sábado, 9 de julho de 2016

Não são bons para governar, mas são muito eficientes a pilhar os cofres públicos, a subornar pessaos e entidades, a inventar mentiras para prolongar a crise sem necessidade. São especialistas em falsificação da verdade não verdadeira, fazem tudo para satisfazer suas ambições. Queriam até envolver os militares como é dos seus hábitos, porque o que eles querem é o banho de sangue e isto não vai acontecer.



Texto enviado por Cancan

Reunião secreta no Estado-Maior General das Forças Armadas
Ocorreu ontem ao principio da noite uma reunião marcada por um grande secretismo nas instalações do Estado-Maior General das Forças Armadas na Fortaleza d’Amura, com a estranha presença do Presidente José Mário Vaz, que deu entrada de forma bastante discreta na Fortaleza d’Amura (num Prado de cor preta, sem escolta, a não ser um condutor e dois guarda-costas) e o mesmo sucedendo com o Chefe do Estado-Maior General, General Nantan Biaguê, que também prescindiu da sua habitual escolta para entrar numa carrinha dupla cabina de marca Toyota.
Nesse conclave secreto marcaram presença o Almirante Estevão Melna (que será o próximo Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, segundo a vontade do Presidente José Mário Vaz) o Coronel Baúte, Comandante dos Para-comandos e o Comodoro Carlos Manduká do Estado-Maior da Marinha de Guerra. De acordo com informações recolhidas, o Presidente da Republica deslocou-se ao Quartel-general das Forcas Armadas com uma larga soma em dinheiro que distribuiu, não se sabendo as razões que estiveram na base desta reunião secreta e seletiva.
Estranhamente, não estiveram presentes a esta reunião o Vice-Chefe do Estado-Maior General das FA, General Nkrumah e o Chefe do Estado-Maior do Exercito, General Augusto Mário, bem como alguns oficiais superiores de algumas unidades militares de elite, nomeadamente os Coronéis Júlio Nhate e Júlio Mambali.
Sabe-se igualmente que na semana passada teve lugar uma reunião do Estado-Maior General das Forcas Armadas alargada aos oficiais superiores dos diferentes ramos para proceder a uma análise da situação politica actual vigente no país. Sabe-se que a recente manutenção de alguns carros de combate, o seu rearmamento e abastecimento pleno dos seus depósitos suscitou alguma controvérsia entre os participantes desta reunião, que se subdividiram em dois grupos bem distintos.
Uns que alinhavam com os propósitos defendidos pelo Presidente da Republica e outros que defendiam a manutenção da legalidade democrática (estes em maior numero e de unidades consideradas operacionalmente mais aptas). As poucas informações que se colheram saíram dos elementos que defendem o total respeito pela democracia e contrários a qualquer tipo de intervenção dos militares para soluções que não estejam em plena conformidade com a Constituição do país. Sustentam este posicionamento pelo facto de ainda existirem fortes pressões internacionais e de sanções que ainda não foram levantadas ao nível das Nações Unidas.