terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Controlada: Guiné-Bissau controlou inflação em 2015


A Guiné-Bissau manteve nos primeiros 11 meses de 2015 a inflação sob controlo, em 1,1%, abaixo da meta fixada pelo Banco Central dos Estados da Africa Ocidental (BCEAO), disse hoje o diretor da instituição. Aladje Fadiá procedia ao balanço das atividades dos bancos comerciais da Guiné-Bissau, supervisionadas pelo BCEAO, e o desempenho macroeconómico do país durante 2015.

Entre os critérios de convergência da União Económica e Monetária da Africa Ocidental (UEMOA), da qual a Guiné-Bissau faz parte com mais sete países, Bissau conseguiu "bons desempenhos em dois", indicou Aladje Fadiá.

A inflação controlada e um bom desempenho a nível da balança de pagamentos são os dois critérios e que a Guiné-Bissau registou melhorias em 2015.

"Até ao mês de novembro a inflação registada na Guiné-Bissau é de 1,1%, abaixo da meta fixada pelo Banco Central que é de manter a estabilidade do preço com uma variação máxima de 2%", adiantou o diretor do BCEAO na Guiné-Bissau.

Em relação à balança de pagamentos, a melhoria se deveu a boa campanha da comercialização da castanha do caju (principal produto de exportação do país), o que permitiu ao país arrecadar o equivalente a mais de 130 milhões de euros no Tesouro Público, disse Fadiá.

Com esse dinheiro o país tem assegurado a sua capacidade de garantir as importações de bens e serviços para, pelo menos, 11 meses, indicou o diretor do BCEAO.

Aladje Fadiá afirmou que os bancos comerciais "até podem emprestar dinheiro ou financiar a atividade económica", mas ressalvou que tudo terá que ser dentro das regras de concessão de crédito.

A reunião de hoje ocorre trimestralmente e serve para o balanço das atividades dos bancos comerciais na Guiné-Bissau, dentro das regras definidas pelo BCEAO. Lusa

BOMBA (Capítulo I)


Há cerca de duas semanas, publiquei no meu blogue uma notícia sobre a TAP (via Lusa) e partilhei depois quer na minha página pessoal do Facebook, quer na do próprio blogue.



Pois bem. Agora, um vulgaríssimo e conceituado vigarista português de nome Manuel Macedo (MM, o escroque, na foto) - velho conhecido da justiça portuguesa e onde foi condenado em inúmeros processos por tudo quanto é crime - comentou dizendo que o bilhete de avião para Bissau era caro por causa das taxas e coisa e tal. Alguém comentou então o post do MM, o escroque, acusando-o de estar a mentir.

Dei razão ao MM, o escroque, pois é a mais pura das verdades. As taxas são exorbitantes!

Acto contínuo, apaguei a mensagem de insulto, e bani a pessoa dos meus contactos - e, pedi mesmo desculpas ao MM, o escroque pelo insulto de que foi alvo na minha página. A página é minha, quem quiser avacalhar que avacalhe na sua página. Nem sequer me respondeu…

Um ou dois dias depois, publiquei também no meu blogue e compartilhei na minha página pessoal do Facebook e na do blogue, um artigo de opinião do Dr. Pedro Santana Lopes publicado no jornal lisboeta Correio da Manhã, sobre o Carlos Gomes Jr.

Afinal, foi o rastilho que faltava para meter o MM, o escroque a ganir, a mentir e a acusar-me despoticamente de eu lhe ter dito que o Cadogo Jr. é que “mandou matar o Tagme Na Waie e o ‘Nino’ Vieira, e de querer à viva força o regresso deste a Bissau.”

“SE SABES QUEM PAGOU PARA ASSASSINAREM O GENERAL TAGME E O NINO, PORQUE DEFENDES AGORA O REGRESSO DESSE ASSASSINO A BISSAU?” Vejam só! Que grande filho da puta me saiu o MM, o escroque!!! Eu levo com cada um…


'Esta caixa tem centenas de milhares de dólares...aquele negócio, sabes?'

