quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Da desminagem, diz-se, só se erra uma vez...
"Senhor Silva,
Aceite os cumprimentos de um cidadão atento ao trabalho feito pelo ONG Britânica Cleared Ground Demining no nosso País.
Desde 2009 até hoje, esta ONG - que sabemos não tem fins lucrativos - continua a fazer trabalhos ilícitos. Prova disso é que há ferros, sucatas, invólucros e chumbos que o chefe máximo desta ONG de nome Michael Rowlay manda vender em Safim, e com a qual ganharam mais de 10 Milhões de Francos CFA. Contudo, este dinheiro nunca beneficiou o Governo, nem os trabalhadores e nenhuma organização de carácter humanitário, como a Casa Emanuel ou a escola Bengala Branca. É gravíssimo, até porque esse dinheiro é usado por esse tal de Michael. É lamentável.
Penso que as leis da Guiné-Bissau, principalmente os Acordos de Cooperação não deviam permitir a violação dos mesmos. Como cidadão nacional penso que não pode (o Aly!?) ficar de braços cruzados e deixar que actos destes passem em branco.
É de sublinhar que esta ONG viola sistematicamente as leis internas da Guiné-Bissau e as leis da Inglaterra que fala de respeito duma instituição não lucrativa. Gostaria que o CAAMI (Centro de Coordenação da Accão Anti-Minas) como sendo órgão capaz, fizesse uma investigação profunda desta ONG.
Sem mais assunto de momento queira aceitar os protestos da minha mais elevada consideração e estima.
J. dos Reis Pires"
M/N: Abraços. AAS