terça-feira, 29 de julho de 2008

Classe executiva? Que nada

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Na minha vinda para Lisboa, houve uma escala na Cidade da Praia. E encontrei um velho amigo: Álvaro Apolo, o presidente do Instituto das Comunidades de Cabo Verde, organismo sob alçada do Ministério caboverdiano dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades. Um abraço selou o reencontro. Conversamos durante todo o tempo que durou a escala (mais tempo do que o inicialmente previsto, pois aguardava-se a chegada de um doente da ilha de S. Vicente que seria evacuado para Lisboa).
Recordámos as almoçaradas na associação caboverdiana de Lisboa (ao Marquês de Pombal), as músicas do Zezé e da sua banda entre outras. E depois lá fomos pela placa do aeroporto, rumo ao boeing dos TACV. Subimos a escada e, ciente de que nos separaríamos ali, desejei-lhe boa viagem até Lisboa.
- Bem, Dr., até mais logo então.
- Aly, eu viajo sempre na classe económica. Assim, poupo dinheiro ao meu Ministério.
Mais palavras para quê? Álvaro Apolo não me surpreendeu, nem coisa que se pareça: isto foi um exemplo de como um País deve ser gerido. Sem show-off. AAS