terça-feira, 1 de junho de 2004

É a incompetência, estúpidos



Alguns energúmenos escrevem-me para o blogue, insultando, nalguns casos até ameaçando, tudo a coberto do anonimato e, portanto, COBARDEMENTE. Invocam até - vejam só! - o ex-presidente Luís Cabral, para me chamar de 'caboverdiano'. Para que conste, digo a estes meus polícias de luxo que poucos guineenses, compatriotas meus, serviram e servem aquele país, como eu. A essas pessoas peço que dêem a cara, que venham ao terreno enfrentar-me cara a cara. Tal como eu faço e sem medos.
Orgulho-me muito do papel que desempenho em Portugal em prol, não só da Guiné (mas mais da Guiné), mas de todos os países africanos que falam o português. Quanto a esta nobre área em que me movo - o jornalismo, orgulhar-me-ei sempre quando disser que trabalhei aqui e aqui - as duas MELHORES publicações em Portugal. Quero apenas ver esses países a caminhar na direcção certa e sem complexos estúpidos. Quero que as crianças dos nossos países tenham oportunidade para estudar e, mais tarde, servirem o país que lhes viu nascer. Quero ver os cidadãos dos nossos países a viver com dignidade, como humanos e não como animais. Quero ajudar a acabar com a CORRUPÇÃO, com a INCOMPETÊNCIA, com a DESUMANIDADE e com a GULA dos seus GOVERNANTES.
Falam mal de Luís Cabral, mas se me permitem, gostaria que me respondessem a esta pergunta: Dizem cobras e lagartos do ex-presidente...mas Luís Cabral saiu do poder em 1980... e a Guiné-Bissau parece que está na idade da pedra... Tenham vergonha e estejam calados, pois quando alguns de vocês abrem a boca, ou entra mosca ou sai asneira. Por isso é que a Guiné-Bissau está como se vê: tornou-se num santuário para mentirosos e delatores. E num país de nabos e empatias, eu considero-me um bom fazedor. Não sou palhaço. Palhaços são vocês, que medem tudo o que fazem e SOMAM nada. Garanto-vos aqui que eu, que fui para o fundo do poço com aquele povo e País que amo e venero, sairei vencedor. Juntamente com eles. Até porque não tenho inimigos à minha altura. Sem qualquer consideração, assina: António Aly Silva