quinta-feira, 31 de março de 2005
quarta-feira, 30 de março de 2005
Kumba promete «tomar poder pela força»
O ex-chefe de Estado guineense Kumba Ialá afirmou hoje à Agencia Lusa que reassumirá o poder no país, caso os tribunais impeçam a sua candidatura às eleições presidenciais marcadas para 19 de Junho próximo. Sem especificar como, Kumba Ialá afirmou que está preparado para reassumir a presidência da República, logo que tenha indicações do Tribunal Regional de Bissau (TRB) que foi indeferido o seu pedido de impugnação do acto de renúncia ao poder, assinado no seguimento do golpe de Estado de 14 de Setembro de 2003."Se houver qualquer tentativa de impedimento da minha candidatura, a única decisão que eu vou tomar é assumir imediatamente a Presidência da República e revogar a carta da renúncia", disse Ialá.
Instado a ser mais preciso quanto à alegada intenção de reassumir a presidência da República, Kumba Ialá limitou-se a responder que estava a falar "muito a sério". Há cerca de três semanas, um colectivo de advogados, liderado pelo ex-Procurador-Geral da República (PGR) e também antigo primeiro-ministro Caetano Intchamá, depositou no TRB um processo impugnatório, pedindo a anulação da carta de renúncia assinada por Kumba Ialá. O colectivo justifica o pedido de impugnação pelo facto de Kumba Ialá ter sido "coagido" pelos militares a assinar a renúncia aquando do golpe de Estado.À luz da Constituição da Guiné-Bissau, o presidente que tenha renunciado ao poder não poderá concorrer durante os cinco anos seguintes a qualquer cargo elegível.
"Até ao momento, nunca me pronunciei sobre este assunto da renúncia. Mas, como o golpe ocorreu já lá vai um ano e alguns meses e não houve nenhuma explicação real sobre o que levou a que isso acontecesse, considero que foi um acto infeliz", frisou Kumba Ialá, escolhido no sábado passado como candidato às presidenciais do Partido da Renovação Social (PRS, principal força da oposição).Questionado sobre o repto que lhe foi lançado, na segunda-feira, por Malam Bacai Sanhá, candidato presidencial do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder), para um debate público de esclarecimento sobre os projectos de cada um, Kumba Ialá manifestou-se disposto, mas aproveitou para lançar críticas ao seu adversário.
"Esse senhor do PAIGC não tem cultura académica para poder discutir a ciência política comigo e muito menos outras áreas de formação cultural. Desafio-o para um debate, não de 30 minutos, mas sim de cinco horas, onde vamos abordar todos os temas da vida politica, porque vamos dirigir homens com várias formações políticas e culturais de uma Nação", precisou.Kumba Ialá voltou a manifestar a convicção de que vencerá as próximas presidenciais, prometendo mesmo uma "maioria mais do que qualificada" caso o processo decorra com "transparência", a começar pelo recenseamento "real e efectivo" dos potenciais eleitores. O ex-chefe de Estado deu estas indicações à Lusa momentos após se ter recenseado numa das mesas no bairro de M’Pantcha, zona tida como bastião do PRS, partido fundado por Kumba Ialá em 1992.
Em relação ao antigo presidente guineense, João Bernardo "Nino" Vieira, exilado em Portugal desde 1999, Kumba Ialá afirmou que não coloca nenhuma "objecção" ao seu regresso ao país, mesmo que seja para concorrer às próximas presidenciais. "Porque não? É uma aspiração legítima de um cidadão da Guiné-Bissau. Está livre de o fazer se for essa a vontade dele. Mas, do meu ponto de vista, penso que ele é um homem já de idade (66 anos). Penso que não deve estar disposto a concorrer com os seus filhos e netos", sublinhou. Kumba Ialá considerou ainda que "Nino" Vieira tem o seu nome registado nas páginas da história recente da Guiné-Bissau, por ter proclamado a independência (1973) e vencido as primeiras eleições presidenciais multipartidárias no país, em 1994. Para Kumba, que considera quaisquer outros candidatos como "aprendizes de política", "Nino" Vieira é o único adversário no cenário guineense com argumentos suficientes para lhe fazer frente num embate eleitoral.
