucos, já esqueceram ou nunca souberam, a ponto de lhe terem perdido o respeito).
Até que mataram Cabral. A luta intensificou-se. Chegou a independência. E as flores desabrocharam. O sol raiou. A guerra, por estas alturas, foi uma fase por que passamos. Unimo-nos ainda mais. E construímos tudo aquilo que o colonialismo nos privara e não queria que tivéssemos: escolas. Muitas escolas. E havia bons professores, dedicados. Inglês, física (com excelentes professores russos) e química. E construímos fábricas. Muitas. Fomos mais longe e convencemos a França a instalar no País uma linha de montagem de automóveis (em detrimento do Senegal!?).
E depois? Bom, depois foi o golpe de Estado. E era então que tudo ia começar.
A partir daqui, começamos a perder os nossos direitos, conquistados por homens valentes, com muito sangue derramado (não é por acaso que o vermelho ocupa um espaço maior na nossa bandeira), suor e lágrimas. Depois chegou a vez dos «bufos». Podiam estar na mesa do lado no café, no corredor da escola ou do emprego, do outro lado da linha telefónica quando se ouvia meter uma cavilha ou coisa que o valha. Ninguém estava a salvo.
Então, de repente tornamo-nos pequenos. Estávamos espantados com a rápida decadência do nosso País e das suas infraestruturas. Assustaram-nos muito. Enfim, ficou um País pequenino e bolorento, povoado de gente paranóica e perigosa e descontrolada. Julgavam e matavam pessoas. Chegavam a matar pessoas sem qualquer julgamento. Enterraram centenas em várias valas comuns (dormi - literalmente - numa vala comum, em Cuméré, quando estive na recruta e vi restos de sapatos, de roupas, de relógios, algumas ossadas. E chovia. Mas mesmo assim, dormi).
Hoje. 2009. Século XXI. Parece que retrocedemos duas décadas. Já não se pode falar à vontade num café (eu, falo!), escrever o que se pensa (eu, escrevo!), comunicar ao telefone, mandar um bilhetinho sem que alguém tente saber do que se trata ou mesmo interceptá-la.
E nós temos medo (eu, não!). Medo de que o âmago da nossa intimidade, os nossos pequenos e grandes segredos, as manifestações mais inocentes dos nossos afectos, as conversas mais pueris fossesm escutadas, interpretadas e - quem sabe até – divulgadas.
Guineenses,
Hoje, a nossa Constituição foi ferida de morte. A Constituição foi uma conquista, não apenas teórica, porque definiu direitos de cidadania concretos, muitos dos quais nunca tinham sido usufrídos sequer pela minha geração. Hoje, alguns senhores julgam que podem, através da força, limitar outra vez as liberdades e criar novos mecanismos policiais.
Hoje que assistimos a inúmeros atropelos, quem se lembrou mesmo do capítulo «Direitos, Liberdades e Garantias» da Constituição?
- O Presidente da República interino tomou as medidas necessárias para obrigar ao seu respeito? Não.
- O procurador-geral deu ao País a imagem de um garante da aplicação das leis da República? Não parece.
Quem de nós, sendo cidadão de bem (e independentemente das simpatias políticas), não fica preocupado ou inquieto?
Tenham um bom dia.
António Aly Silva
Lutamos durante onze anos para nos libertarmos do ‘jugo colonial’. Uma luta árdua, difícil, feita com tenacidade e brio, sob o comando do insigne líder Amílcar Cabral (que alguns hoje, felizmente poucos, já esqueceram ou nunca souberam, a ponto de lhe terem perdido o respeito).
Até que mataram Cabral. A luta intensificou-se. Chegou a independência. E as flores desabrocharam. O sol raiou. A guerra, por estas alturas, foi uma fase por que passamos. Unimo-nos ainda mais. E construímos tudo aquilo que o colonialismo nos privara e não queria que tivéssemos: escolas. Muitas escolas. E havia bons professores, dedicados. Inglês, física (com excelentes professores russos) e química. E construímos fábricas. Muitas. Fomos mais longe e convencemos a França a instalar no País uma linha de montagem de automóveis (em detrimento do Senegal!?).
E depois? Bom, depois foi o golpe de Estado. E era então que tudo ia começar.
A partir daqui, começamos a perder os nossos direitos, conquistados por homens valentes, com muito sangue derramado (não é por acaso que o vermelho ocupa um espaço maior na nossa bandeira), suor e lágrimas. Depois chegou a vez dos «bufos». Podiam estar na mesa do lado no café, no corredor da escola ou do emprego, do outro lado da linha telefónica quando se ouvia meter uma cavilha ou coisa que o valha. Ninguém estava a salvo.