Então respondi-lhe (ainda) com calma: “Mas se o Cadogo Jr. fez mesmo tudo isso, bom seria ele regressar e responsabilizar-se...ou não?” Obviamente, do cão nem uma assobiadela. Percebi: o MM, o escroque acusa-me mentido mas quando o acuso, assobia para o lado. Próprio dos cães…

Mas quem é mesmo MM, o escroque? Para quem anda a leste, dizer ‘apenas’ que foi um feroz activista do regime indonésio quando este se entretinha a massacrar o povo irmão de Timor Leste na altura sob ocupação indonésia. Mas vamos ler o que se segue, em uníssono:

Manuel Macedo, ‘amigo’ e ladrão do ‘Nino’ Vieira (que é como quem diz da Guiné-Bissau), foi um operacional da ex-rede bombista de extrema-deireita MDLP-ELP, numa altura em que o TENI intensifica a chacina do povo maubere (Timor Oriental), e a despeito do contencioso diplomático que opõe o ex-colonizador acabrunhado à potência invasora, funda, de forma algo provocatória, a caricatural Associação de Amizade Portugal-Indonésia…


' Suharto, quantos mais timorenses matarmos, melhor'

Alardeava na lapela um crachat com a bandeira daquele país e, contrariando o boicote económico instituído por Portugal, importa algodão indonésio para a sua unidade fabril.

Nada parco em declarações de choque, sublinha não acreditar na autonomia de Timor-Leste. Inclusive, revela intrincados lances de bastidores entre o triângulo Portugal, Resistência timorense e o poder de Jacarta, por quem vai terçando armas. Nesse período, é referenciado como espião ao serviço do presidente Suharto e de Ali Alatas, ministro dos Negócios Estrangeiros.


(sentados) um macaco entre os seus pares...

O massacre «foi um acidente», comentou em Agosto de 1993. Na sua óptica, os direitos humanos em Timor-Leste não eram letra-morta. Há cinco anos, em plena estrada, agride uma equipa da RTP, cena transmitida pelo canal. Um subinspector da PJ queixou-se do mesmo tratamento.

O fio comercial orienta a sua acção e daí pretender tecer negócios entre a Indonésia, os PALOP (Guiné-Bissau, na altura 'de' Nino Vieira) e Timor-Leste, na mira de exportar vinho do Dão e conservas de peixe para Díli, a par da instalação de duas fábricas de têxteis. As convicções pró-indonésias de Manuel Macedo não se deixam abater após o massacre de Santa Cruz. Para ele, o regime de Suharto «é uma democracia».

Ser preso e suspeito da prática dos crimes de burla e associação criminosa com importação ilegal de automóveis, não é mais do que uma pequena etapa no percurso de um homem que direccionou a sua vida sempre à margem da tranquilidade e das leis. A postura temperamental haveria de projectar o empresário nortenho para a ribalta das personagens misteriosas, dando a sensação de não dizer tudo o que sabe, ou saber menos do que aquilo que diz. Acidentada, a sua vida reúne contornos bombásticos que o próprio se compraz em deflagrar.

Começou por ser peça importante no Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP) liderado pelo então general Spínola. Atribuíram-lhe a preparação de 11 atentados sob as ordens do industrial Joaquim Ferreira Torres, irmão do ex-presidente da Câmara de Marco de Canaveses, Avelino Ferreira Torres. E assim vai o mundo...


Mas o que teve graça, foi outra acusação - esta ainda mais patética e surreal: MM, o escroque acusou-me de lhe VENDER AS NOTÍCIAS DE ‘O INDEPENDENTE’ ANTES MESMO DESTAS VIREM A PÚBLICO…se alguém - e falo de colegas meus e das diferentes direcções deste magnífico semanário que servi com competência e brio - perceber o que pretende MM, o escroque com esta acusação, faça o favor. A mim, deu-me para rir a bandeiras despregadas. Tribunal, eu? Nãããã, ele que vá fazer queixa.

Para que conste: vi o MM, o escroque uma única vez, nos mais de dez anos que vivi em Lisboa: foi depois da entrevista que o Nino me deu, e, na altura O Independente fez uma caixa onde espetaram uma fotografia em que ele aparece de boca aberta, como que embasbacado. Ligava para o jornal a insultar-me mas quando passou às ameaças, dei conta do sucedido ao meu editor e à direcção do jornal.