Lusa/MB/NV
segunda-feira, 28 de março de 2005
Assim não, RTP-África!
PRÉ-CANDIDATURA DE ANTÓNIO JOSÉ ALY RODRIGUES DA SILVA
A RTP-África está a prestar um mau serviço às eleições presidenciais de 19 de Junho na Guiné-Bissau, aos cidadãos guineenses e à própria Guiné-Bissau. No seu Repórter RTP de hoje, 28 de Março, falou das eleições presidencias e citou - de entre os possíveis candidatos - apenas 'Nino' Vieira.
Ora, o próprio jornalista autor da reportagem, Ássimo Baldé, sabe que António José Aly Rodrigues da Silva também se candidatará às eleições. De resto, é o único com um sítio próprio de pré-candidatura, a funcionar desde o dia 6 do corrente.
Esta pré-candidatura já foi citada em inúmeros meios de comunicação (quer portugueses, quer de outros países) e não se entende como é que a RTP-África pode subestimar um pré-candidato em detrimento de outro em igualdade de circunstâncias.
Para o bem da verdade e, sobretudo, da imparcialidade, desafia-se aqui a televisão estatal portuguesa a mudar o seu rumo de informação, no sentido de proporcionar a todos os cidadãos guineenses espalhados pelos quatro cantos do mundo, a verdadeira informação.
Pela Guiné-Bissau,
António José Aly Rodrigues da Silva
posted by António Aly Silva at 19:13
Ora, o próprio jornalista autor da reportagem, Ássimo Baldé, sabe que António José Aly Rodrigues da Silva também se candidatará às eleições. De resto, é o único com um sítio próprio de pré-candidatura, a funcionar desde o dia 6 do corrente.
Esta pré-candidatura já foi citada em inúmeros meios de comunicação (quer portugueses, quer de outros países) e não se entende como é que a RTP-África pode subestimar um pré-candidato em detrimento de outro em igualdade de circunstâncias.
Para o bem da verdade e, sobretudo, da imparcialidade, desafia-se aqui a televisão estatal portuguesa a mudar o seu rumo de informação, no sentido de proporcionar a todos os cidadãos guineenses espalhados pelos quatro cantos do mundo, a verdadeira informação.
Pela Guiné-Bissau,
António José Aly Rodrigues da Silva
posted by António Aly Silva at 19:13
domingo, 27 de março de 2005
sábado, 26 de março de 2005
Quem é Manuel Macedo, o "amigo" de 'Nino' Vieira?
Manuel Macedo foi um operacional da ex-rede bombista de extrema-deireita MDLP-ELP, numa altura em que o TENI intensifica a chacina do povo maubere (Timor Oriental), e a despeito do contencioso diplomático que opõe o ex-colonizador acabrunhado à potência invasora, funda, de forma algo provocatória, a caricatural Associação de Amizade Portugal-Indonésia...
Rosto da Associação de Amizade Portugal-Indonésia, alardeava na lapela um crachat com a bandeira daquele país e, contrariando o boicote económico instituído por Portugal, importa algodão indonésio para a sua unidade fabril.Nada parco em declarações de choque, sublinha não acreditar na autonomia de Timor-Leste. Inclusive, revela intrincados lances de bastidores entre o triângulo Portugal, Resistência timorense e o poder de Jacarta, por quem vai terçando armas. Nesse período, é referenciado como espião ao serviço do presidente Suharto e de Ali Alatas, ministro dos Negócios Estrangeiros.O massacre «foi um acidente», comentou em Agosto de 1993. Na sua óptica, os direitos humanos em Timor-Leste não eram letra-morta. Há cinco anos, em plena estrada, agride uma equipa da RTP, cena transmitida pelo canal. Um subinspector da PJ queixou-se do mesmo tratamento.