Então, de repente tornamo-nos pequenos. Estávamos espantados com a rápida decadência do nosso País e das suas infraestruturas. Assustaram-nos muito. Enfim, ficou um País pequenino e bolorento, povoado de gente paranóica e perigosa e descontrolada. Julgavam e matavam pessoas. Chegavam a matar pessoas sem qualquer julgamento. Enterraram centenas em várias valas comuns (dormi - literalmente - numa vala comum, em Cuméré, quando estive na recruta e vi restos de sapatos, de roupas, de relógios, algumas ossadas. E chovia. Mas mesmo assim, dormi).
Hoje. 2009. Século XXI. Parece que retrocedemos duas décadas. Já não se pode falar à vontade num café (eu, falo!), escrever o que se pensa (eu, escrevo!), comunicar ao telefone, mandar um bilhetinho sem que alguém tente saber do que se trata ou mesmo interceptá-la.
E nós temos medo (eu, não!). Medo de que o âmago da nossa intimidade, os nossos pequenos e grandes segredos, as manifestações mais inocentes dos nossos afectos, as conversas mais pueris fossesm escutadas, interpretadas e - quem sabe até – divulgadas.
Guineenses,
Hoje, a nossa Constituição foi ferida de morte. A Constituição foi uma conquista, não apenas teórica, porque definiu direitos de cidadania concretos, muitos dos quais nunca tinham sido usufrídos sequer pela minha geração. Hoje, alguns senhores julgam que podem, através da força, limitar outra vez as liberdades e criar novos mecanismos policiais.
Hoje que assistimos a inúmeros atropelos, quem se lembrou mesmo do capítulo «Direitos, Liberdades e Garantias» da Constituição?
- O Presidente da República interino tomou as medidas necessárias para obrigar ao seu respeito? Não.
- O procurador-geral deu ao País a imagem de um garante da aplicação das leis da República? Não parece.
Quem de nós, sendo cidadão de bem (e independentemente das simpatias políticas), não fica preocupado ou inquieto?
Tenham um bom dia.
António Aly Silva
Isto, sim, vale a pena imitar
Ontem, o tenente-coronel Antero Matos, CEMGFA de Cabo Verde passou à reserva. Para o seu lugar, e muito naturalmente, subiu o seu adjunto e também tenente-coronel Fernando Pereira. Sem tiros, nem 'más ondas'. (Mas cá no burgo... Bom, ficou tudo 'na Madina di Boé' não é assim mesmo? Não, enganam-se: Foi é tudo para Cabo Verde!)
NOTA: Repararam bem? Não mandaram um alferes para substituir um tenente-coronel para, assim, por tabela, este vir a mandar num Coronel, num tenente-general ou mesmo num general). Embrulhem!
Contudo, e de regresso a Cabo Verde, ainda faltava a cereja no topo do bolo: Como comandante-em-chefe das Forças Armadas de Cabo Verde que é, o Presidente da República Pedro Pires puxou dos galões e deixou a fórmula: "As forças armadas de hoje requerem jovens instruídos e com vocação militar". 'Boé da nice'... AAS
NOTA: Repararam bem? Não mandaram um alferes para substituir um tenente-coronel para, assim, por tabela, este vir a mandar num Coronel, num tenente-general ou mesmo num general). Embrulhem!
Contudo, e de regresso a Cabo Verde, ainda faltava a cereja no topo do bolo: Como comandante-em-chefe das Forças Armadas de Cabo Verde que é, o Presidente da República Pedro Pires puxou dos galões e deixou a fórmula: "As forças armadas de hoje requerem jovens instruídos e com vocação militar". 'Boé da nice'... AAS
É para a tropa? É para já!
... Uma vez mais, as 'gloriosas' Forças Armadas do PAIGC, perdão, do Zamora, glup!, da Guiné-Bissau ficam com o grosso do Orçamento do Estado.
Sr. Primeiro-Ministro: e as 'paixões' Educação e Saúde? A tropa, sempre a tropa! Como o percebo, Sr. Primeiro-Ministro... AAS
Sr. Primeiro-Ministro: e as 'paixões' Educação e Saúde? A tropa, sempre a tropa! Como o percebo, Sr. Primeiro-Ministro... AAS
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Para CJ
"Já devias ter percebido isto - e 'isto' para muitos já é um lugar comum. Falo-te dos blogues, e do meu blogue em particular: o meu blog é uma arma de destruição em massa, que consegue fazer muito mais estragos que dez centrais nucleares...
O meu blog tornou-se numa perfeita (cautelas e caldo de galinha...) arma de intervenção política, um instrumento poderoso e incontornável de liberdade de expressão que o poder político guineense não tem forma de controlar. Não há que fazer marcha atrás. A essência da vida é seguir em frente, a vida é uma via em sentido único.
