O governo da Guiné-Bissau anunciou hoje, em comunicado de conselho de ministros, que só aceitará a vinda de uma força de estabilização ao país se o pedido for feito nos termos da Constituição da Republica e com um mandato das Nações Unidas.
Em reunião do conselho de ministros extraordinária dirigida pelo primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, o governo guineense afirma aceitar o princípio da vinda de uma missão de estabilização, mas tudo terá que ser feita à luz da constituição do país e ter ainda a concordância de todos os órgãos da soberania.
Mas, para já, o governo decidiu incumbir o ministro da Defesa guineense, Aristides Ocante da Silva de preparar o dossiê sobre as posições de organizações internacionais, nomeadamente Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) sobre a matéria. LUSA