O fio comercial orienta a sua acção e daí pretender tecer negócios entre a Indonésia, os PALOP (Guiné-Bissau, na altura 'de' Nino Vieira) e Timor-Leste, na mira de exportar vinho do Dão e conservas de peixe para Díli, a par da instalação de duas fábricas de têxteis. As convicções pró-indonésias de Manuel Macedo não se deixam abater após o massacre de Santa Cruz. Para ele, o regime de Suharto «é uma democracia».
O fio comercial orienta a sua acção e daí pretender tecer negócios entre a Indonésia, os PALOP (Guiné-Bissau, na altura 'de' Nino Vieira) e Timor-Leste, na mira de exportar vinho do Dão e conservas de peixe para Díli, a par da instalação de duas fábricas de têxteis. As convicções pró-indonésias de Manuel Macedo não se deixam abater após o massacre de Santa Cruz. Para ele, o regime de Suharto «é uma democracia».
Ser preso e suspeito da prática dos crimes de burla e associação criminosa com importação ilegal de automóveis, não é mais do que uma pequena etapa no percurso de um homem que direccionou a sua vida sempre à margem da tranquilidade e das leis. A postura temperamental haveria de projectar o empresário nortenho para a ribalta das personagens misteriosas, dando a sensação de não dizer tudo o que sabe, ou saber menos do que aquilo que diz. Acidentada, a sua vida reúne contornos bombásticos que o próprio se compraz em deflagrar.
Começou por ser peça importante no Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP) liderado pelo então general Spínola. Atribuíram-lhe a preparação de 11 atentados sob as ordens do industrial Joaquim Ferreira Torres, irmão do actual presidente da Câmara de Marco de Canaveses, Avelino Ferreira Torres. E assim vai o mundo...
António José Aly Rodrigues da Silva
quinta-feira, 24 de março de 2005
Novo edifício da ANP já foi entregue
O presidente guineense recebeu oficialmente esta quarta-feira as chaves do novo edifício da Assembleia Nacional Popular (ANP, Parlamento), construído de raiz pela cooperação chinesa em pleno centro da capital guineense, junto ao mercado do Bandim. Numa área de 13 mil metros quadrados, com um bloco central e dois pavilhões anexos, 84 gabinetes e um amplo salão de conferências com 209 lugares sentados, o novo edifício passará a ser de hoje em diante um "ex-libris" da capital guineense.
O imóvel, cuja construção começou em Dezembro de 2003 e orçou em cerca de seis milhões de dólares (4,61 milhões de euros), oferece ainda aos parlamentares guineenses apetrechos técnicos como um sistema de votação electrónica por cada mesa, microfone para cada deputado e câmaras de vigilância em todo o edifício. Denominado "Palácio Colinas de Boé", em homenagem à localidade onde foi proclamado a independência unilateral do país, a 24 de Setembro de 1973, o novo edifício conta ainda com serviços de cozinha e um grupo de geradores próprio.
A cooperação chinesa entregou o imóvel ao Estado guineense, que, por sua vez, vai remetê-lo ao Parlamento, que deverá começar a utilizar em pleno as novas instalações na próxima sessão legislativa, ainda sem data marcada. Durante um ano, o edifício será gerido e mantido limpo pelos técnicos da empresa chinesa executora da obra, a "Jangsu", garantiu o ministro das Obras Públicas guineense. Segundo Domingos Simões Pereira, a empresa "Jangsu" cumpriu com todos os requisitos acordados entre os governos chinês e guineense aquando da adjudicação do contrato para a construção do novo edifício.
Por essa razão, Domingos Simões Pereira pediu que fosse dedicada uma "saudação especial" ao engenheiro-chefe da obra, Cha Bao Ling, que, presente no acto, não escondia a sua satisfação pelo gesto. Por seu turno, o embaixador chinês em Bissau, Tian Guang Feng, destacou que o seu governo apreciou a posição das autoridades guineenses de terem mantido a decisão de considerar a China "uma nação única", aludindo às ambiguidades que rodearam as relações entre Bissau e Taiwan durante a década de 90.