Um dia, convidou-me para ir ter com ele ao hotel Ritz, e fui. Levou alguém, um guineense, o Eusébio Viiera (e tão criminoso que era que levava familiares do falecido presidente para as suas ilegalidades) com ele ‘para me fazer a folha’ - nas suas palavras. E quando essa pessoas me viu…nem mexeu um músculo: conhecia-me há que tempos para cair nessa. Mas também eu não fui sozinho…
Voltei a ver MM, o escroque…no passado mês de agosto, em Bissau, e eram tudo abraços. Alguém entende como se pode ser assim tão barda-merda?

Agora, acusa-me MM, o escroque de ter deturpado a entrevista feita ao Nino Vieira - desde 1999…aliás, o meu editor na altura disse-me que a entrevista estava muito boa, que teria honras de capa, e teve, mas que não podia ultrapassar as duas páginas. Regras são regras, e o jornal não era meu, e tinha regras. Quem ficou com essas mini-cassetes até foi o na altura director da RDP-África, David Borges, que felizmente está vivo. A entrevista, em nenhuma altura minimizou a figura do general, e pode ser lida aqui:

- ENTREVISTA A NINO VIEIRA

Outra do MM, o escroque: “Ele (Aly) sabe que aquando do gole de Estado do Brigadeiro Ansumane Mané, em que todos que podiam e ele (Aly) próprio fugiu…” Mentira. O Aly saiu de Bissau em 1992 e regressou apenas em 1999, já depois da guerra civil - MM, o escroque, como vê, a mentira tem perna curta.


Eu, sim, tenho muito a escrever sobre o que o MM, o escroque me disse sobre o Nino Vieira e família! Ai tenho, se tenho… De alguns dos cunhados, diz mesmo que foram eles os herdeiros do presidente assassinado e não a família. MM, o escroque lá sabe o que diz…

Mas isso virá no SEGUNDO CAPÍTULO DA SAGA, de que vos darei conta oportunamente: Ontem, escrevi ao MM, o escroque:

"Acabei de falar com um dos filhos do presidente Nino Vieira. Você tem 24 horas para retirar toadas as mentiras que publicou na sua página do facebook SOBRE MIM, ou nunca mais poderá encarar a família - filhos(as), cunhados, outros do PR Nino Vieira sem BAIXAR a cabeça de vergonha. 24 horas ou você desejará não ter nascido para me contar tudo o que me contou.

Impossibilitado de sobreviver sem o Ocidente, Nino Vieira operou uma imensa viragem no que concerne a política externa da Guiné-Bissau, tendo-se aproximado de países como Israel, Marrocos e Indonésia. Simultaneamente, deixava de reconhecer a República Árabe Saraui Democrática, proclamada pela Frente Polisário.

O General, num esforço de aproximação diplomática chegou inclusive, a convidar o presidente da Associação de Amizade Portugal-Indonésia, MM o escroque para seu cônsul honorário, em Coimbra. A proposta não se efectivou devido ao silêncio e frieza com que Portugal acolheu a proposta… Nino Vieira teve, entretanto, outros representantes de honra em Portugal: Valentim Loureiro no Porto e Fernando Barata em Faro.

Ora bem, meus caros: o MM, o escroque é mentiroso, perigoso e grande ladrão. Foi condenado em diversos processos, desde burla, agressões a jornalistas, ataques a bombas e outros. Tem outros processos pendentes em tribunal, enfim, do MM, o escroque o que não faltam são histórias.

Agora, convido-os a revistarem a vida do MM, o escroque. É SÓ CLICAR EM CADA LINK...:


1 - PAI E FILHO DETIDOS

2 - ERRO JUDICIAL LIVRA MM, O ESCROQUE

3 - PÁRIA

4 - EM RISCO

5 - OLHA O CABRÃO

6 - DETIDO O CANALHA

7 - GABAROLAS

8 - NA CHOLDRA

9 - SIMPLES...MAS SÓ PARA OS BANDIDOS

10 - INSULTANDO AMINE SAAD, PGR DA GUINÉ-BISSAU

11 - PJ DEITA MÃO AO ESCROQUE

12 - QUEIJO LIMIANO

13 - BOMBAAAAAAA

14 - ASSALTO AO MINISTÉRIO GUINEENSE DO INTERIOR

15 - E VAI CONTINUAR…

PRÓXIMO CAPÍTULO: AS ACUSAÇÕES DE MM, O ESCROQUE A ALGUNS DOS FILHOS DO PR ASSASSINADO, À MULHER DESTE E, PASME-SE, A ALGUNS CUNHADOS DO PR.