Neste País, um blogue é uma arma perfeita. Aqui, nem sempre houve clareza nas escolhas. Mas, como observava Laurence Peter, se não sabemos para onde vamos, chegaremos, provavelmente, ao sítio errado. AAS"
O meu blog tornou-se numa perfeita (cautelas e caldo de galinha...) arma de intervenção política, um instrumento poderoso e incontornável de liberdade de expressão que o poder político guineense não tem forma de controlar. Não há que fazer marcha atrás. A essência da vida é seguir em frente, a vida é uma via em sentido único.
Neste País, um blogue é uma arma perfeita. Aqui, nem sempre houve clareza nas escolhas. Mas, como observava Laurence Peter, se não sabemos para onde vamos, chegaremos, provavelmente, ao sítio errado. AAS"
Foi desolador
Hoje, um «grupo de desconhecidos» esteve no Parlamento para ouvir o que não queria, e para responder (sem saber como) sobre o Estado da Nação. Um debate de urgência proposto pelo partido mais responsável neste momento no País e no Parlamento - o Partido da Renovação Social/PRS.
Foi angustiante ouvir as "explicações" de dois ministros - do Interior, Lúcio Soares e da Defesa, Artur Silva. Quanto ao das Finanças, Mário Vaz, escapou por um triz da corda... e pediu à sua bancada (PAIGC) que agende um dia só para a discussão sobre o estado das Finanças. Kapli ka tem! AAS
Foi angustiante ouvir as "explicações" de dois ministros - do Interior, Lúcio Soares e da Defesa, Artur Silva. Quanto ao das Finanças, Mário Vaz, escapou por um triz da corda... e pediu à sua bancada (PAIGC) que agende um dia só para a discussão sobre o estado das Finanças. Kapli ka tem! AAS
Reconhecimento com respeito: Ditadura do Consenso no Parlamento
Hoje, no debate sobre o Estado da Nação na Assembleia Nacional Popular, o blogue Ditadura do Consenso veio à baila, pela boca de um deputado do PAIGC. Em discussão, estavam os assassinatos de Tagmé Na Wae e 'Nino' Vieira, e as imagens chocantes que se lhes seguiram: «Está tudo no CD»!? (sic) - vociferou o deputado dos destruidores, mostrando de seguida o caminho: «Basta irem a ditaduradoconsenso.blogspot.com, está lá tudo!».
NOTA 1: O deputado em causa (Sr. Sami) devia era convidar-me. Isso é que é democracia. E a ANP é do Povo!
NOTA 2: Senhor deputado: engana-se, não está lá tudo. Mas há-de estar... AAS
NOTA 1: O deputado em causa (Sr. Sami) devia era convidar-me. Isso é que é democracia. E a ANP é do Povo!
NOTA 2: Senhor deputado: engana-se, não está lá tudo. Mas há-de estar... AAS
João Miranda é o Enviado Especial do Presidente da Comissão da UA para a Guiné-Bissau
Dados obtidos através da Embaixada da República de Angola na Etiópia indicam que o Deputado da Assembleia Nacional e antigo Ministro das Relações Exteriores da República de Angola, Dr. João Bernardo de Miranda, foi indicado para exercer o função de Enviado Especial do Presidente da Comissão da União Africana para a Guiné-Bissau.
João Miranda terá como missão apoiar os esforços em curso ao nível nacional, da Guiné-Bissau, e a nível da União Africana, com vista a uma verdadeira reconciliação, a realização das eleições presidenciais e a reforma do sector de defesa e segurança neste país.
A Guiné-Bissau atravessa uma etapa política difícil, marcada pelo assassinato do Presidente da República, João Bernardo Vieira “Nino” e do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, General Tagmé Na Waié, durante o mês de Março último. Neste sentido, João Miranda estará engajado no processo de preparação das eleições presidenciais e nos esforços conjuntos feitos pela União Africana, Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e a Comunidade Económica para o Desenvolvimento da África Ocidental (CEDEAO), com vista a estabilidade politica e a reforma do sector de segurança na Guiné-Bissau.
É a primeira vez que uma personalidade angolana exerce tal função ao nível da União Africana, razão pela qual a sua indicação deve ser encarado como um motivo de regozijo pelo país e também de reconhecimento pela União Africana aos esforços que Angola vem desempenhando na resolução dos conflitos no continente africano.
Dr. João Bernardo de Miranda, Jurista e Jornalista, serviu durante 20 anos o Governo da República de Angola, tendo sido Vice-Ministro da Comunicação Social, Vice-Ministro das Relações Exteriores e Ministro das Relações Exteriores (este ultimo cargo exercido de 1999 à 2008).
Deputado à Assembleia Nacional da República de Angola e membro da Ordem dos Advogados de Angola, o Dr. João Bernardo de Miranda presidiu a Reunião Especial do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a Guiné-Bissau, na altura em que Angola era membro deste órgão (2004 - 2006) e teve a iniciativa sobre a organização e realização de uma Mesa Redonda de Doadores e Amigos da Guiné-Bissau.
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