O diplomata chinês frisou que o seu país continuará a apoiar a Guiné-Bissau, anunciando outros projectos em forja, nomeadamente a construção de residências para os oficiais do exército, a recuperação de todos os aquartelamentos do país, a construção do Palácio do Governo e a reabilitação do Hospital Regional de Canchungo, 60 quilómetros a norte de Bissau.
Usando da palavra momentos após ter recebido as chaves do imóvel das mãos do embaixador chinês, o presidente guineense afirmou que o acto de hoje fica registado "nos anais da história de amizade" entre a República Popular da China e a Guiné-Bissau.
Henrique Rosa, cujo nome está gravado numa lápide na entrada do edifício, lembrou que as relações entre a China e a Guiné-Bissau vieram do período da luta armada pela independência da antiga colónia portuguesa. Projectando o futuro e dirigindo-se aos deputados, Henrique Rosa manifestou-se convicto de que o novo edifício trará um "estímulo" à classe politica no Parlamento. "Esperamos que esta casa sirva de local privilegiado de diálogo entre os guineenses, de construção de consensos, símbolo da paz, da fraternidade, da tranquilidade e da sabedoria", pediu Henrique Rosa.
A cerimónia de entrega das chaves do novo edifício do Parlamento foi um acontecimento que juntou políticos de todos os quadrantes, elementos do governo, do poder judicial, corpo diplomático e centenas de populares. No meio da euforia que reinava no espaço, denotou-se alguma desorganização protocolar, pois, quando foi dado sinal para a entrada no imóvel, gerou-se grande "confusão" com empurrões entre deputados, ministros, embaixadores, jornalistas, corpo de segurança do presidente da República e curiosos.
A "confusão" por pouco não acabaria com estragos nos vidros das portas laterais que dão acesso ao edifício, tendo a situação sido saneada apenas com a intervenção dos elementos das Brigadas de Intervenção Rápida (BIR). Na actual legislatura, iniciada a 07 de Maio de 2004, o Parlamento guineense conta com 102 deputados, embora faltem eleger ainda dois - um pelo círculo "Resto de África" e outro pelo da "Europa".
Nas eleições legislativas de Março de 2004, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder) elegeu 45 deputados, seguido pelos partidos da Renovação Social (PRS), com 35, e Unido Social-Democrata (PUSD), com 17. Duas coligações elegeram os restantes três parlamentares - a União Eleitoral (UE) tem dois e a Aliança Popular Unida (APU) um.
quarta-feira, 23 de março de 2005
Não sei se vou!
O Rock in Rio vai trazer de novo o maior festival de música do mundo a Portugal: realiza-se em Lisboa, nos dias 27 e 28 de Maio, 2, 3 e 4 de Junho de 2006, datas que coincidem com o último fim-de-semana de Maio e o primeiro de Junho. O magnífico Parque da Bela Vista vai, novamente, transformar-se na Cidade do Rock.
Carta de Lisboa
Foto: (c)AAS/2005
Caro Aly Silva,
Embora seja português, gosto muito da Guiné-Bissau e do seu povo e acompanho com muita atenção tudo o que se passa naquele belo país da África Ocidental. Depois de tanta agitação política é com muita expectativa que aguardo o desenrolar desta fase de pré-campanha eleitoral para a Presidência da República. Partilho das suas preocupações relativamente a este período e temo que com a sua partida para Bissau, deixem de estar disponíveis os contributos que o Aly aqui deixa no seu Blogue. Desejo-lhe as maiores felicidades no seu combate pela Guiné-Bissau.
Fernando Costa
NR - Caro Fernando, agradeço e retribuo os votos de felicidades. O blog, entretanto, não vai parar por aqui. Um abraço amigo, Aly Silva
terça-feira, 22 de março de 2005
Dá que pensar, não dá?