Portanto, Manuel Macedo, o escroque só podia mesmo ser ‘amigo’ do Nino Veira.

Para finalizar: Se apanho o MM escroque, em Bissau, NÃO RESPONDO POR MIM. FICA O AVISO. Manuel Macedo, ba pa puta ku padiu, bÔ! AAS

DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, PRESIDENTE DO PAIGC: "Qualquer solução, no futuro, tem que passar pelo PAIGC."

Essa é nova: Não sabia que o presidente da República manda na ANP...Kada kussas propi...AAS

ÚLTIMA HORA/NOTÍCIA DC: Tribunal confirma expulsão de Baciro Dja do PAIGC. AAS

ANP: Responsabilidade


PRIMEIRO-MINISTRO, Carlos Correia: "Com aprovação deste instrumento, o país conseguirá retomar os apoios e a confiança da comunidade internacional. O apoio da comunidade internacional mantém-se em relação a Guiné-Bissau, mas tudo dependerá da aprovação deste programa e da estabilidade do país. Os deputados devem coerentes, uma vez que foi o mesmo programa que haviam aprovado na vigência do anterior governo de Domingos Simões Pereira."

PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA NACIONAL POPULAR, Cipriano Cassamá: "Apelou aos parlamentares para darem o voto favorável ao programa de Governo e lembrou que nada alterou em relação ao documento anteriormente aprovado."

PRESIDENTE DO PAIGC, Domingos Simões Pereira: "Qualquer solução, no futuro, tem que passar pelo PAIGC."

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

ANP: O debate foi suspenso até amanhã. AAS

OPINIÃO AAS: A paciência dos justos


Primeiro, o 'problema' chamava-se Domingos Simões Pereira e o PR José Mário Vaz, contra tudo e contra todos, matou a esperança de todo um povo mergulhando o País numa crise política e económica sem precedentes.

Depois, facto sem comparação no mundo, o presidente do PAIGC Domingos Simões Pereira, numa atitude de estadista, de diplomata, de magnanimidade deixou o barco seguir o seu curso, e Carlos Correia foi empossado no cargo.

Não satisfeito, JOMAV manda agora a sua 5ª coluna (passaram num ápice de maus 'conselheiros' a péssimos deputados) para criar confusão, comprar consciências e baralhar o debate e - quem sabe? - a votação que se seguirá.

Senhores deputados,

Guiné-Bissau precisa de estabilidade pelo menos durante 10 anos para ganhar a almejada confiança dos seus parceiros. O País precisa crescer, são precisos empregos, novas empresas, investimento estrangeiro que o Estado não pode fazer e nada disso se faz com novos governos a cada dia 24.

Crises cíclicas, ainda que sem sangue, são também golpes de Estado. E este que acontece, hoje, na Assembleia Nacional Popular é comandada directamente da Presidência da República, o que não deixa de ser triste e lamentável para quem apenas devia ser uma espécie de árbitro e não um incendiário.

Perdidas todas as batalhas em que voluntariamente se meteu, o Presidente da República quer agora, com base na compra de consciências, ainda que através de terceiros virar o jogo a seu favor. A comunidade internacional há muito que apanhou o fio à meada. Diplomaticamente, vetou o presidente dos rumores ao ostracismo e aguarda para dar o murro na mesa.

Os diplomatas fugiram do PR a sete pés, e, não fosse o protocolo a que, às vezes, são obrigados não compareceriam sequer aos patéticos actos oficiais da presidência. Exemplos? O cómico empossamento de Bacio Dja (os diplomatas nem sabiam ao que iam...), as ausências mais do que notadas no 'jantar' alusivo à data da independência, no Azalai, ou ainda as posses apressadas e atabalhoadas do PGR e presidente do Tribunal de Contas a que só compareceu o infeliz representante da Rússia.

