Permitam que nos apresentemos. Somos a República da Guiné-Bissau, título que ostentamos sem qualquer orgulho, pois desde o dia em que os tugas daqui levantaram os pés, só ficou a poeira das suas botas. Desde essa altura que nós, os guineenses, vivemos numa espécie de neocolonialismo, e alguns estrangeiros fazem uma vida de porcos imperialistas.
Mas nós é que temos sido, com algum orgulho, os profetas da nossa própria desgraça.
Comemoramos (que motivos temos nós para comemorar?) no dia 24 de Setembro, 35 anos de independência, e apresentamos agora ao mundo conquistas que nenhum guineense quer ver, e estatísticas vergonhosas à vista de todos:
- 7000 casos de cólera que mataram cerca de 200 pessoas (podemos ser pobres, mas que raio, não precisamos ser – também - porcos);
- Somos o País do mundo com mais analfabetos funcionais (por isso é que nada funciona neste País, e estamos assim e assim continuaremos);
- A traficar droga ou a dar cobertura aos narco-traficantes, não há ninguém melhor do que nós.
Em suma, ainda não aprendemos que um País é um País e é assim, País, que deveria ser. Não basta apregoar ao mundo que temos um país, é preciso também provar ao mundo que merecemos tê-lo, e conservá-lo. AAS
Mas nós é que temos sido, com algum orgulho, os profetas da nossa própria desgraça.
Comemoramos (que motivos temos nós para comemorar?) no dia 24 de Setembro, 35 anos de independência, e apresentamos agora ao mundo conquistas que nenhum guineense quer ver, e estatísticas vergonhosas à vista de todos:
- 7000 casos de cólera que mataram cerca de 200 pessoas (podemos ser pobres, mas que raio, não precisamos ser – também - porcos);
- Somos o País do mundo com mais analfabetos funcionais (por isso é que nada funciona neste País, e estamos assim e assim continuaremos);
- A traficar droga ou a dar cobertura aos narco-traficantes, não há ninguém melhor do que nós.
Em suma, ainda não aprendemos que um País é um País e é assim, País, que deveria ser. Não basta apregoar ao mundo que temos um país, é preciso também provar ao mundo que merecemos tê-lo, e conservá-lo. AAS