Mais de quatro mil crianças morrem todos os dias por falta de água potável ou saneamento, segundo um relatório da Unicef divulgado por ocasião do Dia Mundial da Água, que se assinala hoje. Em todo o mundo existem ainda cerca de 400 milhões de crianças, um quinto da população infantil mundial, que não dispõem do mínimo de água potável necessário para viver.
O relatório "Situação Mundial da Infância 2005" indica que cada criança necessita de um mínimo diário de 20 litros de água (cerca de dois baldes), para beber, lavar as mãos da sujidade portadora de micróbios e preparar uma refeição simples. Mais de 20 por cento das crianças dos países em desenvolvimento sofrem "graves" privações de água e vivem em locais onde para chegar à fonte de água potável mais próxima é preciso caminhar mais de 15 minutos.
Estas privações são responsáveis por 1,6 milhões dos 11 milhões de mortes de crianças todos os anos, ou seja 4.381 crianças por dia. O ano de 2005 marca o início da Década Internacional da acção "Água para a Vida", uma iniciativa internacional para fazer chegar água potável e saneamento às casas e escolas de todo o mundo.
Parabéns, filho
Este é o Guilherme Aly, meu filho, que hoje completou 4 anos de vida. O teu pai deseja-te muitas felicidades e muitos e bons anos de vida neste mundo.
Aconteceu em Nova Iorque...
A pré-candidatura de António Aly Silva conseguiu uma foto, tirada na sede da ONU, em Nova Iorque, aquando do discurso de Kumba Yalá. Terá caído um raio? E os danos, alguém sabe? Para já, uma certeza: ele saiu como entrou para Presidente da República: apoiado pelo povo. Viva o Povo.
Outras contribuições
Esta fotografia foi tirada em Portugal, certamente numa base militar (muito possivelmente da Força Aérea Portuguesa) há vários anos, numa visita/missão de altos funcionários do Ministério da Defesa da Guiné-Bissau. Da esquerda para a direita (refiro-me apenas à missão guineense, visto desconhecer a identidade dos membros da missão portuguesa): Afonso Té, José Nancassa e Sandji Fati (altos oficias do Exército), e Carlos Alberto Rodrigues da Silva, o Pai deste vosso quase candidato, na qualidade de Director dos Serviços Administrativos do referido ministério. Vexas. perdoar-me-ão, mas para mim é um orgulho deste tamanho.
segunda-feira, 21 de março de 2005
Malam Bacai Sanha é o candidato do PAIGC
O antigo presidente interino guineense Malam Bacai Sanhá será o candidato do partido no governo na Guiné-Bissau (PAIGC) às eleições presidenciais marcadas para 19 de Junho próximo. A escolha de Bacai Sanhá foi decidida na última madrugada, após uma série de reuniões dos órgãos internos do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde, nomeadamente do "Bureau" Político e do Comité Central.
Bacai Sanhá ganhou a votos a duas outras candidaturas, de Luís Oliveira Sanca, antigo ministro do Comércio e do Interior, e Francisco Benante, actual presidente do parlamento. Antigo presidente da Assembleia Nacional e ex-chefe de Estado interino durante a vigência do Governo de Unidade Nacional (GUN), entre Maio de 1999 a Janeiro de 2000, quando foi eleito Kumba Ialá.
Nessas eleições Bacai Sanhá foi o segundo candidato mais votado, tendo obtido 28 por cento dos sufrágios, atrás de Kumba Ialá, que somou 72 por cento dos votos. Para a escolha de Bacai Sanhá contou a sua postura e experiência política moderada, mas também a aposta pessoal do líder do partido e primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior. No passado dia 8 de Março, Gomes Júnior retirou-se da candidatura à presidência do país, alegando compromissos com o país e com a comunidade internacional, deixando em aberto a possibilidade de apoiar "um candidato forte".
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