Os deputados da Nação, eleitos pelo Povo, têm todo o direito a votar, ou não, naquilo em que acreditam; mas não votar num programa SUFRAGADO por unanimidade depois das eleições ganhas pelo PAIGC (não mudou uma vírgula) será pura canalhice.

Guiné-Bissau NÃO tem dinheiro para ir novamente a uma eleição.

A responsabilidade pelo chumbo do programa de Governo tem consequências imprevisíveis mas que todos podemos adivinhar. O mundo que nos financia o orçamento, está de olho; e aquele que nos prometeu centenas de milhões de dólares na mesa redonda de Bruxelas, também. AAS

ANP: Continua o debate no hemiciclo sobre o programa de Governo do PAIGC. Os ânimos continuam exaltados, com a 5ª coluna que saiu da presidência para comprar consciências a armar-se em virgem ofendida. Alguns oportunistas, armados em acólitos do PR José Mário Vaz, tentam salvar a pele. O PRS faz um papel tristérrimo. O programa de Governo do PAIGC, do primeiro-ministro Carlos Correia, deve ser votado por volta das 20:00 (horas de Bissau). AAS

ANP: Crispação marca debate sobre programa de Governo


Um ambiente crispado entre deputados do Parlamento da Guiné-Bissau marcou o início dos debates do Programa do Governo, com momentos de tensão e de agressões verbais. Por várias vezes o presidente do Parlamento guineense, Cipriano Cassamá, ameaçou chamar as forças de ordem para serenar os ânimos dos deputados.

Em causa estava a substituição de parlamentares, depois de comparecerem na sala do hemiciclo alguns que tinham pedido para ser substituídos. A situação deu-se na bancada do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no poder, perante os protestos veementes do grupo parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), na oposição.

Para o PRS, a bancada do PAIGC apresenta-se com dois deputados a mais, o que, diz, contraria a lei. O presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, perante as discussões entre os deputados pediu ao primeiro-ministro, Carlos Correia, que subisse a tribuna e, em 15 minutos, apresentar o seu Programa.

Cipriano Cassamá pediu aos deputados que se acalmassem, prometendo resolver a situação de "deputados a mais" logo a seguir à apresentação do Programa do Governo. O primeiro-ministro iniciou a apresentação do documento frisando tratar-se da continuidade dos planos do Governo exonerado a 12 de agosto de 2014 e que, disse, foi aprovado por unanimidade pelos deputados.

"O Programa do Governo mantem o mesmo, agora para vigorar para um período de três anos", defendeu Carlos Correia, que sublinhou estar a apresentar o Programa "num ambiente de crispação política" no país. O primeiro-ministro espera, contudo, que os deputados "irão manter a sua coerencia", aprovando o seu Programa do Governo.

O Parlamento guineense registou hoje uma afluência inusitada de pessoas que pretendem assistir ao vivo a apresentação do Programa do Governo, que acontece, com duas horas de atraso. Lusa

É hoje


OBITUÁRIO: Faleceu ontem Manuel Rolando de Sá Nogueira (Manelinho di Kipa). Que a terra lhe seja leve. Condolências à família. AAS

sábado, 19 de dezembro de 2015

(Mais de) 30 MILHÕES de visitas. Muito obrigados. AAS




Ditadura do Consenso. Mais cedo ou mais tarde, o seu blog. Feito com alma desde 2004.

Nada mais.


PAIGC: Resolução final da reunião extraordinária do Bureau Político


VII REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO BUREAU POLÍTICO

RESOLUÇÃO FINAL

O Bureau Político (BP) do PAIGC reuniu-se, dia 19 de Dezembro de 2015, na sua VII sessão extraordinária, presidida pelo Camarada Domingos Simões Pereira, Presidente do Partido, tendo aprovado por maioria uma agenda de trabalhos onde constavam a;

Apresentação e votação da proposta de preenchimento de vagas do Secretariado Nacional do Partido;

Apresentação das Resoluções Finais das Jornadas Parlamentares do Grupo Parlamentar do PAIGC;

Orientação sobre o sentido de voto na apresentação do Programa do Governo do PAIGC na Assembleia Nacional Popular pela ANP nos termos do Artigo 55º dos Estatutos do PAIGC.

Em relação ao ponto 1 da Agenda de trabalhos, concernente a proposta de preenchimento de vagas do Secretariado Nacional do Partido, o Bureau Político aprovou por maioria a designação dos camaradas António Óscar Barbosa “Cancan”, para o Departamento de Comunicação, Formação e Documentação e Mário Lopes da Rosa para o Departamento da Cooperação, Relações Exteriores e das Estruturas do Partido na Diáspora.

No que concerne ao ponto 2 o Bureau Politico tomou conhecimento das Resoluções Finais das Jornadas Parlamentares do Grupo Parlamentar do PAIGC tendo o mesmo servido de base para, em conjugação com o ponto 3 da ordem do dia, orientar o sentido de voto na apresentação do Programa do Governo do PAIGC na Assembleia Nacional Popular pela ANP nos termos do Artigo 55º dos Estatutos do PAIGC;

Assim e no uso das suas competências estatutárias o Bureau Político delibera:

Aprovar o sentido de voto favorável dos Deputados em plena conformidade com o Artigo 55º dos Estatutos e pelas imposições fixadas pelo numero 2 do mesmo artigo, onde a disciplina de voto vincula os membros da bancada parlamentar na votação, designadamente, da Constituição da Republica, do Programa do Governo, do Orçamento Geral do Estado, das Moções de Censura e de Confiança, dos Projectos de Resolução sobre o Debate de Urgência, do Estado da Nação, demais projectos de Leis e Decretos-lei;

Apelar a todos os Deputados do PAIGC no sentido da observância escrupulosa da disciplina de voto e ao respeito pleno dos Estatutos do Partido;

A não observância e cumprimento da disciplina de voto se configuram como um acto de traição política ao partido e que incorre num acto sancionavel de auto-exclusão do PAIGC, em conformidade com o estatuído nos artigos 55º, conjugado com os artigos 100º a 103º dos Estatutos do PAIGC;

Apoiar sem reservas as Resoluções Finais adoptadas nas Jornadas Parlamentares do Grupo Parlamentar do PAIGC na IV Legislatura;

Exortar, seguindo a linha das propostas apresentadas pelo Grupo Parlamentar do PAIGC na IX Legislatura nas suas resoluções finais, todos os deputados a manterem a sua coerência e ética política de modo a fortalecer a unidade, a coesão interna do Partido e salvar as conquistas alcançadas pelo povo guineense em consequência dos consideráveis avanços obtidos pelo I e II Governo, que é o de continuidade desta Legislatura;

Apoiar II Governo do PAIGC nesta legislatura liderado pelo camarada Eng.º Carlos Correia, pelo simples facto deste Executivo ter assumido sem reservas o actual Programa do PAIGC, sufragado por uma maioria absoluta do povo guineense nas últimas eleições legislativas ocorridas no país;

Manifestar um voto de louvor e confiança ao Grupo Parlamentar do PAIGC na IX Legislatura em razão do seu firme comprometimento com a unidade e a coesão do nosso grande e histórico Partido, assim como o respeito e determinação na defesa do nosso Estado de Direito Democrático e na promoção e reforço da dignidade do cidadão guineense;

Manifestar um voto de louvor para com todos os dirigentes, militantes e simpatizantes que ao longo deste processo têm manifestado de forma corajosa, transparente e patriótica a defesa do PAIGC e do seu Programa de Governação que mereceu um voto favorável da maioria dos guineenses;

Apoiar, sem reservas, a Direcção Superior do Partido e muito em particular aos camaradas Engenheiros Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC e Carlos Correia, 1º Vice-Presidente do PAIGC e Primeiro-Ministro do II Governo do PAIGC, pela forma como têm dignificado o PAIGC, pela manifesta demonstração de uma responsável e dignificante militância, coragem política e elevado patriotismo, colocando sempre e sem reservas os superiores interesses do PAIGC acima dos seus interesses pessoais.

Nota:A presente Resolução Final foi aprovada entre os 73 participantes, por 69 SIM, 1 NÃO e 3 ABSTENÇÕES

Feito em Bissau aos 19 dias do mês de dezembro de 2015,

O Bureau Político do PAIGC